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A importância de vacinar o gado

A humanidade teve conquistas formidáveis em sua caminhada no processo civilizatório.

O desenvolvimento científico e tecnológico na área da Medicina, por exemplo, atenuou o sofrimento de milhões de pessoas com a descoberta de medicamentos que diminuem ou eliminam dores, cicatrizam feridas e combatem agentes patogênicos em geral.

As cirurgias, por sua vez, corrigem situações que poderiam levar à morte ou invalidez.

Imagine você como a descoberta da penicilina revolucionou o tratamento de infecções causadas por bactérias.

Foi por meio da Ciência que as doenças como epilepsia e hanseníase deixaram de ser vistas como maldições demoníacas ou bruxaria.

No mundo animal, graças ao conhecimento científico, a descoberta da vacina contra a febre aftosa é um ganho incomensurável para a vida do gado bovino.

A febre aftosa é causada por um vírus perigoso que pode devastar rebanhos inteiros. Ela chegou ao Brasil por meio de animais importados da Europa, nos anos 1970, provocando prejuízos aos criadores.

Graças aos protocolos sanitários, inclusive a quarentena, o Brasil é um território livre da febre aftosa. Regularmente, as campanhas de vacinação orientam os criadores e estes, cientes da eficácia do imunizante, vacinam o gado com alegria.

Vacina serve para isso: evita as doenças e a morte de pessoas e dos animais.

Nosso país é um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo. Sem a vacina e o controle da febre aftosa teríamos perdas enormes na economia internacional, fruto da balança comercial, e no abastecimento do mercado interno; ou seja, a carne no prato dos brasileiros.

Boi e vaca não pensam, mas a vida desses animais depende dos cuidados humanos. Nós, seres pensantes, através da Ciência, descobrimos fórmulas, criamos dispositivos, inventamos caminhos a percorrer na construção do processo civilizatório.

Infelizmente, algumas pessoas e certos governantes ainda vivem no tempo da bruxaria, proferindo asneiras contra os imunizantes.

Seria o caso, também, de uma vacina contra o obscurantismo e o negacionismo.

É preciso vacinar o gado.

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Conecta Música 2020 grava single e faz registro audiovisual de seis artistas maranhenses

Afrôs, Butantan, Hugo Gugs, Regiane Araújo, The Caldo de Cana e Pantera Bla4ck foram os selecionados. Lançamento será dia 18, nas plataformas digitais e no Chão SLZ, Praia Grande.

O Conecta Música 2020, ação do Festival BR 135, selecionou neste ano seis projetos musicais maranhenses e cada contemplado está levando um pacote de oportunidades: a gravação de um single, sessão de fotos e registro audiovisual. As gravações estão sendo feitas no estúdio Black Room, o registro em vídeo, no Mavam (Museu Audio Visual do Maranhão) e o ensaio fotográfico tem direção de Layla Razzo.

O lançamento está marcado para o dia 18, pelas redes sociais do festival, além de Spotify e Youtube. Está previsto também um encontro presencial no espaço Chão SLZ, na Praia Grande, para a exibição do material audiovisual gravado com os artistas nas duas últimas semanas.  

Em atenção às medidas de prevenção e enfrentamento impostas pela pandemia do novo coronavirus, o Festival BR135 precisou se ajustar. Por isso, neste ano o festival tem um formato diferente dos anos anteriores. “A forma possível foi por meio do Conecta Música, dentro do nosso propósito de dar visibilidade à produção local. Estamos dando oportunidade a alguns artistas de gravar pela primeira vez”, afirma a cantora e compositora Luciana Simões.

“Estamos tomando todos os cuidados para prevenção à covid-19: os selecionados estão tendo contato apenas com os profissionais do estúdio e cumprindo todos os protocolos de saúde e segurança”, afirma Alê Muniz.

O Conecta Música 2020 é uma realização do BR135, projeto da dupla Criolina, formada pelos músicos Alê Muniz e Luciana Simões, viabilizado pela Lei Aldir Blanc no Maranhão.

CONECTA MÚSICA 2020

Lançamento dia 18 de dezembro

Chão SLZ, a partir das 18h

Rua do Giz, Praia Grande, em frente à Praça Valdelino Cécio

E em todas as plataformas digitais

PERFIL DAS BANDAS SELECIONADAS

Afrôs – Banda autoral que há 12 anos utiliza sonoridades percussivas da cultura afrodiaspórica e ameríndia, em diálogo com riffs de guitarra, violão e grooves do contrabaixo. Seus shows são marcados pela presença de mulheres na linha de frente, pelas intervenções cênicas e por uma composição autoral que traz como registro a relação com a ancestralidade, o imaginário mítico e popular da cultura brasileira, a potência do feminino e as manifestações culturais do Maranhão. No repertório, referências rítmicas e imagéticas de manifestações como o Bumba-meu-boi, Maculelê, Cacuriá, Tambor de Mina, Tambor de Crioula, Salsa, Coco, Maracatu e Afoxé, embalando uma poética que canta as divindades femininas, as ancestralidades negras e indígenas e as mulheres como referências de luta e resistência. A banda tocou em grandes palcos de teatros e festivais pelo Brasil, como o Festival BR 135, Lençóis Jazz e Blues Festival, além da Feira da Música do Ceará, Fundição Progresso no RJ, e nos Centros Culturais do Banco do Nordeste. O grupo desenvolve ações de impacto sócio-cultural para além dos shows, como o projeto Eita Piquena Arteira!, um evento anual de formação e apresentação artística com mestras do saber e mulheres artistas de São Luís, além deparcerias com o Museu Histórico Artístico do Maranhão, LABORARTE, ONG NAVE, SESC, CCBNB, Instituto Gênesis/PUC-RJ, Oi Futuro, SEMU (Secretaria da Mulher- MA), Coletivos feministas e LGBTQIA da cidade de São Luís.

Butantan – Artista queer maranhense, cujo hit autoral B.O.Y, de 2017, já acumula quase 1 MILHÃO de streams em todas as plataformas digitais. O videoclipe da música venceu o prêmio especial do Júri no Festival Maranhão na Tela, foi transmitido nacionalmente em emissoras como MTV, Multishow e Canal Bis, além de ser pré-indicado a categoria Experimente do Prêmio Multishow e vencer o prêmio de Melhor Música do Ano no Prêmio Eu Faço a Diferenca.  Butantan foi eleita em 2018 a DRAG DO ANO por votação popular (Prêmio Eu Faço a Diferença) e atua desde 2015 como performer, tendo consquistado o público com irreverência, ousadia e uma mistura de ritmos, que vai do hip hop ao tecnobrega. Ganhou destaque nacional em portais como PopLine, PapelPop, RedBull, Noize, Rolling Stones e programas de TV e jornais do país, e arrastou multidões pelas ruas de São Luís nos carnavais de 2017, 2018 e 2020 com o Bloco Queer. Durante o período, lançou mais três sucessos: Kero Ver, Sarrar, e Somos Queer e comandou grandes palcos, como o trio da Uber na Parada LGBT de SP, o São João da Thay, Aldeia Sesc Guajajaras e Pátio Aberto do Centro Cultural da Vale. Butantan acumula atualmente dezenas de milhares de ouvintes e seguidores no Spotify e Instagram, além de contabilizar mais de 396.476 visualizações no Youtube.

Regiane Araújo – Iniciou seu contato com a música aos sete anos através de grupos musicais infantis da igreja.  Com 19 passou a escrever suas primeiras canções e aquilo que se limitava apenas a ambientes informais e religiosos, passou a conquistar outros espaços em eventos culturais na universidade, aberturas de shows em teatros, além de começar a trabalhar profissionalmente como cantora nas noites de São Luís. Em 2014 lançou duas canções autorais chamadas Tuas Lagrimas e Tudo Muda. Esta ganhou o segundo lugar de melhor música autoral do Maranhão no festival Made in Slz, do Amsterdam Music Pub. Em 2017 lançou seu primeiro EP –  Vista-nos – influenciado por diferentes estilos musicais como o Jazz Folk, MPB, novo MPB, Pop e Reggae. A cantora é conhecida dos internautas por viralizar suas interpretações cover no Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp. Regiane Araújo é também reconhecida como uma das grandes vozes da cena do Reggae no Maranhão. Em 2019, viralizou uma apresentação ao lado da banda maranhense Raiz Tribal, cantando a faixa Blessing, da jamaicana Etana. Neste mesmo ano, além de ser convidada a dividir o palco do Resistência Reggae, um dos maiores eventos de Reggae do Maranhão, com a banda Raiz Tribal e o Jamaicano Vernon Maytone, foi convidada pelo Festival BR 135 para interpretar clássicos do reggae com a Orquestra Maranhense de Reggae. Em 2020, lançou no dia 11 de setembro seu primeiro single em reggae chamado Tirem as Cercas.

Hugo Gugs – Rapper e produtor maranhense inspirado pelo rap clássico da década de 90 e que produz dentro das novas vertentes como o Trap, Drill e Grime, trazendo em seu trabalho o peso das suas vivências e a força da sua ancestralidade. Gugs já fez shows com grandes nomes do rap nacional como Racionais MC’s, MV Bill, Dexter, Djonga, Filipe Ret, Karol Konka, Síntese, Orochi etc. Com oito clipes já lançados e premiações de melhor cantor pelo site Volts, o artista lança este ano o álbum “O Beco”.

The Caldo de Cana – Um encontro entre ritmos regionais e beats eletrônicos marcam a trajetória do The Caldo de Cana, duo musical criado em 2017 pelos músicos maranhenses Benedicto Lima e Felipe Costa Cruz.Inspirados por sonoridades regionais, a dupla está perto de lançar seu primeiro álbum de estúdio, Carcará de duas cabeças.Antes, porém, lançou os singles Você me usou” e Aliciando, gravado na CASA LOCA, com produção de Adnon Soares, já disponíveis nas principais plataformas musicais. As composições ganharam um tom envolvente que reforça a proposta pensada pela dupla. Adotando o estilo Afrorróbaioquebeat, criado pelos dois – uma mistura que vai do afrobeat ao forró, passando pelo baião e ritmos caribenhos, com espaço ainda para o folk, xaxado, brega, bolero e a techno-embolada –, os primeiros singles resumem bem a alma do projeto, criando uma energia para uma grande festa. O som da The Caldo de Cana é essencialmente regional. Forró, baião, brega e xaxado, ora abordados de forma tradicional, ora cheios de experimentações ‘tropicodélicas’ e delírios sonoros diversos. Em 2020, a dupla esteve entre os 200 trabalhos selecionados, entre mais de 12 mil trabalhos inscritos, no segundo edital da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência, do Itaú Cultural.  

Pantera Bl4ck – O primeiro contato com batalha de hip hop foi em 2015, como expectadora na Batalha Deodoro. A ausência das mulheres naquela época era notória, uma das poucas referências foi Preta Lu, integrante do grupo Clã Nordestino que a incentivou muito. Pantera era a única mulher participante e com seu estilo autêntico foi ganhando espaço e se destacando nas batalhas da cidade e sempre dando voz para as questões sociais. Em 2017, tornou-se integrante do coletivo Ilha Clan e começou a escrever e gravar músicas. No ano seguinte já apresentava seu trabalho solo e marcava presença nos movimentos de cultura negra da ilha. Participou de show com a cantora Núbia e no ano seguinte recebeu convite para participar do grupo Criola Beat. Sentiu-se à vontade em expressar sua voz e gravou a música que abre a Mixtape Vol.02, além de participar de vários shows com o grupo. Ano passado, 2019, fez uma participação no novo álbum de Tiago Maci, Amor Delivery. Atualmente está trabalhando em sua primeira mixtape, produzida pelo studio Casaloca, que será lançada em 2021.

Imagem destacada / banda Afros / divulgação

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Oficina on line do NPC produz radiojornal com notícias dos movimentos sociais

O 26º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) começou a divulgar os resultados das oficinas realizadas durante a programação.

Um dos trabalhos – o Jornal da Tarde (ouça aqui) – reúne notícias e comentários dos participantes da oficina “Do rádio de pilha ao podcast”, ministrada pelo jornalista e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Ed Wilson Araújo.

Durante a oficina, realizada na tarde de segunda-feira (10), os(as) participantes acessaram as técnicas básicas de produção da notícia para o rádio, redigiram textos e fizeram a locução utilizando o gravador de voz do aplicativo WhatsApp.

Cada notícia foi elaborada com pautas reais dos fatos relacionados aos sindicatos e de outros movimentos sociais onde os participantes da oficina atuam.

A oficina foi planejada para, ao final, produzir um radiojornal refletindo a realidade de várias regiões do Brasil onde a comunicação popular e sindical está presente produzindo conteúdo. Os(as) participantes atuaram como repórteres correspondentes das suas cidades de origem.

O uso do gravador de voz do WhatsApp serviu para demonstrar o potencial das ferramentas tecnológicas que estão na palma da mão e nem sempre são exploradas pelos movimentos sociais.

As notícias gravadas foram disponibilizadas em um grupo de mensagens denominado “Rádio NPC” e posteriormente formatadas em um radiojornal, com edição de Waldecir Bitencourt, radialista e assessor de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep) do Amapá.

O 26º Curso Anual do NPC prossegue nos dias 11, 14 e 15 de dezembro com o tema central “Planeta terra: comunicação e estado de emergência”.

Em 2020, devido à pandemia covid19, todas as atividades do curso (palestras e oficinas) estão sendo realizadas on line.

Clique abaixo e confira a programação.

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IX Ciclo ObEEC terá palestra e lançamento de livros

Atividades acontecem hoje (sexta-feira, 11), às 16h, via Google Meet

O IX Ciclo de Debates realizado pelo Observatório de Experiências Expandidas em Comunicação (ObEEC), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem como tema “Outras epistemologias” e receberá a professora doutora Cynthia Carvalho Martins para a conversa.

Cynthia Martins é antropóloga e poeta, além de professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Maranhão e do Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política do Maranhão (UEMA). É, ainda, conselheira da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).

Após o Ciclo de Debates ObEEC haverá o lançamento de três obras, editadas pela editora da Universidade Federal do Maranhão (EdUFMA): o livro “Experiências Expandidas em Comunicação, Volume II”, organizado pela professora doutora Letícia Cardoso e pelo professor doutor Márcio Monteiro, que reúne trabalhos dos pesquisadores do ObEEC com parceiros de outras instituições; o livro “Vozes do Anjos: do alto-falante à Bacanga FM”, organizado pelo professor doutor Ed Wilson Araújo e pelo mestrando em Comunicação (UFMA) Saylon Sousa; e o livro “Trabalho escravo, políticas públicas e práticas comunicativas no Maranhão contemporâneo”, organizado pela professora doutora Flávia de Almeida Moura e pelo doutor Marcelo Sampaio Carneiro.

O ObEEC é formado pelos(as) docentes pesquisadores do Curso de Comunicação da UFMA: Ed Wilson Araújo, Flavia Moura, Larissa Leda, Letícia Cardoso, Marcio Monteiro, Melissa Moreira, Patrícia Azambuja e Ramon Bezerra.

SERVIÇO

Palestra e lançamento de livros no IX Ciclo do Observatório de Experiências Expandidas em Comunicação (ObEEC)

Quando: 11 de dezembro (sexta-feira), às 16h, via Google Meet: meet.google.com/udy-geyj-mht

Aos inscritos será fornecido certificado de participação.

Inscrição pelo SIGE Eventos: https://sigeventos.ufma.br/eventos/public/evento/CDOOE

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NPC inicia o 26º curso anual com palestras e oficinas

“Planeta Terra: Comunicação e Estado de Emergência” é o tema do 26º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), com início nesta quinta-feira (10), estendendo-se nos dias 11, 14 e 15 de dezembro.

Devido à pandemia covid19, o curso será realizado com atividades on line, inclusive as oficinas.

A programação está recheada de palestras, oficinas, debates, painéis e atividades culturais no contexto da comunicação popular e sindical, do mundo do trabalho e dos movimentos sociais. A íntegra da programação pode ser acessada no site do NPC.

Agenda NPC 2021

No curso também será lançado o livro-agenda do NPC 2021. Com o cacique Raoni na capa, a temática da agenda traz os povos originários, quilombolas, agricultores familiares e grupos religiosos.

A agenda 2021 – Essa Terra tem Dono já está disponível à venda.

Capa da Agenda NPC 2021 traz cacique Raoni / Divulgação

Programação

10 DE DEZEMBRO

9h30 – Abertura

10h às 12h

Comunicação e Estado de Emergência

Ana Lucia Enne, Paulo Leal e Giovandro Marcus

14h às 17h

Oficinas

Mídias Digitais – Najla Passos

Do rádio de pilha ao podcast – Ed Wilson Araújo

19h às 21h

Democracia e Estado de Emergência

Virgínia Fontes, Rubens Casara e Jayme Brener

11 DE DEZEMBRO

10h às 12h

Comunicação e Política Digital

Adriano Martins (CAIS) e Sergio Amadeu da Silveira (UFABC)

14h às 17h

Oficinas II

Segurança Digital – Guilherme Pimentel

Cobertura de manifestações por dispositivos móveis – Vitor Ribeiro

14 DE DEZEMBRO

9h30 às 10h30

Comunicação e Eleições 2020: lições

Renata Souza, Najla Passos, Altamiro Borges, Lalo Leal e Beto Almeida

11h30 às 12h30

Comunicação Sindical

Claudia Costa, Claudia Santiago, Nina Valente e José Bergamini

14h às 15h30

Comunicação e Lutas Populares

Nathália Purificação (CONAQ), Cristiane Passos (CPT), Michelle Silva (Fala Roça), Gabriel Gallindo (MTST)

15h30 às 17h

Comunicação, ideologia e lutas populares

Ana Chã (MST), Mateus Mendes (NPC) e Wesley (MST)

15 DE DEZEMBRO

10 às 13h

Comunicação e Mundo do Trabalho

Marcio Pochmann, Giovanni Alves, Maria dos Camelôs, Renato Prata Biar

14h às 15h30

História, Memória e Comunicação Popular

Paula Salles (CPV), Ana Valim (CPV) e Adi Spezia (CIMI)

17 às 19h

Comunicação e Estado de Emergência

Bartira Santos Silva, Luiz Arnaldo Campos, Mauro Iasi e Gustavo Barreto

Com informações do jornal Brasil de Fato RS

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Lançamento: livro “Rádios comunitárias no Brasil” já está disponível

Começou a circular essa semana uma das novas publicações do Grupo de Pesquisa (GP) Rádio e Midia Sonora, vinculado à Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação).

Gestado em 2018, o livro “Rádios Comunitárias no Brasil: resistências, lutas e desafios”, publicado agora pela editora Apris ( https://www.editoraappris.com.br/produto/4534-rdios-comunitrias-no-brasil-resistncias-lutas-e-desafios), pode ser adquirido com desconto do cupom em anexo, tanto no formato digital como impresso.

A ideia da publicação surgiu nas discussões e planejamento do GP Rádio e Mídia Sonora, durante o Congresso da Intercom, em 2018, quando a Lei de Radiodifusão Comunitária nº 9.612/98 completava 20 anos.

Um dos textos da obra, com o título “Do alto-falante à rádio comunitária Bacanga FM: comunicação e organização popular no bairro Anjo da Guarda, em São Luís-MA”, tem autoria do professor do curso de Rádio e TV da UFMA, Ed Wilson Ferreira Araújo, do mestrando em Comunicação (UFMA) Jefferson Saylon Lima de Sousa, e dos radialistas Robson Silva Correa, Rodrigo Augusto Mendonça Araujo, Rodrigo Anchieta Barbosa.

O comitê editorial selecionou oito textos que retratam a história das rádios comunitárias, a reaproximação com os movimentos sociais, as falsas rádios comunitárias, a cidadania e autonomia nas emissoras, as culturas populares e massivas na programação e as re-existências das rádios em alto-falantes.

A pesquisadora Denise Cogo prefacia a obra. “Esta coletânea representa um registro histórico da luta pela democratização da comunicação que, nas décadas de 1990 e 2000, estava centralizada na ‘reforma agrária do ar’ e atualmente se expande para as redes digitais, inclusive com as resistências destas estações nos novos ambientes”, pontuou o coordenador do livro, professor Ismar Capistrano Costa Filho, da Universidade Federal do Ceará.

VEJA A LISTA DE ARTIGOS DO LIVRO

Sobre comunas comunicacionais radiofônicas: uma análise crítica do processo histórico de formulação da Lei n. 9.612 (João Paulo Malerba)

Rádios Comunitárias: a retomada do ideal comunitário no processo do fortalecimento da organização popular (Márcia Vidal Nunes)

Cidadania Comunicativa e Autonomia Comunicativa: lutas pelo direito à comunicação nas rádios comunitárias (Ismar Capistrano Costa Filho)

Do alto-falante à rádio comunitária Bacanga FM: comunicação e organização popular no bairro Anjo da Guarda, em São Luís-MA (Ed Wilson Ferreira Araújo, Jefferson Saylon Lima de Sousa, Robson Silva Correa, Rodrigo Augusto Mendoça Araujo, Rodrigo Anchieta Barbosa)

Os receptores das rádios comunitárias em Fortaleza (Catarina Tereza Farias de Oliveira)

Rádios comunitárias só no nome: um panorama das rádios comunitárias no Agreste de Pernambuco (Giovana Borges Mesquita, Sheila Borges de Oliveira, Diego Gouveia e Rodrigo Barbosa)

Salada Sonora: o que dizem as paisagens sonoras e a rádio de poste sobre viver em comunidade em um Bairro Popular de Salvador (Andrea Meyer Medrado)

Rádio GAC: uma análise da participação dos moradores da Quadra no processo de criação da rádio poste (Milena de Castro Ribeiro)

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Milagre! Caiu uma chuva de dinheiro e brotaram lixeiras em São Luís

Neste domingo, quando os moradores da capital maranhense saírem de casa para votar, eles vão passar ao longo dos seus percursos por milhares de lixeiras novas fincadas nos postes de todos os bairros.

De repente, no final da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT), parece ter caído uma chuva de dinheiro e, milagrosamente, essas cédulas, semelhantes aos santinhos dos candidatos, espalhadas pelo chão, brotaram como trepadeiras nos postes.

O dinheiro é tão fértil que as lixeiras cresceram até mesmo em lugares demasiado impróprios: no meio do lixo, nos esgotos, nos matagais, nas sarjetas, nas calçadas mal feitas, nas beiradas dos terrenos baldios etc.

Às vezes dá a impressão de que o dinheiro público, transformado em lixeiras, escorre feito o chorume da política mal feita.

Nunca antes na História se viu algo tão espetacular como o milagre da multiplicação das lixeiras, que vai entrar para os registros como a marca principal da gestão de oito anos do prefeito, completando um ciclo de mais de três décadas do PDT no comando de São Luís.

Como não há uma política de transparência sobre o uso do dinheiro público, ninguém sabe quem ganhou a licitação e menos ainda se tem conhecimento sobre o valor gasto nessa compra gigantesca.

Alguém precisava vender e a Prefeitura de São Luís comprou as lixeiras aos milhares.

E ninguém foi consultado sobre essa prioridade. Como é de costume, a gestão da cidade é tocada à revelia do interesse público, uma das formas de corrupção do conceito de política.

Só sabemos que o dinheiro do cidadão ludovicense foi convertido em milhares de latas do lixo.

Na eleição para decidir o futuro prefeito da cidade, os candidatos deveriam assumir o compromisso de fazer uma auditoria nas contas públicas sobre a aquisição das lixeiras.

Afinal, temos o direito de saber quem vendeu e o valor da compra.

Durante os debates os prefeituráveis Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Junior (Republicanos) falam exageradamente em sujeira, como se a política fosse uma espécie de escória da vida pública e privada.

Já que estão atolados em acusações mútuas sobre práticas imundas, o ideal é mergulharem de vez no monturo e tornar pública a licitação das lixeiras.

Seria uma oportunidade para ambos limparem as suas imagens de políticos sujos, atribuídas por eles próprios ao longo de toda a campanha eleitoral.

Eu, cidadão, #estou pronto para saber quanto dinheiro foi gasto nas lixeiras. E aí, # bora resolver essa incógnita?

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EGMA abre inscrições para o curso Organização e Administração de Arquivos

Estão abertas as inscrições para o curso Organização e Administração de Arquivos, que acontecerá de 14 a 18 de dezembro. A formação é destinada aos servidores públicos estaduais e integra a grade da EGMA (Escola de Governo do Maranhão). O curso ocorrerá das 19h às 21h, através de videoconferência na plataforma da EGMA Virtual.

O conteúdo será ministrado pela Professora Tainara Chaves. As inscrições devem ser realizadas através do sis.egma.ma.gov.br.

Os servidores estaduais interessados em participar da capacitação devem fazer suas inscrições através das seguintes etapas:

No site da EGMA (egma.ma.gov.br), clicando no menu ‘Cursos com Inscrições abertas’, o servidor verifica os cursos por Videoconferência oferecidos;

Ao clicar no curso desejado, faça login com seu CPF e senha no Sistema de Inscrições (sis.egma.ma.gov.br). Em caso de primeiro acesso, clique em ‘Cadastrar-se’ e preencha todos os seus dados;

Clique no Menu ‘Inscrições Abertas’ e em seguida no item ‘EaD’ para se inscrever;

Aguarde o deferimento de sua inscrição que será enviado para o e-mail cadastrado;

O e-mail da inscrição deferida vem acompanhado do link que o direcionará para o Ambiente Virtual de Aprendizagem (ead.egma.ma.gov.br);

Faça o login no Ambiente Virtual, utilizando o seu CPF e mesma senha cadastrada no Sistema de Inscrição;

Vá para a seção ‘Meus Cursos’ e bons estudos.

EGMA Virtual

A Escola de Governo do Maranhão (EGMA) oferta dois tipos de cursos na modalidade de Educação a Distância (EaD): cursos gravados disponibilizados na Plataforma da EGMA Virtual e cursos ao vivo por videoconferência com exposições sobre temas de interesse da Administração Estadual.

Os cursos gravados que estão disponíveis na Plataforma da EGMA Virtual, atualmente, são: Operacionalização de Sistemas de Pregão Eletrônico, Redação Oficial, Direito Administrativo Aplicado ao Serviço Público, Rotinas Administrativas, Termo de Referência, Atendimento de Qualidade ao Cidadão, Noções Básicas em Licitação, além da Oficina do Programa Paternidade Responsável, destinada aos pais servidores.

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Conheça a magia do vídeo mapping, uma das principais atrações do Natal do Maranhão

Como que em um passe de mágica, a imponente fachada do Palácio dos Leões, edificação de arquitetura neoclássica erguida em 1612 no coração do Centro Histórico de São Luís, se transforma em um gigantesco painel multicolorido, onde cazumbás, bandeirinhas de São João e elementos natalinos aparecem e desaparecem entre as janelas e colunas do prédio secular, que ganha ‘vida própria’ e parece ‘dançar’ conforme a música. 

O que parece uma viagem mágica é na verdade um pouco do efeito audiovisual por trás do vídeo mapping, um dos principais atrativos da programação do Natal do Maranhão 2020. 

Após um final de semana de testes, a apresentação deste ano começou a ser exibida ao público na noite desta sexta-feira (4), e se estende durante todo o mês de dezembro, com projeções diárias a cada 30 minutos, sempre das 18h30 às 22h.

As projeções em vídeo mapping já são velhas conhecidas do público maranhense. Este já é o quarto ano em que as animações tridimensionais enfeitam as paredes frontais da sede do Poder Executivo Estadual nessa época do ano.

O espetáculo que encanta ludovicenses e turistas é fruto de um longo trabalho desenvolvido por uma equipe multidisciplinar do Estúdio Preto e Branco, produtora audiovisual sediada em São Paulo (SP), com 42 anos de atuação nos segmentos cultural e corporativo e 18 anos de experiência no uso do mapeamento de vídeo, técnica que projeta e manipula imagens em superfícies irregulares.

“É um processo bem trabalhoso, que envolve bastante gente e muitos profissionais diferentes. Oito profissionais, entre designers de vídeo, trabalharam nesse projeto do Palácio dos Leões, mas dependendo do tamanho e do prazo, a gente pode envolver até mais gente”, conta o publicitário e designer Marcio Luis Borges, um dos sócios e diretores de criação da empresa. 

Segundo Marcio Borges, apesar da tecnologia envolvida, que conta com o uso de softwares dedicados para animações em 2D e 3D e projetores de alta luminosidade, o videomapping é na verdade “uma grande ilusão de ótica” ao ar livre e em grande escala. 

“É engraçado falar isso. O mapping de fachada como a gente faz na verdade é uma grande ilusão de ótica. É baseado em física, em óptica. É um processo de cálculo, de distorção de imagem, para dar a sensação que a gente quer”, detalha Borges. 

Extensa pesquisa

Projeções utilizam tecnologia 3D (Foto: Divulgação)

O processo de elaboração das projeções envolve trabalho de campo, extensa pesquisa sobre a cultura e as manifestações folclóricas locais, análise de planta arquitetônica e de fotos da edificação.

“A gente recebe um briefing que dá uma direção com o que a gente vai trabalhar. O tema desse ano, por exemplo, é ‘união e esperança’. Temos, então, que fazer uma pesquisa gigantesca. A cultura maranhense é muito rica. Procuramos transformar essa mensagem [do briefing] do jeito mais lúdico possível. Eu tive o prazer de ir ao Maranhão. Conheci todos os prédios ao vivo, tive como fotografar e ver como é a arquitetura de verdade”, pontua Marcio Borges.

Com trabalhos audiovisuais apresentados em diversos países, como França, Alemanha e China, no Maranhão a produtora de Marcio Borges também é responsável pela projeção em exibição no prédio reformado da REFFSA e pelo vídeo mapping utilizado em 2019, na reinauguração do prédio histórico do Engenho Central de São Pedro, no município de Pindaré-Mirim.

Para Igor Ventura, sócio de Marcio Borges e um dos diretores de criação da produtora, o grande desafio é sempre encontrar novas referências – inclusive de projeções mapeadas em outros países – para não cair na mesmice. 

“Tem sido um aprendizado e um exercício de se reinventar. O tema é sempre o mesmo, mapping de Natal, e é sempre no mesmo lugar. Pra gente o grande desafio é como conseguir fazer uma coisa legal, diferente, de uma forma que não seja repetitiva e igual aos outros anos”, ressalta Igor Ventura.

Efeito 3D

As projeções aplicadas no Palácio dos Leões e na REFFSA são marcadas pelo uso de tecnologia 3D, que utiliza a volumetria para ‘brincar’ com os diferentes níveis da estrutura arquitetônica dos prédios. 

“Usamos esses volumes do prédio para dar profundidade, para ‘quebrar’ um pedaço do prédio, mostrar o que tá dentro, para criar essas ilusões de ótica. Todo o tempo a gente brinca com o prédio, coloca ele para trás, para frente ou desconstrói o prédio inteiro, reconstrói, gira o prédio inteiro… Esse tipo de recurso a gente só consegue quando trabalha em 3D, quando a gente consegue a volumetria”, revela Marcio Borges. 

Com sessões celebradas pelo grande público, o vídeo mapping produzido pela dupla Marcio Borges e Igor Ventura virou sensação no Maranhão, aquece o turismo e estimula o comércio na região central do Maranhão  

Igor Ventura avalia que exibir as projeções ao público é uma forma de prestigiar a cultura local, ao tempo em que proporciona lazer à população. 

“Eu acho importantíssimo esse tipo de coisa para prestigiar a data comemorativa, para prestigiar a cultura maranhense, a cultura local. Quando mais incentivos culturais, melhor. Acho importante destinar parte dos recursos do governo para esse tipo de lazer”, afirma o designer. 

Além do vídeo mapping no Palácio dos Leões e na REFFSA (exibido aos sábados e domingos de dezembro, com projeções de meia em meia hora, das 18h às 22h), a programação do Natal do Maranhão 2020 também conta com decoração temática na Praça Pedro II e na REFFSA. 

Para ter acesso aos espaços de projeção é obrigatório o uso de máscaras de proteção e o respeito ao distanciamento social. 

O Natal do Maranhão 2020 é uma realização do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), com apoio do Grupo Mateus e da Equatorial Energia.

Imagem destacada / Vídeo mapping do Natal de 2019 (Foto: Divulgação)

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Mandato coletivo será novidade em São Luís

Das 31 vagas na Câmara Municipal, uma será ocupada por coletivo eleito dia 15 de novembro: o Nós, do PT, que obteve 2.110 votos.

O grupo (foto acima) é formado por seis integrantes: Jhonatan Soares, Flávia Almeida Reis, Delmar Matias, Eunice Costa, Maria Raimunda e Eni Ribeiro, originários de bairros populares e da militância nas pastorais católicas e outros movimentos sociais.

Eles foram eleitos em um cenário altamente competitivo, marcado por um vertiginoso crescimento do número de postulantes ao legislativo municipal. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2016 houve 619 concorrentes à Câmara Municipal, subindo para 950 candidaturas em 2020, um crescimento de 53,47%,

Nesse cenário muito disputado, as candidaturas coletivas são uma forma de mobilizar o eleitorado para convergir a votação envolvendo vários nomes em torno da campanha conjunta.

Durante a eleição, apenas uma pessoa, denominada porta-voz ou cabeça de chapa, apresenta o registro da candidatura e tem o número e a foto cadastrados na urna eletrônica. Os demais integrantes do grupo são chamados cocandidatos, mas todos pedem votos para o coletivo.

No exercício do mandato, um só nome do coletivo tem a prerrogativa de apresentar projetos de lei, discursar na tribuna, votar nas sessões, participar de comissões e ocupar cargos na mesa diretora da Câmara Municipal, entre outras tarefas restritas ao parlamentar.

Mas, o “espírito” do mandato coletivo preconiza que todas as decisões e encaminhamentos passem pelo debate no grupo e a pessoa escolhida para representar oficialmente seja o porta-voz.

Os demais integrantes podem ocupar espaços na administração do mandato, como cargos na chefia de gabinete, assessorias e representações parlamentares fora da Câmara Municipal.

A legislação eleitoral ainda não tem regras específicas para os mandatos coletivos, mas a prática política dos grupos envolvidos nesse tipo de formato pressupõe o funcionamento compartilhado da ação parlamentar, incluindo a administração das verbas do gabinete e a gestão das emendas, por exemplo.

Assim, o sucesso do mandato coletivo depende muito das relações de confiança e da afinidade nas ideias estabelecidas durante a construção da candidatura, que devem permanecer no exercício parlamentar.