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Lançamento: livro “Vozes do Anjo” relata duas experiências de comunicação popular e comunitária em São Luís

A formação do Anjo da Guarda, bairro localizado na área Itaqui-Bacanga, em São Luís, tem muitas personagens e fatos marcantes. Parte dessa História é contada no relato sobre duas experiências de comunicação registradas no livro “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM”, que será lançado sexta-feira (27 de agosto), às 19 horas, na igreja Nossa Senhora da Penha.

Denominado “Rádio Popular”, o sistema de som em alto-falante ou “voz” foi criado em 1988 com a participação de religiosos católicos, lideranças comunitárias do bairro, artistas, jovens, mulheres e homens atuantes nas pastorais sociais.

A “Rádio Popular” funcionou durante 10 anos, até 1998, quando a comunidade dialogou sobre a criação de uma emissora FM. E assim surgiu a rádio comunitária Bacanga FM 106,3 Mhz, em pleno funcionamento e completando 23 anos de existência nesse ano de 2021.

O livro “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM” costura a criação do bairro às duas emissoras. Fruto de uma pesquisa iniciada em 2016, no curso de Rádio e TV da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a obra é uma produção do OMMAR (Observatório da Mídia no Maranhão), com apoio do ObEEC (Observatório de Experiências Expandidas em Comunicação). A edição tem o selo da Editora da UFMA (EdUFMA) e a impressão viabilizada pela Direção Regional do Serviço Social do Comércio (Sesc) no Maranhão.

Obra tem a capa de Isis Rost e diagramação de Bruno Ferreira

Durante cinco anos de trabalho os pesquisadores Ed Wilson Araújo, Saylon Sousa, Rodrigo Anchieta, Rodrigo Mendonça e Robson Correa entrevistaram várias fontes vinculadas diretamente à criação das duas emissoras. O radialista e líder comunitário Luis Augusto Nascimento, um dos fundadores da Rádio Popular e da Bacanga FM, destaca a importância dos dois meios de comunicação em todo o processo de lutas dos moradores do bairro nas suas reivindicações por transporte coletivo, infraestrutura, água potável, educação e saúde, entre outras. As rádios para ele também são o palco de divulgação dos valores culturais do Anjo da Guarda.

“O livro representa uma das profícuas experiências de pesquisa acadêmica em comunicação no estado do Maranhão, mas também uma excelente oportunidade de conhecermos parte significativa da história contemporânea da sua capital”, pontuou o coordenador do OMMAR, professor doutor Carlos Agostinho Couto, na apresentação da obra.

No prefácio do livro, a pesquisadora Ana Carolina Escosteguy ressalta: “Há muito o que dizer deste trabalho, de suas características e qualidades, que, com certeza, o fazem merecedor de se tornar um alento e uma referência na pesquisa em comunicação”

A pesquisa para a produção do livro constou de revisão bibliográfica e trabalho de campo. Todas as entrevistas em áudio estão disponíveis em uma plataforma digital e podem ser acessadas, assim como a obra em pdf. A capa é de Isis Rost e a diagramação de Bruno Ferreira

O livro está organizado em etapas, conectando a evolução das duas rádios em cinco capítulos, com as respectivas abordagens sobre a relação entre comunicação e mobilização popular no Anjo da Guarda; o surgimento da Rádio Popular no alto-falante; a transição para a Bacanga FM; o posicionamento da emissora na Internet; e um balanço sobre os 20 anos da legislação que disciplina o serviço de radiodifusão comunitária.

Neste último capítulo é feito um apanhado sobre a criação e a luta para a obtenção da outorga para a Bacanga FM no contexto de organização da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão. Ambas, a entidade e a rádio, foram criadas em 1998, ano marcante na luta pela democratização da comunicação no Maranhão.

SERVIÇO

Pauta: Lançamento do livro “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM”.

Autores: Ed Wilson Araújo, Saylon Souza, Rodrigo Anchieta, Rodrigo Mendonça e Robson Silva

Quando: 27 de agosto (sexta-feira)

Onde: Igreja Nossa Senhora da Penha (Rua Honduras, s/n, Anjo da Guarda)

Horário: 19h

Valor do livro: R$ 30,00 (trinta reais)

OBS: Devido às condições sanitárias e em cumprimento ao decreto do Governo do Maranhão, o evento é limitado a 150 pessoas convidadas, mantendo distanciamento no (amplo) salão da igreja, uso de máscara e higienização das mãos.

Foto destacada / Entrada principal do Anjo da Guarda nos anos 1980 / Imagem: Acervo do jornal O Imparcial /

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Comunicação popular em pauta no Brasil

O seminário Tecendo a Comunicação Popular, organizado pelo Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) e pela Fundação Rosa Luxemburgo, irá reunir, nos dias 22, 23 e 24 de julho, professores, coletivos e organizações populares, do campo e da cidade, para dialogar sobre o cenário da comunicação popular e comunitária em todo o país.

O objetivo é construir um espaço formativo e humanizado para reflexões sobre as perspectivas da área diante do cenário desafiador que vivemos, debater temas, segmentos e linguagens do universo da comunicação popular, além de compartilhar experiências e estratégias de fortalecimento das iniciativas.

A ideia é fazermos um mergulho na teoria política, na história, na economia e na cultura do Rio de Janeiro.

Tudo começa com uma imersão de 3 dias em um seminário nacional de Comunicação Popular.

Veja aqui: https://nucleopiratininga.org.br/seminario-tecendo-a…/

Depois teremos aulas quinzenais aos sábados pela manhã.

A ideia é nos unirmos, nos fortalecermos, renovarmos laços, fazer fofoca, matar saudade. Para mais informações e inscrições, acesse:

https://nucleopiratininga.wixsite.com/seminariocompop

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Comunicação popular e pandemia

Claudia Santiago
Jornalista e Coordenadora do Núcleo Piratininga de Comunicação

A pandemia desencadeada pelo novo coronavírus no ano de 2019 nos fez pensar em muitas coisas. Coisas que já sabíamos, como é o caso da tremenda desigualdade social no nosso país. Para quem vive em becos nas favelas não dá para não aglomerar. Não há distância de dois metros entre as janelas sempre abertas das casas. O espirro forte atravessa a viela enquanto se assiste à TV.

Mas tudo isso foi relevado por duas palavras mágicas:

. Auxílio emergencial. Segurou a onda dos 14 milhões de desempregados e dos que, mesmo fazendo bico, precisaram do auxílio do Estado para se manterem minimamente

. SUS (Sistema Único de Saúde). Um sistema sem preconceito. Atende gente de qualquer país, de qualquer idade, cor, sexo. O SUS é mulher. O SUS é mãe.

Uso esses dois exemplos para dizer que não dá mais para negar a importância do Estado, como fazem todos os dias os meios de comunicação. Apenas o Estado é capaz de enfrentar uma pandemia, porque que isto custa caro. E quando se fala em custo, patrão não gosta.

A nossa comunicação

Só temos uma maneira de conversar com os trabalhadores e trabalhadoras sobre pandemia, pobreza, papel do Estado, lucros altíssimos dos mais ricos. Unirmos a ligação honesta, amorosa, solidária com o povo à comunicação popular. Feita de baixo para cima, ouvindo os reclames dos despossuídos, com a participação de crianças, jovens e adultos.

É ela, através da rádio ou o podcast, do celular, do jornal de papel, das redes sociais que vão nos formar e nos informar dos assuntos que interessam à nossa classe. Ela é muito importante para a organização das pessoas em luta por seus direitos. Sem comunicação não há organização popular. E sem organização, também não há comunicação popular. Elas precisam andar juntas.

Para encarar esses desafios, temos que usar todos os meios. Nosso povo gosta de telefone celular, vídeo, de música, de novela. Se é assim, assim façamos. Sem nos esquecermos do jornal impresso que, por mais que alguns o olhem com desdém, é feito em favelas cariocas por ser considerado a melhor forma de estar em contato direto e físico com os moradores, muitos com fraco acesso à internet e dados móveis.

A organização da nossa classe no século XXI passa pelo local de moradia. 50% da PEA (População Economicamente Ativa) não está representada por um sindicato formal de trabalhadores. A atuação dos sindicatos nas periferias é urgente e necessária. Vamos investir na comunicação popular assim como o Brasil de Fato vem fazendo no Paraná?

Texto publicado na edição comemorativa do número 200 do Brasil de Fato-Paraná, em 25 de fevereiro de 2020.

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Oficina on line do NPC produz radiojornal com notícias dos movimentos sociais

O 26º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) começou a divulgar os resultados das oficinas realizadas durante a programação.

Um dos trabalhos – o Jornal da Tarde (ouça aqui) – reúne notícias e comentários dos participantes da oficina “Do rádio de pilha ao podcast”, ministrada pelo jornalista e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Ed Wilson Araújo.

Durante a oficina, realizada na tarde de segunda-feira (10), os(as) participantes acessaram as técnicas básicas de produção da notícia para o rádio, redigiram textos e fizeram a locução utilizando o gravador de voz do aplicativo WhatsApp.

Cada notícia foi elaborada com pautas reais dos fatos relacionados aos sindicatos e de outros movimentos sociais onde os participantes da oficina atuam.

A oficina foi planejada para, ao final, produzir um radiojornal refletindo a realidade de várias regiões do Brasil onde a comunicação popular e sindical está presente produzindo conteúdo. Os(as) participantes atuaram como repórteres correspondentes das suas cidades de origem.

O uso do gravador de voz do WhatsApp serviu para demonstrar o potencial das ferramentas tecnológicas que estão na palma da mão e nem sempre são exploradas pelos movimentos sociais.

As notícias gravadas foram disponibilizadas em um grupo de mensagens denominado “Rádio NPC” e posteriormente formatadas em um radiojornal, com edição de Waldecir Bitencourt, radialista e assessor de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep) do Amapá.

O 26º Curso Anual do NPC prossegue nos dias 11, 14 e 15 de dezembro com o tema central “Planeta terra: comunicação e estado de emergência”.

Em 2020, devido à pandemia covid19, todas as atividades do curso (palestras e oficinas) estão sendo realizadas on line.

Clique abaixo e confira a programação.

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NPC inicia o 26º curso anual com palestras e oficinas

“Planeta Terra: Comunicação e Estado de Emergência” é o tema do 26º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), com início nesta quinta-feira (10), estendendo-se nos dias 11, 14 e 15 de dezembro.

Devido à pandemia covid19, o curso será realizado com atividades on line, inclusive as oficinas.

A programação está recheada de palestras, oficinas, debates, painéis e atividades culturais no contexto da comunicação popular e sindical, do mundo do trabalho e dos movimentos sociais. A íntegra da programação pode ser acessada no site do NPC.

Agenda NPC 2021

No curso também será lançado o livro-agenda do NPC 2021. Com o cacique Raoni na capa, a temática da agenda traz os povos originários, quilombolas, agricultores familiares e grupos religiosos.

A agenda 2021 – Essa Terra tem Dono já está disponível à venda.

Capa da Agenda NPC 2021 traz cacique Raoni / Divulgação

Programação

10 DE DEZEMBRO

9h30 – Abertura

10h às 12h

Comunicação e Estado de Emergência

Ana Lucia Enne, Paulo Leal e Giovandro Marcus

14h às 17h

Oficinas

Mídias Digitais – Najla Passos

Do rádio de pilha ao podcast – Ed Wilson Araújo

19h às 21h

Democracia e Estado de Emergência

Virgínia Fontes, Rubens Casara e Jayme Brener

11 DE DEZEMBRO

10h às 12h

Comunicação e Política Digital

Adriano Martins (CAIS) e Sergio Amadeu da Silveira (UFABC)

14h às 17h

Oficinas II

Segurança Digital – Guilherme Pimentel

Cobertura de manifestações por dispositivos móveis – Vitor Ribeiro

14 DE DEZEMBRO

9h30 às 10h30

Comunicação e Eleições 2020: lições

Renata Souza, Najla Passos, Altamiro Borges, Lalo Leal e Beto Almeida

11h30 às 12h30

Comunicação Sindical

Claudia Costa, Claudia Santiago, Nina Valente e José Bergamini

14h às 15h30

Comunicação e Lutas Populares

Nathália Purificação (CONAQ), Cristiane Passos (CPT), Michelle Silva (Fala Roça), Gabriel Gallindo (MTST)

15h30 às 17h

Comunicação, ideologia e lutas populares

Ana Chã (MST), Mateus Mendes (NPC) e Wesley (MST)

15 DE DEZEMBRO

10 às 13h

Comunicação e Mundo do Trabalho

Marcio Pochmann, Giovanni Alves, Maria dos Camelôs, Renato Prata Biar

14h às 15h30

História, Memória e Comunicação Popular

Paula Salles (CPV), Ana Valim (CPV) e Adi Spezia (CIMI)

17 às 19h

Comunicação e Estado de Emergência

Bartira Santos Silva, Luiz Arnaldo Campos, Mauro Iasi e Gustavo Barreto

Com informações do jornal Brasil de Fato RS

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Livro-agenda do NPC 2021 “fala” sobre os povos das terras e das águas

O Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) é um coletivo de comunicadores, jornalistas, professores(as) universitários(as), artistas gráficos, ilustradores(as) e fotógrafos(as) que trabalham com o objetivo de melhorar a comunicação, tanto de movimentos comunitários ou populares, quanto de sindicatos e outros agrupamentos. A organização atua de forma ininterrupta há mais de 14 anos, principalmente através de cursos, palestras, seminários e produção de materiais de formação e informação.

Uma das produções do coletivo é o “livro-agenda”, lançado todos os anos, com temas que contam a história das lutas sociais. “Nosso objetivo é manter viva a história da nossa classe e lembrar, sempre, que nessa terra tem gente que luta contra a exploração dos seus corpos e das suas terras”, explicou a jornalista Claudia Santiago, coordenadora do NPC. 

No Brasil tão marcado pela grilagem e violência no campo e nas áreas urbandas, é preciso pautar sempre a vida dos povos rurais, ribeirinhos e litorâneos.

Com essa sensibilidade, o livro-agenda do NPC (Núcleo Piratininga de Comunicação) em 2021 traz no título – “Esta terra é nossa” – um convite ao diálogo entre campo e cidade.

Claudia Santiago acalenta a “filha” de 2021

Inspirado nos “velhos” comunistas, socialistas, anarquistas e humanistas de todos os tempos, o livro-agenda traduz o sentido da aliança entre operário e lavrador.

O livro-agenda é uma enciclopédia onde estão registrados personagens não visibilizados na chamada grande mídia. A publicação, com todo orgulho, é a coluna social de luxo das mulheres e homens que constroem lutas e realizam sonhos.

É nessa carinhosa edição que todos os anos a gente se vê, revive e aprende muito sobre os fatos históricos das lutas do povo com as suas principais personagens dos movimentos sociais e do mundo vasto mundo da arte e da cultura.

“O Livro-agenda do NPC para o ano de 2021 é um grito de alerta para nós, que vivemos nas cidades. Decidimos soltar a voz após ouvir o pranto, o berro, o canto e a poesia que ecoam da Amazônia, do Pantanal, do Cerrado, da Caatinga. Após ouvir a voz forte de agricultoras familiares, indígenas, quilombolas, assentadas, acampadas, sem-terra, extrativistas, quebradeiras de coco, ribeirinhas, pescadoras, sertanejas, geraizeiras, apanhadoras de flores”, detalhou Santiago.

SAIBA COMO ADQUIRIR

Compre a sua, clicando aqui: http://livrariagramsci.com.br.  

Se preferir, faça uma doação de R$ 50,00 para o Núcleo Piratininga de Comunicação. Você pode depositar na nossa conta e enviar o comprovante via zap ou email. Nós retornaremos com a agenda e o recibo.

Núcleo Piratininga de Comunicação
Banco do Brasil
AG: 3520-3
CC: 63311-9
CNPJ: 02.510.093/0001-20

Mais Informações:

E_mail: npiratininga@piratininga.org.br

Fone: (21) 99628-5022

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Rádio web é realidade no Mojó

Inaugurada dia 11 de outubro, a rádio web Mojó é fruto de uma articulação dos moradores do povoado homônimo, localizado na zona rural do município de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís, com radialistas e ativistas da comunicação popular.

Para ouvir, clique aqui

A emissora tem o apoio e parceria da ONG Arte-Mojó, da Associação de Trabalhadores Rurais de Mojó e Montanha Russa, rádio comunitária Bacanga FM 106,3, Agência Tambor e da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão.

Uma das articulações para a criação da Rádio Web Mojó surgiu no programa Bacanga Resistência, que vai ao ar todos os sábados, 18h, na rádio Bacanga FM.

Segundo a produtora do Bacanga Resistência Patrícia Moraes, por fazer parte de uma Zona Rural, dentre as principais metas da rádio do Mojó estão a defesa das causas ambientais, da comunicação comunitária e a difusão de alternativas sustentáveis para a arte e o artesanato. Ela destacou ainda a importância da emissora como instrumento de organização. “Em sua essência, as rádios comunitárias são feitas pela e para a comunidade, permitindo a troca de experiência e a contação das histórias de seus indivíduos”, enfatizou Moraes.

Veja nos vídeos abaixo os depoimentos dos integrantes e parceiros da Rádio Web Mojó.

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Hoje, 19h, tem live “comunicação popular em tempos de pandemia”

Nesta edição, Camilo Rocha Filho (bancário, pedagogo, produtor e apresentador do Programa Fala Comunidade na Rádio Comunitária Ilha do Amor FM), Yndara Vasques (jornalista, gerente de projetos com atuação em Comunicação Comunitária pela Inspirar Inovação & Comunicação), Claudia Gianotti (jornalista do Núcleo Piratininga de Comunicação) e Ed Wilson Araújo (jornalista, professor da UFMA, presidente da Abraço Maranhão e membro da Agência Tambor) vão debater o tema “Comunicação Popular em tempos de pandemia”.

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Central do Brasil: o novo programa dos movimentos populares

Parceria entre Brasil de Fato, TVT e RBA põe ao ar um programa diário às 20h com debate, saúde e cultura de todo o país

Marina Duarte de Souza / Brasil de Fato | São Paulo (SP)

O Brasil de Fato e a TV dos Trabalhadores (TVT) lançam nesta segunda-feira (15), às 20h, mais um fruto da parceria entre os meios de comunicação voltados à informação, divulgação e formação da classe trabalhadora, o programa Central do Brasil. O programa tem o apoio de organizações e movimentos populares das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Inédita, a produção busca ser um novo espaço de encontro de um Brasil plural, que reúne histórias e informações de todos os cantos do país, as ações do povo brasileiro de combate ao novo coronavírus, saúde, cultura e debate, como explica o jornalista e diretor do programa, Igor Felippe.

“Ele [o programa] vai tratar dos temas mais importantes da vida brasileira, [a partir] da perspectiva das forças populares, apresentando um radar de tudo o que está acontecendo no nosso país e uma análise dos principais temas da conjuntura brasileira”, destaca.

O Central do Brasil será exibido de segunda a sexta-feira, sempre às 20h, na Rede TVT, Rádio Brasil Atual (98,8 FM) e nas redes sociais do Brasil de Fato e outros parceiros. Além disso, tem como uma das missões dar “voz aos movimentos populares” e se transformar em uma rede nacional de comunicação.

Assista aqui ao programa de estreia.

“O nosso objetivo é a construção de uma rede nacional de comunicação popular, Central do Brasil, com a transmissão e retransmissão do programa no maior número de TVs e rádios comunitárias estudantis, universitárias e públicas. E também nas redes sociais para que a gente possa articular as diversas forças vivas da sociedade brasileira que se articulam na Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo gritando em uníssono em defesa da vida, da democracia, e dos direitos do nosso povo”, ressalta Felippe.

As frentes já tem atuado de forma unitária na campanha “Fora Bolsonaro”, nas ações de solidariedade e também na plataforma emergencial pra enfrentamento da crise brasileira e da pandemia. Agora, agregam mais esse canal de articulação.

“O programa busca agregar e somar, gerando uma cultura e uma identidade da unidade política dos movimentos sociais e populares. A proposta é também dar mais coesão para a disputa ideológica que as duas frentes estão construindo”, explica Ana Flávia Marx, pela Central de Mídia das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação Receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diametro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
LNB
Norsat Modelo: 8225RF LNB
Temperatura de Ruido (K) 25
Nivel de entrada do LNA (dBm) -95 dBm max

Edição: Leandro Melito

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Festival da Comunicação Sindical e Popular vai levar exposições e aulas públicas para a Cinelândia

O Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) realiza no dia 19 de novembro de 2019, na Cinelândia (Rio de Janeiro), o 3º Festival da Comunicação Sindical e Popular. A ideia é levar para a rua a produção da imprensa sindical, popular e alternativa no Brasil desde a segunda metade do século XX.

O evento será uma feira da comunicação dos trabalhadores, com tudo organizado em barracas e exposto para quem estiver passando pelo Centro do Rio. O acervo do NPC e materiais de sindicatos e movimentos populares estarão expostos em barraquinhas em praça pública.

Ao longo do dia haverá rodas de conversa sobre mídia e poder com professores de Comunicação da UFRJ, UERJ, UFF, Rural, Facha e PUC, comunicadores populares e sindicalistas. Também participarão do evento representantes MST, CMP (Central dos Movimentos Populares), MCP (Movimento de Cultura Popular), MTST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto), Ocupação Vito Giannotti, Pastoral de Favelas, Conselho Indigenista Missionário e jornal Vozes das Comunidades.

“É um momento muito importante. Vamos conversar com os trabalhadores e trabalhadoras que passam pelo Centro do Rio sobre a história das lutas do povo contadas pela nossa comunicação. Tragam cartilhas, revistas, jornais”, convidou a jornalista e coordenadora do NPC, Claudia Santiago.

Haverá transmissão ao vivo de programas de rádio e TV pela Internet.

A organização do evento pede que os sindicatos, associações, coletivos de comunicação e movimentos populares participem assumindo uma barraquinha para expor suas publicações.

As pessoas de fora do Rio de Janeiro podem enviar antecipadamente seus materiais que já encontrarão as barracas prontas. Se preferirem, podem montar assim que chegar no Rio. O hotel onde ficarão hospedados é na própria Cinelândia.

O NPC solicita aos participantes e a quem mais puder ajudar um apoio financeiro de qualquer valor para garantir toda a infraestrutura necessária: palco, som, barracas, iluminação e ajuda de custo aos artistas, mas a participação não está condicionada ao apoio financeiro.

Depósitos devem ser feitos na conta do Núcleo Piratininga de Comunicação:
CNPJ: 02.510.093/0001-20
Banco do Brasil
Agência: 3520-3
Conta: 63311-9

Informações
(21) 99628-5022 (zap) e 2220-5618.

Imagem destacada: Núcleo Piratininga de Comunicação / divulgação