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Livro conta as origens do bairro Anjo da Guarda, nome presente na obra “O mulato”, de Aluísio Azevedo

O jornalista e escritor Herbert de Jesus Santos vai fazer o relançamento da obra “Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro (A História de Fato e de Direito do Bairro Anjo da Guarda)”, dia 28 (quarta-feira), 18 horas, no teatro Itapicuraíba.

Prestes a completar 49 anos de existência, o bairro do Anjo da Guarda é conhecido notoriamente pelo espetáculo ao ar livre da Via Sacra. Hoje com mais de 300 mil habitantes, e apesar dos percalços de infraestrutura e mobilidade urbana, o bairro é palco de grandes manifestações culturais e religiosas. Mas você sabe como o Anjo da Guarda surgiu? A história envolve, infelizmente, perdas. Mas também muita irmandade.

Casas do início da ocupação do Anjo da Guarda

Origem 

Tudo começou depois de uma grande tragédia. No dia 14 de outubro de 1968, o bairro do Goiabal foi vítima de um incêndio até hoje não elucidado. Uns acreditam que foi provocado por fogos de artificio, outros por uma lamparina – tem até quem diga que foi por causa de um simples pescador que assava peixe na beira do rio. Mas, o que se sabe de fatos concretos e não de suposições, é que houve um grande incêndio no Goiabal, com uma mistura de casas em chamas, corpos queimados, lama de mangue e o desespero das pessoas, tornando o quadro ainda mais dramático. Ao todo, 78 casas ficaram completamente destruídas, deixando cerca de 100 famílias desabrigadas, conforme dados da Comissão Estadual de Transferência de População (Cetrap).

 

Solidariedade

Foi então que se instalou um sentimento de solidariedade e comoção não apenas pelos povoados próximos, mas também por parte do poder público, da igreja, da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (Caema) e até da antiga Telecomunicações do Maranhão (Telma). Os desabrigados foram remanejados para a localidade conhecida por Itapicuraíba, onde receberam roupas, alimento e cobertores. Com o passar do tempo, a localidade, que havia sido rebatizada de Vila Anjo da Guarda, passou a ser conhecida por bairro Anjo da Guarda, devido a seu crescimento repentino.

O escritor Aluísio Azevedo, na obra “O mulato”, que dá início ao Naturalismo na Literatura brasileira, descreve um sítio homônimo denominado “Anjo da Guarda”:

“Fazia preguiça estar ali. A viração do Bacanga refrescava o ar da varanda e dava ao ambiente um tom morno e aprazível. Havia a quietação dos dias inúteis, uma vontade lassa de fechar os olhos e esticar as pernas. Lá defronte, nas margens opostas do rio, a silenciosa vegetação do Anjo da Guarda estava a provocar boas sestas sobre o capim, debaixo das mangueiras; as árvores pareciam abrir de longe os braços, chamando a gente para a calma tepidez das suas sombras.”

SERVIÇO

Texto de Herbert de Jesus Santos, com adaptações do blog.

Imagens enviadas por Herbert de Jesus Santos.

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Celebrações cênicas na Casa d’Arte

O Casa d’Arte Centro de Cultura comemora, neste domingo, o Dia do Teatro, do Circo e do Contador de Histórias

O Quintal Cultural deste domingo, 25 de março, faz uma homenagem aos Artistas de Teatro, Circo e a Contadores de histórias através do espetáculo Encantador de Histórias, com o multiartista, André Lobão.

A homenagem é em alusão ao Dia Internacional do Contador de Histórias (20 de março), Dia Internacional do Teatro (27 de março) e Dia Nacional do Circo (27 de março).

Encantador de Histórias é inspirado na arte de contar histórias a partir do imaginário popular brasileiro e suas brincadeiras. Propondo um círculo de saberes e afetos, a partir de livres experiências com o teatro, com a música e com as pessoas.

André Lobão, além de Ator e Contador de histórias, também é Produtor Cultural, Arteterapeuta e Brincante popular.

O Espetáculo é para todas as idades. Traga a família e se Encante de Arte!

Espetáculo ao pôr do sol + Discotecagem + Comidinhas Criativas

Entrada franca

Cachê colaborativo (doe quanto quiser/puder).

Data: 25/ 03/ 2018 (domingo)

Hoŕario: a partir das 16h

Local: Casa d´Arte Centro de Cultura. Rua do Farol do Araçagy, nº 09 – Raposa / MA (Rua em frente à clínica Ruy Palhano)

Informações: 99974-9366 / 98160-9188 / @casadartecult

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Luis Barroso ataca Gilmar Mendes no STF: “Você é a mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”

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Fapema lança hoje o Plano de Trabalho para 2018

O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), realiza nesta quarta-feira (21), às 18h, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque, o lançamento do Plano de Trabalho que irá nortear as ações da fundação para o ano de 2018. O plano “Maranhão de Multiplicidades: Científico, Consciente & Cultural” está estruturado em quatro linhas de ação: Mais Ciência, Mais Qualificação, Mais Inovação e Popularização da Ciência por meio das quais serão financiados projetos em diferentes áreas de conhecimento que contribuam para o desenvolvimento do Maranhão.

Após ampliar a pós-graduação, dobrar o número de bolsas e melhorar todos os conceitos dos indicadores de pós-graduação, a Fapema lançará um novo plano de trabalho com investimentos ainda maiores.  O plano de trabalho que será lançado este ano reforça todas as políticas da Fundação e traz como novidades a ampliação do número de Institutos Estaduais de Ciência e Tecnologia, que passará de três para seis, segundo informou o diretor-presidente da Fapema, Alex Oliveira.

“Essa é uma marca histórica do Maranhão e acreditamos que os três institutos serão extremamente importantes para o desenvolvimento da inovação no seio da pesquisa em nosso estado”, destacou o presidente. Um dos institutos será voltado à questão da saúde e irá se dedicar às doenças crônicas e negligenciadas. O segundo terá como foco a atenção à agricultura familiar visando aumentar a produção local. O terceiro instituto irá trabalhar com a cadeia produtiva do babaçu com o propósito de agregar valor ao produto e aumentar a produção e geração de emprego e renda beneficiando as quebradeiras de coco e os territórios nos quais se inserem.

Durante o lançamento do programa também será anunciada a ampliação das cotas de bolsas para as universidades. “Acredito que a comunidade tem muita curiosidade de assistir e ver todas essas novidades e comemorar. Acho que é um momento também da gente comemorar e agradecer a determinação do governador Flávio Dino de continuar acreditando na ciência e tecnologia e saber que esse investimento está diretamente ligado ao desenvolvimento socioeconômico do estado. Com mais ciência e tecnologia iremos mais longe”, enfatizou Alex Oliveira.

Outro destaque do plano são três editais importantes do Ensino Médio que serão lançados já no dia 21: Geração Ciência, Juventude Com Ciência e Com Ciência Cultural. São editais que a Fapema trabalha conjuntamente com as secretarias de Estado da Juventude, da Educação e Direitos Humanos e Participação Social.

“O plano de trabalho abre novas possibilidades de pesquisa para pensarmos as cidades e as redes territoriais como espaços privilegiados e palcos das transformações que estamos promovendo. A FAPEMA no rumo certo e na contramão dos que retiram investimentos em ciência e tecnologia, segue determinada na construção de um Maranhão de Todos Nós”, finalizou o presidente da Fapema, Alex Oliveira.

Cerimônia

A cerimônia de lançamento está marcada para as 18h, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque, e será presidida pelo presidente da Fapema, que estará acompanhado do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Davi Telles. Reitores, pró-reitores, pesquisadores, secretários estaduais e municipais, diretores de escola, empresários e representantes de movimentos sociais devem comparecer ao evento.

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Jornalismo no Maranhão! Vem aí Agência Tambor!

Geremias dos Santos, Coordenador Executivo da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço Brasil), estará em São Luís (MA) nos dias 22 e 23 de março (quinta e sexta-feira) para anunciar o lançamento da Agência Tambor, uma plataforma de comunicação livre, popular e comunitária. Será uma central de produção de conteúdo jornalístico, disponível no site www.agenciatambor.net.br e transmitido diariamente pela Rádio Web Tambor. Trata-se de uma iniciativa onde a Abraço está diretamente articulada, juntamente com outras organizações, caso do Jornal Vias de Fato e Sindicato dos Bancários do Maranhão.

Em sua vinda a São Luis, Geremias participará na quinta (22/03) de uma entrevista (uma roda de conversa) às 11h da manhã, com três jornalistas: Flavia Regina (Blog Buliçoso), Ed Wilson Araújo (professor da UFMA e coordenador da Abraço-MA) e Emilio Azevedo (Vias de Fato).

Na pauta dessa entrevista estará o papel da Agência Tambor, a democratização da comunicação, as reformas trabalhista e previdenciária, questões relativas a direitos humanos (racismo, machismo, homofobia, misoginia, feminicídio), incluindo povos e comunidades tradicionais; além da violência fascista no país e a importância da Teia de Comunicação Popular do Brasil, uma proposta recente do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), centro de formação localizado no Rio de Janeiro. A Agência Tambor divulgará essa entrevista com a participação de Geremias. O conteúdo também ficará à disposição dos interessados.

Democracia na Comunicação   

Sobre a Agência Tambor, a jornalista e historiadora Claudia Santiago, do NPC, se mostra confiante. “Acho fundamental essa articulação entre jornalismo alternativo, movimento sindical e rádios comunitárias. É um dos caminhos para se pensar a necessária democratização da comunicação”, pontuou. Claudia afirma que experiências como a Tambor são importantes para construção da teia nacional de comunicação popular. “O que nós queremos é criar uma rede de solidariedade. E esse processo precisa acontecer também num nível regional. E vejo o Maranhão, com todas suas peculiaridades, muito importante nesse processo”, reiterou.

Na sua estada em São Luís, com o objetivo de divulgar a Agência Tambor, Geremias dos Santos terá reuniões com sindicalistas, com dirigentes da Abraço e, no dia 23, sexta-feira, participará pela manhã de uma mesa no I Seminário Internacional Povos e Comunidades Tradicionais Frente a Projetos de Desenvolvimento e o V do Seminário: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente. Trata-se de uma promoção conjunta de dois grupos de estudos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Gedmma (Grupo de Estudos: Modernidade, Desenvolvimento em Meio Ambiente) e o Nera (Núcleo de Estudos e Pesquisa em Questões Agrárias).

Caminhada

A Agência Tambor é fruto de um evento ocorrido em outubro de 2017, que reuniu mais de 500 pessoas, entre indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco, professores, estudantes, sindicalistas, agentes pastorais, pesquisadores, jornalistas e comunicadores populares. Foi o I Seminário Comunicação e Poder no Maranhão, que envolveu várias organizações e coletivos, incluindo Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão, Sindicato dos Bancários, Apruma SS, Sindsep/MA, CSP Conlutas, Nódoa, Casa 161, Carabina Filmes, Blog Buliçoso, Movimento de Defesa da Ilha, Abraço-MA e Jornal Vias de Fato. O evento contou com o apoio pedagógico do Lida/UEMA e do NPC.

A Tambor é parte desse processo e seu nome é uma  homenagem à comunicação quilombola, dos indígenas e quebradeiras de coco, que em vários casos recorrem ao toque dos tambores para reunir as comunidades e dar as notícias necessárias. A inspiração vem ainda do instrumento que convoca, sintoniza e agrega as pessoas. A parir do dia 3 de abril, uma terça feira, essa agência colocará no ar o Jornal da Tambor, um programa de rádio que vai ao ar de segunda a sexta, sempre às 11h e 30min, tendo a jornalista Flávia Regina como âncora e apresentadora e um conselho editorial que dará um apoio permanente a ela e ao programa.

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Evento internacional debate a situação dos povos e comunidades tradicionais

Grilagem de terras, a instalação de um porto privado em São Luís, as cercas eletrificadas nos campos da Baixada maranhense e os impactos do agronegócio, entre outros temas, estarão em debate sob a lente de pesquisadores e militantes sociais em dois eventos, a partir desta terça-feira (20) até 23 de março, no Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

O I Seminário Internacional Povos e Comunidades Tradicionais Frente a Projetos de Desenvolvimento e o V Seminário “Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente” são realizados em promoção conjunta do Grupo de Estudos: Modernidade, Desenvolvimento em Meio Ambiente (Gedmma), do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Questões Agrárias (Nera), do Programa de pós-Graduação em Ciências Sociais, do Departamento de Sociologia e Antropologia da Ufma e demais parceiros.

A conferência de abertura será proferida pelo professor doutor Juan Manuel Sandoval Palácios, do Instituto Nacional de Antropologia e História – Inah, México, com o tema “Espaços globais da expansão capitalista e resistências locais”, às 17h, no Centro de Convenções da Ufma.

Os dois eventos terão a apresentação de trabalhos de pesquisa e mesas redondas compostas por pesquisadores locais, de outros estados e estrangeiros, representantes de movimentos sociais e de órgãos governamentais, permitindo o aprofundamento do debate que relacione sociedade e ambiente no Maranhão, na Amazônia Legal e suas conexões com o Brasil e o mundo.

Veja mais informações e a programação completa no site do evento

Fonte da imagem: quebradeiras de coco babaçu, capturada no site Overmundo

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Café da manhã com Dolores Duran

A rádio comunitária Araruna FM é demais (ouça aqui)!

Hoje acordei ouvindo Dolores Duran, num desjejum com pedaços de melancia para curar a secura na boca e saborear a doçura sonora da musica “Manias” (ouça aqui)

Dolores Duran é uma dessas pessoas geniais. Já cantava aos 10 anos de idade em programas de calouros e ainda adolescente recebeu elogios até de Ella Fitzgerald. Com uma vida atribulada, mas sempre brilhando por onde passou, Duran morreu aos 29 anos, fruto de complicações cardíacas.

Tinha uma vida exagerada. Na verdade, morreu de barbitúricos, álcool, tabaco e arte.

Não estou fazendo apologia ao uso de drogas. Trata-se apenas de um texto reflexivo sobre artistas especiais (expressão redundante!), aqueles que querem sempre mais, pessoas plus.

Quantas plus poderíamos nominar aqui rapidamente?

Noel Rosa, Edgar Allan Poe, Elis Regina, Miles Davis, Kurt Cobain, Elvis Presley, Raul Seixas, Maísa, Amy Winehouse, Maísa, Nelson Cavaquinho…

Tod@s tiveram vida intensa, breve pra nós mortais e prolongada alhures. Alguns diriam, eternizada.

Não há como disfarçar. Essas pessoas estão além.

E todos, indistintamente, sabiam onde a dor iria dar.

Friedrich Nietzsche, certa vez, disse que nos momentos da doença ficava mais sensível à criação.

Mas era a dor da alma o precipício dele. Uma dor típica das pessoas plus, intensas, sensíveis, ansiosas, criativas, divinas.

Dores intensas que nenhum remédio cura, não é qualquer terapia que resolve e nem pai de santo encontra o tato da coisa.

São as dores da criação, às vezes manifestas no parto da obra de arte, seja poema, pintura, partitura, roteiro de ópera ou a letra de uma canção brega.

Sejamos justos. A dor de Noel Rosa é parente do sofrimento de Miles Davis.

Tanto faz se o artista é de Paris, da Lapa ou da Praia Grande.

E  o que falar sobre Dolores Duran, minha musa desta manhã de domingo?

Para ela, a música andava de mãos dadas com os barbitúricos. A arte, para as pessoas plus, frutifica do exagero.

“O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria”, cravou William Blake.

Talvez, uma das melhores traduções para Dolores Duran seja o verso niilista de Nelson Cavaquinho: “tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor”

Tal qual Dolores Duran, Cavaquinho era radical. Na vida e na arte, porque uma coisa não se distingue da outra para as pessoas plus.

Hoje eu acordei pensando muito nessas criaturas e nas suas dores espirituais.

Mas, não pense você, car@ leitor@, que eu esteja amargurado ou depressivo. Pelo contrário. Depois de Dolores Duran eu ouvi um brega rasgado. Porque na radio Araruna FM toca o melhor som nas manhãs de domingo.

Imagem/reprodução: capa do CD “Dolores Duran entre amigos”

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Feirinha de Holandinha e os feirões sujos de São Luís

Já escrevi mais de uma vez de forma elogiosa sobre a iniciativa da Prefeitura de São Luís quando criou a feirinha da praça Benedito Leite.

É um equipamento que dá vida ao Centro Histórico aos domingos, proporciona ambiente de encontro entre as pessoas e constitui importante espaço para a geração de renda aos pequenos negócios que se instalam no local, além de ser um atrativo turístico da maior importância.

A feira, no entanto, chega a ser um acinte diante da situação de todos os mercados da cidade, que se mantêm aos trancos e barrancos, ameaçando desabar sobre os comerciantes e consumidores.

As feiras de São Luís, no geral, não cumprem as regras mínimas de higiene. São ambientes sujos, degradados e colocam em risco a segurança dos frequentadores.

Feirinha da Benedito Leire tem atrações artísticas todo domingo

O exemplo mais gritante é o Mercado Central (imagem acima), no coração da cidade, transformado em um monstrengo que ameaça cair em pedaços a qualquer momento.

Neste ano de 2018, na metade do segundo mandato do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT), o grupo que controla o cofre da Prefeitura de São Luís completa 29 anos de domínio na máquina administrativa da capital do Maranhão.

Já que não conserta nem os buracos da cidade, a Prefeitura deveria, pelo menos, colocar umas escoras na marquise do Mercado Central, que pode desabar ainda neste inverno.

Foto 1: reprodução/TV Mirante

Foto 2: reprodução

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Obra abandonada na UFMA repercute na TV

O mau uso do dinheiro público na Universidade Federal do Maranhão (Ufma) é objeto de análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Trata-se da construção do novo prédio da Biblioteca Central, localizado na entrada do campus do Bacanga (cidade universitária Dom Delgado), em São Luís.

Iniciada há quase uma década, a obra foi abandonada e a construção inicial está em fase de deterioração.

Veja a reportagem AQUI, veiculada no JMTV 2ª edição, de ontem.

O abandono da obra também já foi abordado no Jornal Pequeno e neste blog.

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Cajueiro organiza protesto contra Michel Temer, Flávio Dino e Sarney Filho

Moradores da comunidade Cajueiro, movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e ativistas vão realizar ato de protesto nesta sexta-feira (16), para repudiar a construção de um porto privado do grupo WTorre/WPR, com capital chinês, na zona rural de São Luís.

O protesto é uma “recepção” ao presidente Michel Temer (PMDB) em sua visita ao Maranhão, onde vai lançar a pedra fundamental do porto, com apoio de Flavio Dino (PCdoB) e da família liderada por José Sarney.

“Não vamos aceitar mais esse ato de ataque à comunidade do Cajueiro, à Reserva Extrativista de Tauá-Mirim e a toda a ilha de São Luís. Vamos protestar! Iremos vestir roupas pretas em luto pelo desmatamento e agressão ao ambiente”, avisam os manifestantes.

A construção do porto é polêmica. Segundo as lideranças do Cajueiro, o desmatamento na área vem sendo feito sem a conclusão do licenciamento pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Além desse fator, a oposição ao porto questiona os impactos generalizados que uma estrutura portuária pode trazer para toda a ilha de São Luís: deslocamento dos moradores de comunidades tradicionais, danos ambientais, alterações no plano diretor e poluição.

O Governo do Estado é favorável ao porto porque enxerga no empreendimento a geração de empregos e atração de novos investimentos para o Maranhão. A resistência da comunidade Cajueiro tem outro entendimento e questiona o avanço do processo de modernização conservadora no governo Flávio Dino, que estaria permitindo a ampliação dos enclaves econômicos introduzidos no Maranhão desde a década de 1980, a exemplo da Vale e da Alumar.

O protesto atinge também o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), que avaliza o porto juntamente com a tropa de choque do governo Michel Temer. Na esfera federal, as comunidades da zona rural de São Luís reivindicam a homologação definitiva da Reserva Extrativista de Tauá-Mirim, como forma de proteger os territórios onde vivem as populações tradicionais e as suas fontes de sobrevivência na zona rural de São Luís.