O presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Rafhael Silva Braga, afirmou que a entidade organizativa dos estudantes não se manifestou oficialmente sobre preferência às candidaturas de reitor ou vice-reitor.
O esclarecimento ocorre após a circulação de uma mensagem distribuída por e-mail, atribuída ao DCE, recomendando voto em dois candidatos.
Braga concedeu entrevista ao Blog do Ed Wilson e reiterou que o DCE não fez reunião para deliberar sobre indicação de voto em nenhum dos candidatos na consulta prévia que será realizada dia 26 de junho (quarta-feira).
“Eu me espantei porque dentro da diretoria do DCE nós
inclusive já tínhamos fechado um posicionamento sobre a eleição que foi o
seguinte: como nós compomos a Comissão Eleitoral do processo nós resolvemos nos
isentar de apoiar um candidato, deixando as pessoas livres caso achem
necessário apoiar alguém. Eu me espantei, mas não é a primeira vez que acontece
esse tipo de e-mail. Inclusive eu tenho noção de onde vem”, explicou Braga.
O presidente do DCE disse que entrou em contato com os candidatos a reitor e vice-reitor para esclarecer a isenção da entidade estudantil no episódio.
Braga sinalizou que a iniciativa de fabricar o conteúdo
falso e enviar aos eleitores da consulta prévia partiu de um grupo que tenta
tomar o DCE desde 2017, liderado pelo estudante Marcony Edson Silva de Matos.
“Inclusive ele é conhecido no movimento estudantil do
Maranhão e em outros fóruns como fraudador de atas e tem um histórico muito grande
de movimentações parecidas”, acusou o atual presidente do DCE.
Uma rápida consulta na web revela vários episódios depreciativos relacionados à conduta de Marcony Edson, figura estigmatizada no movimento estudantil e comunitário em diversas situações conflituosas.
Em períodos eleitorais Marcony Edson opera interesses variados, a exemplo da Juventude Guerreira, vinculada a uma das campanhas de Roseana Sarney ao Governo do Maranhão.
Adversários de Marcony Edson questionam a sua permanência na UFMA, considerando que ele já beira os 40 anos de idade mas segue “líder estudantil”. A longa jornada na Universidade teria, entre outros objetivos, a constante disputa das instâncias organizativas estudantis para finalidades não republicanas.
Um encontro que representa os
vários sotaques da música produzida no Maranhão vai acontecer no próximo dia 27
de junho, quinta-feira, 21 horas, no Batucafé Brazil, que fica localizado na
Fonte do Ribeirão, Centro Histórico de São Luís.
O Arraial Batucafé respira a
atmosfera do período de maior representatividade cultural maranhense e junta
Lobo Siribeira, Mestre Wanderley e Beto Ehongue em um terreiro onde a punga é
universal e o caboclo cidadão do mundo.
O batuque começa com Wanderley de Alcântara. Reconhecido mestre de tambor de crioula, ele é presença ilustre em rodas de tambor. Com sua voz rouca e carismática, Mestre Wanderley e sua turma esquentam o couro dos tambores para fazer tremer o chão ao som de sua parelha. O Mestre Wanderley recebeu em 2013 o Prêmio Culturas Populares – Edição 100 anos de Mazzaropi, do Ministério da Cultura.
Lobo Siribeira ou Divinossauro é outra figura marcante na ilha, criador de música autoral guiado por santos e voduns em uma linguagem universalmente tribal. Ele desemboca o verbo alucinógico/alucinado no boqueirão da rima, navegando no vento dos tambores e dos beats, chamando a coreira para o terreiro e o mundo para dentro de sua oca.
A festa será coroada por Beto Ehongue, acompanhado dos músicos Carlo X, Daniel Almeida e Nando Bass. O quarteto vai botar mais lenha na fogueira e soprar o fogo eterno/etílico da criatividade sem cercas.
ARRAIAL BATUCAFÉ
Shows com Lobo Siribeira, Mestre Wanderley e Beto Ehongue
Uma nota publicada no site da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) manifesta solidariedade ao professor do Departamento de Comunicação Social (DCS) e jornalista Ed Wilson Ferreira Araújo, atacado por um texto depreciativo copiado em três blogs que o acusam de falta de ética.
As ofensas contra o docente foram disparadas após a reportagem publicada no Blog do Ed Wilson sobre uma investigação da Polícia Federal que apura desvios de R$ 4 milhões em obras no campus de Balsas, no sul do Maranhão, até 2015.
Após esta publicação surgiram as três postagens copiadas
acusando o professor de desprezar “princípios basilares do jornalismo e da
ética”. O mesmo texto cita diretamente os professores do curso, afirmando que a
reportagem do Blog do Ed Wilson “Estarrece os próprios colegas do Departamento
de Comunicação”
Confira aqui, aqui e aqui os três blogs que reproduziram as ofensas.
Diante das acusações e após um amplo diálogo e debate entre
os professores, o Departamento de Comunicação Social emitiu nota repudiando as
ofensas e manifestando solidariedade ao professor Ed Wilson Araújo.
Segundo a nota do DCS, “a matéria redigida contra o professor Ed Wilson é um exemplo de tudo aquilo que repudiamos em termos da comunicação online atualmente: o ataque a reputações de pessoas e instituições, produzindo desinformação e obnubilando a verdade, o que contribui para a desvalorização do próprio jornalismo, maculando uma das instituições/campos mais significativos na construção/consolidação da democracia: a Comunicação”.
Grupo de percussão carioca recebe aulas de ritmos maranhenses e realiza oficinas de pandeiro brasileiro no Convento das Mercês durante os festejos de São João
De 20 a 30 de junho, 100 integrantes da bateria do grupo
carioca Rio Pandeiro farão um intercâmbio cultural em São Luís do
Maranhão, com objetivo de conhecer de perto os ritmos maranhenses, os arraiais
dos festejos de São João e a rica cultura da cidade.
Os integrantes do Rio Pandeiro receberão aulas teóricas e
práticas sobre história, cultura e características dos ritmos maranhenses. As
oficinas serão ministradas pelo músico percussionista, arte-educador e
pesquisador da cultura popular Luiz Cláudio Monteiro Farias, que também
convidará grandes mestres locais. O principal destaque será o Boi de Leonardo,
que já foi homenageado pelo Rio Pandeiro durante o carnaval do Rio e
participará ativamente dessa imersão musical do grupo carioca.
Como parte da programação do Intercâmbio, dias 25, 26 e
27 de junho, das 16h30 às 18h30, o percussionista Tadeu Campany, mestre e
fundador do Rio Pandeiro, realiza oficina de pandeiro brasileiro no Convento
das Mercês. Quem tiver interesse em se inscrever para as aulas não precisa ter
pandeiro nem conhecimento prévio do instrumento, basta enviar um e-mail
para curso.riopandeiro@gmail.com. O
investimento é de R$ 50,00 (pelos 3 dias) e o pagamento é feito no
primeiro dia de aula.
Rio Pandeiro
Fundado há 10 anos pelo percussionista carioca Tadeu Campany, o Rio Pandeiro é um dos principais blocos de carnaval do Rio de Janeiro. Seu diferencial é valorizar os ritmos regionais da cultura popular brasileira presentes em todas as regiões do país. O repertório é variado: além de samba e partido alto, tem maracatu, ciranda, congada, xote, baião, côco, jongo, carimbó e muitos outros ritmos. Além do pandeiro, os alunos aprendem diversos instrumentos de percussão, como tamborim, caixa, surdo, chocalho, marabaixo, agogô, curimbó e alfaia. As oficinas do bloco acontecem o ano inteiro em três locais diferentes do Rio de Janeiro e os 200 alunos do curso formam a bateria do bloco durante o carnaval do Rio.
“O nosso objetivo é justamente conectar os
nossos alunos e o nosso público com a sonoridade que o Brasil
preserva de norte a sul. Além disso, nós somos o único grupo onde é
possível encontrar mais de 200 pandeiros brasileiros tocando juntos, ao mesmo
tempo. Queremos valorizar esse instrumento que é tão importante para tantas
manifestações culturais, em todos os cantos do nosso país”,
conta o percussionista Tadeu Campany.
Muito mais do que tocar ritmos regionais brasileiros, o Rio
Pandeiro proporciona aos seus integrantes experiências musicais diretamente em
sua fonte. Essa é a proposta do Intercâmbio Cultural Rio Pandeiro,
que são viagens para que as pessoas conheçam de perto e façam oficinas de
percussão com grupos de grande referência e importantes mestres da cultura
popular. Em contrapartida, o percussionista Tadeu Campany, ministra oficinas de
pandeiro brasileiro em todos os locais onde são realizados
os Intercâmbios.
Sobre o Intercâmbio Cultural Rio Pandeiro
Atualmente em sua sexta edição, o Intercâmbio Cultural
Rio Pandeiro já levou os alunos para Roma, na Itália (em 2012); para
Buenos Aires, na Argentina (em 2015); para Lambari, Minas Gerais (em 2016);
Belém do Pará (em 2017) e Fortaleza (em 2018).
“Dentre as viagens de pesquisa que sempre faço pelo Brasil,
o São João da capital maranhense está entre as mais impactantes manifestações
populares que já presenciei. A pluralidade estética e diversidade rítmica são
fatores que fazem de São Luís um lugar imperdível de se conhecer no país. O Boi
de Leonardo sintetiza toda essa beleza, força, tradição e encanto. Apresentado
pelo amigo e parceiro musical Luiz Cláudio, tive a honra de ser muito bem
recebido na comunidade da Liberdade durante a cerimônia de batismo do boi e
participar ativamente de um incrível ciclo até as apresentações nos Arraiais,
onde tive o prazer de me vestir de vaqueiro e tocar com o grupo. Saí de São
Luís tão maravilhado, que no carnaval de 2018 o Rio Pandeiro homenageou o
bumba-meu-boi, construiu o seu próprio boi e dedicou o carnaval aos amigos da
Liberdade. Agora, cumpro a promessa de trazer meus alunos para ver de perto,
com os próprios olhos, o que é o São João do Maranhão”, conta Tadeu Campany.
Vídeo do carnaval 2018 Rio Pandeiro – tema
Bumba-meu-boi:
SERVIÇO
Intercâmbio Cultural Rio Pandeiro em São Luís do
Maranhão – 20 a 30 de junho de 2019
– Oficina de Pandeiro Brasileiro:
Ministrada pelo percussionista carioca Tadeu Campany.
Dias: dias 25, 26 e 27 de junho
Horário: das 16h30 às 18h30.
Local: Convento das Mercês
Investimento: R$ 50,00
Inscrições pelo e-mail: curso.riopandeiro@gmail.com e zap: 21 98080-7115
*para iniciantes e intermediários. Pode se inscrever mesmo
quem nunca tocou nada no instrumento. Teremos pandeiros para emprestar.
Pagamento no primeiro dia da oficina, no próprio local.
– Oficina de Ritmos Maranhenses:
Ministrada pelo músico percussionista, arte-educador e
pesquisador da cultura popular Luiz Cláudio Monteiro Farias, com presença do
Boi de Leonardo.
*oficina exclusiva para integrantes do Rio Pandeiro
Dias: 25, 26, 27 e 28 de junho.
Horário: 10h às 13h
Local: Convento das Mercês.
Sobre Tadeu Campany
Percussionista, cantor, compositor e produtor musical carioca.
É o idealizador, professor e diretor musical do Rio
Pandeiro.
Natural do Rio de Janeiro, iniciou os estudos musicais no
Conservatório de Música, onde iniciou a carreira de percussionista. O seu
trabalho é estruturado através da frequente pesquisa das tradições populares no
Brasil onde o pandeiro e os tambores têm papel fundamental e são
protagonistas.
Tadeu Campany já dividiu palcos, estúdios e gravações com
grandes nomes da música brasileira, como: Danilo Caymmi, Nelson Sargento, Velha
Guarda da Portela, Ivo Meireles, Sandra de Sá, Alice Caymmi, Pepeu Gomes,
Carlos Malta, Pedro Luis, Walter Alfaiate, Marcos Suzano, Robertinho Silva,
Peninha, Guto Goffi, João de Aquino, Wilson das Neves, Pinduca, entre outros.
Atualmente, Tadeu faz parte da banda Aymoréco, do ator e cantor Chay Suede.
Autor do Livro “Pandeiro Brasileiro – Prática 1”, método com
o qual ministrou workshops pelo Brasil, Europa e América Latina, difundindo
através do som percussivo a brasilidade presente em efeitos, timbres e
ritmos.
Para citar alguns trabalhos, essa sonoridade pode ser ouvida
no disco “Serviço” (2013), do cantor e compositor Castello Branco, “Meanwhile
in Rio” (2014), do cantor e compositor inglês Jacob Perlmutter e “Spectrum”, do
produtor Diogo Strausz.
“Serviço” foi disponibilizado na internet e já ultrapassou a
expressiva marca de duzentos mil downloads, o que rendeu ao artista a indicação
ao “Prêmio MultiShow de Música”. “Meanwhile in Rio” foi lançado em Londres, com
ótima repercussão na crítica européia. “Spectrum” foi lançado no Brasil e no
Japão.
Tadeu Campany foi convidado pelo diretor Luiz Fernando
Carvalho para trabalhar na preparação de elenco da novela Velho Chico, da Rede
Globo. Durante 5 meses, o percussionista participou do trabalho intensivo de preparação
no Projac. No início das gravações da novela, Tadeu viajou com toda a equipe
para o Nordeste, também a convite do diretor Luiz Fernando Carvalho.
No teatro, Tadeu Campany participou, como músico em cena, do
espetáculo “Encantados”, do ator e diretor Henrique Guimarães. No cinema,
gravou na trilha do filme “Paysandu – 100 anos de Payxão”, lançado pela Urca
Filmes, em 2015.
Em 2007, ao lado dos principais mestres de bateria das
Escolas de Samba do Rio de Janeiro, foi responsável pela direção musical de
1.500 ritmistas na apoteótica abertura dos Jogos Pan-Americanos, realizada no
estádio do Maracanã, para um público presente de setenta mil pessoas. O
trabalho lhe rendeu o convite para integrar a direção de bateria da Escola de
samba Caprichosos de Pilares, onde atuou durante cinco anos, gravou quatro
discos e ganhou o título de campeão em 2012, com o prêmio Sambanet de melhor
bateria.
Em 2009, fundou o Rio Pandeiro: trabalho autoral que
contempla um curso abrangente de percussão popular e um Bloco de Carnaval, que
se apresenta em Laranjeiras, na Praça São Salvador, um sábado antes do carnaval
e se apresenta no sábado de carnaval no Campo de São Bento, em Icaraí.
Atualmente, o Rio Pandeiro conta com cerca de 200 alunos em suas turmas de
Laranjeiras, Tijuca e Niterói.
Tadeu Campany se apresenta com Lucy Alves em evento de
lançamento de Velho Chico
Percussionista, arte-educador e pesquisador da cultura
popular, Luiz Claudio, natural de Belém do Pará, chegou ao Maranhão no final da
década de 70. Lá desenvolveu extenso trabalho de pesquisa de campo coletando
material, convivendo e aprendendo junto a grandes mestres de tambor como Mestre
Bibi da Casa de Cultos Africanos Nagô, Mestre Eusébio líder Huntó da Casa das
Minas, Mestre Felipe e Mestre Leonardo do Tambor de Crioula e Boi de Zabumba,
Humberto do Maracanã do Bumba meu Boi e Dona Tété do Cacuriá, entre muitos
outros.
Em 1984 participou do I Colóquio Internacional de
Sobrevivências Religiosas Africanas na América latina e Caribe a convite da UNESCO,
onde foi membro da comissão cultural, e tradutor das palestras, trabalhando ao
lado de etnomusicólogos e antropólogos como Sérgio Ferreti e Pierre Verger. Em
1987 dirigiu o Beat and Beach, I encontro de percussão no Maranhão onde trouxe
músicos como Robertinho Silva, Layne Redmond, Marco Suzano para shows e
oficinas para a comunidade. Em 1987 criou o grupo FOGO DE MÃO, que participou
do PERCPAN, Panorama Percussivo Mundial, em Salvador em 1995, a convite de Naná
Vasconcelos, e do FAN em Belo Horizonte a convite de Djalma Correa, onde tocou
ao lado dos grandes nomes da percussão brasileira e mundial.
Tocou e gravou com Nelson Ayres, Ceumar, Naná Vasconcelos,
Chico Saraiva, a Barca, Péri, Flávia Bittencourt, Zeca Baleiro e Rita Ribeiro,
Monserrat, entre muitos outros artistas nacionais e internacionais.
Em 2012, gravou no estúdio Systems 2 em Nova York com o
renomado pianista brasileiro de jazz Rubens Salles, além de shows, e oficina de
ritmos brasileiros para alunos da Julliard School of Music de Nova York.
No momento, Luiz se dedica ao seu projeto Encantarias, que
passeia pela leitura fiel das tradições percussivas maranhenses com um EP que
contou com a participação de Zeca Baleiro e Chico César e ao recém-criado Selo
Zabumba Records que visa fortalecer a presença das manifestações populares no
rico e diversificado cenário musical brasileiro, registrando e mapeando as
diversas brincadeiras originais do estado do Maranhão.
Pelo segundo ano consecutivo, o Bumba-meu-boi de Guimarães se apresentará no Casa d’Arte Centro de Cultura. A apresentação, que faz parte do projeto No caminho do farol e das comemorações dos 5 anos do espaço, acontecerá no próximo dia 27 de junho, às 20h, durante a temporada de brincadeiras, na capital.
O Bumba-meu-boi de Guimarães, que é um dos grandes expoentes do sotaque de zabumba (existe há pelo menos três gerações), é procedente do Quilombo de Damásio, localizado na zona rural da cidade de Guimarães, interior do Maranhão.
Em 2018, a apresentação do Boi, no Casa d’Arte reuniu diversos vimarenses (nome que é dado a pessoa nascida na cidade de Guimarães), com a finalidade de fortalecer a brincadeira, que teve poucos convites para brincar na capital, e que através de uma campanha colaborativa conseguiu arrecadar fundos para a permanência do grupo, na ilha.
Este ano a campanha continua, para que o Boi possa alegrar, mais e mais arraiais da grande Ilha. E o encontro no Casa d’Arte, neste ano, já deve virar tradição de encontro de admiradores da região e daquele Sotaque de Zabumba.
Iniciativa de um grupo de professores, profissionais de Comunicação e leitores, a nota de solidariedade (abaixo) refuta os ataques disparados contra este jornalista depois da publicação de uma reportagem sobre desvio de recursos na construção do campus da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), na cidade de Balsas.
A reportagem do Blog do Ed Wilson, baseada em documentos e fontes seguras, revela os detalhes sobre a má gestão do dinheiro público na referida obra.
Após a publicação, surgiram postagens atacando o autor e não o conteúdo. É uma tática antiga e infrutífera. Afinal, quem briga com a verdade e a realidade, sempre perde.
Fico imensamente grato a tod@s que se manifestaram em defesa do Jornalismo.
Veja a nota:
Caro cidadão, jornalista, radialista e professor Ed Wilson
Estamos percebendo o que estão tentando fazer com o seu nome por conta da má prática que se estabelece em algumas instituições em momento de acirramento de campanhas pela disputa de poder.
Acusaram-no do que não fez. Tentam confundir para não se obrigarem a explicar.
Suas matérias, publicadas no seu blog e em outros meios, sempre demonstram preocupação social, base em fatos e rara qualidade linguística.
Continue assim. A polêmica é própria da política e do jornalismo, mas temos que saber ler (e ver) as coisas e entender que o bom texto prevalece em relação a discursos agressivos baseados no poder financeiro.
Conte com o nosso apoio.
Carlos
Agostinho Couto (UFMA)
Saturnino
Moreira (UEMA)
Larissa
Leda Rocha (UFMA)
Welbson
Madeira (UFMA)
José
Luís Diniz (ASCOM/MPMA)
Hélder
Machado Passos (UFMA)
Marcos
Franco Couto (jornalista – Balsas/MA)
Márcia
Coimbra (jornalista – São Luís/MA)
Luís
Carlos (Servidor Público Federal)
Antonio
Gonçalves (presidente do ANDES)
Marly
Dias (UFMA)
Carol
Libério (UFMA)
Flávia
Moura (UFMA)
Ramon
Bezerra (UFMA)
Rose
Ferreira (UFMA)
José
Reinaldo Martins (jornalista – São Luís)
Tarcísio
Ferreira (UFMA)
Sílvio
Rogério (UFMA)
Luciene
Amorim (IFMA)
Letícia Cardoso (UFMA)
Márcio
Monteiro (UFMA)
Danusa
Ferreira (professora rede estadual)
Mayron Regis (jornalista)
Marcellus
Ribeiro Alves (secretário estadual da Fazenda )
Paulo
César do Vale Madeira (juiz de Direito/ Amapá)
Giovana
Pelella (assistente social)
Celijon
Ramos (economista)
Carlos
Benalves (UFMA)
Juliana
Eugênio (jornalista – Imperatriz/MA)
Beto Matuck (cienasta)
Isabel Aquino (jornalista – São Luís/MA)
Josinaldo
da Luz (Economista)
Eloy
Natan (presidente do Sindicato dos Bancários)
Thaisa
Bueno (UFMA/Imperatriz)
Flavia
Regina Melo (jornalista, editora do blog Buliçoso)
Emilio
Azevedo (jornalista – Vias de Fato)
Moisés Mathias (jornalista)
Daniel
Lemos Cerqueira (UFMA/UEMA/UNIRIO)
Prof. Guilherme Ávila (UFMA/Universidade Nova de Lisboa)
Sirliane Paiva (Apruma/UFMA)
Joana Coutinho (UFMA)
Arleth Santos Borges (UFMA)
Maria Mary Ferreira (UFMA)
Ana Maria Lima (UFMA)
Silvana Martins de Araújo (UFMA)
Juliana Carvalho M. Teixeira (UFMA)
Micael Carvalho (COLUN/UFMA)
Cibelle Cristina Lopes e Silva (UFMA)
Lucelma Silva Braga (UFMA)
Marise Marçalina de Castro da Silva Rosa (UFMA)
Ana Paula Ribeiro de Sousa (UFMA)
Maria da Glória Serra Pinto de Alencar (UFMA)
Elena Steinhorst Damasceno (UFMA)
Diana Costa Diniz (UFMA)
Wescley Fernandes (UFMA)
Denise Bessa (UFMA)
Luiz Eduardo Neves dos Santos (UFMA)
Rosana Mendes Eleres de Figueiredo (UFMA)
James Araújo (UFMA)
Claudio Anselmo de Sousa Mendonça (COLUN/UFMA)
Willame Policarpo (jornalista e diretor da rádio comunitária Tropical, de Santa Luzia do Paruá)
Élida Neiva Guedes (UFMA)
Bartolomeu Rodrigues Mendonça (COLUN/UFMA)
Nilton Ericeira (Radialista – DRT 0001895/MA e estudante UFMA)
Paulo Melo Sousa (Jornalista – São Luís)
Junior Catatau (IFMA)
Marcos Figueiredo (UFMA)
Walkir Marinho (jornalista – São Luís)
Joanita Mota Ataíde (professora aposentada – UFMA)
Franklin Douglas (UEMA/IMEC)
Franci Gomes Cardoso (UFMA)
Claudia Santiago (jornalista, Núcleo Piratininga de Comunicação, Rio de Janeiro)
Grupo de Pesquisa do Departamento de Comunicação lança e-book com
participação de professores da UFMA e de outras universidade brasileiras;
evento também terá ensaio fotográfico poético, produzido pelas turmas de
Direção de Artes e Direção de Fotografia
O ObEEC (Observatório de Experiências Expandidas em Comunicação), do Departamento de Comunicação da UFMA, lança nesta quarta-feira, dia 19 de junho, às 17h, no anfiteatro de Comunicação (Centro de Ciências Sociais – CCSo), resultado de pesquisas realizadas nos últimos anos por professores do campo da Comunicação da UFMA e de outras universidade brasileiras, como a Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Santa Maria, do Rio Grande do Sul (veja abaixo a lista de autores(as).
De acordo com o coordenador do ObEEC, professor doutor Márcio Leonardo Monteiro,
o evento reforça a importância da pesquisa em Comunicação no contexto social,
histórico e político do Brasil contemporâneo. “O lançamento desta
coletânea é significativa no momento político em que a universidade pública
está inserida neste contexto de riscos e retrocessos. Acreditamos que com a
pesquisa e a divulgação científica, podemos mostrar à sociedade a importância
do fomento para a continuidade dos nossos trabalhos”.
Na ocasião, também será apresentado o ensaio poético fotográfico
intitulado Persona(s), realizado por estudantes do curso de Rádio e Televisão,
resultado das disciplinas de Direção de Artes e de Direção de Fotografia, ambas
ministradas pela professora doutora Patrícia Azambuja. Segundo a professora, o
ensaio performa plasticamente possibilidades de existência humana com anseios,
alegrias, medos, questões individuais e coletivas. “Cada aluno/fotógrafo
buscou apossar-se, pelo viés criativo, das experiências das vida”, explica
a docente.
O evento começa às 17h e terá uma performance dos estudantes e uma mesa de lançamento do livro. A entrada é gratuita e não precisa de inscrição prévia. Participe!
Cidade localizada na Baixada Maranhense, Penalva teve bom desempenho nas mobilizações realizadas em 30 de maio e 14 de junho (dia da greve geral), ambos marcados por grandes concentrações de estudantes e outros segmentos da população do município.
Na greve geral as atividades reuniram aproximadamente 1.500 participantes, com atos culturais e políticos desde as 17h até 22h, organizados pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsemp), Colônia de Pescadores Z-23 e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
A programação teve discursos das lideranças, protestos dos sindicalistas e estudantes, apresentação do grupo de capoeira Campo de Mandinga, do município de Viana, sob a coordenação do mestre Zequinha, dança portuguesa e vários cantadores de boi que apresentaram composições com versos críticos sobre a reforma da Previdência e as medidas do governo federal que cortam verbas da Educação.
As imagens e os relatos em áudio e vídeo postados nas redes sociais demonstram uma expressiva participação dos estudantes, professores e trabalhadores de várias categorias nas duas manifestações dos dias 30 de maio e 14 de junho.
Segundo os professores e dirigentes do Sindsemp, Gonçalo Mendes Neto e Amarildo Silveira Pereira, a participação preencheu as expectativas dos organizadores. “Os estudantes foram para as ruas com faixas, cartazes e gritos de guerra demonstrar a insatisfação contra os cortes na Educação. Eles sabem os reais motivos pelos quais estão se manifestando”, detalhou o educador Mendes Neto.
A Apruma tomou conhecimento do grande número de professoras e professores da UFMA que não chegou a preencher e encaminhar seu Plano Individual Docente (PID), ferramenta obrigatória e indispensável para elaboração do Planejamento Acadêmico.
Com isso, o Sindicato recorreu à Administração Superior para que reabrisse prazo para suprir essa lacuna, já que muitos professores julgaram ser dispensável o preenchimento.
Para que houvesse tempo hábil de conclusão dos processos, a Administração Superior decidiu, consultado o NTI, reabrir a plataforma durante DOIS DIAS NA PRÓXIMA SEMANA (entre os dias 17 e 21 de junho).
Várias reuniões foram feitas para resolver o problema. “Tivemos reunião com a Pró-reitoria de Ensino (PROEN) dia 24 de maio; não chegamos a uma solução, com a resistência à necessária reabertura da plataforma para que os professores pudessem fazer seus PIDs. Buscamos então reunir com a Reitoria para que interviesse e chegássemos a uma solução. Essa reunião aconteceu dia 28. A reitoria resolveu por uma nova reunião entre a própria Reitoria, a PROEN, e nós do Sindicato, que deixamos claro que não aceitaríamos que o docente fosse prejudicado. Este encontro aconteceu dia 6 de junho, inclusive com a presença de um técnico do NTI (Núcleo de Tecnologia da Informação) para avaliar a possibilidade de reabertura da plataforma”, explica Sirliane Paiva, presidente da APRUMA.
Diversas categorias de tralhadores vão realizar várias atividades nessa sexta-feira, 14 de junho, integrados à Greve Geral convocada pelas centrais sindicais, movimentos sociais e organizações de estudantes.
Em São Luís haverá concentração no Bacanga, a partir das 5 horas, e na Vila Itamar, na BR-135. À tarde, 13 horas, está previsto um ato público na praça Deodoro, em São Luís.
Outras cidades do Maranhão organizam mobilizações para denunciar os cortes de gastos na Educação, a reforma da Previdência e a retirada de direitos dos trabalhadores.
Também estão confirmadas paralisações em locais de trabalho como Caema, Eletronorte, órgãos do serviço público federal, bancários.
A greve geral é a terceira manifestação unificada de trabalhadores, estudantes e movimentos sociais. Nos dias 15 e 30 de maio milhões de pessoas se manifestaram em todo o país em defesa da Educação pública, do emprego com direitos assegurados e aposentadoria digna.
Os organizadores da greve esperam a adesão de um publico bem maior que os anteriores, considerando os novos fatos que revelam acordos subterrâneos da operação Lava Jato envolvendo o juiz Sergio Moro e o procurador Daltan Dallagnol.
Além da capital maranhense, diversas cidades pelo estado vêm articulando ações para a greve geral.