Nesse vídeo (Programa Bandeira 2), apresentado pelo saudoso jornalista Silvan Alves, o prof Ed Wilson Araújo apresenta os resultados da sua tese de doutorado para um grupo de ouvintes entrevistados durante o trabalho de campo.
Parte dos ouvintes integrava a Somar (Sociedade dos Ouvintes Maranhenses de Rádio), criada pelo saudoso João Carlos Gomes.
Na reportagem consta ainda o depoimento do jornalista e radialista Roberto Fernandes, um dos ícones dos programas comunitários com a participação dos ouvintes.
A tese já havia sido defendida na PUCRS e aprovada com louvor, depois transformada no livro “Ouvintes falantes: produção e recepção de programas jornalísticos no rádio AM”
Nos anos de 2019 e 2023, o Blog do Ed Wilson teve duas reportagens vencedoras no Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do Maranhão, ambas na categoria webjornalismo.
O trabalho de 2019 abordou a violação de sítios arqueológicos em comunidades quilombolas de Bacuri, no litoral ocidental do Maranhão, com imagens de Marizélia Ribeiro.
Já o texto premiado em 2023, cuja entrega ocorreu em 2024, apurou a situação de crise humanitária dos refugiados indígenas venezuelanos da etnia warao, acampados em dois bairros da região metropolitana de São Luís. As imagens são de Adriano Almeida.
Na edição 2023 também foi vencedora na categoria webjornalismo o trabalho “Seis anos após morte de detento e ações na Justiça, Maranhão não usa mais gaiolões para presos”, de Rafael Cardoso, publicado no G1 Maranhão.
Site do MP – Em café da manhã realizado nesta segunda-feira, 6, no Hotel Luzeiros, o Ministério Público do Maranhão divulgou os vencedores do Prêmio MPMA de Jornalismo 2023. Membros e servidores da instituição, jornalistas e concorrentes no concurso participaram da cerimônia, que contou com a participação especial da jornalista Cristina Serra.
Foram premiados trabalhos inscritos nas categorias Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo e Webjornalismo, além de Estudantes.
Na categoria Telejornalismo, uma reportagem especial sobre “Importunação sexual no transporte público”, de autoria da repórter Márcia Carvalho e veiculada pela TV Assembleia, no dia 1º de novembro de 2023, foi a vencedora. A reportagem também foi a premiada como o melhor trabalho dentre os quatro vencedores nas categorias de profissionais, conforme prevê o edital do concurso.
Na categoria Jornalismo Impresso, a vencedora foi a jornalista Patrícia Cunha, do jornal O Imparcial, que escreveu a reportagem intitulada “Violência contra a mulher – em 3 meses, site do MPMA já recebeu 50 pedidos de medidas protetivas”. A matéria foi publicada na edição dos dias 26 e 27 de agosto de 2023.
No Radiojornalismo, foi premiada a série “A terra é nossa: quilombolas no Maranhão e conflitos fundiários”, de Wanderson Camelo, veiculada na Rádio Teresina FM, no dia 25 de outubro de 2023.
Na categoria Estudantes, saiu-se vencedora a matéria intitulada “Violência contra idosos é silenciosa e atinge mais as mulheres com baixa renda, no Maranhão”, de Juliano Amorim, publicada no G1 Maranhão, em 1º de novembro de 2023.
Falando em nome dos vencedores, a jornalista Márcia Carvalho agradeceu ao Ministério Público pela premiação e pelo reconhecimento ao trabalho, que ela fez questão de compartilhar com toda a equipe da TV Assembleia. “Esse trabalho é como se fosse um filho pra gente. O nosso objetivo é passar a informação da melhor forma possível e educar, levando para a população aquilo que é mais relevante”.
SOLENIDADE
Na abertura da solenidade, o procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, ressaltou a importância da imprensa em todo o mundo e, em especial, no Maranhão. “O Ministério Público precisa da comunicação e nós, que temos o dever de cuidar de todos, temos a obrigação de valorizar os profissionais de comunicação”, afirmou.
A coordenadora de Comunicação do MPMA, Poliana Ribeiro, enfatizou a relevância do Prêmio MPMA de Jornalismo como forma de reconhecimento ao trabalho da imprensa na defesa da democracia e da sociedade, pilares de atuação do Ministério Público. Poliana Ribeiro também agradeceu à jornalista Cristina Serra, convidada como palestrante do evento.
O subprocurador-geral de justiça para Assuntos Jurídicos, Danilo de Castro Ferreira, também reforçou a importância e a responsabilidade da imprensa na sociedade democrática. O procurador de justiça agradeceu à equipe de comunicação da instituição pelo trabalho desenvolvido.
A solenidade contou, ainda, com as presenças dos promotores de justiça Theresa Muniz (chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça) e Fábio Meirelles Mendes (integrante da Assessoria Especial da PGJ).
PALESTRA
Com mais de 40 anos de jornalismo, já tendo trabalhado em diversos veículos de comunicação do país (na Rede Globo foram 26 anos), Cristina Serra permeou sua palestra com manifestações em defesa da democracia, dos direitos humanos e da liberdade de expressão.
Convicta de que jornalista deve ter lado, a palestrante defende a ideia de que os profissionais da imprensa não podem achar normal a fome, a miséria, o analfabetismo, a “escandalosa” desigualdade social e econômica, a corrupção, a criminalidade explosiva, o desrespeito às liberdades civis, a afronta às instituições democráticas. “Tudo isso acontece com frequência intolerável no nosso país, mas nada disso é normal. Podemos e devemos ajudar a mudar o que está errado, porque acredito que o jornalismo é um instrumento de mudança da sociedade”, afirmou.
PREMIAÇÃO
Na categoria profissional, o MPMA concedeu certificado e prêmio em dinheiro ao melhor trabalho de cada categoria no valor de R$ 5 mil. O melhor trabalho dentre os quatro premiados recebeu premiação extra no valor de R$ 4 mil.
Na categoria estudantil, o autor do melhor trabalho nas categorias Jornalismo Impresso e Webjornalismo recebeu certificado e foi premiado em R$ 1 mil.
No aniversário de 409 anos de São Luís, a repórter Anne Glauce Freire, da TV Guará, produziu uma reportagem especial sobre os diversos sentidos da cidade.
A matéria, poética e antenada, capturou as impressões de várias personagens do cotidiano de uma cidade que se modifica a cada dia, sem perder a elegância, apesar da idade.
Eu participei falando sobre a relação entre São Luís e a obra do escritor Josué Montello.
A primeira etapa de divulgação do livro “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM” foi pauta em duas matérias da TV Mirante.
Emissoras AM e FM, blogs, sites, Agência Tambor, Sistema Mirante de Comunicação, rádio Timbira e o vereador Marcial Lima também repercutiram o lançamento da obra.
Fica o nosso agradecimento a todos(as) os(as) profissionais e meios de comunicação que ajudaram a publicizar a obra, fruto de uma pesquisa iniciada em 2016, resultando no livro publicado pela Editora da UFMA.
A obra é uma realização do Observatório da Mídia no Maranhão (OMMAR), tem apoio do ObEEC (Observatório de Experiências Expandidas em Comunicação) e do Serviço Social do Comércio (SESC).
“Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM” tem organização de Ed Wilson Araújo e Saylon Sousa, em coautoria de Rodrigo Mendonça, Rodrigo Anchieta e Robson Correa.
Uma obra para ler e ouvir. Assim é o livro “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM”, que será lançado hoje (27 de agosto), a partir das 19h, na igreja Nossa Senhora da Penha, no bairro Anjo da Guarda.
Todas as entrevistas do trabalho de campo realizado na pesquisa sobre comunicação radiofônica no Anjo da Guarda podem ser acessadas no podbookdisponível na plataforma Spotfy.
A iniciativa de disponibilizar as entrevistas tem o objetivo de ampliar a oferta de consumo do livro e possibilitar o conhecimento detalhado sobre as entrevistas da pesquisa que resultou na versão impressa.
Durante cinco anos de apuração, estudos teóricos, redação e revisão, os pesquisadores Ed Wilson Araújo, Saylon Sousa, Rodrigo Anchieta, Rodrigo Mendonça e Robson Correa (foto destacada) entrevistaram várias personagens atuantes na emissora de alto-falante denominada “Rádio Popular”, que funcionou de 1988 a 1998; assim como os protagonistas da rádio comunitária “Bacanga FM”, inaugurada em 1998 e até hoje em funcionamento.
Ao todo são 33 anos de História da comunicação popular e comunitária em um dos bairros mais pulsantes cultural e politicamente na região metropolitana de São Luís.
Foto destacada / Autores de “Vozes do Anjo” / da esquerda para a direita: Robson Correa, Rodrigo Mendonça, Ed Wilson Araújo, Rodrigo Anchieta e Saylon Sousa / Imagem: Benedito Junior
Com o objetivo de analisar o crescimento e o forte fluxo da disseminação de fake news e como estas se solidificam na atual sociedade, os grupos do Programa de Educação Tutorial da Universidade Federal do Maranhão (PET-UFMA) promovem dia 9 de junho (terça-feira), a partir das 19h, no Instagram do PET Conexões de Saberes Comunidades Populares, a live “O advento das fake news e suas consequências na sociedade”.
A atividade será coordenada por Adriely Costa, ativista do movimento negro e feminista, estudante do oitavo período do curso de Filosofia da UFMA, membra do PET Comunidades Populares e representante estudantil do Centro Acadêmico de Filosofia (Cafil- Gestão Kinesis) da UFMA. E contará com a participação de Ed Wilson Araújo, jornalista, docente do Departamento de Comunicação Social (DCS) da UFMA, presidente da Associação de Radiodifusão Comunitária (Abraço) no Maranhão e membro da Agência Tambor.
Segundo o professor convidado, o advento das fake news é observado de forma expressiva no país no período pré-eleitoral e eleitoral do ano de 2018, sendo um fator decisivo das eleições daquele período. “As fakes news percorrem um território semeado pelo conservadorismo, pelo relativismo e pela negação da razão. O que se tem observado de maneira milimétrica e sistemática recentemente no Brasil e em outros países são os ataques a duas instituições fundamentais no processo civilizatório, que são o jornalismo e a ciência, o que propicia a criação de guerrilhas eletrônicas, como a utilização de robôs, para atacar os meios de comunicação que já têm uma sedimentação consolidada na sociedade. Mas porque essas instituições são atacadas por esses segmentos ultraconservadores? Porque operam sobre critérios e argumentos da coerência, da lógica, da correspondência e da vinculação da verdade”, destacou.
Prenúncio dos festejos de São João, maio é o mês de recolhimento das chuvas grandes e aparição mais intensa do sol no Maranhão. Nessa época, na zona rural de São Luís e por toda a Baixada e no Litoral, os grupos de bumba-meu-boi intensificam os ensaios aquecendo os pandeirões com grandes fogueiras nas brincadeiras de sotaque da ilha, zabumba e costa de mão.
Esse tempo de preparação e festejo tem uma memorável passagem na obra “Os tambores de São Luís”, do escritor Josué Montello. No vídeo abaixo, o jornalista Ed Wilson Araújo interpreta um trecho do livro, tendo como cenário o Centro Histórico.
Os ensaios treinam as toadas e as trupiadas dos batalhões para se apresentarem nos arraiais. Uma cena emblemática se repete nesse tempo, nos sábados à noite, quando os homens desentocam dos povoados do interior da ilha de São Luís e caminham para os terreiros dos ensaios carregando suas matracas e pandeirões. As mulheres, chamadas mutucas, também seguem o ritual.
A festa em homenagem a São João, São Pedro e São Marçal tem seu esplendor em junho, mas tudo começa logo em abril, no Sábado de Aleluia, e aquece mesmo em maio, quando o sol seca a madeira e as fogueiras iluminam os quatro cantos da ilha onde o povo se reúne para bater matraca, esmurrar os pandeirões e entoar as famosas toadas.
Em 2020, com a pandemia, não teremos aglomerações. Os festejos juninos ficarão apenas nas nossas memórias e nas redes sociais. Mas no ano que vem, como sempre dizem as toadas, o boi volta a brincar.
O vídeo contém a gravação integral da primeira edição da série “Diálogos Republicanos”, evento organizado pelo Centro Cultural e Administrativo do Ministério Público do Maranhão, dia 6 de fevereiro, promovida pela Escola Superior do Ministério Público (ESMP), com a discussão sobre o “Direito à informação, pós-verdade e fake news”.
Mediado pelo promotor de justiça Márcio Thadeu Marques, diretor da ESMP, o tema foi debatido pelo promotor de justiça Alessandro Brandão, da comarca de Imperatriz, e pelos professores Ed Wilson Araújo (Ufma), doutor em Comunicação pela PUC do Rio Grande do Sul, e Leonardo Ruivo (Uema e Ufma), mestre e doutor em Filosofia também pela PUC-RS.