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Fundador da Somar deixa uma semente na audiência de rádio

João Carlos Silva Gomes faleceu quarta-feira (28 de julho), aos 60 anos de idade. Ele foi um dos entusiastas e fundador da Somar (Sociedade dos Ouvintes Maranhenses de Rádio), entidade que congrega a audiência dos programas jornalísticos das emissoras AM.

Nessa entrevista (ouça aqui) concedida para a pesquisa de doutorado sobre produção e recepção dos programas jornalísticos, João Carlos fala sobre a sua vivência de ouvinte e os primeiros passos para a organização da audiência participativa no rádio.

Uma das imagens mais emblemáticas do rádio podia ser vista com frequência por quem passava na esquina das avenidas Getúlio Vargas e Franceses, no Apeadouro, bairro tradicional de São Luís.

Ali funcionava um bar da família de João Carlos Silva Gomes; e ele, quando não estava atendendo à clientela, ficava grudado em uma atração muito especial no estabelecimento – o orelhão, de onde disparava telefonemas para as emissoras de rádio AM sediadas em São Luís.

Ele não só gostava de rádio, era um apaixonado pelo meio de comunicação que ainda ouvia no aparelho de pilha, sempre a postos, no trabalho ou em casa. João Carlos colecionava centenas de cartões telefônicos que utilizava diariamente nas ligações para as emissoras.

A cena descrita acima ficou na memória, assim como a sua voz, eternizada em incontáveis participações nos programas jornalísticos do rádio AM.

João Carlos faleceu quarta-feira (28 de julho de 2021), aos 60 anos de idade, vítima de câncer.

Ele se foi, mas deixa um legado no rádio porque plantou uma semente na organização da audiência.

Em setembro do ano 2000, os ouvintes que sempre telefonavam para os programas sentiram a necessidade de se conhecer pessoalmente e João Carlos foi um dos entusiastas da ideia de criar uma entidade que congregasse os radioapaixonados.

E assim começaram as primeiras articulações para o nascimento da Sociedade dos Ouvintes Maranhenses de Rádio (Somar), que chegou a ter um programa de rádio na Timbira AM, chamado “De ouvinte para ouvinte”.

 A audiência reunida na Somar via em João Carlos um grande ativista. Ele falava quase diariamente nas emissoras e nos fins de semana visitava os ouvintes de casa em casa, estabelecendo laços afetivos e organizativos para a criação da entidade.

Através da Somar foi instituído também o Dia Estadual do Ouvinte (projeto apresentado pelo deputado Pavão Filho) e a entidade participou ativamente, através do rádio, do trabalho de esclarecimento da população visando à coleta de assinaturas para o projeto de iniciativa popular que desembocou na Lei da Ficha Limpa.

Ouça abaixo a entrevista concedida por João Carlos Silva Gomes, dia 27 de outubro de 2013, para a pesquisa de doutorado “O rádio tece a cidade”, do professor Ed Wilson Ferreira Araújo. O depoimento do presidente da Somar foi fundamental para a construção da tese, de nossa autoria, que está em fase de revisão para ser publicada em 2022.

João Carlos Silva Gomes deixa a esposa, Helena Gomes, e três filhos: Beatriz, 36 anos; Thiago, 35 anos; Rafael, 34 anos; e os netos Pedro Victor, 15 anos; e Arthur Vinicius, 12 anos.

Fica nesse registro o nosso imenso agradecimento pelo valoroso legado de João Carlos Silva Gomes para a História do rádio e o seu afeto pelos ouvintes. Que Deus o receba em paz.

João Carlos (de camisa azul, à direita) em família

Acesse aqui o link para a tese defendida em 2016 pelo professor Ed Wilson Ferreira Araújo, na PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), com o título “A palavra falada em pulsação: produção e recepção dos programas jornalísticos das emissoras de rádio AM, em São Luís”.

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Rádio comunitária Ieshuá FM revela artistas na região do Alto Turi

Tudo começou no ano 2005, quando a emissora comunitária Ieshuá FM entrou no ar e realizou um festival de música para incentivar e valorizar os cantores e compositores da cidade a divulgarem suas produções.

A rádio fica localizada no município de Nova Olinda, na região do Alto Turi, no Maranhão. Ouça aqui

Depois do festival a direção da emissora decidiu criar um horário fixo na grade de programação, o “Talentos da Terra”, todos os domingos, das 12h às 14h, com a participação dos artistas da cidade.

Aos poucos o “Talentos da Terra” cresceu, ficou mais conhecido e atraiu atenção de músicos de outras cidades. “Somos um programa regional. Hoje em dia recebemos cantores e compositores de Araguanã, Zé Doca, Governador Nunes Freire (Encruzo), Maracaçumé, Centro do Guilherme e outras cidades da região. Artistas de Carutapera já estão agendados”, destacou Cícerro Ferraz, diretor da Ieshuá FM.

Transmissão ao vivo do Talentos da Terra é sucesso na região do Alto Turi

Antes da pandemia tinha um fluxo intenso de artistas na programação ao vivo do Talentos da Terra, mas atualmente, mesmo presencial, a emissora adota todos os cuidados para não aglomerar dentro da rádio. “A tecnologia facilitou a divulgação. Muitos cantores de várias regiões do Maranhão mandam músicas pelo celular para lançarmos no programa. Além disso temos lives com os músicos acompanhados do maestro “Zé do Violão”.

Durante a semana o maestro ensaia com alguns cantores para fazer a apresentação caprichada.

Edinho dos Controles e Gilvan Nascimento são sucesso na Ieshuá

“Cada domingo participam em média 3 a 4 cantores. O Talentos da Terra tem ainda muita interação, participação da audiência e transmissão ao vivo no Facebook e no You Tube da emissora. A audiência é grande. Os estilos mais tocados são reggae e brega, mas o programa é aberto a qualquer ritmo”, explicou Cícero Ferraz.

Ao longo do tempo o programa “Talentos da Terra” vem acumulando boas memórias e vitórias no trabalho de divulgação dos artistas locais e regionais. “Desse projeto alguns cantores já se profissionalizaram, como Wallison Love, Mauro Sérgio, Tony Nascimento, Lucas Monteles, entre outros artistas”, comemorou Ferraz.

Cantor Marciano, de Santa Luzia do Paruá, é um
dos talentos revelados na rádio Ieshuá

O diretor da emissora também registrou, com pesar, alguns cantores que participaram do Talentos da Terra e já estão falecidos, alguns acometidos da pandemia covid19, como o saudoso Psica, Geny, Marcos Antonio e os maestros Frank Silva e Sebastião Medeiros, que acompanhavam os cantores.

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Polícia Federal vai investigar a violação de sítios arqueológicos em comunidades quilombolas do Maranhão

O superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Renato Madsen; e o delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DRCOR), Leandro Ribeiro, receberam hoje um dossiê contendo reportagens e vários documentos adicionais comprobatórios sobre a perfuração de subsolo e retirada ilegal de objetos arqueológicos das comunidades quilombolas de São Félix e Mutaca, em Bacuri, município localizado no litoral ocidental do Maranhão.

Entre os documentos contidos no dossiê está o despacho do Ministério Público Federal (MPF) encaminhado à Polícia Federal solicitando a instauração de inquérito visando apurar os fatos. Segundo o superintendente Renato Madsen, os relatos e os documentos apresentados vão subsidiar a investigação sobre os atos ilegais praticados contra as comunidades quilombolas.

A reunião para a entrega dos documentos foi mediada pelo advogado e presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da OAB/MA, Erik Moraes, com a participação do jornalista e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Ed Wilson Araújo.

O assunto veio à tona em duas reportagens da série “A nova pirataria francesa em terras quilombolas no Maranhão”, publicadas no Blog do Ed Wilson, em 2019, uma delas vencedora do Prêmio de Jornalismo do Ministério Público (MP) do Maranhão.

As reportagens evidenciaram a perfuração ilegal de sítios arqueológicos, a retirada de objetos de valor histórico e cultural e o depósito das peças em uma casa localizada no povoado Portugal, em Bacuri, alugada para os autores das escavações irregulares: o francês François-Xavier Pelletier e a brasileira (paraense) Magnólia de Oliveira.

Os objetos arqueológicos foram descobertos na casa após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar. Pelletier e Oliveira não estavam no local quando os policiais adentaram à residência.

A dupla franco-brasileira não tem formação em Arqueologia e nem autorização de órgãos federais como o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para fazer perfurações ou retirada de objetos no subsolo brasileiro.

De acordo com o relatório apresentado pelo Iphan, houve várias irregularidades durante as escavações e o transporte ilegal dos objetos.

François-Xavier Pelletier e Magnólia de Oliveira prometeram aos moradores dos povoados que os objetos retirados seriam expostos em um museu a ser criado em Bacuri.

Após as reportagens do Blog do Ed Wilson e a repercussão em vários meios de comunicação, a dupla evadiu-se das áreas quilombolas e não foi mais localizada na sede do município.

Imagem destacada / Superintendente da PF Renato Madsen, jornalista Ed Wilson Araújo, advogado Erik Moraes e o delegado Leando Ribeiro

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Imprensa no Maranhão nasceu áulica. E hoje, como está?

Criado em 1821, o jornal “O Conciliador do Maranhão” é a principal referência histórica para demarcar o surgimento da Imprensa no Maranhão. Em abril daquele ano o periódico começou a circular manuscrito e posteriormente, em novembro, com a implantação da tipografia, passou a ser impresso.

O jornal era controlado pelo governador Pinto da Fonseca, que escolheu a dedo os redatores da sua maior confiança para servir aos interesses oficiais. Era uma publicação áulica, bajulatória.

Nos ruidosos anos 20 do século XIX, “O Conciliador” esteve no centro das polêmicas e contendas políticas locais, incluindo a disputa que resultou na adesão do Maranhão à Independência do Brasil.

Pinto da Fonseca tinha total controle sobre o jornal e governava com mão de ferro no tratamento dos seus adversários.

200 anos depois a Imprensa no Maranhão segue influenciada pelo poder político e econômico do Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado; e do vizinho Palácio La Ravardière, onde está localizada a Prefeitura de São Luís.

A razão é simples. Os dois palácios manejam as verbas publicitárias que abastecem os meios de comunicação e, consequentemente, orientam as linhas editoriais dos veículos. O Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís são os maiores anunciantes da mídia no estado.

O surgimento e a gestão de “O Conciliador” servem como parâmetro para observar o alinhamento dos meios de comunicação no Maranhão aos governadores(as) e aos prefeitos(as) da capital ao longo do tempo.

Na atual gestão do governador Flávio Dino (PCdoB) há uma conciliação geral do Palácio dos Leões com as grandes empresas de comunicação detentoras das maiores audiências, além do alinhamento governamental das médias e pequenas emissoras de rádio e televisão, com raras exceções.

Até mesmo o Sistema Mirante de Comunicação, sob o controle da família liderada por José Sarney, está relativamente conciliada ao Palácio dos Leões.

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Verdade vence a disputa no Sindicato dos Bancários

Fonte: Agência Tambor

A categoria dos bancários do Maranhão teve uma importante vitoria sábado, 22 de maio. Apurados os votos para eleição do seu Sindicato, venceu a Chapa 1 “Trabalho, Resistência e Luta”, presidida por Dielson Rodrigues (Banco do Brasil).

A vitória da Chapa 1 representa a continuidade de uma ação promovida por um grupo de trabalhadores e trabalhadoras que é reconhecido nacionalmente. Isso é fato!

Hoje, o Sindicato dos Bancários do Maranhão é um dos principais sindicatos do Brasil. É uma referência de luta, independência e transparência. A Chapa 1 teve o apoio da atual diretoria do Sindicato, presidida por Eloy Natan.

A vitória foi eleitoralmente expressiva, com a Chapa 1 tendo 1.673 votos (66,23%) e os adversários tendo 852 (33,77%). A Chapa presidida por Dielson Rodrigues teve o dobro de votos da chapa derrotada.

A verdade venceu

Se eleitoralmente foi tranquilo, no plano político a Chapa 1 enfrentou grande baixaria, sofrendo ataques, inclusive de instrumentos ligados a extrema direita bolsonarista.

No dia 12 de maio, no meio da campanha eleitoral para a direção do Sindicato dos Bancários, a Agência Tambor publicou editorial intitulado “A informação vencerá a calúnia”.

Nesse texto, deixamos muito claro, para a opinião pública e para a categoria, “nosso apoio irrestrito a Chapa 1”.

Além do apoio, lamentamos e informamos que integrantes da Chapa 1 foram obrigados a mover ações na Justiça, por conta de calúnias.

Hoje, com a vitoria da verdade na eleição do Sindicato dos Bancários do Maranhão, podemos dizer que a verdadeira democracia saiu ganhando.

Salve a democracia! E parabéns a toda a categoria!

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A informação vencerá a calúnia!

Texto publicado originalmente no site agenciatambor.net.br

Vem aí a eleição para o Sindicato dos Bancários do Maranhão! Será nos dias 19, 20 e 21 deste mês de maio. E nós, da Agência Tambor, estamos apoiando a Chapa 1, presidida por Dielson Rodrigues, funcionário do Banco do Brasil.

Antes da eleição, queremos falar rapidamente e de maneira pública, sobre democracia e comunicação. Inicialmente, lembraremos dois fatos importantes, que passam pelo movimento sindical brasileiro, com repercussão positiva na sociedade.

O primeiro é a criação da TVT, emissora de TV educativa de São Paulo, concedida para uma entidade sem fins lucrativos, que entrou no ar em 2010, financiada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, ambos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O segundo fato é a criação da Agência Tambor, em São Luís do Maranhão, também mantida por uma entidade sem fins lucrativos, que nasceu em 2018, em consequência de um seminário ocorrido na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do investimento político e financeiro do jornal alternativo Vias de Fato, do Sindicato dos Bancários do Maranhão e da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão.

Tanto a TVT quanto a Agência Tambor são projetos fundamentais para a construção de uma sociedade democrática no Brasil. São iniciativas jornalísticas comprometidas com a classe trabalhadora, com as minorias, com movimentos e organizações populares.

E a Agência Tambor tem orgulho da parceria com o Sindicato dos Bancários. Ela é resultado de uma história de luta, de um processo ininterrupto iniciado em 2009, quando o saudoso David Sá Barros chegou a presidente do Sindicato e o Jornal Vias de Fato deu seus primeiros passos. Falamos de um alinhamento evidentemente voltado para o interesse público, com prioridade para os segmentos mais vulneráveis de nossa sociedade.

E hoje, passados três ano de fundação da Agência Tambor, além dos Bancários, nós temos e já tivemos o apoio de outros sindicatos e de outras organizações sociais, de dentro e de fora do Maranhão, além do patrocínio de diferentes instituições. Entre elas, citamos a Artigo 19, entidade nascida em Londres, no ano de 1987, com a missão de “defender e promover o direito à liberdade de expressão e de acesso à informação em todo o mundo”.  E recentemente, a Prefeitura de São Luís também procurou a Tambor, para veicular propaganda de prevenção contra o coronavírus.

Os passos da Agência Tambor são vitórias da classe trabalhadora, com a participação histórica do Sindicato dos Bancários. 

Com este editorial, além de deixar bem claro nosso apoio irrestrito à Chapa 1 (presidida por Dielson Rodrigues), queremos também repudiar os ataques que essa mesma Chapa 1 vem sofrendo, por conta dessa relação entre Bancários e Tambor.

É lamentável que membros da atual diretoria do sindicato tenham sido obrigados a processar algumas pessoas por calúnia, injúria e difamação, por conta das mentiras que estão sendo ditas, nessa atual campanha.

Diante da apelação e da baixaria, queremos deixar pública nossa mensagem também aos caluniadores.

Não aproveitem uma campanha eleitoral para prestar serviço à mídia dos banqueiros! Não joguem em favor dos patrões! Não façam esse serviço sujo! Respeitem o movimento sindical! Respeitem a classe trabalhadora! Respeitem a história de luta do Sindicato dos Bancários do Maranhão!  Respeitem a comunicação alternativa, popular e classista. A sociedade brasileira não precisa de mais fake news! Não trilhem o caminho dos fascistas! Eleição não é vale tudo!

E por fim, convidamos as bancárias e bancários do Maranhão a votarem na Chapa 1. Em nome da categoria! Em nome da luta de todas as trabalhadoras e trabalhadores! E em nome da verdade!  Contra os fascistas!

E vamos à luta! Em frente!

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Conheça as propostas da Chapa 1 na eleição para o Sindicato dos Bancários do Maranhão

As eleições do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) acontecerão no período de 19 a 21 de maio de 2021. A Chapa 1 indicou os nomes dos bancários Dielson Rodrigues para a Presidência e Rodolfo Cutrim para a Secretaria Geral, ambos do Banco do Brasil.

Todos estão alinhados no objetivo de dar continuidade ao trabalho que já está sendo feito pela atual gestão do sindicato, pois entendem que aquilo que tem dado certo precisa continuar visando sempre o melhor para a categoria.

A CHAPA 1 – TRABALHO, RESISTÊNCIA E LUTA! POR NENHUM DIREITO A MENOS é formada por bancários e bancárias de diversos bancos, públicos e privados, parte deles inclusive faz parte da atual gestão do SEEB-MA.

Além disso, novos bancários estão participando da chapa, trazendo a renovação, que se unirá à experiência da gestão atual, unindo esforços na luta em cada batalha a ser travada em busca de melhores condições de vida e trabalho, manutenção de direitos, contra os desmandos do governo e dos banqueiros que visam somente o lucro.

Ainda há muito trabalho a ser feito e só uma gestão aguerrida pode representar a categoria de forma atuante e responsável em suas demandas, contra o assédio moral e sexual sofrido constantemente por bancários e bancárias em todo o país, com processos individuais, escuta psicológica, atendimento médico entre outras.

Para isso é necessário que cada trabalhador que acredita no trabalho que vem sendo feito vote para que as ações realizadas possam continuar a ser feitas e melhoradas cada vez mais.

É chegada a hora de escolher continuar caminhando com uma gestão que trabalha, resiste e que continuará lutando rumo a muitas lutas, mas também grandes conquistas e vitórias para toda a categoria bancária desse nosso imenso estado.

ALGUMAS DAS PROPOSTAS DA CHAPA 1:

Entre as propostas estão:

A manutenção da atuação nos diversos canais de comunicação tais como as redes sociais, emissoras de televisão e rádios comunitárias;

Realização anual de congressos dos bancos públicos, por banco;

Fortalecimento do programa “Escuta Clínica”, que vem possibilitando atendimento psicológico aos bancários desde 2020;

Ampliação e aperfeiçoamento do já existente “Portal da Transparência”;

Fortalecer e ampliar o atendimento jurídico para a categoria nas causas coletivas e individuais;

Continuar fomentando e participando mais ativamente das lutas com outras entidades sindicais e movimentos sociais classistas, além de outras propostas da chapa que fortalecerão a luta dos bancários.

Chapa 1

TRABALHO, RESISTÊNCIA E LUTA! POR NENHUM DIREITO A MENOS

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Agência Tambor celebra três anos com programa especial

Neste mês de abril de 2021, a Agência Tambor, de São Luís do Maranhão, completou três anos!

O projeto é parte de uma experiência acumulada, vindo de uma longa caminhada do jornalismo alternativo e da comunicação livre, popular e comunitária.

Nesse 1º de maio – Dia do Trabalhador – a Tambor estará lançando oficialmente seu canal no YouTube.

Nesse dia, teremos um programa especial, a partir das 10h.

O tema do programa será: *Comunicação, Democracia e Religião no Brasil*

Apesar de todo o imenso desassossego e de todas as perdas causadas pela pandemia, nós seguimos diariamente com a nossa ação.

E estamos convidando você para seguir conosco!

Participe!

Acompanhe nosso programa do dia 1º de maio!

E inscreva-se desde já no nosso canal!

Vamos seguir lutando pela democratização da comunicação no Brasil!

Saiba mais sobre a Tambor no www.agenciatambor.net.br

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1º de Maio: movimentos sociais arrecadam alimentos para doação às comunidades carentes

Diversos sindicatos, associações, ONGs e organizações de direitos humanos realizam a campanha “Comida para quem tem fome – 1º de Maio Solidário”, data alusiva ao Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras.

O objetivo é arrecadar alimentos para comunidades e grupos em situação de vulnerabilidade social. Uma parte será entregue ao Fórum de Segurança Alimentar e o restante será destinado a iniciativas diversas que serão posteriormente divulgadas.

A primeira etapa da Campanha acontece de 20 de abril a 5 de maio, de duas formas: doação de 1 kg de alimento não perecível ou de qualquer quantia em dinheiro (em conta bancária), que será revertida para o mesmo fim. 

Iniciativa reúne parceria de várias organizações pela solidariedade

“Vamos comemorar o Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras de forma especial na pandemia. Embora quase todas as categorias enfrentem muitas dificuldades e ataques nesse momento, sabemos que a solidariedade é irmã da luta. E estamos de mãos dadas para combater a fome e a injustiça social”, justificam as entidades promotoras da campanha.

COMO DOAR

A doação em alimentos pode ser entregue no Posto Central de Coleta, localizado no Solar Cultural da Terra – Rua Rio Branco nº 420, Centro, próximo à Praça Deodoro, ao lado da Caixa Econômica ou em outro posto de arrecadação oferecido pelas entidades promotoras da Ação, divulgados por cada uma delas.

Devido às medidas sanitárias, se o doador não quiser sair de casa para levar o alimento até o Solar Cultural da Terra, pode fazer a colaboração em dinheiro. Veja abaixo os dados bancários:

Banco do Brasil

Agência: 2972-6

Conta: 14.220-4

Cooperativa Central de Reforma Agrária no Estado do Maranhão/CCA-MA – CNPJ: 03.074.764.0001/10

Chave PIX celular: 98991051658 Qualquer dúvida, entre em contato com uma das entidades promotoras pelo celular ou pelo email: campanhacontraafome@gmail.com

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O rádio AM está morrendo: Galinho Maravilha, Roberto Fernandes e os silêncios …

Abril despedaçado no rádio do Maranhão. Em 21.04.2020 faleceu Roberto Fernandes. Pouco mais de um ano depois (28.04.2021) perdemos Carlos Henrique, o popular “Galinho Maravilha”. Ambos tombaram na batalha contra a covid19.

O sentido da perda é coletivo. Familiares, amigos, colegas de profissão, pesquisadores e a imensa audiência ficaram órfãos de duas vozes marcantes na comunicação de massa.

O “Programa do Galinho” foi uma das experiências mais longevas no rádio com o mesmo apresentador – Carlos Henrique – atuando durante 50 anos na rádio Educadora AM 560 Khz.

Memórias do Galinho Maravilha: uma lenda do rádio

Em meio século, das 6h às 7h da manhã, ele comandou um programa preservando quase todas as características do rádio antigo: música, recados e avisos para os ouvintes espalhados pelo Maranhão afora, utilidade pública e umas pitadas de humor.

Carlos Henrique manteve sua audiência fiel ao longo de toda uma vida. Qual o segredo de tanto sucesso? Muitos fatores podem ser listados, mas um deles era perceptível: a linguagem simples. Galinho conversava com seus ouvintes. Era espontâneo. Só isso.

Roda Viva e Ponto Final

Roberto Fernandes tinha uma carreira profissional consolidada no Jornalismo. Ele foi um dos criadores do formado de programa radiofônico aberto à participação dos ouvintes, quando ainda trabalhava na rádio Educadora AM, onde passou longa temporada ancorando o “Roda Viva”, antes de mudar para a Mirante AM.

Na época, a mudança de emissora foi motivo de comoção por parte da audiência. Muitos ouvintes chegaram a cogitar que Roberto Fernandes não teria a mesma liberdade editorial se trocasse a emissora católica progressista pela rádio sob controle da oligarquia liderada por José Sarney.

Mas Roberto soube manter equilíbrio profissional e brilhou também como âncora no “Ponto Final”, onde a sua voz ficou eternizada na crônica diária denominada “Mensagem do Dia”, transformada em podcast e exibida atualmente na abertura do programa.

Silêncio e migração

As partidas de Carlos Henrique (78 anos) e Roberto Fernandes (61 anos) ocorrem no curso de novas transformações no rádio. Os locutores emblemáticos estão indo embora junto com as emissoras AM, em fase de migração para a FM.

Das seis AM outrora sediadas em São Luís (Educadora 560 Khz, Mirante 600 Khz, Difusora 680 Khz, Capital 1180 Khz, Timbira 1290 Khz e São Luís 1340 Khz) restam apenas três: Educadora, Mirante e Timbira.

A Difusora migrou para a Nova FM e a São Luís agora é Massa FM. A rádio Capital foi desativada após a destruição dos transmissores.

O rádio AM chegou a ser homenageado pelo grupo carnavalesco Turma do Saco, em um samba muito criativo.

Alô! Alô! Bom dia!
Um aviso pro interior
No programa do “Galinho”
Carlos Henrique anunciou
Me traz um cavalo com cela e outro na cangalha
Pra levar a carga
Que a Turma do Saco mandou.

Ouça o samba completo aqui

A letra dessa música traduz o papel fundamental do rádio na integração geográfica e afetiva da sua audiência. Nos anos 1960 e 70, quando muitas pessoas saíram do continente para morar em São Luís, em busca de trabalho ou formação profissional, uma das formas de “falar” com os parentes do interior era através do rádio, por meio de recados, cartas e avisos locutados nas vozes das “lendas” como Roberto Fernandes e Carlos Henrique.

Daqui a alguns anos o rádio AM ficará apenas na memória dos seus protagonistas. A migração é uma realidade como tantas outras mudanças processadas nas comunicações ao longo do tempo.

No entanto, o rádio vai sobreviver de outras formas. Ele não morre, apenas muda, faz adaptações e ressignificações, incorpora as novas tecnologias e segue em frente.

Viva Roberto Fernandes! Viva o Galinho Maravilha!