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Sindicatos realizam ato em defesa das empresas públicas

O Sindicato dos Bancários do Maranhão, em conjunto com o Sindicato dos Urbanitários e o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios realizará um ato público em defesa das empresas públicas.

A ação ocorrerá sexta-feira, 15/03, às 9h, na Praça João Lisboa, Centro- São Luís/MA.

O objetivo é chamar atenção para os ataques que o governo federal vem fazendo às empresas estatais e à classe trabalhadora.

Em menos de três meses de governo, o presidente já dá sinais de interesse na privatização de empresas públicas como os Correios, a Eletrobrás, a Petrobras e os bancos públicos.

Entregando essas empresas para o setor privado, o governo acaba colocando em risco a soberania nacional, elevando também a taxa de desemprego no país.

Imagem retirada deste site

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Estreia! Rádio Tambor terá programa evangélico apresentado pelo pastor e professor da UFMA Lyndon Santos

Fonte: Site da Apruma

O professor Lyndon de Araújo Santos, do Departamento de História da UFMA, também Pastor da Igreja Evangélica Congregacional de São Luís, será o âncora do novo programa da Rádio Web Tambor, denominado “Papo de Crente”. A estreia acontecerá sábado (16 de março), de 9h às 10h, com transmissão ao vivo nas redes sociais da emissora (veja endereços ao final do texto).

Segundo Lyndon, essa é uma experiência rica, nova e desafiadora, aproximando este público específico de um espaço tão diversificado quanto o da Rádio Tambor, “para que os evangélicos possam aprender a ouvir e a dialogar no espaço plural”, enfatizou. Segundo ele, a expectativa é que se produza um campo de bastante aprendizagem, que rompa preconceitos tanto de quem é evangélico em relação a quem não é, quanto vice-versa.

O apresentador informa ainda que Papo de Crente será um programa aberto, com uma linguagem inclusiva, “uma experiência cristã, portanto”, diz ele, acrescentando: “Precisamos aproveitar esses espaços de interlocução”.

Basicamente, o programa trará meditações bíblicas, entrevistas, músicas e agenda das igrejas. “É um programa assumidamente evangélico, no qual se pretende um espaço de tolerância e aprendizado para todos, a serviço da sociedade e com uma linguagem ampla, aberta ao diálogo”. Para ele, essa e uma forma de se combater o preconceito.

O programa vai ao ar aos sábados, a partir do próximo dia 16 de março, de 9h às 10h, no site da Web Rádio Tambor: www.agenciatambor.net.br.

Haverá também transmissão ao vivo no Facebook, na página Agência Tambor

Quem não acompanhar o programa ao vivo pode acessar, baixar e compartilhar o conteúdo na íntegra, a qualquer momento, no endereço https://www.mixcloud.com/ag-tambor/

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Plano Diretor e Jesus Cristo na Câmara Municipal de São Luís

A Câmara dos Vereadores de São Luís é realmente um espaço democrático, onde todos os naipes políticos transitam com versatilidade.

Na sessão desta terça-feira, o vereador Honorato Fernandes (PT) foi à tribuna registrar que a Prefeitura de São Luís não compareceu a nenhum evento organizado pelo Legislativo Municipal sobre a revisão do plano diretor.

O parlamentar enfatizou que o poder executivo está ausente do debate sobre a legislação urbanística, alertando que as mudanças propostas pela própria Prefeitura vão provocar fortes impactos na cidade, como a drástica redução da zona rural, a flexibilização das áreas de dunas e tantos outros dispositivos relevantes para o funcionamento cotidiano da cidade.

Fernandes mencionou também a preocupação com as regiões de recarga de aquífero, fundamentais para o fôlego dos últimos rios vivos de São Luís e necessárias ao abastecimento de água na capital.

Honorato estranhou a ausência da Prefeitura nos debates sobre o plano diretor

No seu eixo central, o discurso do vereador petista cobrava a presença da Prefeitura junto à Câmara para dialogar, esclarecer e desvendar a proposta de revisão do plano diretor.

Após o discurso de Honorato Fernandes, instando a Prefeitura a se defender, eis que toma a palavra o vereador e líder do governo Pavão Filho (PDT).

Homem experimentado com muitos mandatos parlamentares, Pavão Filho tomou a palavra e ignorou solenemente os apelos do seu colega Honorato Fernandes.

Mas, sobre o que falou Pavão?!

Em vez de apresentar qualquer que fosse o argumento ou mesmo uma desculpa esfarrapada para justificar a ausência da Prefeitura nos debates sobre o plano diretor, Pavão Filho emoldurou um discurso para falar sobre Jesus Cristo, budismo, judaísmo e outras vertentes religiosas.

Com todo respeito à crença do vereador pedetista e à santidade de Jesus, mas a atitude dele diante do questionamento sobre algo tão importante como a revisão do plano diretor é uma grave falta de respeito não só ao seu colega Honorato Fernandes, mas à cidade como um todo e aos ouvintes que acompanham as sessões da Câmara Municipal transmitidas pela rádio Educadora AM 560 Khz.

A fala concreta do vereador Honorato fez referência às alterações que vão mexer na vida de 1 milhão de pessoas em São Luís, sejam elas da zona rural ou da área nobre.

E qual foi a resposta do líder do governo, Pavão Filho?

A indiferença(!), disfarçada em um discurso sobre as dádivas de Jesus Cristo fora do contexto do debate naquele momento da sessão.

Pavão falou muito bonito, mas esqueceu de invocar na sua retórica alguns testemunhos e princípios do cristão.

Jesus histórico, homem de carne e osso, com certeza estaria preocupado com a redução da zona rural de São Luís e o risco de colapso no abastecimento de água, caso o plano diretor seja aprovado de acordo com a proposta da Prefeitura.

O filho de Deus jamais se furtaria ao debate sobre a vida dos seus irmãos, principalmente da zona rural, onde as políticas públicas demoram a chegar.

Em síntese, a indiferença do líder do governo está no mesmo nível de desleixo da Prefeitura com a cidade. As próprias audiências públicas realizadas nos bairros para “debater” a proposta de revisão do plano diretor foram desprezíveis. Feitas para não funcionar nem informar a população sobre algo que vai mexer diretamente no espaço urbano e rural.

Na verdade, a gestão Edivaldo Holanda Junior (PDT) faz o papel de lobista dos interesses da especulação imobiliária para aniquilar a zona rural, asfixiar a cidade e transformar São Luís em cidade portuária e industrial.

Fora dessa lógica, toda a cidade está ignorada pela Prefeitura. Os terminais da integração correm o risco de desabar e as operações tapa-buracos não conseguem sequer entupir as crateras com entulho, para ficar apenas nesses dois exemplos.

Enquanto isso, a Prefeitura não tem sequer a gentileza de comparecer a uma audiência na Câmara Municipal para tratar de um tema da mais alta importância sobre a vida dos moradores de São Luís – a legislação urbanística.

Como diria o finado radialista Jairzinho da Silva, o discurso de Pavão Filho sobre Jesus “foi só migué”.

Imagens: Pavão Filho e Honorato Fernandes retirada deste site.

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Abraji e OAB repudiam ataque público de Bolsonaro à imprensa

Fonte: Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo)

Na noite de domingo, o presidente Jair Bolsonaro fez um novo ataque público à imprensa, desta vez valendo-se de informações falsas. Isso mostra não apenas descompromisso com a veracidade dos fatos, o que em si já seria grave, mas também o uso de sua posição de poder para tentar intimidar veículos de mídia e jornalistas, uma atitude incompatível com seu discurso de defesa da liberdade de expressão. Quando um governante mobiliza parte significativa da população para agredir jornalistas e veículos, abala um dos pilares da democracia, a existência de uma imprensa livre e crítica.

A onda de ataques no domingo começou antes da manifestação do presidente. Grupos que apoiam Bolsonaro difundiram e amplificaram nas redes sociais declarações distorcidas da repórter Constança Rezende, de O Estado de S.Paulo, para alimentar a narrativa governista de que a imprensa mente quando se refere às investigações sobre as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro. Como é comum nesse tipo de ataque, a família de Constança também virou alvo. O grave nesse episódio é que o próprio presidente instigou esse comportamento, ao citar como indício de suposta conspiração que Constança é filha de um jornalista de O Globo.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se unem neste momento no repúdio a qualquer tentativa de intimidação de jornalistas. Profissionais atacados por fazer seu trabalho terão sempre nosso apoio.

Diretoria da Abraji

Felipe Santa Cruz – presidente do Conselho Federal da OAB

Pierpaolo Cruz Bottini – coordenador do Observatório de Liberdade de Imprensa do Conselho Federal da OAB

Imagem deste site / Agência Lupa verificou e comprovou que a declaração atribuída à jornalista do Estadão é falsa.

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Parceria entre Estácio e Abraço Maranhão oferece curso para rádios comunitárias

Começa no próximo sábado, 16 de março, a sétima turma do curso de extensão oferecido pela faculdade Estácio, destinado aos comunicadores que atuam nas rádios comunitárias vinculadas à Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço-MA).

O Curso de Capacitação para radialistas de emissoras comunitárias é gratuito, as aulas acontecem aos sábados, das 9h às 12h, na sede da Estácio, no Canto da Fabril, em São Luís. A sala de aula é localizada no 2º piso.

Nesta sexta turma são oferecidas 20 vagas e para se inscrever basta enviar mensagem para o WhatsApp (98) 98124 6827 (Marcio Calvet) e repassar as seguintes informações:

– nome completo

– emissora

– município

– número da carteira de identidade

– email

– fone celular/WhatsApp

Ao final do curso os participantes receberão certificados. As aulas são ministradas pelo radialista e professor da Estácio Paulo Pellegrini. A Abraço-MA é parceira do projeto, que tem o objetivo de oferecer capacitação para melhorar o desempenho dos radialistas de emissoras comunitárias.

A carga horária é de 30 horas/aula. Ao longo do curso serão ministrados os seguintes conteúdos:

– Breve histórico do rádio / Noções de como funciona o rádio / Modulações / Tipos de rádio / Legislação radiofônica / Funções e atribuições da rádio comunitária / Técnicas de texto radiofônico / Técnicas de locução / Técnicas de entrada ao vivo / Organização de uma emissora / Organização de cobertura radiofônica / Radiojornalismo / Produção de boletins e matérias / Produção de entrevista e postura do entrevistador / Produção de campanhas para rádio / Produtos radiofônicos.

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8 de Março nasceu com luta por pão e paz

A história do 8M como Dia Internacional da Mulher é muito bonita e revela a força das mulheres na luta por seus direitos

Claudia Santiago*

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS),8 de Março de 2019 às 09:57

A data tem origem em uma manifestação organizada por tecelãs e costureiras de Petrogrado, durante a greve iniciada no dia 23 de fevereiro de 1917, na Rússia, por pão e paz. Esse movimento foi o estopim da primeira fase da Revolução Russa.

Alexandra Kollontai, em 1920, assim descreve o movimento:

“Em 1917, no dia 8 de março (23 de fevereiro), no Dia das Mulheres Trabalhadoras, elas saíram corajosamente às ruas de Petrogrado. As mulheres – algumas eram trabalhadoras, algumas eram esposas de soldados – reivindicavam “Pão para nossos filhos” e “Retorno de nossos maridos das trincheiras”. Nesse momento decisivo, o protesto das mulheres trabalhadoras era tão ameaçador que mesmo as forças de segurança tsaristas não ousaram tomar as medidas usuais contra as rebeldes e observavam atônitas o mar turbulento da ira do povo. O Dia das Mulheres Trabalhadoras de 1917 tornou-se memorável na história. Nesse dia as mulheres russas ergueram a tocha da revolução proletária e incendiaram todo o mundo. A revolução de fevereiro se iniciou a partir desse dia.”

Após o fim da Segunda Guerra mundial, em 1918, começa a ser retomado o dia da Mulher. Mas é só a partir de 1921 que o movimento de mulheres passará a celebrar o Dia Internacional da Mulher. Não que antes não fosse comemorado. Era sim. Só que não tinha uma data unitária em todo o mundo, como é hoje.

A II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, em 1910, decidiu pela realização de um dia internacional dedicado à luta das mulheres. O direito ao voto era a principal luta das mulheres em grande parte dos países no mundo naquele momento. A decisão diz o seguinte: “As mulheres socialistas de todas as nações organizarão um Dia das Mulheres específico, cujo primeiro objetivo será promover o direito de voto das mulheres.” 

Antes, já era realizado em alguns lugares. Em 3 de maio de 1908, a Federação dos Clubes de Mulheres Socialistas de Chicago realiza um ato pelo Dia da Mulher, num teatro da cidade. No ano seguinte aconteceu em Nova Iorque, em 28 de fevereiro. Em 1910, o Partido Socialista americano organiza, pela segunda vez, o Dia da Mulher, no último domingo de fevereiro, também em Nova Iorque. Foi assim em 1911, 1912 e 1913. Em 1914, foi comemorado em 19 de março.

Na Europa, a primeira celebração do Dia das Mulheres aconteceu em 19 de março de 1911, na Suécia, após a Conferência de Copenhagem. Na Itália começou no mesmo ano. Na França, o começo foi em 1914. Nesse ano pela primeira vez, na Alemanha, o ato é realizado em 8 de março. 

Em 1921, Alexandra Kollontai propõe durante a conferência das Mulheres Comunistas, realizada, em Moscou, na URSS, que se adote o dia 8 de março como data unificada do Dia Internacional das Mulheres, em homenagem à greve das tecelãs em 1917. A partir dessa conferência, a data passa a ser espalhada como data das comemorações da luta das mulheres, em todo o mundo. Assim nasceu o 8 de Março.

Na década de 1960, as manifestações pelo Dia Internacional da Mulher ganham grandes proporções. Em 1975, a ONU; e logo depois com a Unesco, em 1977; reconhecem o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.

Referências bibliográficas 

. Côté, Renée. La Journée Internationale des Femmes: Les Vrais faits et les Vrais dates des Mystérieuses Origines du 8 Mars Jusqu’ici  Montréal: Les Éditions du Remue-Ménage, 1984. 

. Monal, Isabel. Clara Zetkin y el Día Internacional de la Mujer. La Habana: Academia de Ciencias de Cuba, 1977. 

. Vasconcelos, Naumi A. “¿Existió realmente el 8 de marzo?”. Mujeres en Acción, n° 1, (1995): 58-60. 

. SOF – Sempre Viva Organização Feminista, “8 de março em busca da memória perdida”. São Paulo (2001)

. Santiago Claudia, Giannotti Vito, A origem socialista do dia da mulher. NPC-8 edição – 2016

* Jornalista e coordenadora do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC)

Edição: Marcelo Ferreira

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No Dia Internacional da Mulher é hora de falar sobre futebol

Jornalista maranhense apresenta programa na plataforma digital YouTube e mostra que mulheres têm propriedade para falar sobre a paixão nacional

texto: Rafaella Rodrigues

Durante muito tempo os conceitos enraizados pelo senso comum, estabeleceram como predominante a perspectiva masculina para falar sobre futebol. Felizmente esse cenário tem se mostrado adepto a mudanças. Apresentadoras em veículos massivos de comunicação abrem portas para alterações no cenário, com a presença de Mylena Ciribelli, Glenda Kozlowski, Renata Fan, Fernanda Gentil e tantas outras, que são a prova a respeito das mudanças cabíveis e aceitas na atual sociedade.

É nesse quesito que a jornalista e apresentadora do Bate Papo Futebol Clube Quécia Carvalho tem buscado seu espaço. A youtuber de apenas 20 anos vem alcançando desde crianças a adultos, por meio de uma linguagem simples e objetiva temas centrais do canal. Esse é um momento que não pode passar despercebido. É preciso observar a representatividade feminina e jovem por trás de um veículo massivo de comunicação com grande poder de difusão.

O interesse pela área esportiva acompanha Quecia Carvalho desde a infância. “Pode parecer clichê, você falar que brasileiro já nasce em contato com o futebol, mas a verdade é que foi isso. Eu cresci assistindo jogos, os principais campeonatos e a copa do mundo. Não entendia nada de futebol na época, também não lembro um dia exato em que tudo começou. Não consigo lembrar, não tem um dia exato que eu passei a torcer para tal time. Eu sei que isso sempre fez parte da minha infância, e eu sempre acompanhei”, comenta a jornalista.

O projeto para o canal Bate Papo Futebol Clube foi a primeira experiência de imersão da apresentadora neste segmento. “Eu era uma torcedora apenas, e com o programa eu pude realmente conhecer o futebol, perceber que o futebol não é só o que a gente vê ali na TV ou ouve no rádio. O futebol tem tática, tem técnica, tem uma série de coisas. Então esse conjunto que forma a festa que é o futebol. E o programa me permite isso, me proporciona conhecimento do que é o futebol”, revela Quecia Carvalho.

De Bate Papo com o futebol

Exibido semanalmente no Youtube com a finalidade de apresentar o mundo do futebol, jogadores, os profissionais envolvidos, entusiastas das “quatro linhas”, O BPFC é produzido pela BELLL audio.visual, e tem contado com alguns colaboradores, caso da Glória Confecções (responsável pelo figurino da apresentadora), do Blog BNC Notícias e da ABRAÇO (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – Secção Maranhão).

Para o idealizador do canal Marcos Belfort, a abordagem por trás da elaboração do projeto “é buscar uma maneira de falar sobre futebol e o universo envolvente que esse esporte proporciona. Para isso, a linguagem é a mais popular possível. Inclusive o nome do programa se baseou nessa questão, trocar uma ideia, conversar, levar um lero, bater um papo”.

Através de feedbacks dos inscritos muitas alterações foram realizadas desde o programa piloto “é na prática que você ver o que dá certo e deve manter, e o que não é tão legal assim. Por isso, a gente sempre conversa sobre essas ideias, o que dá pra melhorar. É através dessa interatividade  que a construção do programa acontece cada vez melhor”, comenta Quecia Carvalho.

O trajeto que o Bate Papo Futebol Clube vem percorrendo tem sido promissor principalmente na questão empoderamento. Considerada por muitos, a temática futebol ainda é ligada ao gênero masculino. “É um ambiente muito dominado por homens em que você vê poucas mulheres. E as poucas que falam são muito criticadas, através de haters pelo fato de ser mulher; por isso se você quiser conquistar um público, você tem que dar o dobro do que um homem teria que dar se tivesse no seu lugar. Tem toda essa cobrança por trás, e deparar com situações como essas são muito comuns, infelizmente. O segredo é acreditar no seu potencial; A partir do momento que você passa a focar no seu trabalho e esquece um pouquinho a ‘aprovação popular’ percebe que não é preciso convencer ou agradar ninguém. O reconhecimento vem com o tempo e esforço”, esclarece a Jornalista.

De olho na telinha do YouTube

Com os avanços tecnológicos é impossível questionar a velocidade na propagação de conteúdos pelas plataformas no cyberpaço. As mídias digitais vieram para alterar a forma como as pessoas se comunicam, se relacionam, como se divertem e também como apreciam informações.

O YouTube não é uma exceção quando se aborda o assunto. Fundado oficialmente em 14 de fevereiro de 2005, o site de compartilhamento foi criado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim e um ano depois a empreitada alcançou maiores proporções com a compra da página da Internet pela empresa Google. Desde então tem diversificado e distribuído seu conteúdo, o compartilhamento e obtido feedbacks dos produtos veiculados.

A possibilidade de um novo segmento no mercado com conteúdo reproduzido alterou os modos de consumo de mídia. O compartilhamento, produção e elaboração de vídeos acabou aceito na sociedade como profissão. Os youtubers surgem como uma reação ao consumo de conteúdo online com possibilidade de rentabilidade.

Com uma grande gama de modalidades esportivas, o espaço destinado ao segmento esportivo nos meios tradicionais não consegue abranger a totalidade. Por meio das novas plataformas e das mídias sociais atuantes a comunicação como toda é um importante fator de interatividade com o público. Uma comunicação full-time, não só rápida, mas acima de tudo de fácil acesso, com uso das novas tecnologias.

Na visão de profissionais da comunicação, o YouTube é aceito como veículo destinado ao conteúdo esportivo. Sobre o programa BPFC, o publicitário Gutemberg Silva destaca os diferenciais propostos pela plataforma como “um mercado muito grande, com uma lacuna a ser explorado pelas mulheres com todo seu profissionalismo, pois sabemos que este ainda é um nicho dominado pela gênero masculino, eu não falo de machismo, mas sim, que a cobertura do trabalho esportivo em todo mundo, ainda não possui uma equidade de gêneros no meio. Fico feliz em ver uma bancada de debate esportivo, dividida por homens e mulheres, falando do mesmo assunto com suas propriedades particulares e havendo o respeito mútuo. Bom, é louvável, ideias como essas tornarem-se exitosas, pois afinal sempre estamos buscando por novos canais de comunicação, com uma nova linguagem e também um novo olhar”.

A pesquisa recentemente divulgada pelo site Sportsvalue, empresa voltada em marketing esportivo, aponta o Brasil como um dos maiores consumidores de conteúdos associados ao futebol entre os países emergentes. Na capital maranhense a ferramenta ainda possui pouca visibilidade como propagadora de conteúdo.  Nesse contexto que o radialista Marcos Belfort observou essa possibilidade de mercado e idealizou o canal Bate Papo Futebol Clube veiculado pelo YouTube.

Esticando a rede

O Brasil é conhecido como país do futebol, mas a programação disposta na tv aberta não contempla fielmente a paixão nacional. Para o idealizador do canal, “nas tvs tradicionais abertas, o espaço é muito restrito. A verdade é que o futebol está entre as temáticas mais debatidas na cultura brasileira. Essa foi a intenção ao abordar um tema tão enraizado na cultura nacional e popular”, comenta Belfort.

Lançado no dia 21 de junho de 2018, o Bate Papo Futebol Clube é um modo divertido de se manter atualizado através de conversas em torno de torneios, ligas, curiosidades e atualidades da paixão nacional brasileira. O conteúdo é produzido em vídeos com duração média de 5-10 minutos e recebe convidados para comentar em torno das temáticas atuais do futebol.

Independente da área no mercado, muitos são os desafios enfrentados. Ser mulher não é sinônimo de vulnerabilidade ou incapacidade. O futebol é uma paixão nacional e aproveitar os novos meios de difusão de conteúdo para veicular a temática é uma excelente jogada. Pode parecer uma pequena partida amistosa, mas ninguém se torna um grande jogador de futebol sem entrar em campo.

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“Agro tech/pop/tudo”: propaganda ruralista contém ideologia em altas doses

Ed Wilson Araújo

As indústrias do veneno e dos transgênicos têm várias formas de elogiar seus estragos. Uma delas é a ostensiva propaganda do agronegócio no horário nobre da televisão.

Não se trata de um simples anúncio. A peça publicitária propagandeia uma fórmula de sucesso para um ramo da economia muito influente nas decisões políticas – o latifundiário contemporâneo, pop.

Observe as conexões. Uma rede multinacional de sementes transgênicas e adubo tem relações intrínsecas com as usinas de veneno usado largamente no Brasil.

A televisão entra no circuito para ativar uma forma de ver o mundo pela lógica do capital e do lucro sem limites. É ideológico mesmo!

No filme publicitário está contida a intenção de levar a audiência a crer no milagre da lavoura, como se ela fosse algo tão presente na vida que a gente se torne refém dela, cativo.

A ideia de cativar o interlocutor visa reforçar nele algo que já era latente ou despertar no alienado alguma ideia, geralmente de prosperidade, sucesso, lucros, méritos, satisfação e…. nacionalismo. Aí está uma pista.

Com um forte apelo de amor à terra, culto ao campo, louvação do setor produtivo e tantos outros engenhos cinematográficos, o filme publicitário é uma elegia ao homem da terra abençoada.

É mais ou menos uma adaptação da carta de Pero Vaz de Caminha aos interesses do agronegócio. Nessa terra, se plantando, tudo dá!. Acréscimo: desde que o governo ajude.

E ajude mais que o trabalhador rural comum, expropriado e agora ameaçado até de morrer à míngua, sem amparo do Estado na velhice, como promete a reforma da Previdência.

Por outro lado, no agronegócio prepondera o empresário liberal que odeia o Estado, mas é useiro e vezeiro dos empréstimos dos bancos públicos para financiar a produção. Quando é para defender seus interesses privados usufruindo do erário, essa gente supostamente detesta benefícios oriundos da veia estatal.

A hipocrisia consiste em uma dualidade: só o investimento privado é capaz de salvar a humanidade, contanto que seja financiado pelo BNDES.

Embora seja um nacionalismo de fachada, o “agro é pop” chega ao imaginário do povo pela tela da TV. E a gente nem percebe direito o que se diz quase sem querer.

O agronegócio é a versão high tec das formas arcaicas do Brasil colonial naquilo que tem de essencial – concentrador de riquezas e destruidor do meio ambiente. Nos dias de hoje, essa indústria rural, de perfil excessivamente conservador, constituiu uma parte da base política do bolsonarismo.

As bandeiras do agronegócio, em nome do lucro a qualquer custo, são: destruição das leis ambientais, facilitação do veneno e um imperioso apelo à monocultura como fórmula de sucesso para manter o superávit da balança comercial.

Não é à toa que o governo Bolsonaro tem vigor nas bancadas do boi e da bala, setor onde as bandeiras como a liberação de compra e venda de armas prospera no Congresso Nacional.

Essa agenda em parte justifica a onda de ódio desencadeado no país contra o MST, agricultores familiares, quilombolas, indígenas, ambientalistas, povos e comunidades tradicionais, direitos humanos e afins.

No geral, este campo político passou a ser tratado como inimigo do Brasil porque prega a agricultura sustentável, a repartição das terras, o controle do veneno e a produção com limites à predação.

Trata-se de uma demonstração concreta de que divisão da terra, a cultura em pequena e média escalas, a agricultura familiar e a preservação das áreas ambientais, estas sim, são ações ativas e concretas de um sentido equilibrado de desenvolvimento.

O leitor com discernimento entende que esse artigo não é um ativismo. Países de inspiração socialista como a gigante China não cuidam do meio ambiente como deveriam. Assim, não se trata de uma oposição ao agronegócio por ser um empreendimento do capitalismo. E também estou longe de uma associação imediata à ideia de que o rural é atraso e a vida urbana, progresso. Faço essas observações para seguir adiante nos meus argumentos.

Assim, a primazia da monocultura para computar no superávit da balança comercial tem um custo algo para o Brasil. Basta ver o exemplo correlato da mineração. As tragédias provocadas pela Vale em Mariana e Brumadinho estão comprovando a necessidade urgente de limites à exploração dos recursos naturais.

Armas, veneno, mineração descontrolada e lucro a qualquer custo não têm outro nome – é a ideologia da reprodução do capital.

Em outras palavras, a celebração da violência em todos os sentidos.

Imagem capturada neste site

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Nota de solidariedade do Clube de Engenheira do Maranhão sobre o ginásio Castelinho

O Clube de Engenharia do Maranhão (CEM) se solidariza com o Governo do Estado e com o todo desporto maranhense no episódio do desabamento do telhado do ginásio Castelinho, ocorrido na tarde desta quarta-feira (6), depois das últimas chuvas, e se coloca a disposição da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) para colaborar nas analises técnicas e contribuir com qualquer iniciativa que esteja ao alcance da entidade.

O presidente do CEM, Emanuel Miguez, ressalta que o Ginásio Castelinho, que faz parte do Complexo Esportivo Canhoteiro, é um patrimônio da população maranhense e que todos, de forma solidária e participativa, devem se unir e contribuir para que a principal casa do esporte  amador do Maranhão seja plenamente recuperada.

Imagem / divulgação / Parte da cobertura do Castelinho desabou

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Programa “Os Analistas” aborda arqueologia e pirataria em áreas quilombolas no Maranhão

Apresentado pelos jornalistas Geraldo Iensen e Natanael Junior, o programa “Os Analistas”, da TV Guará, trouxe a público a exploração irregular de sítios arqueológicos em áreas quilombolas no município de Bacuri, no Litoral Ocidental do Maranhão.