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Festival Internacional de Violões será realizado em São Luís

Shows e masterclass com violonistas considerados referência no Brasil e no mundo tornam São Luís, de 22 a 26 de outubro, a capital brasileira do violão. A cidade vai sediar a primeira edição do Festival Internacional de Violão de São Luís (Fivis), que homenageia o grande maestro e compositor Heitor Villa-Lobos, no ano que completa 60 anos do seu falecimento.

Farão apresentações e masterclass durante o festival os violonistas Turíbio Santos (imagem destacada), Rogério Caetano (RJ), Gian Correa (SP), Alessandro Penezzi (SP) e a violonista Elodie Bouny (França). Do Maranhão integram a programação de shows os violonistas João Pedro Borges, Tiago Fernandes, Mano Lopes, Endro Fádell e Luiz Júnior. Haverá concertos também com as Orquestras de Violões de Teresina (PI) e da UEMA-EMEM (Universidade Estadual e Escola de Música do Maranhão).

Elodie Bouny

O Fivis, que é aberto ao público, ocorre no Centro Histórico de São Luís, sendo os shows no Convento das Mercês (de 24 a 26), começando às 19h, e as atividades de masterclass, acontecem na Escola de Música do Estado Maranhão Lilah Lisboa-EMEM (de 22 a 25), manhã e tarde. O evento na Escola de Música é aberto a violonistas e estudantes de violão, com inscrições prévias que podem ser realizadas até o dia 20 de outubro, no Convento das Mercês (no horário de expediente) e também pela internet, no endereço disponibilizado pela organização do festival.

Durante o Fivis será anunciado, para o ano 2020, o Concurso Internacional de Violão “Heitor Villa-Lobos”, para receber violonistas de todos os cantos do mundo e  homenagear  o maestro e compositor brasileiro que é considerado expoente da música erudita no país e suas peças são executadas no circuito dos mais prestigiados teatros europeus e americanos. O concurso terá a direção de Turíbio Santos.

João Pedro Borges

O idealizador e coordenador do Fivis, violonista Luiz Júnior Maranhão, explica que o projeto surge como forma de incentivo à difusão da prática do violão, contribuindo para a formação de plateia de apreciadores desse nobre instrumento; como meio de estudo e para fins profissionais, possibilitando à geração de emprego e renda e a valorização dos músicos maranhenses.

O festival tem o patrocínio do Mateus, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo do Maranhão/SECMA e o apoio da Prefeitura de São Luís e Restaurante Malagueta.

SHOWS

Considerado pela crítica e pelos especialistas como um dos maiores violonistas clássicos da atualidade, Turíbio Santos vai se apresentar no primeiro dia do Fivis (24). Instrumentista com carreira internacional, ele regravou a obra completa de Heitor Villa-Lobos para violão, em 1999, ao lado de compositores como Edino Krieger, Sérgio Barboza, Nicanor Teixeira, Chiquinha Gonzaga, E. Nazareth. Seus discos “12 Estudos para Violão de Heitor Villa-Lobos e Choro do Brasil” marcaram época no lançamento da música brasileira no mercado europeu. Comemorando seus 65 anos, em 2008, Turíbio Santos lançou seu 65º CD: “Mistura Brasileira”, com músicas autorais, de Villa-Lobos, Tom Jobim e de Ricardo Santos.

Gian Correa e Rogério Caetano

O primeiro dia do Fivis terá como atração internacional a violonista, compositora e professora de violão, Elodie Bouny, que nasceu em Caracas (Venezuela) e cresceu em Paris (Franca), onde estudou violão erudito nos conservatórios de Boulogne-Billancourt e de Estrasburgo. É mestre em Educação Musical e doutora em Processos Criativos e atualmente é professora de violão (Universidade de Juiz de Fora). Já se apresentou em inúmeros festivais nacionais e internacionais, ganhando várias premiações. Orquestrou diversas peças em parceria com o violonista brasileiro Yamandu Costa, produtor artístico do primeiro CD de Elodie Bouny, intitulado “Terra Adentro”.

Na sexta-feira (25), as atrações nacionais do Fivis são os violonistas Gian Correa (SP) e Rogério Caetano (RJ), com o duo de violão lançando o “Álbum 7”, em homenagem aos 100 anos do mestre Dino 7 Cordas. Em 2019, o álbum entrou na lista dos melhores discos do ano pelo Jornal Folha de São Paulo; foi indicado ao IMA (Independent Music Awards), em duas categorias Best instrumental Album e Best Tribute Album; e está indicado no Prêmio Profissionais da Música, nas categorias Artista Instrumental e Artista de Choro.

Alessandro Penezzi

Shows dos violonistas do Maranhão marcam o segundo dia do festival (24). Sobe ao palco nessa noite o consagrado instrumentista João Pedro Borges, que iniciou carreira internacional em 1973, ministrando cursos, conferências e concertos no continente Africano; realizou turnê pela Argentina e Paraguai, com Turíbio Santos; fez recital ao lado de Léo Brouwer, Turíbio Santos e Baden Powell (Martinica); além de disco gravado na França. Como solista foi pioneiro do disco independente gravando, em 1977, seu primeiro LP, com obras de Bach, Barrios e Villa-Lobos, seguido de “João Pedro Borges interpreta Cimarosa, Sanz, Sor, Giuliani, Albéniz e Granados” (1983); e da “Obra para Violão de Paulinho da Viola” (1985).

Orquestra de Violões de Teresina (PI)

A programação de sexta-feira (25) traz, ainda, o jovem virtuose do violão Endro Fádell, natural de Brasília (DF), mas morando em São Luís, onde é professor de violão erudito da Escola de Música do Maranhão. Formado em violão e pós-graduado em Educação Musical, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, traz na bagagem premiações em concursos de violão. Na mesma noite sobe ao palco do Fivis outro jovem violonista: Tiago Fernandes, graduado em música pela Universidade Federal do Maranhão e formado em violão pela EMEM, pesquisador da obra violonística de compositores maranhenses do século XX e idealizador do grupo ’Tiago Fernandes Trio’’.

Tiago Fernandes

A primeira edição do Fivis termina no sábado (26), com o show  do multi-instrumentista e compositor Alessandro Penezzi (SP). Formado em Música Popular pela Unicamp, ele  já realizou concertos  em mais de 17 países; atuou e gravou ao lado de artistas consagrados como Dominguinhos,  Hermeto Pascoal e Beth Carvalho, D. Ivone Lara, além de orquestras como Jazz Sinfônica de São Paulo e Sinfônica de Londres. Tem vários discos gravados, entre eles  Abismo de rosas (2001) e  Velha Amizade (2015).  

Antes do paulista Penezzi, quem faz show para o público do Fivis no sábado (26) são outros dois violonistas do Maranhão, em apresentações solos. Mano Lopes, também cantor e compositor, é graduando do curso de Música da UEMA, professor de violão e educador musical em escolas da rede pública. Luiz Júnior, com seu violão 7 cordas, já  percorreu o mundo apresentando seu trabalho, em países como Grécia, Alemanha, Inglaterra e China. Filho e neto de músicos piauienses,  seu envolvimento com a música vem desde os oito anos e sua carreira profissional começou aos 14 anos;  estudou violão na  Escola de Música do Maranhão e no Conservatório Souza Lima (SP) e está concluindo o curso de música na UFMA. Como violonista, foi vencedor de 10 edições do Prêmio Universidade FM (UFMA), tem um CD instrumental gravado;  integra o  grupo de choro Tira Teima; além de ser produtor e diretor musical.

A abertura e o encerramento do Fivis serão marcados também pelas apresentações de orquestras. No primeiro dia (24) o público vai assistir ao concerto da Orquestra de Violões da UEMA-EMEM, formada por alunos e ex-alunos da Escola de Música do Estado e do Curso de Música da Universidade Estadual do Maranhão. O grupo interpreta obras que vão do renascimento à contemporaneidade, transitando entre o erudito e o popular. No sábado (26) abre a programação da noite do festival a Orquestra de Violões de Teresina (PI), com 13 integrantes, alunos e professores do Projeto Violão na Escola, realizado pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC), com o apoio da Prefeitura de Teresina

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Pão e água para Jesus Cristo

Ed Wilson Araújo

Sou católico, mas adepto do ecumenismo. Jesus é um só, mas tão abundante que as pessoas professam a sua fé de variadas maneiras. O ecumenismo ensina a tolerar o diferente. Tem o sentido pleno da comunhão, de estar junto com os irmãos e partilhar a vida.

Com esse entendimento frequentei o Encontro de Evangélicos e Evangélicas Fome e Sede de Justiça, nos dias 4 e 5 de outubro/2019, evento organizado pelo coletivo Papo de Crente, que toca o programa homônimo na rádio web Tambor, vinculada à Agência Tambor.

Os irmãos e irmãs de São Luís do Maranhão juntaram-se aos de outros estados que vieram de longe para dar seus testemunhos inspirados no evangelho, na vida e nas obras de Jesus Cristo.

Sobre qual justiça os evangélicos e evangélicas conversaram?

O encontro foi, sobretudo, uma demonstração de respeito e admiração por um homem que abraçou a causa dos pobres, combateu os opressores, tratou com dignidade uma prostituta, respeitou as mulheres, confortou os doentes, pregou igualdade e solidariedade. Jesus é um dos pioneiros e mais representativos inspiradores dos direitos humanos.

Jesus é amor. Nele não cabem o ódio e a intolerância. Os relatos dos pastores e pastoras nos dois dias do evento fazem valer a fé viva no abraço ao irmão necessitado de alimento, amor, esperança e de ações concretas em prol da justiça.

Pastores(as) imbuídos(as) desses princípios atuam com dedicação missionária por todo o país, nas cidades, zonas rurais e áreas de conflito mais perigosas, como nas favelas ou em meio aos sem teto do Rio de Janeiro, onde ocorre um verdadeiro genocídio contra a população pobre e negra.

De todo o aprendizado ao longo do evento foi possível sistematizar que o Reino dos Céus, feito por gente de carne e osso aqui na terra, passa necessariamente pela distribuição da riqueza, do poder e do conhecimento.

A maioria da população brasileira que tem sede e fome de justiça precisa de trabalho com direitos, alimento, moradia, educação, acesso aos serviços públicos e acolhida na velhice com aposentadoria digna.

E como foi bom saber que em meio a tantas denominações hegemonizadas pelos setores conservadores existem pastores e pastoras atuando junto aos excluídos com a perspectiva de uma fé transformadora.

Um dos ensinamentos do Encontro de Evangélicos e Evangélicas Fome e Sede de Justiça refletiu sobre o sentido do perdão, quando José, tornado governador do Egito, diante de tanto poder, com muitas razões para se vingar dos seus próprios irmãos que o venderam como escravo, foi capaz de desculpá-los.

Por isso não faz sentido tratar como inimigos os evangélicos que momentaneamente votaram em um falso messias, influenciados, na maioria das vezes, pelas denominações que abandonaram o trabalho pastoral e construíram templos de ouro para cultuar o espírito neoliberal.

Precisamos entender os evangélicos vulneráveis aos mercadores da fé no contexto histórico do Brasil. A onda conservadora que varreu o país tem um lastro em 400 anos na escravidão, no patrimonialismo, na brutal concentração de renda e nas interferências diretas do imperialismo econômico e cultural, usando equivocadamente Jesus Cristo para traduzir o cristianismo em capitalismo.

O econômico é central no religioso. No Brasil atual, uma tese é real: os evangélicos ultraconservadores estão inseridos na cúpula do governo, nos parlamentos, nas gestões estaduais e municipais e nas raízes profundas dos meios populares.

“Brasil acima de tudo. Deus acima de todos” é um bordão complexo para expressar essa etapa diferenciada na vida política nacional, com um fato concreto: as denominações “neo” e pentecostais estão no coração do poder, confundindo democracia com uma espécie de “teocracia”.

Por dentro das igrejas conservadoras a “teocracia” se dissemina com uma forte dose de messianismo em torno de juízes e procuradores enviados por Deus para salvar o Brasil da corrupção.

Uma das principais revelações do Encontro de Evangélicos e Evangélicas Fome e Sede de Justiça trouxe à luz a informação sobre as ligações mais profundas entre a “República de Curitiba” e a Igreja Batista.

A igreja frequentada pelo procurador-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, foi sede do instituto Mude, um dos tantos braços ongueiros do lavajatismo fundamentalista.

A Igreja Batista é um campo de elite do conservadorismo evangélico. As neopentecostais são complementares, mas não menos importantes. Somadas, as denominações controladas pela ultradireita convergem os interesses do capital e do cristianismo.

Mas, o pensamento econômico não é suficiente para dar conta da tarefa. A onda conservadora, nas suas diversas matizes, vem turbinando na base da sociedade os elementos característicos do fascismo, sendo um deles mais visível – a construção de um inimigo que deve ser eliminado. Para isso, é fundamental disseminar o ódio. Se em outros tempos os culpados foram os judeus, agora são os petistas, os supostos comunistas e a esquerda de um modo geral, com tudo que ela representa, inclusive a concepção dos direitos humanos.

Ocorre que, às avessas de José, que perdoou os seus irmãos, a onda conservadora constrói culpados, espalha ódio, prega a intolerância e cultua o pensamento único neoliberal sistematizado nas promessas de salvação e prosperidade.

Nesse modo de ver, quem são os culpados pelo mundo que não deu certo?

Os culpados, além da esquerda, são os pobres mesmo, os de baixo da pirâmide, os inferiores, os beneficiários do Bolsa Família, os homoafetivos e todos aqueles que não foram capazes de vencer/prosperar ou de se adaptar aos padrões. Por isso precisam ser eliminados.

O ódio e a intolerância, na contramão dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, legitimam a desigualdade e a lógica cultural do capitalismo e da injustiça.

Não foi à toa que a República de Curitiba, no âmbito da Lava Jato, tratou de destruir a política, a democracia e as instituições republicanas, maquinando para exterminar um projeto de nação, o Estado Democrático de Direito e as prerrogativas fundamentais dos cidadãos, em alguns casos.

Munidos desse discurso, montados em uma gigantesca máquina de propaganda nos meios de comunicação, o lavajatismo desencadeou uma violenta campanha para culpar, estigmatizar, responsabilizar e pregar a eliminação da esquerda e dos “petistas”.

O ano de 2018 foi um divisor de águas, quando a política passou a ser tratada como cruzada religiosa, liderada por um messias com gesto de revólver nos dedos.

Vivemos a expansão de uma base cultural entranhada no topo da pirâmide e nos grotões do Brasil. Na cúpula opera a elite e na base chegam as denominações alcançando setores médios e populares.

A destruição da política provocou um cenário de terra arrasada. Quando não ficar mais pedra sobre pedra só haverá uma saída – Deus! A salvação chega aos fiéis nas palavras dos pastores coach, youtuber, digital influencer que transformaram parte das igrejas evangélicas em negócio.

Essa não é a fé transformadora. Jesus é solidariedade e compaixão. Por isso ele condenou os fariseus. Está em Mateus 23:

“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês.”

 “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça. Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo.”

Tem um cristo agonizando na cruz e as suas feridas sangram. Ele está com sede e fome de justiça.

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Defensoria Pública e o Curso de Comunicação da UFMA firmam parceria para orientar usuários do SUS sobre Tratamento Fora de Domicílio (TFD)

A ampla maioria da população desconhece a sigla e os objetivos do TFD (Tratamento Fora de Domicílio), uma política pública do Ministério da Saúde (MS) que garante auxílio financeiro para atendimento médico de pacientes portadores de doenças que não têm tratamento no município de origem.

Embora seja um direito, instituído pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde do MS, o TFD é pouco conhecido e divulgado. Em decorrência da falta de informação, grande parte do recurso não é utilizada e um número expressivo de pacientes sequer tem conhecimento do direito assegurado em norma federal.

Com base nessa constatação, a Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE) buscou uma parceria com o Curso de Comunicação da UFMA para planejar e executar uma campanha educativa com o objetivo de esclarecer e orientar a população e os agentes públicos sobre o TFD.

A título de exemplo: se um paciente morador do município “x” precisa fazer tratamento de hemodiálise e essa especialidade não é oferecida na referida cidade, o enfermo pode solicitar o acesso ao recurso assegurado no TFD para fazer o deslocamento até uma unidade de saúde em outra cidade, onde o tratamento é ofertado.

A realocação do paciente é feita pelo serviço de Regulação do SUS (Sistema Único de Saúde), a partir de critérios como a disponibilidade de vagas.

O TFD contempla pessoas na faixa de renda familiar de até três salários mínimos. O recurso consiste em uma ajuda de custo para viabilizar despesas com transporte, hospedagem e alimentação, inclusive do acompanhante, caso necessário.

Essas informações, no entanto, não chegam aos pacientes. Segundo a Defensoria Pública, nem mesmo as Casas de Apoio mantidas por prefeituras têm esclarecimento suficiente do TFD para orientar as pessoas que precisam do recurso.

A campanha educativa será desenvolvida mediante o diálogo entre a Defensoria Pública, professores e alunos de três disciplinas: Direção de Televisão, Jornalismo de Revista, Sonorização e Trilha Sonora, e Roteiro para Rádio, ministradas respectivamente pelos professores Josie Bastos, Bruno Ferreira, Carlos Benalves e Ed Wilson Araújo.

Os produtos da campanha educativa, nos formatos impresso e audiovisual, com versões para as plataformas digitais, serão desenvolvidos pelos estudantes ao longo do segundo semestre de 2019, com a supervisão dos docentes e da Defensoria Pública.

Os defensores Jean Carlos Nunes e Benito Pereira da Silva Filho estiveram na UFMA para fazer as primeiras tratativas da parceria e proferiram palestra explicando os detalhes técnicos e jurídicos do TFD.

Para a coordenadora do Curso de Comunicação, Luiziane Saraiva, a parceria é duplamente interessante. “Pela ótica da Responsabilidade Social, a academia presta serviço à comunidade, devolvendo parte do investimento que vem sendo feito e, para o grupo de estudantes que participarão do projeto, será a oportunidade de aprendizado e aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. A veiculação do material produzido tem grande relevância no portifólio dos estudantes”, explicou.

O chefe do Departamento de Comunicação, Carlos Benalves destacou que parcerias como esta são muitos importantes para a UFMA como um todo pois, além de dar vazão às produções feitas pelos alunos e pelos professores, contribui diretamente com uma questão social específica e reafirma o papel das universidades públicas.

Ao final do semestre os resultados da campanha com os produtos de cada disciplina serão apresentados em um evento, organizado por uma disciplina de Relações Públicas.

A circulação da campanha será feita pela Defensoria Pública, através das suas redes nos meios de comunicação e nas plataformas digitais, contemplando os diferentes públicos que atuam direta ou indiretamente na política pública TFD.

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Escritora feminista Silvia Federici participa de debate e lança livro em São Luís

O Fórum Maranhense de Mulheres e várias entidades do meio acadêmico e político realizam duas atividades com a escritora e ativista Silvia Federici, em São Luís, dias 10 e 11 de outubro, quando haverá um debate e o lançamento do livro “O ponto zero da revolução”, no qual a autora reconstrói os caminhos do feminismo e sua luta anticapitalista e anticolonialista.

O debate, dia 10 (quinta-feira), às 17h, será realizado no auditório do curso de História da UEMA, na rua da Estrela, no Centro Histórico.

Já o lançamento do livro, dia 11 (sexta-feira), às 18h30, acontecerá no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis/MST, localizado na rua Rio Branco, 420, Centro, próximo à praça Deodoro.

A produção acadêmica de Silvia Federici está imbricada com sua ação feminista, cujos passos vêm de longe. Suas inquietações transcritas no livro “Calibã e a bruxa” demonstram como os saberes das mulheres ignorados pela ciência foram apropriados pelo capitalismo e de que forma esse processo contribuiu para a exclusão social e política das mulheres e consequentemente o empobrecimento da ciência.

Quem é Silvia Federici?

É uma escritora, professora e ativista feminista italo-estadounidense. Nasceu em Parma/Itália há 77 anos. Seus trabalhos são dedicados a pensar as mulheres como sujeito político. Tem dado uma ênfase especial à discussão sobre o trabalho reprodutivo e de como sua gratuidade contribui para a exploração das mulheres, sendo, portanto, a base que sustenta o capitalismo.

“O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista”, o livro que será lançado no dia 11 de outubro, tem um significado especial para todas as feministas, em virtude da abordagem feita pela autora a partir de sua experiência pessoal ao longo da luta feminista no Século XX. Silvia recupera pontos importantes dessa jornada desde seus primórdios para recompor de forma mais completa os últimos 50 anos do feminismo no mundo.

“As contribuições de Silvia Federici, que nos honra com sua presença nestes dois dias em São Luís, fortalecem a luta feminista no mundo, e em especial no Maranhão, ampliam o diálogo com os diversos setores da sociedade e do mundo acadêmico, desconstruindo a visão patriarcal de concepção de mundo onde as mulheres foram excluídas e alijadas dos processos de produção”, explicou a organização dos eventos de recepção à escritora.

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Joãozinho Ribeiro fecha turnê nacional no Salão do Livro de Imperatriz

Show “Milhões de uns” no 17º Salimp terá participações especiais de Lena Garcia e Zeca Tocantins

No ano em que se celebram os 40 anos de carreira musical de Joãozinho Ribeiro – contados a partir da estreia em um festival universitário de música em 1979 – o Brasil teve a oportunidade de conhecer melhor um dos maiores compositores já surgidos no Maranhão, onde é bastante requisitado pelo repertório de diversos intérpretes.

“Milhões de uns”, título de sua mais conhecida composição, premiada desde 2001, ano em que foi lançada por Célia Maria, considerada a “voz de ouro” do Maranhão, emprestou o nome à turnê com que Joãozinho Ribeiro percorreu alguns palcos brasileiros, com patrocínio do Supermercado Mateus, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão.

Repertório – Durante o espetáculo, Joãozinho Ribeiro passeia por diversas fases de sua carreira e estilos que marcam sua atividade de compositor: samba, choro, marchinha, forró, cacuriá, tambor de crioula, bumba-meu-boi, blues. O repertório é cerzido por temas diversos, com pitadas de amor, eterno pano pra manga na obra de nossos melhores compositores, e crítica social, assunto do qual o artista nunca fugiu.

Com apenas um cd lançado, também intitulado “Milhões de uns”, Joãozinho Ribeiro sempre foi pautado por um exercício agregador, ao longo de sua carreira. O disco traz várias participações especiais, de intérpretes e parceiros, algo que também está sendo visto nas apresentações da turnê homônima.

Lena Garcia

“A gente vinha ensaiando essa celebração há algum tempo. Com formações reduzidas vínhamos passando por diversos projetos e casas na noite de São Luís. Mas em se tratando de 40 anos de carreira, fui provocado pelos amigos a ultrapassar o Estreito dos Mosquitos e mostrar um pouco destas décadas de arte em municípios do interior do Maranhão e em outras capitais brasileiras”, declara Joãozinho Ribeiro, protagonista desta bela festa.

A cada show, Joãozinho Ribeiro tem recebido convidados especiais e em Imperatriz não será diferente. No 17º. Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), neste sábado (5), às 21h, com o compositor anfitrião estarão Lena Garcia e Zeca Tocantins, dois dos maiores expoentes da música popular produzida na região tocantina.

Zeca Tocantins

A banda que acompanha Joãozinho Ribeiro é formada por Luiz Jr. Maranhão (violão, guitarra, viola caipira e direção musical), George Gomes (bateria), Marquinhos Carcará (percussão), Arlindo Pipiu (contrabaixo e cavaquinho), Rui Mário (sanfona e teclado), Danilo Santos (flauta e saxofone) e Hugo Carafunim (trompete). A produção executiva é de Lena Santos e a coordenação geral de Josias Sobrinho.

Serviço

O quê: show de encerramento da turnê nacional “Milhões de uns”

Quem: Joãozinho Ribeiro e banda. Participações especiais de Lena Garcia e Zeca Tocantins

Quando: 5 de outubro (sábado), às 21h

Onde: 17º. Salão do Livro de Imperatriz (Salimp)

Quanto: os ingressos serão trocados por 1kg de alimento não perecível, no local

Patrocínio: Supermercado Mateus, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão

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Na Taboa, sem luz elétrica, rádio AM ainda é o principal meio de comunicação para os pescadores

Taboa é uma comunidade localizada na ilha de Mangunça, uma das 17 áreas insulares da Reserva Extrativista (Resex) de Cururupu, no Maranhão.

Localizada na área chamada “fundo da ilha”, Taboa tem apenas seis residências onde vivem pescadores, marisqueiros, pequenos criadores de gado, ovinos e caprinos.

Região conhecida pela fartura de peixes e mariscos, a ilha ainda não tem o serviço de luz elétrica, mas a criatividade dos moradores é grande. Eles fazem engenhocas com placas solares para a geração de energia, armazenada em baterias, e conseguem utilizar eletrodomésticos e acionar pequenos motores.

O principal meio de comunicação ainda é o rádio AM. Os moradores de Taboa são assíduos ouvintes dos programas jornalísticos e policiais das emissoras sediadas em São Luís. Eles conseguem ouvir também as emissoras AM do Pará.

É através do rádio que tomam conhecimento dos principais assuntos e acessam as informações sobre os serviços públicos.

O pescador Nildo, um dos moradores da Taboa, anda preocupado com a migração do rádio AM para FM. Ele teme que a mudança deixe Taboa no vazio da recepção.

No primeiro vídeo dessa postagem Nildo conversou com o radialista Roberto Fernandes, apresentador do programa Ponto Final, na Mirante AM.

Acostumado a ouvir, foi a primeira vez que ele falou no rádio.

Veja também no vídeo abaixo como é a recepção de rádio na ilha de Guajerutíua.

Imagens e vídeos: Marizélia Ribeiro

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Pesquisador Nelson Traquina morre aos 71 anos

Um dos autores mais requisitados em teorias do Jornalismo, Nelson Traquina era reconhecido internacionalmente como pesquisador, escritor e professor.

Ele morreu em Massachusetts, nos EUA, onde residia há alguns anos.

Traquina foi professor na Universidade Nova de Lisboa e fundador do Centro de Investigação Media e Jornalismo. Um dos seus livros denominado “Jornalismo: questões, teorias e estórias” (1993) é uma obra fundamental da disciplina das Ciências da Comunicação.

Nelson Traquina nasceu nos EUA em 17 de setembro de 1948, filho de pais açorianos. Lecionou na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na Universidade Nova de Lisboa, desde o início dos anos 80 e obteve a cátedra em 1997.

A faculdade, numa nota de pesar, lembrou que o professor foi correspondente em Portugal da agência noticiosa United Press International (UPI), “tendo chegado ao país no rescaldo da revolução de abril, depois de um percurso académico nos Estados Unidos – licenciatura em Política Internacional no Assumption College e mestrado em Política Internacional na Universidade de Denver – e em França – diploma em Comunicação Social e Política na Universidade de Paris I e doutoramento em Sociologia na Universidade de Paris V”.

Imagem: Nelson Traquina, capturada neste site

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Curso Anual do NPC chega à 25ª edição com debates sobre comunicação e resistência

O Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), fundado por Vito Giannotti e Claudia Santiago, promove, no Rio de Janeiro, a 25ª edição do tradicional Curso Anual do NPC – Comunicação e Resistência. Em 2019, a programação se estenderá de 19 a 24 de novembro, e será aberta com o Festival da Comunicação Sindical e Popular. Sérgio Amadeu, Laurindo Lalo Leal, Marcio Pochmann e Mário Magalhães são alguns dos convidados. Já veículos como o Brasil de Fato e a Rede Brasil Atual relatarão suas experiências.

As inscrições para o Curso podem ser feitas pelo pelo email npiratininga@piratininga.org.br ou no site do NPC (nucleopiratininga.org.br). Além do Festival e dos debates, os participantes terão cinco oficinas (Rádio, Podcast, Oratória, Redação e Filme por Celular), lançamento de livros e uma sessão de cinema. 

Confira abaixo a programação do Curso. 

25º Curso Anual do NPC – Comunicação e Resistência

19NOV | TERÇA
14h-20h
– Abertura do curso com o FESTIVAL DA COMUNICAÇÃO SINDICAL E POPULAR

20/NOV | QUARTA
10h-13h
– A INTERNET E A DEMOCRACIA
Debate com Lucio Uberdan, Marianna Araujo, Sérgio Amadeu

14h-16h
– A ESQUERDA E O USO DA INTERNET
Debate com Sabrina Fernandes e Jones Manuel

16h-19h
– A COMUNICAÇÃO DOS TRABALHADORES 
Debate com Beto Almeida, Claudia Costa, Claudia Santiago e Laurindo Leal

21/NOV | QUINTA
9h-12h
– A COMUNICAÇÃO NO BRASIL HOJE 
Debate com César Bolanõ, Ed Wilson Araujo, Mônica Mourão, Pedro Barreto e Paulo Leal 

14h-17h
– TRABALHO, SINDICATOS E PARTIDOS POLÍTICOS NO SÉCULO 21
Debate com Felipe Demier, Marcio Pochmann e Marcelo Badaró

17h-19h
– OS RISCOS DE UM FASCISMO À BRASILEIRA
Debate com Ibis Pereira, Mauro Iasi, Orlando Zaccone e Virgínia Fontes

19-21h
– SOBRE LUTAS E LÁGRIMAS: O COLAPSO DA DEMOCRACIA NO BRASIL
Lançamento COM DEBATE dos livros de Luis Felipe Miguel e Mário Magalhães

22/NOV | SEXTA
9h-12h
– COMUNICAÇÃO E RESISTÊNCIA
Debate com Adenilde Pedrina, Camila Marins, Gizele Martins

14h-16h
– EXPERIÊNCIAS EM COMUNICAÇÃO SINDICAL E POPULAR
Debate com Brasil de Fato, Rede Brasil Atual, Sintese

16h-19h
– MEMÓRIA: AS GREVES DE 1979 
Debate e apresentação de experiências com Francisco Izidoro (Sinttel), Sebastião Lopes Neto (IIEP)

23/NOV | SÁBADO
9h-13h
– INDIVIDUALISMO: UMA IDEOLOGIA A COMBATER
Debate com Adriana Facina, Ana Lúcia Enne e Claudia Santiago 

14h-17h – OFICINAS
. Radio – Ed Wilson Araújo
. Podcast – Arthur William
. Oratória – Claudia Santiago
. Redação – Sheila Jacob
. Filme por celular – Eric Fenelon

24/NOV | DOMINGO
Domingo é Dia de Cinema

Fonte: Vermelho

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Evangélicos farão encontro com o tema fome e sede de justiça

A pauta justiça e democracia tem sido avaliada no meio evangélico de forma distinta, o que tem gerado uma expressiva polarização desde as últimas eleições. Para debater esse cenário político, será realizado na capital maranhense o I Encontro Fome e Sede de Justiça, promovido pelo programa Papo de Crente, da Rádio Web Tambor. O evento vai acontecer nos dias 4 e 5 de outubro, no auditório Hotel Grand São Luís.

Para o pastor Lyndon Santos, um dos idealizadores do evento, o debate trará sérias discussões e reflexões sobre o novo cenário político. “O Brasil na conjuntura política atual vive em um contexto do qual se exige firmes posicionamentos. A fé evangélica tem sido colocada em condições de ser o agente de mudança e transformação ou manipulada para justificar e legitimar ações arbitrárias, de ódio, preconceito, discriminação e intolerância”, afirmou.

Líderes religiosos de várias denominações apoiam o evento e se mobilizam como parceiros, como a pastora da Igreja de Confissão Luterana, Franciele Sander. “É uma ótima oportunidade de encontrarmos com pessoas que comungam da mesma fé. Será um espaço de fortalecimento da nossa caminhada em busca de justiça e liberdade pela graça”, declarou.

A programação conta com a presença de três palestrantes nacionais: a jornalista e coordenadora da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Nilza Valéria; o teólogo, militante do movimento negro, escritor e pastor da Nossa Igreja Brasileira, Marco Davi; o sociólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Alexandre Brasil.

O encontro também reúne palestrantes locais, entre eles o biólogo e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Carlos Martinez; o professor e jornalista Emerson Araújo; a geógrafa e professora da UEMA, Quésia Duarte; o jornalista e escritor Emilio Azevedo; a jornalista e teóloga Alynne Sipaúba; além do pastor da Igreja Congregacional em São Luís e professor de História da UFMA, Lyndon Santos; e da pastora da Igreja de Confissão Luterana, Franciele Sander.

O evento será finalizado com “encaminhamento de ações efetivas e concretas, que tem a finalidade de afirmar que é possível fazer no Maranhão uma real diferença, na direção da fome e sede de justiça como imperativo de Jesus, inspirados pelo seu ensinamento”, ressaltou Lyndon Santos.

Os interessados devem fazer a inscrição no link: https://forms.gle/AAGBAyPvPvakrR6t7 até o dia 1º de outubro, terça-feira. Os participantes terão direito ao certificado com carga horária de 20 horas.

Papo de Crente

O Papo de Crente, programa veiculado na web rádio Tambor, (agenciatambor.net.br) é um projeto da Agência Tambor, idealizado em 2018 e iniciado em março de 2019. A finalidade do programa é ser um espaço de reflexão cristã que exercita o respeito, a tolerância, a paz, além de desenvolver o engajamento e testemunho da fé contextualizada nos dramas do cotidiano, ouvindo as diferentes pessoas em suas necessidades e em suas esperanças.

SERVIÇO

I Encontro Fome e Sede de Justiça

Local: Grand São Luís Hotel

Data: 04 e 05 de outubro de 2019

Horário: Dia 04 às 19h e dia 05 às 8h

Mais informações(98) 98222-2771

Inscrição gratuita no link:
https://forms.gle/AAGBAyPvPvakrR6t7

Página do evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/783498572069104/

Papo de Crente: todos os sábados às 9h / agenciatambor.net.br

Fonte: Papo de Crente

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Líder de Bolsonaro, denunciado por recebimento de propina, foi ministro de Dilma Roussef

A “nova política” é assim. O líder do governo Bolsonaro no Senado e alvo de operação da Polícia Federal, Fernando Bezerra Coelho, é do velho MDB de todos os tempos. Ele foi ministro da Integração Nacional na gestão da petista Dilma Roussef de 2011 a 2013. Coelho é da safra dos políticos surrados como Romero Jucá e Michel Temer. O antiquado PMDB, agora MDB, comanda nada mais nada menos que a alta corte (o Senado) no governo Bolsonaro.

No mandato golpista de Michel Temer (MDB), Bezerra sucedeu de outro velho político  – Romero Jucá, na liderança do governo.

O próprio Jucá, que também mamou nas tetas do PT, ajudou a amarrar o nome de Fernando Bezerra Coelho para a liderança de Bolsonaro no Senado.

Representante da velha política, o líder bolsonarista já passou por cinco partidos – PDS, PFL, PMDB, PPS, PSB e retornou ao PMDB em 2017.

Filhotismo

O líder de Bolsonaro tem algo em comum com o presidente – o filhotismo e o carreirismo político. Os pupilos de Fernando Bezerra Coelho fazem carreira na sombra do pai. Antônio Coelho (DEM) é deputado estadual e Fernando Coelho Filho, federal. Este foi ministro das Minas e Energia no governo Michel Temer.

Fernando Coelho Filho, junto com o pai, é alvo da operação da Polícia Federal desdobrada na última quinta-feira (19). Ambos são investigados por denúncias de corrupção nas obras de transposição do rio São Francisco. Eles teriam recebido propina das empreiteiras que prestavam serviços para o Ministério da Integração Nacional.

Imagem destacada: Fernando Bezerra Coelho e Dilma Roussef. Foto: ABr