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Manifesto em defesa da vida, da democracia e da transparência

O Clube de Engenharia do Maranhão (CEM), seguindo anseio de vários segmentos representantes da Engenharia, Agronomia e Geociências do nosso estado, defende que as eleições para a escolha dos dirigentes do Sistema CONFEA/CREA, marcadas para o dia 15 de julho este ano, de forma presencial, sejam adiadas para dezembro e realizadas por meio do voto remoto via Internet.

O principal motivo para o adiamento são as incertezas que vive o país por causa da pandemia do Covid-19. Fazer eleições presenciais, nesta época de insegurança sanitária, é colocar em risco a saúde e a vida dos eleitores e funcionários.  São, aproximadamente, 1 milhão de profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA, no Brasil, que não precisam mais votar de forma presencial, por meio urnas de lona e voto em cédulas de papel, quando podem exercer seu direito ao voto por meio da Internet, usando computadores de mesa, smartfones e notebooks.

A manutenção do voto presencial e das eleições em julho, com a pandemia do Covid-19 apresentando crescentes números de contaminados e mortos, demonstra falta de compromisso com a vida dos profissionais de Engenharia, Agronomia e Geociências.

No Maranhão são, aproximadamente, 15.000 profissionais, distribuídos em 217 municípios, aptos a votar. É incoerente promover eleições com uso de urna de lona e voto em papel nos locais de votação, que são as 15 inspetorias e na Sede do CREA-MA, em São Luís. É uma logística arriscada, pois são necessárias locomoções desnecessárias dos eleitores, o que representa, além do risco com a saúde dos participantes, gastos desnecessários aos profissionais registrados, no momento de dificuldades econômicas no Brasil.

O certo é a votação usando recursos tecnológicos que garantam rapidez, segurança e transparência as eleições do Sistema Confea/Crea e Mútua. Recentemente, o Ministério Público do Estado do Maranhão realizou eleições remotas para a escolha do procurador geral de Justiça e tudo ocorreu muito bem. Outras instituições e entidades fizeram o mesmo sem problemas.

O que o Clube de Engenharia deseja, quando defende eleição em dezembro por meio do voto remoto, é o exercício de uma democracia participativa no Sistema CONFEA/CREA com direito pleno ao voto, sem aglomerações físicas e com a participação de todos. É o mais sensato e seguro, pois precisamos, acima de tudo, preservar a vida dos profissionais que mantém e contribuem financeiramente para o funcionamento do Sistema, dos seus servidores e seus familiares.

Voto pela internet é garantir a democracia, a transparência e vida de todos os profissionais e servidores do Sistema CONFEA – CREA.

José Henrique Campos Filho

Engenheiro Civil e Presidente do Clube de Engenharia do Maranhão

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Entrevista na rádio Timbira AM sobre cenários da comunicação

Hoje à tarde concedemos entrevista ao programa Contraponto, apresentado por Edivaldo Oliveira, na rádio Timbira AM.

Em quase uma hora de diálogo, abordamos a decisão do governo federal de recriar o Ministério das Comunicações.

Para assistir à entrevista deslize a bolinha do vídeo na barra inferior até o tempo 1:01:41.

https://www.youtube.com/watch?v=N4gkfuPpyD8&feature=youtu.be
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Livrinho ouve o silêncio do BOI

BOI reúne poemas e letras de música que o poeta Celso Borges escreveu, principalmente, nos últimos dez anos. Obra tem o projeto gráfico de Isis Rost e faz parte da coleção Livrinho também é livro, da editora Passagens.

O poeta e letrista Celso Borges homenageia o boi do Maranhão no primeiro ano em que essa manifestação não estará nas ruas e arraiais da cidade, por causa da pandemia do corona vírus.

“Este livrinho nasce dessa não voz, ou da poesia dessa voz na memória, ou do afeto que vislumbro a partir da falta do boi e suas zoadas essenciais”, afirma o escritor que tem ligação com o bumba-meu-boi desde criança, quando via e ouvia os grupos se apresentarem em frente à sua casa, no Largo de São João, centro da cidade.

BOI é o terceiro trabalho da coleção Livrinho também é livro que estreou com A rua morta (Luís Inácio Oliveira), seguido de O declínio da narrativa (Isis Rost). Assim como os dois primeiros livrinhos, BOI vai sair também no formato digital.

“É claro que a gente quer publicar esses trabalhos no papel, mas por enquanto eles estão disponíveis de forma gratuita apenas virtualmente”, afirma Isis Rost, da editora Passagens, que já publicou, além das obras dessa coleção, quatro outros livros: Penúltima Página (Zema Ribeiro); O Risco do Berro – Torquato, neto, Morte e Loucura (Isis Rost), Vaia de Bebo Não Vale (Helen Lopes) e Ruminações – cultura e política (Flávio Reis), todos em 2019.

A capa de BOI foi feita a partir de um quadro do pintor Ciro Falcão, da geração de artistas plásticos maranhenses que começou a expor nos anos 1970. As outras páginas do livrinho trazem ilustrações, quadros e fotos de vários artistas nacionais e internacionais, entre eles Pablo Picasso, Cícero Dias, Aldemir Martins, Marcos Palhano, Ribamar Rocha, Militão dos Santos e J. Borges.

BOI

Livro de Celso Borges

Projeto gráfico de Isis Rost

56 páginas, editora Passagens

A partir do dia 20 de junho, disponível gratuitamente

No site da editora: https://editorapassagens.blogspot.com/

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Hoje, 19h, tem live “comunicação popular em tempos de pandemia”

Nesta edição, Camilo Rocha Filho (bancário, pedagogo, produtor e apresentador do Programa Fala Comunidade na Rádio Comunitária Ilha do Amor FM), Yndara Vasques (jornalista, gerente de projetos com atuação em Comunicação Comunitária pela Inspirar Inovação & Comunicação), Claudia Gianotti (jornalista do Núcleo Piratininga de Comunicação) e Ed Wilson Araújo (jornalista, professor da UFMA, presidente da Abraço Maranhão e membro da Agência Tambor) vão debater o tema “Comunicação Popular em tempos de pandemia”.

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A igreja do Desterro no Centro Histórico de São Luís

Texto e foto: Benedito Lemos Junior

A Igreja do Desterro, no “coração” de São Luís, é um dos belos monumentos históricos da capital maranhense, que integra simplicidade, rara beleza, além da fé de uma comunidade quase sempre abandonada e esquecida pelo poder público, seja em que esfera for: estadual, municipal e federal.

A Igreja de São José do Desterro, uma das mais antigas do Maranhão, cuja construção iniciou no ano de 1618, é símbolo de muitas histórias e lendas que retratam ainda a fé, a devoção e lutas da comunidade do Desterro e por não dizer dos maranhenses e do Maranhão.

O primeiro templo foi uma ermida coberta de palha dedicada à Nossa Senhora do Desterro, época em que, São Luís foi tomada pelos holandeses, que desembarcaram em frente à ermida do Desterro e saquearam a cidade e destruíram as imagens de Nossa Senhora do Desterro e de Santo Antônio.

Em 1832, a igreja desabou, época em que José Lé, que morava na região e era devoto de São José, com pouca ajuda, conseguiu reerguer as paredes mestras, antes de falecer. A obra foi concluída pelo escrivão José Antônio Furtado de Queixo, com a ajuda de esmolas, em 1839.

Assim, a Igreja do Desterro, passou ao longo de sua história por várias reformas, intervenções que integram a narrativa do bairro do Desterro, cenário do início da ocupação portuguesa em São Luís e que “guarda” várias tradições da cultura popular maranhense e de seu povo, como a tradicional “Queimação de Palhinhas”, a reza e a cura das benzedeiras e as tradicionais partidas de damas no final da tarde, de cada dia.

A dama foi popularizada pelo damista Pedro Laurindo Filho, o “Mestre Dotinha”, que tem mais de mais de cem mil jogos realizados e foi o único a vencer 400 jogadores em partida simultânea, a maior simultânea internacional do mundo.

Dotinha, que tem vários livros publicados em diversos países sobre dama internacional e suas jogadas, é campeão mundial de damas, mas hoje faz apenas partidas de exibição para a popularização do “esporte”.

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PNAD Covid: IBGE divulga os primeiros resultados sobre o impacto da pandemia no mercado de trabalho

Fonte: IBGE Maranhão / Supervisão de Disseminação de Informações 

Os primeiros resultados da PNAD Covid foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE. O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal.

Os dados divulgados hoje correspondem às quatro semanas de maio. A previsão é que, na última semana do mês de junho, com os dados mensais consolidados, o IBGE apresentará dados por grandes regiões e unidades da federação, idade e sexo, entre outros indicadores mais detalhados de afastamento do trabalho e trabalho remoto.

Em meio à pandemia, 28,6 milhões de pessoas estavam fora do mercado de trabalho no mês de maio

Cerca de 17,7 milhões de pessoas não procuraram emprego na última semana de maio por causa da pandemia de Covid-19 ou por falta de oportunidade na região em que vivem. Nesse período, outros 10,9 milhões já estavam desempregados e em busca de uma ocupação. Com isso, o país alcançou a marca de 28,6 milhões de pessoas que queriam um emprego, mas enfrentaram dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, seja por falta de vagas ou receio de contrair o novo coronavírus.

Em maio, o IBGE estima que 84,4 milhões de pessoas estavam ocupadas no país, embora 169,9 milhões estivessem em idade para trabalhar. Isso significa que menos da metade (49,5%) estava trabalhando no mês passado.

A pesquisa mostra também que o país somava 29 milhões de trabalhadores na informalidade, que são os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregados que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.

Esse contingente, porém, caiu ao longo do mês. Na primeira semana de maio, a taxa de informalidade foi de 35,7%. Já na quarta, ela havia recuado para 34,5%, com a redução de 870 mil postos de trabalho informais em relação ao início do mês.

“A informalidade funciona como um colchão amortecedor para as pessoas que vão para a desocupação ou para a subutilização. O trabalho informal seria uma forma de resgate do emprego, portanto não podemos dizer que essa queda é positiva”, afirma o diretor adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, complementando que é necessário aguardar os próximos resultados para avaliar com mais precisão o impacto da pandemia nesse grupo.

Entre as 74,6 milhões de pessoas que estavam fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) na última semana de março, 23,7% gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho devido à pandemia ou por falta de oportunidade no local onde vivem. Já 25,7 milhões (34,4%) gostariam de trabalhar. Esses indicadores ficaram estáveis nas quatro semanas de maio.

Já entre as 84,4 milhões de pessoas ocupadas, na última semana do mês, 14,6 milhões estavam temporariamente afastadas do trabalho devido ao isolamento social ou férias coletivas, o que representava 17,2% do total de empregados. 

Ainda entre os ocupados, a PNAD COVID19 mostra que 8,8 milhões trabalharam de forma remota na última semana de maio. Isso representa 13,2% da população ocupada e não afastada do trabalho em virtude da pandemia. Na primeira semana, esse número era de 8,6 milhões de trabalhadores em regime de home office ou teletrabalho.

Em maio, 3,6 milhões de pessoas com sintomas de Covid-19 procuraram rede de saúde

A PNAD COVID19 mostra também que na quarta semana de maio, 3,6 milhões de pessoas com sintomas de gripe procuraram atendimento médico em unidades da rede pública e privada de saúde no país. Mais de 80% desses atendimentos foram na rede pública de saúde.

Desse total em busca de atendimento, 1,1 milhão se dirigiram a hospitais e 127 mil foram internadas. No entanto, 22,1 milhões de pessoas relataram ao menos um dos 12 sintomas comuns a diversas gripes e que podem ocorrer na Covid-19.

Entre os 3,6 milhões que procuraram atendimento, podendo ter buscado mais de um tipo, 43,6% foram ao Posto de saúde, Unidade Básica de Saúde (USB) ou Equipe de Saúde da Família; 23,4% a pronto socorro do Sistema Único da Família ou Unidade (SUS) de Pronto Atendimento (UPA) e 17,3% a hospital do SUS. Na rede privada, a procura foi de 9,4% em ambulatório ou consultório privado; 12,8% em hospital privado e; 3,6% em pronto socorro privado. A pesquisa verificou que ao longo do mês de maio houve um aumento de 94 mil para 127 mil no número de internações hospitalares.

O sintoma mais frequente, segundo a PNAD COVID19, foi a dor de cabeça, relatada por 10,2 milhões, seguido por nariz entupido ou escorrendo, queixa de 8,3 milhões, pela tosse, estimada em 6,5 milhões e por dor muscular, relatada por 5,9 milhões de pessoas. Dor de garganta (5,0 milhões), febre (4,8 milhões), perda de cheiro ou de sabor (3,7 milhões), fadiga (3,3 milhões) e dificuldade de respirar (2,9 milhões) foram outros sintomas de gripe captados pela pesquisa.

PNAD Covid no Maranhão

No Maranhão, uma equipe composta por 150 profissionais, entre entrevistadores, supervisores e coordenadores, trabalha para alcançar aproximadamente 9.700 domicílios em 207 municípios do estado. Porém, a equipe vem encontrando dificuldades para efetivar as entrevistas, que são feitas via telefone e duram, em média, 10 minutos.

“Nossos agentes de pesquisa enfrentam dois grandes obstáculos para coletar os dados para a PNAD Covid: a desconfiança apresentada pelas pessoas que recebem nossos telefonemas, alarmadas diante de episódios comuns de golpes e fake news; e a ausência de cobertura de serviços de telefonia em algumas regiões do estado, sobretudo nas áreas rurais”, relata Elcylene Mendes Rodrigues, coordenadora da PNAD Covid no Maranhão.

A cidade de Chapadinha, que, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura municipal, soma 1.658 casos do novo coronavírus, faz parte da microrregião que apresenta maior dificuldade na coleta de dados da PNAD Covid no Maranhão. Assim, a equipe da Agência do IBGE em Chapadinha aumentou os esforços, nas últimas semanas, com o objetivo de ampliar o índice de cobertura da pesquisa.

“Seguimos conscientizando a população sobre a relevância dessa pesquisa, uma vez que as informações obtidas por meio dela são fundamentais para apoiar governo e sociedade na tomada de decisões de combate à pandemia, além de possibilitar um monitoramento mais eficaz de indicadores socioeconômicos, especialmente relacionados ao mercado de trabalho”, explica João Ricardo Silva, analista de planejamento do IBGE.

Os moradores que receberem o telefonema podem confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE (https://respondendo.ibge.gov.br/) ou do telefone 0800 721 8181, e informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador. Também pela central de atendimento é possível confirmar se o número de telefone da ligação recebida realmente é de um entrevistador do IBGE.

Em caso de impossibilidade de prestar os dados no momento da chamada, o informante pode agendar com o entrevistador o momento mais oportuno para que este retorne a ligação.

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Central do Brasil: o novo programa dos movimentos populares

Parceria entre Brasil de Fato, TVT e RBA põe ao ar um programa diário às 20h com debate, saúde e cultura de todo o país

Marina Duarte de Souza / Brasil de Fato | São Paulo (SP)

O Brasil de Fato e a TV dos Trabalhadores (TVT) lançam nesta segunda-feira (15), às 20h, mais um fruto da parceria entre os meios de comunicação voltados à informação, divulgação e formação da classe trabalhadora, o programa Central do Brasil. O programa tem o apoio de organizações e movimentos populares das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Inédita, a produção busca ser um novo espaço de encontro de um Brasil plural, que reúne histórias e informações de todos os cantos do país, as ações do povo brasileiro de combate ao novo coronavírus, saúde, cultura e debate, como explica o jornalista e diretor do programa, Igor Felippe.

“Ele [o programa] vai tratar dos temas mais importantes da vida brasileira, [a partir] da perspectiva das forças populares, apresentando um radar de tudo o que está acontecendo no nosso país e uma análise dos principais temas da conjuntura brasileira”, destaca.

O Central do Brasil será exibido de segunda a sexta-feira, sempre às 20h, na Rede TVT, Rádio Brasil Atual (98,8 FM) e nas redes sociais do Brasil de Fato e outros parceiros. Além disso, tem como uma das missões dar “voz aos movimentos populares” e se transformar em uma rede nacional de comunicação.

Assista aqui ao programa de estreia.

“O nosso objetivo é a construção de uma rede nacional de comunicação popular, Central do Brasil, com a transmissão e retransmissão do programa no maior número de TVs e rádios comunitárias estudantis, universitárias e públicas. E também nas redes sociais para que a gente possa articular as diversas forças vivas da sociedade brasileira que se articulam na Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo gritando em uníssono em defesa da vida, da democracia, e dos direitos do nosso povo”, ressalta Felippe.

As frentes já tem atuado de forma unitária na campanha “Fora Bolsonaro”, nas ações de solidariedade e também na plataforma emergencial pra enfrentamento da crise brasileira e da pandemia. Agora, agregam mais esse canal de articulação.

“O programa busca agregar e somar, gerando uma cultura e uma identidade da unidade política dos movimentos sociais e populares. A proposta é também dar mais coesão para a disputa ideológica que as duas frentes estão construindo”, explica Ana Flávia Marx, pela Central de Mídia das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação Receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diametro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
LNB
Norsat Modelo: 8225RF LNB
Temperatura de Ruido (K) 25
Nivel de entrada do LNA (dBm) -95 dBm max

Edição: Leandro Melito

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Novos respiradores em hospitais do Maranhão salvam vidas de pacientes com coronavírus

O recém-entregue Hospital de Campanha de Pedreiras, o novo Hospital de Lago da Pedra, o HCI em São Luís e o Hospital Macrorregional de Imperatriz. São todos exemplos de unidades abertas ou ampliadas para tratar pacientes com coronavírus. E todos eles também receberam mais respiradores para os leitos de UTI. 

Esses aparelhos são fundamentais para salvar a vida dos pacientes. Eles ganharam notoriedade com a pandemia de Covid-19, mas sempre foram peças essenciais nos hospitais. 

Antes da pandemia, havia 620 respiradores na rede pública estadual. Desde então, o número tem crescido e centenas de outros já se somaram.

A maior parte das novas unidades chegou por meio de duas grandes aquisições. Uma delas foi a compra de 68 respiradores pelo Governo do Maranhão de uma empresa brasileira. 

Além destes, o Governo do Maranhão recebeu 187 respiradores por meio de doação de empresários maranhenses. Nesse caso, os aparelhos foram comprados no exterior. 

A compra destes equipamentos se tornou uma das maiores disputas comerciais entre países nos últimos meses. Pela grande procura, as máquinas se tornaram escassas para a venda, mesmo para quem está disposto a pagar à vista e por valores mais elevados. 

Os respiradores

O aparelho é usado quando o paciente está com insuficiência respiratória. Funciona assim: o equipamento controla a pressão do ar para dentro dos pulmões, garantindo a chamada troca gasosa. 

Em geral, o ventilador é colocado na boca, e o tubo vai até a traqueia. Não é um tratamento, e sim um instrumento para o paciente respirar enquanto ele está com os pulmões comprometidos.

Imagem destacada: Cargas de respiradores chegam do exterior para hospitais do Maranhão (Foto: Divulgação)

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Aldeia Tupinambá: cantador Humberto de Maracanã recebe homenagens em tributo ao bumba-meu-boi

Gravado no Estúdio Zabumba Records, em São Luís, o CD reúne grandes nomes da música brasileira, entre eles Chico César, Alcione, César Nascimento e Ribinha de Maracanã, além de Zeca Baleiro, que assina a produção musical do disco como percussionista Luiz Claudio Farias.

Em celebração à obra de Humberto de Maracanã quatro anos depois de sua morte, os filhos do cantador, Ribinha e Humberto, se juntaram ao músico e produtor Luiz Claudio e ao cantor e compositor Zeca Baleiro, para gravar um disco que homenageia a poesia do mestre e a rica história do Boi de Maracanã.

O CD tem participações de Alcione, Chico César, Fauzi Beydoun, Alê Muniz, Henrique Menezes, Ribão D’Oludo, Roberto Ricci, Guilherme Kastrup, César Nascimento, Zeca Baleiro, Pedro Cunha e André Magalhães, além dos vocais de Vange Milliet, NôStopa, Tata Fernandes, Simone Julian, Anna Cláudia e Célia Sampaio. As toadas foram gravadas entre outubro e novembro de 2019.

Aldeia Tupinambá – Tributo ao Bumba-meu-Boi de Maracanã tem a base de percussão (pandeirões, matracas e tambor-onça) gravada pelo batalhão de Maracanã. O trabalho será primeiro lançado nas plataformas digitais pelos selos Na Music (Belém) e Zabumba Records (São Luís). É a terceira parceria entre os dois selos, que anteriormente lançaram discos Resistência do Boi de Zabumba da Liberdade e Encantarias, de Luiz Claudio.

Humberto de Maracanã foi um dos maiores mestres da cultura popular do Maranhão. Dono de voz grave e poderosa e compositor de toadas que viraram clássico do bumba-meu-boi, o Guriatã deixou um legado que permanece vivo na comunidade, agora sob o comando de seus filhos e herdeiros de arte, Ribinha e Humberto Filho, e da viúva Maria José, presidente da Associação do Bumba-meu-Boi de Maracanã, que tomaram pra si a missão de levar adiante um dos mais tradicionais grupos do estado.

Os produtores do CD fizeram algumas mudanças na forma como as toadas são geralmente registradas em discos, mas também respeitaram determinados itens da tradição. “Fizemos questão, por exemplo, que os pandeirões usados fossem de couro, afinados na fogueira, e tocados de forma cadenciada nas gravações. Ultimamente a maioria dos bois vem utilizando mais os de pele sintética”, afirma Luiz Claudio.

No meio de algumas toadas foi retirada a base de graves dos pandeirões e deixados somente os agudos das matracas e maracás, criando efeitos e nuances interessantes. “Usamos Pedro Cunha com seus sintetizadores, samplers e pianos nas faixas de Alcione e Zeca Baleiro, dando um toque eletrônico/erudito. Já na faixa de minha autoria, O filme do Guriatã, chamei Guilherme Kastrup, produtor de Elza Soares no disco Mulher do Fim do Mundo, para colocar efeitos, samplers e programações eletrônicas sobre a voz de Alê Muniz.

A toada foi composta logo depois que Luiz Claudio viu, em 2019, o documentário de Renata Amaral sobre Humberto de Maracanã. Em uma das cenas, o Guriatã aparece andando no quintal de sua casa falando com seus guias. O produtor destaca também, entre outras participações do disco, as de Vange Milliet, Tata Fernandes, NôStopa e Simone Julian, que faziam parte das Orquídeas Negras, grupo que acompanhava o cantor paulistano Itamar Assunção.

Das 10 faixas do disco, cinco são de autoria de Humberto e as outras foram feitas em homenagem a ele. É o caso de Meu Guriatã (Roberto Ricci), Herdeiros do Guriatã  (Zeca Baleiro), O Filme do Guriatã (Luiz Claudio), Guriatã, a estrela que não se apaga (Henrique Menezes) e Batalhão de Ouro (Ribão D´Oludo).

Aldeia Tupinambá – Tributo ao Bumba-meu-Boi de Maracanã

Lançamento nas plataformas digitais: dia 24 de junho (das 22h até meia noite)

Repertório do Disco

A coroa ainda existe / No reinado está na coroa – Ribinha de Maracanã

Meu Guriatã – Roberto Ricci

Herdeiros do Guriatã – Zeca Baleiro

Pássaro Branco – Alcione

Sereia Linda de Cumã – Chico César

O filme do Guriatã – Alê Muniz

Vem trazendo a aurora – César Nascimento

Lua – Fauzi Beydoun

Guriatã – a estrela que não se apaga – Henrique Menezes

Batalhão de ouro – Ribão D’Oludo

Contatos

Zabumba Records – Luiz Claudio (5598) 98185 0684

Email: luizclaudio@pegadaproducoes.combr

Instagram: zabumbarecords/

Facebook: zabumbarecords

Youtube: Zabumba Records

Foto destacada / divulgação: Alcione e Zeca Baleiro interpretam toadas em homenagem a Humberto de Maracanã

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Veja as regras que lojas de rua e shopping precisam seguir para reabrir a partir de segunda (15)

Veja a portaria com as regras para o setor lojista

Veja as regras sanitárias que todas as empresas precisam seguir

Portaria publicada pela Casa Civil do Governo do Maranhão estabeleceu uma série de regras sanitárias para o funcionamento de todo o setor lojista no Estado a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de junho. 

Isso quer dizer que, além das regras gerais que valem para todos os estabelecimentos e que haviam sido divulgadas anteriormente, as lojas precisam seguir também medidas específicas. 

Parte do setor lojista já estava autorizada a funcionar. Agora, a partir de 15 de junho, como já estava previsto, as demais lojas de rua e de shopping (tais como sapatarias, lojas de roupas e presentes) também podem reabrir. 

Mas continua proibido o funcionamento de praças de alimentação, cinemas, áreas infantis e quaisquer grandes promoções ou eventos que possam causar grandes aglomerações ou gerar tumultos.

Os restaurantes, lanchonetes, bares e similares localizados em galerias e shopping centers somente poderão funcionar com delivery (entrega) ou drive-thru (retirada no local) . Essa regra já valia para esse tipo de estabelecimento fora do shopping também. 

Ou seja, qualquer bar, restaurante ou similar – dentro ou fora de shopping – não pode vender para consumo no local. Academias de ginástica também não podem reabrir ainda. 

Limite de clientes

Como em todos os locais públicos e privados de uso coletivo, o uso de máscaras é obrigatório, bem como a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel. 

As lojas só podem deixar entrar clientes até o limite de 30% de sua capacidade. Ou seja, se normalmente cabem dez pessoas na loja, só podem entrar três ao mesmo tempo. E precisam manter distância de dois metros entre elas. 

Se houver mais gente querendo entrar, deve haver fila do lado de fora com distância de pelo menos dois metros entre as pessoas. A regra dos 30% também vale para o estacionamento da loja. 

Bancos e sofás deverão ser retirados para garantir a circulação constante de pessoa.

É preciso criar horários específicos para tender idosos e adultos do grupo de risco. 

Higienização

Nos shoppings, além de pontos de higienização das mãos na entrada e na saída, estes também devem ser oferecidos a cada 20 metros pelo menos.

Todas as lojas devem higienizar os ambientes, com especial atenção a vitrines, provadores e outras áreas de contato direto com o público, pelo menos uma vez a cada quatro horas. 

As lojas que tiverem provadores devem higienizar imediatamente o produto após o cliente experimentar. 

O estoque exposto de roupas e sapatos deve ser pulverizado a cada duas horas com álcool 70% ou similar.

Deve haver proteção de vidro ou acrílico nos caixas e mesas de atendimento. O ambiente deve ser o mais arejado possível. 

Não podem ser distribuídos materiais gráficos (folhetos, revistas, etc) e nem serem usados tablets e smartphones da loja pelos clientes. 

Fica vedado o uso de sacolas reutilizáveis, devendo ser recomendado aos clientes o descarte das sacolas utilizadas.

O serviço de manobrista continua suspenso, assim como o empréstimo de carrinhos de bebês nos shopping centers. 

Horários dos estabelecimentos

Para evitar aglomeração nos transportes públicos, cada segmento precisa adotar um horário diferente de início das atividades. Fica assim:

Começam entre 5 e 7 horas: postos de combustíveis e panificadoras

Começam entre 6 e 8 horas: supermercados; área de saúde; indústrias alimentícias; indústrias farmacêuticas; e construção civil

Começam entre 7 e 9 horas: agências loterias; vigilantes, zeladores e porteiros; farmácias e drogarias; oficinas mecânicas e borracharias; lojas de produtos agropecuários e veterinários; hospitais e clínicas veterinárias; e agências lotéricas

Começam entre 9 e 11 horas: bancos; salões de beleza; lojas de veículos; e comércios de rua que estejam autorizados a funcionar.

Os prefeitos podem editar regras mais rígidas nos municípios, de acordo com a análise da evolução da doença.

Veja aqui a Portaria 39: https://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/wp-content/uploads/2020/06/PORTARIA-N%C2%BA-039-DE-10-DE-JUNHO-DE-2020_SETOR-LOJISTA.pdf