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Abaixo o desmonte da EBC no Maranhão!

Sindicatos e funcionários reagem aos ataques do governo federal para destruir um patrimônio do Brasil. Veja a nota abaixo:

Nesta segunda-feira, os trabalhadores da EBC Maranhão foram surpreendidos com o fim súbito do telejornal local, sem qualquer aviso inclusive aos telespectadores. Superintendente e coordenadores de jornalismo e operações da praça foram dispensados de suas funções, deixando tudo à deriva por lá. Até as portas dos setores foram fechadas, de modo que os trabalhadores no momento se encontram sem poder entrar nas salas, sem local para ficar e sem qualquer orientação.

Esta situação é absurda. Entendemos que qualquer processo de reestruturação deve ser feito a partir do diálogo com os trabalhadores, sendo pautado numa relação de respeito. Infelizmente, não é isto que estamos vendo. Não há sequer transparência da empresa com relação ao que se pretende, de maneira que somos periodicamente informados pela imprensa que praça x ou y vai fechar ou mesmo, nas palavras de um determinado veículo, “ser dizimada”. Ora, é das vidas das pessoas que estamos falando.

Nenhuma praça deve fechar, pois isto significa diminuir a abrangência da comunicação pública no país. 

A praça Maranhão particularmente tem história: são 50 anos da emissora de TV no ar (antes como TVE) e 30 só de telejornal local. Não é razoável colocar uma pá de cal em cima de tudo isso dessa forma atabalhoada. Inclusive a lei de criação da EBC estabelece a exigência de veiculação de conteúdos regionalizados. 

Sendo assim, reivindicamos que as entidades dos trabalhadores sejam recebidas pela direção da empresa para uma reunião em que se esclareça que reestruturação se pretende fazer e como ela impactará a vida dos funcionários. Reivindicamos também que a direção da empresa explique como fica a situação da praça do Maranhão, totalmente à deriva neste momento. 

Assinam esta nota:

 Comissão de Empregados da EBC

Sindicato dos Jornalistas de Brasília

Sindicato dos Radialistas de Brasília

Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro

Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro

Sindicato dos Jornalistas de São Paulo

Sindicato dos Radialistas de São Paulo

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Alumar emite nota e garante que as lagoas de lama vermelha não oferecem riscos em São Luís

Por meio da sua Assessoria de Imprensa, a Alumar divulgou um comunicado garantindo que as ARBs (Áreas de Resíduos de Bauxita) não oferecem riscos de vazamento.

O comunicado foi enviado ao blog após a publicação do texto que cobra uma intensa fiscalização nas instalações na multinacional, principalmente nas lagoas de lama vermelha, onde estão depositados os resíduos.

Em sua justificativa, a Alumar informa que opera “dentro dos mais altos padrões internacionais” de segurança e alinhada às agências ambientais e regulatórias.

Apesar do esclarecimento da empresa, o blog mantém a proposta de ampla fiscalização dentro das instalações da fábrica, envolvendo uma força-tarefa de parlamentares, Ministério Público, Governo do Estado e Ibama.

As ARBs são conhecidas pela designação de lagoas de lama vermelha, coloração resultante do refinamento da bauxita, durante o processo de produção da alumina.

“Todas as ARBs possuem a parte interna (taludes e fundo)  impermeabilizados com sistema composto por três barreiras de proteção”, garante a Alumar.

Segundo o comunicado, a multinacional possui sete áreas de Disposição de Resíduos de Bauxita, Desse total, três já foram fechadas e reabilitadas.

Veja abaixo o comunicado integral.

O Consórcio de Alumínio do Maranhão – Alumar – formado pelas empresas Alcoa, Rio Tinto e South32 opera dentro dos mais altos padrões internacionais. Trabalhamos alinhados às várias agências ambientais e regulatórias, incluindo as Secretarias do Meio Ambiente no sentido de garantir excelência operacional e evitar riscos.

A Alumar foi planejada e implantada com modernas tecnologias e mantém o seu sistema em conformidade com as suas políticas de saúde, segurança e meio ambiente.

Sobre as ARBs

As Áreas de Resíduos de Bauxita nascem de minuciosos projetos de engenharia e são construídas com alto controle de qualidade, a fim de garantir a sua operacionalização, sem oferecer riscos.

O ciclo de vida das ARBs envolve projeto, construção, operação e reabilitação. Todas as etapas passam por processo de monitoramento, para garantir a integridade estrutural das áreas.

As ARBs são áreas especialmente construídas para a atividade de disposição do resíduo alcalino oriundo do processo de refinamento da bauxita, minério de cor avermelhada, para obtenção de Alumina, e são dimensionadas com base na produção da Refinaria, na geração de resíduo e no balanço hídrico da planta. Atualmente, a produção de Alumina é de 3,7 milhões de toneladas por ano.

As ARBs são formadas pelos Sistema de Contenção, Sistema de Impermeabilização e Sistema de Drenagem de Fundo. Este método construtivo não utiliza o próprio resíduo como material de construção e sim o solo local, conforme investigação geotécnica realizada para a implantação de cada área. Tais diques possuem altura máxima de 25 m.

Todas as ARBs possuem a parte interna (taludes e fundo)  impermeabilizados com sistema composto por três barreiras de proteção.

Adicionalmente, um fator muito relevante é a presença de sistemas de drenagem de fundo, cuja função é aliviar a pressão hidrostática no interior das áreas. Tal pressão é monitorada através de piezômetros elétricos.

A Alumar possui sete áreas de Disposição de Resíduos de Bauxita. E destas, três já foram fechadas e reabilitadas.

Aplicando os melhores recursos tecnológicos e as mais rigorosas normas de engenharia do mundo, a Alumar, em parceria com a UFMA, tem desenvolvido pesquisas para a transformação sustentável do resíduo.

Imagem: jornal O Imparcial

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Sobre Brumadinho e o nosso vizinho, Alumar, em São Luís

Já está passando da hora de os vereadores de São Luís, a Assembleia Legislativa do Maranhão, deputados federais, senadores, Ministério Público e o Governo do Estado constituírem uma força tarefa para fiscalizar a Vale e a Alumar, em São Luís.

Atenção especial deve ser dispensada à multinacional Alumar, fábrica de alumínio instalada no Distrito Industrial de São Luís, desde a década de 1980.

Na Alumar, a lama vermelha, resíduo da indústria de beneficiamento do alumino, é gerada a partir do refino da bauxita para produção de alumina (Al2O3).

As rumorosas “lagoas de lama vermelha” da Alumar são pouco agendadas entre os parlamentares e nos meios de comunicação. Com o novo desastre provocado pela Vale, em Brumadinho, o assunto vem à tona, mas sem desdobramentos visíveis.

É urgente dar ampla publicidade a uma rigorosa fiscalização na Alumar.

Quando digo fiscalizar falo em montar comissões e fazer visita in loco às instalações onde estão depositados os rejeitos nas lagoas de lama vermelha.

Essas visitas devem ser amplamente divulgadas, com imagens, acompanhadas de relatórios substanciosos sobre as condições de segurança onde estão armazenados os rejeitos.

Deputados e vereadores podem ainda solicitar audiências públicas com a representação da Alumar, dando divulgação ampla, a fim de que a população possa tomar conhecimento sobre todos os procedimentos de segurança nos depósitos de rejeitos.

A Vale e a Alumar instalaram-se em São Luís nos anos 1980, no contexto da modernização conservadora do Maranhão, mediante a promessa de geração de empregos e prosperidade.

As duas empresas sempre foram questionadas pelos movimentos ambientalistas, mas nunca fiscalizadas com rigor, apesar da repercussão negativa da Vale desde o desastre de Mariana, em 2015.

Brumadinho é mais um aviso.

Imagem: lagoa de lama vermelha / O Imparcial

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Passos para encontrar a felicidade

Francisco Frazão Filho *

  • Licenciado em Educação Artística, Teólogo, mestre em Comunicação e Cultura e professor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA). Autor de “Uma charge do Brasil”.

Se tem algo que todo ser humano procurará é ser feliz. De uma forma ou de outra, utilizando o bem ou o mal, as pessoas seguem o seu rumo buscando um caminho que lhe parece o mais certo, procurando pessoas, amigos e experiências que muitas vezes podem ter um desfecho trágico.

Uma adolescente ou jovem que procura experiências amorosas com um rapaz e sai de seu teto e vai até uma área isolada com o mesmo rapaz, pode sofrer consequências sérias num mundo cruel como esse em que vivemos. Isso de fato aconteceu com uma jovem e com um rapaz que foram mortos covardemente por um bandido.

Mas será que conhecemos ou temos certeza do caminho da felicidade? Ou será que podemos obter essa felicidade numa terra dessa cheia de violência.

Não se pode dizer que exista uma felicidade completa e plena, pois aqui sofremos provações, privações, desemprego, críticas, depressões, quedas e fracassos. Tudo isso faz parte da vida e temos de nos acostumar, como disse o apóstolo Paulo, a saber passar em qualquer situação.

Então não existe uma fórmula para a felicidade, nem que um padrão em que todos possam encontrar, pois alguns mesmos passam por provas duras, são perseguidos e mortos aqui, contudo têm a consciência e convicção da fé e do dever cumprido, sabendo que a terra não é definitiva e somos peregrinos.

Mas podemos, de modo geral, apresentar 4 passos para que uma vez trilhados, as pessoas podem ser felizes.

Iremos seguir numa ordem contrária ao fator que consideramos indispensável: viver uma vida com bom humor e sem estresse; exercícios físicos; boa alimentação e confiança e temor a Deus. Outras coisas podem ser citadas de acordo com filósofos: Suassuna diz que ter objetivos ou um propósito na frente que temos de seguir. O filósofo Sêneca fala da questão dos amigos que podemos ter. De fato isso nos estimula mesmo.

Em 1º lugar: uma vida de bom humor, sem os estresses excessivos. Muitos têm morrido bem cedo porque levam de modo muito sério a vida, ou como se tivessem de carregar os problemas do mundo nas costas, os problemas da família ou de uma empresa, de uma igreja. Isso não é tarefa pra uma pessoa, devemos compartilhar com as pessoas nossos problemas e reconhecer nossas limitações.

Em segundo lugar, devemos ter o bom humor, ter uma visão diferenciada da vida, rindo de nós mesmos.  Não levar muito a sério quando estamos apertados ou coisa parecida. Nesse momento, o melhor jeito a seguir e começar a rir e contar suas limitações. Ninguém é perfeito e todo mundo erra em alguma coisa.

Quando rimos ou achamos que o outro caiu, sofremos também os mesmos infortúnios. Somos todos iguais. Podemos nos irar, sair das estribeiras com alguém que dirige mal no trânsito e, no dia seguinte, cometermos as mesmas infrações. Precisamos perdoar os erros das pessoas, relevar, dar uma segunda chance. Ninguém é perfeito. Fico muito triste quando um jovem é morto por causa de um erro cometido, às vezes, pela incompreensão. Ele não teve uma segunda chance.

Em 3º lugar: Fazer exercícios físicos – É importante saber aproveitar da natureza que Deus nos deu. O caminhar sob o sol de manhã cedo, poder trabalhar com uma vassoura e ajudar em casa. Carregar tijolos, mexer uma massa, carregar pedras. Também se exercitar, correr. Ter uma vida sem hábitos salutares, como o caminhar na terceira idade e observar a vida, nos causa fastio. Também se ficamos sós em casa, parados, isso pode causa infartos, depressões, AVC’s. Pessoas têm morrido bem cedo pela falta de exercícios físicos. Os exercícios tiram as toxinas do corpo, do cérebro que começa a ficar mais leve. Aliviam o estresse e descontraem.

Em 4º lugar: Boa alimentação – Hoje vivemos da indústria da química, do plano de saúde que já se tornou indispensável. Pessoas têm ficado dependentes de remédios e de químicas. Não se utilizam com frequência os chás, as ervas medicinais, como a casca da aroeira, a romã e suas diferentes contribuições, o limão e outros frutos e folhas. Na alimentação, costuma-se dar preferencia às frituras, refrigerantes, carnes vermelhas. Faltam contrabalanças com os mariscos, os pescados. Também as verduras, as frutas que têm todas as proteínas e também as vitaminas. As sementes também são vitais: castanha do Pará, de caju, de trigo, passas e falada granola.

Deve-se evitar apenas os carboidratos: arroz, pão, farinha de mandioca.

O excesso de frangos com seus hormônios também é prejudicial, as conservas e produtos industrializados, idem.

Pelo fato de os alimentos, como frutas e verduras sofrerem ação dos agrotóxicos, é importante uma plantação familiar de tomates, limão, tanjas, cebolas, couve, cheiro verde, etc.

É importante ter hábitos alimentares saudáveis: lavar bem aos mãos antes das refeições, não pegar dentro dos copos. Higienizar pratos, talhes de um dia pro outro devido à passagem de insetos e lagartixas.

E, durante as refeições, é importante não colocar líquidos na mesa como água e suco. Deve-se ingerir os líquidos depois de pelo menos meia hora (eu tomo depois de sessenta minutos, em média). Também mastigar bem os alimentos e fazer digestão, tirando-se, se possível, uma soneca antes de ir para o trabalho ou fazer alguma atividade.

A alimentação balanceada, acompanhada de higiene e ingestão dos alimentos, leva-nos a uma qualidade de vida, sem a necessidade de ficar utilizando dos remédios químicos que têm efeitos colaterais, eles curam um sintoma, mas causam outros problemas. Alguém toma uns remédios para dor, e eles geram acidez na barriga. O antibiótico pode causar fraqueza nos ossos e dentes.

Pessoas têm ficado reféns da medicina. Mas quando o problema é grave, devemos utilizar dos benefícios da química, dos médicos e de todos os profissionais. Se for necessários, um psicólogo é importante também para uma terapia.

Vamos utilizar sem radicalismo o que Deus deixou aí: a inteligência que deu ao homem não é pecado utilizar dela. Por isso, muitos morrem cedo, ficam sofrendo doentes.

Em 1º lugar: Respeito e Fé em Deus – É o mais importante. Está comprovado que pessoas com fé reagem melhor na hora da doença. Também dizem que cientificamente é comprovado que são as mais felizes. Ter fé em Deus é importante, pois vai deixar agente em harmonia com o próximo. Conhecer a Deus nos dá segurança e um sentido mais pleno e controlável para a vida. Entender que existe um acaso pra vida e uma força que nos leva a viver é outra crença que alguns têm seguido, mas no fundo é achar que alguma força superior e até “divina” está nos dirigindo, porém é incerto. O que as pessoas querem mesmo é a liberdade. A liberdade tem um custo, pois viveremos assim apenas em função da comida, dos prazeres e do entretenimento, da arte. Assim muitos vivem. Mas as pessoas em comunhão com o Criador de todas as coisas, recebe uma paz celestial, um amor e ação de benções espirituais de Deus. Em Eclesiastes, diz também que Deus pode fazer com que o homem consiga usufruir das bênçãos da vida. Isso é um dom de Deus (Ecl 18 – 20). Gozar do fruto do trabalho, ter uma mulher e uma família pode apavorar muitos, mas tem uma recompensa boa. O solteiro no Senhor também desfruta da presença de Deus. Pode ter seus trabalhos e ações em benefício do Reino.

Alguns trabalham sem usufruir: não namoram, não praticam esportes, não gozam dos benefícios do trabalho: tecnologia, passeios, esportes entretenimento. Morrem e outros casam com suas mulheres e se beneficiam de seu esforço por meio da pensão. Às vezes, o cara trabalha tanto e quem goza são os filhos. Isso é sem sentido como mostra a Bíblia.

No fim da estrada, haverá uma situação desvantajosa pra quem é solteiro, é que poderá faltar os amigos, os parentes. Mas não Deus.

No caso da pessoa descrente, no fim da vida pode sobrar depressão quando a pessoa não tem amigos, nem renome ou dinheiro. Poderá até ter dinheiro, conhecimento, mas poderá perder o sentido de uma vida mais firmada. Pra essa pessoa a fé é ilusória.

Mas o crente vive a realidade com Deus no seu dia a dia. Sente a benção, a presença, o favor, a alegria, a vitória, a paz. Como também, as provações, as dificuldades da vida, de seguir a fé, as críticas e oposições do mundo. Em tudo é vitorioso.

Conclusão

O mais importante em nossa vida é Deus. Em segundo lugar vem a família e, em terceiro as demais coisas: amigo, trabalhos, laser etc.

Se deixarmos Deus pra último lugar, ou então o ignorarmos, em último caso, no final da vida, ficaremos sem a benevolência e cuidado de Deus, que pode mobilizar amigos e irmãos. A consequência será terrível. Tudo depende de nossas escolhas, somos livres. Aqui na terra é passagem: alimentação vai passar: exercícios, trabalho, interesses, prazeres. Em último lugar, fica restando a esperança. Será que a teremos no final da vida? A comunhão não é apenas para o final, é no presente com Deus. Não importa o muito ou o pouco.

Deus nos oferece a qualidade, o melhor, que pode ser diferente de nossa ótica.

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Bicicleta recebe grupo Revelação do Samba em mais uma prévia do pré-Carnaval

Samba da Feirinha, Philippe Carirú (Samba na Fonte) e Mariana Rosa fazem juntamente com a Bicicletinha a 3ª festa do samba na Arena Bicicletiana

O Circuito da Bicicletinha ganhou mais atrações para a sua 3ª prévia da temporada que está recheada de atrações. Em mais um final de semana, que promete arrepiar o espaço glamoroso do samba maranhense, vozes de diversos projetos culturais e agremiações carnavalescas, como Samba da Fonte e Companhia Barrica, irão agigantar o ambiente criado na Arena Bicicletiana, e presentear o público com umas das mais admiráveis produções de samba popular dos últimos anos no cenário da capital, o Samba da Feirinha que reúne há anos incríveis sambistas na área interna da Feira da Praia Grande (Casa das Tulhas) nas tardes de sábado com uma galera do famoso samba de roda da capital.

A festa, que promete engrandecer ainda mais esse projeto musical momesco, idealizado para reverenciar o samba, as marchas e os frevos carnavalescos, chega à sua terceira edição, trazendo para o Circuito da Rua do Egito grupos e sambistas que compõem a cena do samba na capital maranhense.

A Bicicleta do Samba, como anfitriã do projeto que há 9 (nove) anos movimentando o pré-carnaval de São Luís, faz as honras da casa e abre  mais uma edição a partir das 18h, com o melhor do samba nacional e regional, vivenciando também os antigos carnavais com marchas e sambas enredos que fizeram sucessos em outras décadas.

No repertório variado de sambas que marcaram inúmeras gerações e fizeram a cabeça dos amantes da boa música, composições de nomes como Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Agepê, Gonzaguinha, Benito de Paulo, Cartola, Chico Buarque, Arlindo Cruz, Nelson Sargento, Zeca Pagodinho, Candeia, João e Diogo Nogueira, Pixinguinha, Bezerra da Silva, Alcione, Ivone Lara, Beth Carvalho, Laci Brandão.

Na leva de artistas maranhenses, composições de monstros sagrados como Cristovão Alô Brasil, Lopes Bogéa, Cesar Teixeira, Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, entre outros.

Os sambas enredos ganham força na Bicicletinha do Samba onde são relembrados sucessos cariocas e maranhenses como: “Aquarela Brasileira” e “Bumbum PaticumbumPrugurudum” – Império Serrano; “Bahia de Todos os Deuses”, “Pega no Ganzé” e “Peguei o Ita” – Salgueiro; “A Criação do Mundo na Tradição Nagô” – Beija Flor; “O Amanhã” – União da Ilha do Governador e “Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite” – Portela como recordação carioca.

Das relíquias maranhenses, destaque para as eternas maravilhas cantadas, entre “Haja Deus”, “Foi Dã que deu origem a Daomé”, “O Circo” – Flor do Samba; “Praia Grande”. “Sublime Mãe Senhora” – Turma do Quinto;“50 Anos – Mangueira”, “Meu São José de Ribamar” – Pirata do Samba, dentre outras escolas de sambas como: Favela do Samba, Unidos de Fátima e Marambaia.

As marchinhas que fizeram sucessos no passado dão o tom dos antigos carnavais das décadas de 70 e 80, onde são cantadas perolas com: “Jardineira”, “Se Você Fosse Sincera”, “Aurora”, “As Pastorinhas”, “Mascará Negra”, “Até Quarta-Feira”, “Ta – Hi”, entre outras. Os Frevos pernambucanos mostram a força do carnaval nordestino, entre eles:“Vassourinha”, “Frevo Mulher”, “Banho de Cheiro”, “Voltei Recife”, “Festa no Interior”, “Me segura senão eu caio”, numa mostra da musicalidade brasileira, principalmente nas festas carnavalescas.

Atrações

Samba da Feirinha – O projeto do Samba da Feirinha teve início há 14 anos nas noites de sextas-feiras no Bar Senzala, na Praia Grande, o grupo começou de um encontro de amigos que se reuniam apenas para um encontro casual. A tradição durou longos anos, até que os sambistas receberam um convite do proprietário do Bar Proteção de São José para uma aparição dentro do espaço da feira, daí essa tradicional roda de samba se manteve viva ganhando um grande público, principalmente admirada pelos turistas que visitam São Luís e conhecem o projeto. Na formação: João – Cavaco e voz; Robertinho – Banjo e voz; Francinaldo – Pandeiro e voz; Fábio – Tantan de marcação e voz; Moíses – Tantan e voz e Josias – Repique de mão, Reco-reco e voz.

Mariana Rosa – Natural de São Luís, Mariana Rosa reside na cidade de São José de Ribamar. Estreou no cenário musical em 2005, quando participou do musical “Auto de Natal” com Direção Musical de José Pereira Godão e Direção Técnica de Tácito Borralho.

Atualmente integra a Companhia Barrica e realiza trabalhos com interpretações de clássicos da música brasileira, cantando sambas, xotes e em especial músicas populares maranhenses. A artista participa de backing vogal em shows de artistas locais.

Cantora maranhense que vem se destacando no cenário musical com sua voz aguda e singular afinação, Mariana passeia por um repertório irretocável da MPB. Com apresentações sempre bem recebidas pelo público.

Philippe Carirú (Samba na Fonte) – Idealizador do projeto Samba na Fonte, o músico Philippe Carirú é nascido no Bairro do Desterro. Desde cedo começou a se dedicar a música, tendo no pandeiro seu principal parceiro das rodas de sambas.

O projeto Samba na Fonte surgiu em 2001, criado pelo artista que conhece o ponto turístico desde a infância e viu com o passar dos anos, o local sendo aos poucos esquecido. Começamos a limpar a fonte, junto com músicos, moradores, produtores culturais e deu certo, porque as pessoas começaram a vim de outros lugares. Elas perceberam que o Centro não é aquele lugar perigoso e hoje o projeto está consolidado.

Philippe já viajou o Nordeste realizado pesquisas de campo com os mais diversos ritmosda cultura nordestina brasileira, hoje vem realizando este projeto que valoriza a música principalmente maranhense e enaltece os logradouros de uma cidade rica em seu patrimônio histórico e cultural.

Fotos: Gilson Ferreira

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Quilombola de Matinha participa do concurso Miss Maranhão 2019

Pricila Aroucha Pinheiro representa o município de Matinha no maior concurso de beleza do estado, o Miss Maranhão Be Emotion 2019.

O concurso acontece no próximo dia 8 de fevereiro, no Teatro Zenira Fiquene, na Faculdade Pitágoras, a partir das 20 horas, e vai escolher a representante do Maranhão para a etapa nacional.

Aos 21 anos, nascida na comunidade quilombola conhecida como ‘Os Paulos’, Pricila é filha de João Damascena e Eliete Aroucha. Ela estuda Direito e Teatro, concorre pela primeira vez e tem um sonho de realizar o concurso na cidade de Matinha, na região da Baixada Maranhense.

Pricila é orgulho de Matinha

Na expectativa para a participação da jovem matinhense no concurso, a população da cidade organizou um evento local para prestigiar a filha ilustre – o I Desfile da Beleza Negra, onde ela foi a grande homenageada por representar a cidade na competição estadual.

Considerado o maior concurso de beleza do país, o Miss Brasil Be Emotion irá revelar a mulher mais bonita do Brasil, com a participação de representantes dos 26 estados mais o distrito federal.

Fotos: Blog do Jailson Mendes

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Sindicato dos Bancários realiza encontro no próximo sábado

Com o tema “Por nenhum direito a menos, vamos à luta”, o Sindicato dos Bancários do Maranhão convida a categoria para o I Encontro Estadual 2019, que será realizado sábado (26 de janeiro), das 8h às 17h, na sede administrativa do sindicato, na rua do Sol, Centro de São Luís.

Na ocasião, será discutido o cenário político-econômico do Brasil após as eleições de 2018, além de estratégias de luta contra os ataques do futuro governo Jair Bolsonaro, como a reforma da previdência, a criminalização dos movimentos sociais, as privatizações das empresas públicas e a retirada de direitos dos trabalhadores. 

Para os bancários do interior do estado será disponibilizada hospedagem nos alojamentos do sindicato, assim como o ressarcimento das despesas com transporte (passagem de ônibus) e alimentação.

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RicoChoro ComVida Pra Luta encerra temporada com um grande encontro neste sábado

Primeira temporada de evento realizado na sede social dos Bancários terá dj Vanessa Serra, Trítono Trio, Zeca do Cavaco e a participação especial de Chico Saldanha

Zeca do Cavaco encerrará a primeira temporada do projeto RicoChoro ComVida Pra Luta, produção de RicoChoro Produções Culturais e Eurica Produções Artísticas, realizada na sede recreativa do Sindicato dos Bancários (Av. General Arthur Carvalho, nº. 3.000, Turu), inspirada em RicoChoro ComVida na Praça – a exemplo deste, também com entrada franca e aberto ao público em geral.

No repertório, a voz e o cavaquinho – de quem toma emprestado o sobrenome artístico – de Zeca passearão por um repertório de sambas de autores maranhenses, a começar por Cesar Teixeira – que chegou a ser anunciado como atração, mas cancelou a participação por motivo de força maior –, além de clássicos da música brasileira, da lavra de compositores de sua predileção, entre os quais figuram Cartola, Geraldo Pereira, Noel Rosa e Paulinho da Viola.

Chico Saldanha terá participação especial na noite. Foto: Francisco Colombo

Zeca do Cavaco terá como convidado especial o cantor e compositor Chico Saldanha, em uma noite que promete um encontro de duas trajetórias estreitamente ligadas ao Choro no Maranhão: nos anos 1970, Saldanha foi um dos fundadores do Regional Tira-Teima, mais antigo grupamento de Choro em atividade no Maranhão, que já teve Zeca entre seus integrantes, na formação que gravou o disco de estreia do grupo, “Gente do Choro”, em 2016.

O grupo anfitrião da noite será o Trítono Trio, saudado pelo compositor Cesar Teixeira, jornalista de profissão, como “o menor e melhor regional de Choro em atividade em São Luís”. O grupo é formado por Israel Dantas (violão), Robertinho Chinês (bandolim e cavaquinho) e Rui Mário (sanfona). O repertório do grupo foge do óbvio, misturando Astor Piazzolla, Dominguinhos, Egberto Gismonti, Ernesto Nazareth e Severino Araújo, entre outros mestres.

A DJ da noite é Vanessa Serra, que apesar do curto tempo de carreira, já tem seu nome consolidado entre as melhores do ramo. Colecionadora inveterada de vinis desde a adolescência, seu acervo vem crescendo, fruto de pesquisas e do convívio no meio. Já desfilou seu talento e repertório em eventos como RicoChoro ComVida na Praça, Lençóis Jazz e Blues Festival, Festival BR-135 e Semana Internacional de Música (SIM, em São Paulo).

Serviço

O quê: RicoChoro ComVida Pra Luta

Quem: dj Vanessa Serra, Trítono Trio e Zeca do Cavaco. Participação especial: Chico Saldanha

Onde: sede recreativa do Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb/MA, Av. General Arthur Carvalho, nº. 3000, Turu)

Quando: dia 26 de janeiro (sábado), às 19h

Quanto: gratuito e aberto ao público

Outras informações: facebook.com/ricochorocomvida

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Abraço mobiliza rádios comunitárias na região da Floresta dos Guarás

Dirigentes e radialistas das emissoras comunitárias Portal dos Lençóis (Apicum-Açu), Bacuri FM (Bacuri), Mocidade FM (Serrano), Alvorada FM (Cururupu), Porto Rico FM (Porto Rico) e Rio Uru FM (Mirinzal) participaram do I Encontro da Região Baixada Litoral, na área também conhecida como Floresta dos Guarás.

O evento foi realizado em Bacuri, na Escola Estadual Cristino Pimenta, sob a coordenação da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão.

Durante o evento houve palestra sobre o papel da Abraço no processo de organização das emissoras comunitárias e temas relacionados à burocracia jurídica e tecnológica exigidos para a regularização das rádios.

Pela direção da Abraço Maranhão participaram o presidente Ed Wilson Araújo e o diretor da Coordenação Jurídica e Estudos Sócio-Econômicos, Fernando Cesar Moraes de Jesus. O consultor jurídico, advogado Fernando Câmara, orientou os dirigentes sobre a legislação pertinente ao serviço de radiodifusão comunitária.

A participação das mulheres nas rádios comunitárias teve um momento especial em que as radialistas falaram sobre os desafios e as qualidades das mulheres como produtoras, apresentadoras e gestoras das emissoras.

Ao longo do dia os participantes expuseram a situação de cada emissora, informaram o perfil da grade de programação, levantaram as conquistas e dificuldades vivenciadas no dia a dia e tiraram dúvidas sobre aspectos jurídicos e técnicos.

No final do encontro a delegação da Abraço Maranhão visitou várias emissoras da região, fazendo registros fotográficos para divulgar as rádios e verificar de perto a situação dos equipamentos e o desempenho dos apresentadores.

Segundo a avaliação geral dos participantes, o encontro serviu para conhecer melhor a Abraço e entender de forma detalhada a burocracia jurídica e técnica que rege as emissoras.

Agência Tambor

O encontro serviu também para divulgar a Agência Tambor e Rádio Web Tambor como parceiras das rádios comunitárias. Criada em março de 2018, a rádio produz e distribui de segunda-feira a sexta-feira o Jornal Tambor, veiculado na internet, das 11h às 12h, com a participação de um(a) entrevistado(a).

Todo o conteúdo do Jornal Tambor é disponibilizado para as emissoras comunitárias, inclusive as entrevistas, sempre focadas em temas e convidados vinculados à valorização da democracia, direitos humanos, lutas do povo, esporte e cultura.

Além do jornal, apresentado ao vivo, a Agência Tambor iniciou a distribuição de notícias para as rádios comunitárias.

O próximo passo da Agência Tambor é formar uma equipe de repórteres das rádios comunitárias para enviar notícias dos municípios para serem veiculadas no Jornal Tambor.

Veja imagens do evento.

Lanna, Jeniffer e Rose: mulheres do rádio
Luis do Chocalho, Celso e Lana, da rádio Portal dos Lençóis, de Apicum-Açu
Engenheiro Fernando Cesar Moraes
Visita à rádio Alvorada, em Cururupu
Comida caseira no almoço de dona Miruca
Momento descontração: Lanna e Fernando
Ed Wilson, Donato Duran, Celso e Lanna
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Abraji registra 156 casos de agressões a jornalistas em 2018

Fonte: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)

Levantamento iniciado pela Abraji em 2018 registrou 156 casos de violência a jornalistas e comunicadores em contexto político, partidário e eleitoral. Foram 85 ataques por meios digitais (com 69 profissionais afetados) e outros 71 casos físicos (com 66 atingidos). Em 2019, dois casos de ataques por meios digitais foram registrados.

Os dados coletados pelo monitoramento da Abraji em 2018 foram mencionados no relatório anual da ONG Human Rights Watch, divulgado em 17.jan.2019, ao falar sobre o Brasil. Em 1º.jan.2019, duas jornalistas de diferentes veículos foram atacadas nas redes sociais depois de manifestar desagrado com as condições de trabalho da imprensa durante a posse do presidente Jair Bolsonaro.

A maior parte das ocorrências físicas está relacionada à cobertura de manifestações ou de eventos de grande repercussão ligados às eleições de 2018. O ônibus em que viajavam 28 jornalistas que cobriam a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no sul do país, foi atingido por tiros. Durante a cobertura da prisão do petista, outros 19 profissionais foram hostilizados ou agredidos por seus apoiadores.

Entre os casos digitais, a maioria (91%) são de exposição indevida de comunicadores, quando os agressores compartilham fotos e/ou perfis, acusando os profissionais de ser de esquerda ou de direita e incentivando ofensas em massa. As agressões ocorrem em especial no Twitter e no Facebook.

Perfis em redes sociais ligados a pautas conservadoras e com grande alcance como o Movimento Brasil Livre (MBL) também estão na lista de casos digitais. Em maio de 2018, o grupo produziu um “dossiê” acusando jornalistas de ter viés partidário e de atuar como “censores”. O levantamento foi feito após a divulgação de uma parceria de agências de checagem de fatos com o Facebook. No documento, circulado via WhatsApp e Facebook, há fotos de jornalistas classificados como “esquerda” e “extrema esquerda”, retiradas de redes sociais, além da reprodução de postagens que “comprovariam” a inclinação política dos profissionais.

Um dos casos mais relevantes foi o da jornalista Patrícia Campos Mello (Folha de S. Paulo). A repórter foi vítima de ataques direcionados nas redes sociais. As ações começaram após a publicação da matéria “Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”. A repórter também teve sua conta no WhatsApp hackeada e mensagens pró-Bolsonaro foram enviadas a alguns contatos.