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Rodoviária de São Luís: propaganda e realidade

As fortes chuvas que desabaram sobre São Luís na segunda-feira (8 de junho) à tarde levaram na enxurrada o filme publicitário da MOB (Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos) sobre a recuperação da cobertura de um perímetro da estação rodoviária de São Luís. Assista aos vídeos e tire suas conclusões…

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Operação da PF investiga desvio de verbas para o combate ao covid19 em São Luís e Ribamar

A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria Geral da União – CGU, deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 9 de junho de 2020, nas cidades de São Luís/MA e São José do Ribamar/MA, a Operação “Cobiça Fatal” com a finalidade de desarticular associação criminosa voltada a fraude em licitações com o intuito de desviar recursos públicos federais que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (covid-19).

Durante a investigação, foram verificados indícios de superfaturamento na compra de 320.000 (trezentos e vinte mil máscaras) máscaras pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís – Semus, no valor unitário de R$ 9,90 (nove reais e noventa centavos). Considerando que o preço médio praticado no mercado nacional é de R$ 3,17 (três reais e dezessete centavos), tem-se um superfaturamento aproximado de R$ 2.306.600,00 (dois milhões, trezentos e seis mil e seiscentos reais).

Não bastasse isso, documentos que robustecem a investigação, demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria Semus, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo de R$ 2,90 (dois reais e noventa centavos) a unidade, totalizando a quantia de R$ 980.000,00 (novecentos e oitenta mil), perfazendo a diferença de mais de 341% (trezentos e quarenta e um por cento).

Investiga-se, ainda, possíveis fraudes em processos licitatórios dessas empresas revendedoras de insumos hospitalares superfaturados nos municípios de Timbiras/MA e Matinha/MA. Sabe-se também que a principal empresa investigada também já teria formalizado contratos, após dispensa de licitação, para fornecer insumos para o combate ao covid-19 com os municípios de Icatu/MA, Cajapió/MA, Lago do Junco/MA, e Porto Rico do Maranhão/MA.

Durante a deflagração da operação foram empregados 60 (sessenta) policiais federais da Superintendência Regional do Maranhão para o cumprimento de 03 (três) Mandados de Prisão Temporária, e 14 (quatorze) Mandados de Busca e Apreensão, além do sequestro de bens, bloqueio de contas dos investigados no valor de R$ 2.306.600,00 (dois milhões trezentos e seis mil e seiscentos reais). As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz da 1ª Vara Federal de São Luís/MA.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa (Art. 333, caput, do CPB), corrupção passiva (Art. 317, caput, do CPB), lavagem de dinheiro (Art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98), fraude em processo licitatório (Art. 90 da Lei nº 8.666/93), superfaturamento na venda de bens (Art. 96, I da Lei nº 8.666/93) e associação criminosa (Art. 288 do CPB).

A Operação foi denominada “Cobiça Fatal” em referência ao desejo imoderado de riqueza, fazendo com que até se desvie recursos vitais para a proteção de pacientes e servidores da área da saúde.

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Maranhão Telefone: (98) 31315105 (98) 991286428.

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SMDH promove diálogo sobre mídia e encarceramento

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), em parceria com a Agência Tambor e apoio do Fundo Brasil, realiza hoje terça-feira , 9 de junho, às 16h, uma live com o tema “O papel da mídia na cultura do encarceramento”.

A transmissão integra as atividades do “Café com Direitos Humanos”, que vem recebendo convidados para dialogar sobre os temas pertinentes à agenda de trabalho da SMDH e de amplo interesse público.

Para acessar a live você pode acessar a home page @Smdh Vida ou da Agência Tambor https://www.facebook.com/agenciatamborradioweb/

São convidados(as):

Ed Wilson Araujo – jornalista, doutor em Comunicação (PUCRS), professor do Departamento de Comunicação Social da UFMA e um dos idealizadores da Agência Tambor.

Natasha Neri – jornalista, cineasta, mestre em Antropologia, pesquisadora nas áreas de Justiça Criminal e Direitos Humanos. É diretora, ao lado de Lula Carvalho, do documentário “Auto de Resistência”. Trabalha como pesquisadora no ISER, em projeto sobre prisões provisórias. É integrante da Frente Estadual pelo Desencarceramento do Rio de Janeiro.

José Antônio Basto – comunicador popular do curso de Agentes Populares de Direito (APDs) promovido pela SMDH do município de Urbano Santos.

Mediação: Marcos de Castro Aranha (jornalista / SMDH); e Flávia Regina Melo (jornalista apresentadora Jornal Tambor e uma das idealizadoras da Agência Tambor).

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PET Comunidades Populares debate fake news e as consequências da desinformação

Fonte: Site da UFMA

Com o objetivo de analisar o crescimento e o forte fluxo da disseminação de fake news e como estas se solidificam na atual sociedade, os grupos do Programa de Educação Tutorial da Universidade Federal do Maranhão (PET-UFMA) promovem dia 9 de junho (terça-feira), a partir das 19h, no Instagram do PET Conexões de Saberes Comunidades Populares, a live “O advento das fake news e suas consequências na sociedade”.

A atividade será coordenada por Adriely Costa, ativista do movimento negro e feminista, estudante do oitavo período do curso de Filosofia da UFMA, membra do PET Comunidades Populares e representante estudantil do Centro Acadêmico de Filosofia (Cafil- Gestão Kinesis) da UFMA. E contará com a participação de Ed Wilson Araújo, jornalista, docente do Departamento de Comunicação Social (DCS) da UFMA, presidente da Associação de Radiodifusão Comunitária (Abraço) no Maranhão e membro da Agência Tambor.

Segundo o professor convidado, o advento das fake news é observado de forma expressiva no país no período pré-eleitoral e eleitoral do ano de 2018, sendo um fator decisivo das eleições daquele período. “As fakes news percorrem um território semeado pelo conservadorismo, pelo relativismo e pela negação da razão. O que se tem observado de maneira milimétrica e sistemática recentemente no Brasil e em outros países são os ataques a duas instituições fundamentais no processo civilizatório, que são o jornalismo e a ciência, o que propicia a criação de guerrilhas eletrônicas, como a utilização de robôs, para atacar os meios de comunicação que já têm uma sedimentação consolidada na sociedade. Mas porque essas instituições são atacadas por esses segmentos ultraconservadores? Porque operam sobre critérios e argumentos da coerência, da lógica, da correspondência e da vinculação da verdade”, destacou.

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Ansiedade, medo e ajuda psicológica são temas da 4ª série dos programas “Rádio Abraço Saúde”

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão lançou hoje pela manhã, no jornal da Agência Tambor, os novos programas da série “Rádio Abraço Saúde”, contendo dicas, orientações e instruções sobre a pandemia covid19.

Na quarta edição a entrevistada é a psicóloga Janete Valois, especialista em Saúde Mental e coordenadora do Coletivo Abrasme (Associação Brasileira de Saúde Mental) no Maranhão.

Janete Valois orienta os ouvintes sobre temas como ansiedade, medo, luto e morte em decorrência da pandemia covid19. Ela também indica os caminhos para encontrar ajuda através da assistência do Coletivo Abrasme, onde está disponível uma lista de profissionais de Saúde Mental fazendo atendimento on line.

Psicóloga Janete Valois explica que o afastamento entre as pessoas também é luto

Os programas estão sendo veiculados nas rádios comunitárias e têm o objetivo de ajudar no trabalho de conscientização da população sobre os cuidados diante da pandemia.

Clique nos números para ouvir a 4ª série dos programas “Rádio Abraço Saúde”

Programa 23 tema ansiedade

Programa 24 tema saúde mental

Programa 25 tema medo

Programa 26 tema luto e morte

Programa 27 onde buscar ajuda psicológica

A iniciativa da Abraço Maranhão, em parceria com a Agência Tambor, visa disponibilizar conteúdo radiofônico em linguagem acessível à maioria da população e reforça o papel das rádios comunitárias no enfrentamento da pandemia.

EDIÇÕES ANTERIORES

A primeira série dos programas teve a participação da médica infectologista e professora doutora da UFMA Maria dos Remédios Carvalho Branco. 

Na segunda etapa colaborou a professora doutora do Departamento de Enfermagem da UFMA Sirliane Paiva.

O entrevistado da terceira série foi o médico pneumologista e professor doutor da UFMA Alcimar Pinheiro.

Todos os programas produzidos têm roteiro do presidente da Abraço Maranhão e professor do curso de Rádio e TV da UFMA, Ed Wilson Araújo; locução e edição do radialista Marcio Calvet; participação especial da radialista Lanna Gatinho; e consultoria do engenheiro eletricista e especialista em tecnologia de comunicações Fernando Cesar Moraes.

SERVIÇO

“Rádio Abraço Saúde” é uma série de programas educativos produzidos pela Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) no Maranhão, em parceria com a Agência Tambor, com o objetivo de orientar a audiência sobre aspectos físicos e mentais relacionados à pandemia do novo coronavírus.

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UTI aérea garante transporte de pacientes graves da Covid-19 de várias cidades no Maranhão

Até os primeiros dias do mês de junho, o serviço de UTI aérea disponibilizado pelo Governo do Maranhão já garantiu o translado de 32 pessoas do para leitos de UTI instalados em hospitais de alta complexidade. 

Já foram atendidos com o transporte aeromédico, pacientes diagnosticadas com quadro grave do novo coronavírus das cidades de Imperatriz, Lago da Pedra, Buriticupu, Presidente Dutra, Pedreiras, Santa Luzia do Tide, Bacabal, Codó, Barra do Corda, Balsas e Colinas. 

“UTI aérea contratada pelo Governo do Maranhão segue trabalhando para ampliar acesso a serviços de saúde da rede estadual”, informou o governador Flávio Dino, em postagem nas redes sociais nesta semana. 

As aeronaves utilizadas são aparelhadas com estrutura de UTI, incluindo respiradores e equipe médica, garantindo o monitoramento em tempo real. 

Além disso, os beneficiados também têm direito a um acompanhante, cuja alimentação e hospedagem estão sendo custeadas pelo Governo do Estado. De acordo com o secretário de Estado da Saúde (SES), Carlos Lula, a ideia é “salvar o máximo de vidas possíveis”.

“Este é um recurso que iremos usar bastante durante a pandemia, pois quanto mais rápido realizarmos o translado, melhor conseguiremos garantir a sobrevida e a consequente recuperação desses pacientes”, pontuou Lula, durante a transferência do seu José de Ribamar, de 63 anos, que mora em Lago da Pedra.  

“Eu só tenho a agradecer pelos ótimos profissionais que prepararam tudo para a transferência do meu pai”, afirmou Teresa Raquel, filha de seu José. 

As UTIs aéreas hoje integram os serviços dos hospitais regionais no Maranhão e a ação prossegue interligando a rede pública estadual de Saúde com o objetivo de salvar ainda mais vidas.

Fonte: Ascom / Governo do Maranhão

Imagem destacada: UTIs aéreas hoje integram os serviços dos hospitais regionais no Maranhão (Foto: divulgação)

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Instituições estão ajoelhadas aos pés do bolsonarismo

A crescente judicialização da política no curso da operação Lava Jato evidencia os seus resultados mais nocivos – a hipótese de um golpe extremo contra a democracia no Brasil.

Sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro, e dos seus filhos, o país é aviltado por uma camarilha de parlamentares, ministros, empresários, milícia digital e fanáticos de todos os naipes, obstinados por agredir, insultar, ameaçar e violentar o Estado Democrático de Direito.

Tudo isso ocorre sem que as instituições formais tomem providências rigorosas para investigar em profundidade o farto conjunto de denúncias e indícios sobre crimes de agentes governamentais, e dos seus seguidores.

Descaradamente, espelhado no presidente que presta culto a torturadores, o bolsonarismo ataca a Constituição Federal, defende a intervenção militar, faz ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) e trata como vassalos as autoridades da elite do Judiciário.

Deputada Bia Kicis agride o ministro do STF Celso de Melo

Imagine você o que aconteceria com qualquer deputado do campo democrático se ele insultasse um ministro do STF no curso do impeachment da presidenta Dilma Roussef (PT).

Pense como seria tratado um militante de esquerda se ele xingasse e chamasse para briga de rua um magistrado da mais alta corte do país.

Cogite o que fariam com um filho do Lula se ameaçasse fechar o STF e, meses depois, afrontasse o país com a ameaça de uma “ruptura”.

Especule qual seria o tratamento dado a um parlamentar progressista se ele agredisse seus adversários, o Judiciário e até os próprios ex-aliados de partido com expressões e gestos desumanos e anti-civilizatórios.

Idealize que tipo de ação as forças policiais fariam contra um acampamento de movimentos sociais na porta do STF defendendo a intervenção militar.

Calcule a rapidez com que seriam investigadas as denúncias de que o dinheiro público financiaria uma indústria de produção e circulação de fake news.

Se tudo isso ocorresse em 2016 até a eleição de 2018, é certo que as instituições formais reagiriam com o braço forte da lei, convocariam CPIs, determinariam urgência para aprovar retaliações, montariam forças-tarefa, criariam frentes de trabalho, publicariam manifestos, invocariam até os tratados internacionais para passar o trator sobre partidos, lideranças, militantes e movimentos sociais.

A cada aberração proferida pelo presidente Jair Bolsonaro, e seus seguidores, o Judiciário e o Legislativo recuam, encolhem-se, ajoelham-se, e até perdoam as atrocidades perpetradas pela camarilha “verde e amarela”.

Afinal, porque a Câmara dos Deputados ainda não aplicou o Código de Ética em desfavor dos parlamentares que quebraram o decoro?

Como explicar tanta leniência das instituições diante das pregações abertas de ruptura democrática pelos bolsonaristas?

Onde está a agilidade da Procuradoria Geral da República (PGR) frente a tantos pedidos de investigação a partir de variados indícios de crimes?

A quem servem Rodrigo Maia & Davi Alcolumbre?

Os presidentes das Casas Legislativas, dotados de amplos poderes e cientes das práticas viciadas para fazer andar investigações, acelerar ou retardar a tramitação de projetos, negociar com os blocos e frentes parlamentares, manobrar o plenário e fazer conchavos, entre outras ações, parecem muito mais interessados em administrar os interesses do Centrão e, fundamentalmente, cumprir a agenda ultraliberal do ministro Paulo Guedes.

Enquanto poupam Bolsonaro e seus filhos, Rodrigo Maia & Davi Alcolumbre operam os interesses do mercado internacional em todas as reformas já aprovadas e sobre as metas de Paulo Guedes, focadas na privatização, destruição do Estado nacional, desmonte da legislação trabalhista e previdenciária, além da frontal ameaça de privatização dos bancos estatais, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da universidade pública.

Rodrigo Maia & Davi Alcolumbre atuam como executivos de luxo dos interesses da elite financeira internacional. E, no plano nacional, ambos funcionam como administradores dos privilégios do Centrão.

Eis a resposta concreta à lentidão do Congresso Nacional diante dos pedidos de impeachment impetrados por vários partidos e organizações da sociedade civil.

Fica evidente que as instituições, de natureza conservadora, estão adequadas à agenda econômica ultraliberal, e lenientes diante dos desvios morais e éticos do presidente e dos seus seguidores.

Ademais, endossam a pauta demolidora de Paulo Guedes. Se ela passar, feito uma boiada, Rodrigo Maia & Davi Alcolumbre não incomodarão Jair Bolsonaro.

Assim, cabe reiterar a pergunta:

Por que as instituições vociferaram para cassar Dilma Roussef e prender Lula, mas não têm a mesma ênfase e atenção face às violações do bolsonarismo contra a Constituição Federal, à civilização e aos princípios mais elementares da ideia de humanidade?

As instituições trocaram a celeridade pela lentidão; o rigor pela flexibilização; a disciplina pela condescendência; enfim, estão ajoelhadas aos pés de um mandatário e dos seus filhos mal educados.

Guardiãs da República, as instituições estão vagarosas, enquanto uma tirania atropela os fundamentos mais comezinhos da civilidade, a ponto de transformar as reuniões ministeriais em um festival de pornografia.

Maia & Alcolumbre têm sido lenientes, condescendentes e parcimoniosos nas suas responsabilidades como líderes da Câmara e do Senado.

É óbvio que existem parlamentares, organizações e magistrados ciosos dos seus direitos e deveres republicanos, atuando para enfrentar os tons do fascismo. Sem eles, o Brasil estaria infinitamente pior.

Mas, no geral, as forças decisivas do Legislativo e do Judiciário estão recolhidas, esperando a boiada do capital passar, atropelando tudo.

Quando não sobrar mais nada de humano, os porta-vozes da elite do sistema de Justiça e do Legislativo, com o apoio da mídia burguesa (parte dela conivente e parceira do lavajatismo e do golpe de 2016), vão tirar da cartola o velho e surrado discurso de que defenderam o Estado Democrático de Direito.

Então, pode ser tarde demais.

Imagem destacada / Estátua da Justiça. Ao fundo, o Congresso Nacional / Gil Ferreira

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Canal Tudo em Ciência lança as primeiras produções

Na semana na qual as frentes antifascistas ganham as ruas no país, o Canal Tudo Em Ciência entrevista o professor Gianni Fresu (Itália), professor da Universidade Federal de Uberlândia (MG) e presidente da IGS-Brasil (International Gramsci Society-IGS/Brasil), na série “Penso, logo resisto”, primeira temporada do canal Tudo em Ciência, sob coordenação do professor Franklin Douglas.  Fresu explica as características do fascismo, seu contexto histórico e paralelos com a situação atual.

Nesse episódio, também o lançamento do livro coordenado pela professora Maria Mary Ferreira (UFMA) e os trabalhos do professor do Curso de Radialismo da UFMA, Ed Wilson Ferreira Araújo (UFMA); e de Priscila Costa, doutoranda (PPGPP/UFMA) – com a colaboração de Vanessa Raquel.

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Amor Maior: novo single de Rita Benneditto será lançado no Dia dos Namorados

São muitos os laços que unem a cantora Rita Benneditto ao poeta e compositor Joãozinho Ribeiro. E eles vão além do sobrenome (Rita é também Ribeiro) e do estado onde nasceram, o Maranhão. As trajetórias de ambos já se cruzaram muitas vezes, e Rita já cantou ao vivo diversas canções do autor. Um desses encontros foi num projeto que incluiu também Zeca Baleiro, que dava, juntamente com os parceiros, seus primeiros passos na música.

Ao longo desses anos, Rita sempre acalentou a vontade de gravar algo do poeta. E, dizem os entendidos, que as coisas acontecem no seu tempo. Prova disso é “Amor maior”, novo single da artista que chega às rádios e plataformas digitais no dia 12 de junho, não por acaso o Dia dos Namorados. A faixa tem produção e arranjos a cargo do maestro Zé Américo Bastos e conta com a participação do violonista Israel Dantas. A canção será apresentada ao público em uma live no próprio dia 12, no canal da artista no youtube.

Rita e Joãozinho costumam trocar mensagens pelo whatsapp e foi por meio deste aplicativo que “Amor maior” chegou à cantora. E não passou despercebida.  Em 2019, o compositor festejou seus 40 anos de carreira no palco.  Nos palcos, melhor dizendo, pois a turnê de “Milhões de uns” levou-o para além das divisas do seu estado. A apresentação no Rio teve a participação de Rita, que, afinada com o cancioneiro do poeta, interpretou diferentes temas. “Amor maior” era, claro, um eles. E ali, na cena, a artista sentiu que a canção já era dela.

A pandemia provocada pela covid19 leva-nos a repensar antigos valores e as relações (pré)estabelecidas com a sociedade e com a própria vida. Com Rita Benneditto não é diferente. A cantora viu-se tomada pela necessidade de cantar o amor. Não o amor idealizado, mas algo maior, como ela explica a seguir:  “O amor é um tema tão importante para todos nós desde sempre e agora mais do que nunca. A gente precisa dar amor e recebê-lo daqueles que amamos, além de compartilhá-lo com o planeta. O amor é antes de tudo uma energia”.

Energia que aglutina. Assim sendo, nada melhor do que a parceria daqueles que compartilham dos mesmos princípios. Eis que dois outros maranhenses entram na jogada. A cantora escolheu o maestro Zé Américo Bastos para criar os arranjos e produzir a faixa. “Sabia que o Zé Américo iria dar o tom certo a essa balada e foi o que aconteceu”, elogia Rita. O maestro escalou, por sua vez, o violonista Israel Dantas. E, nesses tempos de isolamento social, tudo foi feito em segurança, com cada um no seu canto. Zé Américo criou os arranjos da sua casa, Rita pôs voz no próprio lar e Dantas dedilhou seu instrumento no Maranhão, onde vive.

Mais sobre Joãozinho Ribeiro:

O artista é hoje um dos nomes mais relevantes entre os compositores do Maranhão. Suas primeiras incursões musicais datam de 1979, quando começou a participar de festivais universitários. Nas décadas seguintes, o autor amadurece sua vocação e começa a chamar a atenção na cena musical e boêmia. Um sinal disso dá-se em 2001, quando a cantora Célia Maria, considerada a “Voz de Ouro do Maranhão”, grava “Milhões de uns”, levando o autor a ser requisitado pelos mais variados intérpretes. Em mais de quatro décadas dedicadas à música e à poesia, Ribeiro esteve ligado às vanguardas maranhenses e flertou com estilos musicais os mais diversos, indo do choro ao blues; do samba ao cacuriá, passando ainda por ritmos como o tambor de crioula e o bumba-meu-boi. 

SERVIÇO

“Amor maior”, novo single de Rita Benneditto

Lançamento nacional: dia 12 de junho, às 19h, no canal da artista no youtube

Ficha técnica da faixa:

Autoria: Joãozinho Ribeiro

Arranjos, piano, baixo, percussão e cordas: Zé Américo Bastos

Violão: Israel Dantas

Mixado e masterizado por Zé Américo Bastos no Zap Studio

Uma realização Elza Ribeiro Produções

Mais informações:

Christovam Chevalier Comunicação

(21) 9 9177-4761 ou christovam.chevalier@gmail.com

Imagem destacada / Rita Benneditto por Elza Ribeiro

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Flávio Dino dialoga com bispos sobre ações de combate ao coronavírus

O governador Flávio Dino reuniu, na manhã desta terça-feira (2), com bispos da Igreja Católica de várias dioceses do Maranhão. O encontro, realizado de forma virtual, foi pautado pelas políticas de combate ao coronavírus no estado. Durante a reunião, o governador apresentou os dados de avanço da doença no Maranhão, bem como as ações ancoradas pelo Governo para amenizar os efeitos da doença no estado.  

Desde o início da pandemia, por exemplo, os hospitais estaduais saltaram de 232 para 1680 leitos exclusivos para o tratamento da doença, entre leitos clínicos e unidades de terapia intensiva (UTI).  A grande abertura de leitos é, inclusive, um dos motivos para o estado apresentar índices de letalidade inferior à média nacional. 

No último boletim epidemiológico divulgado (01/06), o Brasil apresentava taxa de letalidade de 5,7%, enquanto que o Maranhão apresentava a taxa de 2,72%. “Enfrentamos o coronavírus no contexto das desigualdades sociais e regionais, principalmente no que diz respeito à oferta de leitos e equipes médicas. Fizemos uma multiplicação por sete no número de leitos, um esforço muito grande e que continua”, disse o governador Flávio Dino. 

Dino elencou também dados de ações sociais, como a distribuição de mais de 130 mil cestas básicas para as populações mais vulneráveis, bem como ações específicas de combate ao coronavírus nas comunidades indígenas e no sistema carcerário, pontos de preocupação dos bispos presentes. 

Dom Sebastião Bandeira Coelho, bispo da Diocese de Coroatá e presidente da Regional Nordeste 5 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), agradeceu ao governador Flávio Dino pela oportunidade de acompanhar mais de perto a situação do Maranhão na pandemia. “Quero agradecer o espaço que o governador nos ofereceu para termos uma visão mais objetiva da realidade do Maranhão. Pautamos nossas decisões na ciência, nos decretos das autoridades, e principalmente pelos valores inegociáveis da vida. A vida vale mais que o valor econômico”, disse Dom Sebastião, durante a sua fala. 

Dom Vilsom Basso, da Diocese de Imperatriz, afirmou que “a vida está em primeiro lugar” e que é função de todos “cuidar dos mais pobres e mais sofredores”. “O combate ao coronavírus deve ser pautado pela fé, pela consciência e pela dimensão social”, pontuou. 

Participaram da reunião os secretários Marcelo Tavares, chefe da Casa Civil, e Francisco Gonçalves, da Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular. Também estiveram presentes os bispos Dom Esmeraldo de Barreto (auxiliar da Arquidiocese de São Luís), Dom Rubival Cabral (Diocese de Grajaú), Dom Armando Martin (Diocese de Bacabal), Dom Elio Rama (Diocese de Pinheiro), Dom Evaldo Carvalho (Diocese de Viana),  Dom Francisco Lima (Diocese de Carolina), Dom José Belisário (Arcebispo da Arquidiocese de São Luís), Dom José Valdeci (Diocese de Brejo), Dom Sebastião Lima (Diocese de Caxias), padre Nadir Zanchetti e Martha Furtado Bispo, secretária executiva da Regional Nordeste 5.