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157 municípios do Maranhão desprezam a fiscalização do trânsito e ficarão sem recursos para eventos carnavalescos

Fonte: Tribunal de Justiça do Maranhão

Uma decisão da Vara de Interesses Difusos e Coletivos do termo judiciário de São Luís acolheu pedido do Ministério Público Estadual, concedendo em parte tutela de urgência antecipada para determinar ao Estado do Maranhão que se abstenha de realizar transferências voluntárias, a exemplo dos repasses destinados aos eventos carnavalescos, com exceção daquelas relacionadas à saúde, educação e segurança pública, aos municípios que não integrem efetivamente o Sistema Nacional de Trânsito, bem como aqueles que, apesar de integrados, não estão efetivamente cumprindo com suas obrigações de fiscalização.

Na ação, o Ministério Público estadual alegou que a falta de fiscalização das normas de trânsito pelos municípios maranhenses estaria expondo a constante risco a população maranhense. O MP cita depoimento do presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão, noticiando que 70% dos pacientes internados em UTI no Maranhão em razão de traumas estão envolvidos com acidentes automobilísticos, e relatando que o pano de fundo para essa situação consistiria na falta de fiscalização do Detran e do controle de motoristas conduzindo veículos e motocicletas sob efeito de bebida alcoólica ou sem uso de capacete.

Afirmou ainda ser público e notório que os gastos com a recuperação dos usuários do SUS com traumas decorrentes de acidentes automobilísticos são exorbitantes e oneram demasiadamente os cofres públicos, impactando não apenas o setor de saúde, com altos custos médico-hospitalares, mas também a Previdência Social e a economia. O Ministério Público também registrou que o investimento em políticas de melhorias do trânsito não é prioridade dos municípios maranhenses, tampouco a garantia da segurança dos usuários das vias, o que não se deve à falta de recursos, tendo em vista o expressivo montante oriundo dos repasses feitos pelo Estado, a título de cooperação ou auxílio, aos referidos municípios. “Diferentemente, são consequências da má-gestão, negligência e do absoluto descaso do Poder Público Municipal com o gerenciamento das verbas, das quais parcela vultosa custeou despesas para eventos festivos, a exemplo, das festas carnavalescas”, frisou.

Segundo o pedido, a destinação indevida dos recursos ocasiona o aumento de atos irregulares praticados pelos condutores e, consequentemente, culmina em trágicos acidentes e conflitos no trânsito, superlotando os hospitais de urgência e emergência, ademais das outras unidades de saúde da capital, cuja superlotação tem colocado em colapso a execução continuada dos serviços de saúde públicos em todo o Estado, em notório prejuízo aos usuários do SUS.

Na decisão, o juiz Douglas de Melo Martins considerou preenchidos os requisitos para concessão da medida de urgência, ressaltando que a vida e a saúde devem ser perseguidos com prioridade pelo Poder Público, em respeito ao fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana. “A garantia desses direitos demandam prestações positivas do Estado que, naturalmente, exigem o investimento de recursos públicos. Diante da insuficiência desses recursos, o Estado deve agir de forma racional, com planejamento e controle efetivos, a fim de melhor alocá-los”, frisou.

“Não é novidade que a saúde pública no Brasil (e não é diferente no Maranhão) respira por aparelhos. A demanda é altíssima e os recursos não são suficientes para garantia da prestação de um bom serviço à população. Em período de recessão, não há perspectiva de que o volume de receitas aumente. E, por óbvio, a solução não está (somente) no incremento de receitas. Em se tratando de saúde pública e do direito à vida das pessoas, o mais racional é que se estanque a causa do aumento da demanda pelo serviço de saúde”, avaliou na decisão.

A decisão frisou que o número de acidentes de trânsito, responsável por fazer vítimas que hoje lotam o sistema de saúde, não gera custos somente para esse serviço, pois o número de inválidos e de mortos aumenta, sobrecarregando a previdência pública e a securitização, além de ser causa de grande sofrimento para as vítimas e seus familiares.

A decisão cita dados da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão, de 13/12/2018, demonstrando que no período compreendido entre os anos 2015 e 2018, no Maranhão ocorreram 29.731 internações de pacientes de traumas decorrentes de acidentes automobilísticos. Os custos hospitalares com essas internações totalizaram o montante de R$ 22.335.790,03.

“Ao se identificar a ocorrência de acidentes de trânsito como uma das causas geradoras de elevados custos sociais que impactam a gestão da saúde, da previdência e de outros serviços públicos igualmente relevantes, é razoável que se adotem medidas urgentes de prevenção aos acidentes de trânsito, para que se minimizem os nefastos efeitos apontados”, observou.

A eventual transferência deverá de precedida de certidão a ser fornecida pelo Detran de que o município integra o Sistema Nacional de Trânsito e que está cumprindo as obrigações previstas no CTB. O magistrado designou audiência de conciliação para o dia 01/02/18 e, para o caso de descumprimento da decisão, fixou multa diária de R$ 10.000,00.

Abaixo, a relação dos 157 municípios maranhenses que não integram o Sistema Nacional de Trânsito:

    Itapecuru-Mirim

    Vargem Grande

    Zé Doca

    Coelho Neto

    Araioses

    Tuntum

    Bom Jardim

    Brejo

    Turiaçu

    Parnarama

    São Domingos do Maranhão

    Matões

    Monção

    Urbano Santos

    Pindaré-Mirim

    Vitória do Mearim

    Arame

    Alto Alegre do Pindaré

    Cururupu

    Raposa

    Timbiras

    Humberto de Campos

    Buriti

    São Bernardo

    Miranda do Norte

    Anajatuba

    São João dos Patos

    Turilândia

    Santa Quitéria do Maranhão

    Santa Luzia do Paruá

    Pedro do Rosário

    Carolina

    Porto Franco

    Matinha

    Dom Pedro

    Peritoró

    Cantanhede

    Centro Novo do Maranhão

    Maracaçumé

    Trizidela do Vale

    Paraibano

    São Vicente Ferrer

    Mirador

    Nova Olinda do Maranhão

    São João Batista

    Cândido Mendes

    Riachão

    Magalhães de Almeida

    Palmeirândia

    Olho d’Água das Cunhãs

    Pastos Bons

    Cajari

    Formosa da Serra Negra

    Presidente Sarney

    São Raimundo das Mangabeiras

    São Benedito do Rio Preto

    Pirapemas

    Apicum-Açu

    Governador Edison Lobão

    Sítio Novo

    Gonçalves Dias

    Bacuri

    Poção de Pedras

    Esperantinópolis

    Bacabeira

    Mata Roma

    Matões do Norte

    Governador Eugênio Barros

    Jenipapo dos Vieiras

    Maranhãozinho

    Lago Verde

    Joselândia

    Itaipava do Grajaú

    Santo Amaro do Maranhão

    Anapurus

    São João do Carú

    Fortuna

    Araguanã

    Buritirana

    Primeira Cruz

    Mirinzal

    Olinda Nova do Maranhão

    Cidelândia

    Nina Rodrigues

    Santo Antônio dos Lopes

    Campestre do Maranhão

    Peri Mirim

    Senador La Rocque

    Igarapé do Meio

    Satubinha

    Centro do Guilherme

    Vila Nova dos Martírios

    Santana do Maranhão

    Presidente Juscelino

    São Pedro da Água Branca

    Fortaleza dos Nogueiras

    Água Doce do Maranhão

    São Francisco do Maranhão

    Guimarães

    Igarapé Grande

    Lima Campos

    Godofredo Viana

    São Francisco do Brejão

    Presidente Vargas

    Lagoa Grande do Maranhão

    Duque Bacelar

    Lagoa do Mato

    Bela Vista do Maranhão

    Alto Parnaíba

    Cajapió

    São João do Paraíso

    Senador Alexandre Costa

    Serrano do Maranhão

    Capinzal do Norte

    Governador Archer

    Lago do Junco

    Cedral

    Brejo de Areia

    Sucupira do Norte

    Altamira do Maranhão

    Fernando Falcão

    Jatobá

    Governador Newton Bello

    Boa Vista do Gurupi

    Montes Altos

    Cachoeira Grande

    Lago dos Rodrigues

    Central do Maranhão

    Tasso Fragoso

    Feira Nova do Maranhão

    Milagres do Maranhão

    Governador Luiz Rocha

    Ribamar Fiquene

    Santa Filomena do Maranhão

    Marajá do Sena

    São José dos Basílios

    Lajeado Novo

    Belágua

    São Domingos do Azeitão

    Presidente Médici

    Amapá do Maranhão

    Luís Domingues

    São Roberto

    Afonso Cunha

    Graça Aranha

    Bernardo do Mearim

    Porto Rico do Maranhão

    Sambaíba

    Sucupira do Riachão

    Bacurituba

    Benedito Leite

    Nova Colinas

    São Raimundo do Doca Bezerra

    Nova Iorque

    São Pedro dos Crentes

    São Félix de Balsas

    Junco do Maranhão 

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AGU cobra R$ 5 milhões por falhas em obra do Fórum Eleitoral de São Luís

Fonte: Site da Advocacia Geral da União

A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou ação para cobrar de três empresas de engenharia responsáveis pela obra de construção do novo Fórum Eleitoral de São Luís (MA) o ressarcimento de R$ 5,2 milhões aos cofres públicos. A quantia corresponde ao prejuízo que a União teve em virtude de um conjunto de falhas estruturais no prédio erguido pelas empresas.

A obra do prédio, que deveria abrigar nove zonas eleitorais da capital maranhense, foi feita entre 2007 e 2011. Mas vícios de construção graves foram detectados apenas dois anos e meio após o início do uso das novas instalações. Eles incluem grandes rachaduras em todos os compartimentos, infiltrações, afundamento do piso, deslocamento das peças componentes da estrutura do prédio e deformação excessiva de vigotas. Outros serviços previstos no contrato de construção da obra simplesmente não foram executados, como a aplicação do revestimento e conclusão da instalação elétrica.

Além disso, a unidade da AGU que propôs a ação (Procuradoria da União no Maranhão) lembrou que ainda durante a execução da obra inúmeros aditivos contratuais foram firmados entre a Justiça Eleitoral do Maranhão e as empresas responsáveis devido à necessidade de contratação de serviços complementares e adequações técnicas na obra. Já em dezembro de 2009,a empresa R2FC Engenharia e Arquitetura, contratada para elaborar os projetos executivos e orçamento-base, foi considerada responsável pelo prejuízo direto de R$ 196,6 mil.

Em 2010, após atraso em várias etapas da obra, a empresa Macrobase Engenharia entregou o “habite-se”. Depois de oito aditivos contratuais, a obra foi recebida de forma definitiva em julho de 2011 pelas autoridades. A outra empresa ajuizada na ação é a Concreto Engenharia PréFabricados, subcontratada pela Macrobase para executar a estrutura de concreto do empreendimento. As empresas foram notificadas acerca dos problemas pelo TRE, mas os problemas estruturais persistiram.

Aluguel

O valor cobrado pela procuradoria na ação observa parâmetros estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União e envolve não só despesas necessárias para o reparo das falhas de construções, como também os custos de outro prédio que a Justiça Eleitoral do Maranhão precisou alugar para abrigar seus serviços.

“Desta forma, como não há conformidades tanto de projeto quanto de execução, que causaram grave deficiência na estrutura, as três empresas requeridas devem responder solidariamente pelos custos do reforço estrutural da edificação e demais custos decorrentes da necessidade do reforço (manutenções, locações de imóveis, projetos de reforma, etc.)”, conclui a procuradoria na ação, que será julgada pela 6ª Vara Federal do Maranhão.

Paulo Victor da Cruz Chagas

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Jornalista premiado com foto de ritual indígena apresentou documentário sobre a degradação das siderúrgicas em Açailândia

A foto do jornalista Mikaell Carvalho conquistou o primeiro lugar  no “Prêmio fotográfico 2018 com todos os direitos”, promovido pelo Fundo Brasil, em parceria com a Fundação Tite Setubal.

Carvalho venceu com a foto “Festa da Menina Moça”, capturada durante um ritual da cultura indígena do povo Guajajara, da aldeia Piçarra Preta, na Terra Indígena Rio Pindaré, em Bom Jardim (Maranhão). 

Na etapa final, dez entidades concorreram e a disputa teve entre os critérios a votação de internautas na plataforma digital da organização do concurso. “A mobilização nas redes sociais foi decisiva para engajar simpatizantes na minha foto”, explicou Mikaell.

Saiba mais sobre o prêmio aqui

Aos 28 anos de idade, graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) de Imperatriz, em 2015, Mikaell Carvalho fez o trabalho de conclusão do curso apresentando o documentário (vídeo abaixo) intitulado “Desenhando um sonho: a história da luta de Piquiá de Baixo”, no qual atuou como roteirista, diretor de fotografia e edição.

Além do caráter denunciativo, o documentário narra o processo de mobilização dos moradores para conquistar novo território e implantar um bairro com todos os equipamentos necessários à qualidade de vida usurpada pela poluição das siderúrgicas no pólo Piquiá.

Os entrevistados no documentário explicam as mudanças drásticas na vida dos moradores a partir da implantação do polo siderúrgico na região.

Imagem destacada: 
Vista do povoado de Piquiá de Baixo, no distrito industrial de Açailândia (MA). Casas de moradores dividem espaço com fábricas de ferro gusa ao fundo. Foto: Fabíola Ortiz, retirada neste site

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Estudantes da Estácio lançam nota de solidariedade aos professores demitidos

“Professores brilhantes ensinam para uma profissão. Professores fascinantes ensinam para a vida.” (Augusto Cury)

Alunos de Direito, Educação Física e Jornalismo repudiam as demissões e ressaltam as qualidades dos docentes excluídos.
Veja abaixo a nota 

Vivemos em um tempo marcado pelo desrespeito às liberdades individuais e pelos ataques aos direitos fundamentais em nossa sociedade. A Reforma Trabalhista, a Lei da Terceirização Irrestrita e o congelamento dos gastos com saúde e educação por 20 anos passaram facilmente pelo Congresso Nacional sem muita resistência da população, dos estudantes e dos trabalhadores em geral. O resultado dessa omissão começa a ser visto agora, com o emprego informal, o desemprego, as demissões em massa e a perda de direitos históricos.

Nesse período sombrio da história do nosso país, acreditamos que a única saída para a atual geração é a educação transformadora e libertadora, que encoraje os jovens a irem à luta por seus direitos, combatendo toda e qualquer espécie de preconceitos, intolerâncias e fundamentalismos.

Essa mudança de pensamento depende, indubitavelmente, do auxílio crucial dos professores, grandes mestres, pensadores que estiveram,estão e sempre estarão no cerne de toda a transformação social, devendo, pois,serem cada vez mais valorizados e reconhecidos.

Lamentavelmente, porém, a Faculdade Estácio tem ido de encontro a esse entendimento. Na quarta-feira, dia 12/12/18, a instituição demitiu 22 professores do seu quadro, em São Luís, alegando que a revisão periódica de sua base de docentes é um “processo natural”. Em seu comunicado, a Faculdade evidenciou, explicitamente, a maneira insensível e desrespeitosa comovê seus professores, ou seja, como meros objetos, peças de um mobiliário que precisam ser trocadas a cada estação, pensamento este inaceitável!

Nós, alunos de instituição, discordamos, terminantemente, dessa decisão unilateral da Estácio. Afinal, professores não têm prazo de validade. Devem ser valorizados e respeitados, ainda mais profissionais tão gabaritados quanto os que foram dispensados. Desse modo, exigimos respeito e reconhecimento aos docentes:

•             Thyenes Corrêa, advogada, com especialização em Direito de Família, Sucessões, Processual Civil e Tributário, há 15 anos lecionando na Estácio;

•             Ricardo Calado, advogado civilista reconhecido, especializado em Direito Público, com 12 anos de excelentes serviços prestados na Faculdade;

•             Paulo Roberto Barroso, graduado em Direito, Economia, Sociologia e Administração, Mestre em Gestão de Empresas, Doutor em Ciências Jurídico-Sociais, Pós-Doutorem Democracia e Direitos Humanos, há 7 anos compartilhando seu vasto saber na casa.

•             Ranie Leão, advogado especializado em Direito Processual Penal, servidor público e há 3 anos ensinando na Estácio São Luís;

•             Isaque Ramos, professor especializado em Direito Constitucional Aplicado, com MBA em Gerenciamento de Projetos, nosso coordenador do NPJ;

•             Gustavo Alencar, mestrando em ciências jurídicas; professor de direito penal, processual penal e direitos humanos; delgado de polícia.

•             Kátia Alencar, graduada em Direito e Jornalismo, especializada em Jornalismo Cultural, Direito do Trabalho e Previdenciário, além de mestranda em Criminologia;

•             Marcio Antônio de Oliveira, pós-graduado em Direito Penal e Direito Constitucional,com MBA em Direito Civil e Processo Civil.

Como visto no breve currículo pessoal supramencionado, esses professores são referências em suas áreas, profissionais com alto grau de especialização, que gozam de irrestrito respeito e reconhecimento dos acadêmicos da Estácio e da comunidade jurídica maranhense.

Vale ressaltar que não somos meros pagantes dessa Faculdade, somos futuros juristas, educadores, comunicadores e outros profissionais , em  formação, defensores dos direitos sociais, dos direitos trabalhistas e, sobretudo, do valor social do trabalho e da dignidade da pessoa humana.

Por isso, não aceitamos que a Estácio demita nossos professores, terceirizando-os, desvalorizando-os, precarizando suas condições laborais e suas vidas. Lutaremos pelo emprego desses mestres, que aprendemos a respeitar pela capacidade técnica e pelo caráter.

Merecemos professores de qualidade! Não nos calaremos diante dessas demissões injustas e desnecessárias, cujo único objetivo é aumentar o lucro da Estácio em detrimento do saber! Estamos a postos para denunciar, nos solidarizar e apoiar esses grandes mestres!

Ante o exposto, convidamos todos os alunos, ex-alunos, professores e ex-professores da Faculdade Estácio, a se juntarem a nós nessa luta em defesa do emprego, da qualidade do ensino, contra as terceirizações e por nenhum direito a menos!

Alunos dos cursos de Direito, Educação Física e Jornalismo da Estácio de Sá Campus São Luís.

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Agência Tambor e jornal Vias de Fato recebem diploma de Direitos Humanos

O Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo realiza hoje (17), às 19 horas, na Uemasul, em Imperatriz, a cerimônia de entrega do diploma de reconhecimento público para 16 entidades e duas personalidades que se destacam na luta pelos direitos humanos. A Agência Tambor de Comunicação e o jornal Vias de Fato estão entre as organizações contempladas (veja lista completa abaixo).

Na ocasião haverá o seminário com o tema “O Brasil e os direitos humanos: 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, com o objetivo de debater a efetivação deste documento no Brasil em sete décadas da sua publicação, os avanços conquistados pela classe trabalhadora e pelos governos democráticos e as ameaças atuais frente ao cenário nacional e internacional de avanço das forças conservadoras e ultraliberais.

A mesa do seminário será composta por quatro palestrantes: um membro do Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo e três dos representantes de entidades que serão homenageadas: o MST, a SMDH (Sociedade Maranhense de Direitos Humanos) e o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia (CDVDH).

Depois do debate, às 21h, terá início a cerimônia de entrega do Diploma de Reconhecimento Público de entidades, órgãos, militantes e personalidades que ao longo dos anos atuaram e prosseguem na luta pela efetivação da Declaração Universal dos Direitos Humanos no Maranhão.

As personalidades reconhecidas são Manoel da Conceição e Denise Leal, ex coordenadores do Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo.

Agência Tambor

A Agência Tambor é uma ação de apoio à comunicação livre, popular, comunitária e alternativa. Fundada em março de 2018, é uma iniciativa da Sociedade Maranhense de Mídia Alternativa e Educação Popular Mutuca, em parceria estratégica com a Associação Brasileira de Rádios Comunitária no Maranhão (Abraço-MA), com o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), Jornal Vias de Fato e outras organizações sociais.

A Tambor tem uma Rádio Web, que pode ser acessada no site agenciatambor.net.br. De segunda a sexta é produzido o Jornal da Tambor, um radiojornal, com uma hora de duração, sempre a partir das 11h.

A Agência Tambor é um espaço para produção de conteúdo jornalístico. Um instrumento comprometido com a luta das trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade, dos povos e comunidades tradicionais, por um movimento sindical forte e independente, pela defesa permanente dos direitos humanos, pelo combate ao machismo, racismo, homofobia, com o compromisso com os povos e comunidades tradicionais, pela preservação do meio ambiente e pelo respeito e estimulo à arte e a cultura.

Veja mais sobre o perfil e a missão da Agência Tambor aqui (http://www.agenciatambor.net.br/sobre-nos/)

Veja a lista de organizações e personalidades diplomadas

1 – MST
2 – Centro de Direito da Vida de Açailândia
3 – Justiça nos Trilhos
4 – Sociedade Maranhense de Direitos Humanos
5 – Coapima (Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão)
6 – Fórum de Mulheres de Imperatriz
7 – Movimento de Mulheres Camponesas / MMC
8 – Amima (Associação das Mulheres Indígenas do Maranhão)
9 – Fórum Regional das Entidades de Pessoas com Deficiência da Região Tocantina
10 – MIQCB (Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu)
11 – Fórum de Mulheres Maranhense
12 – Centro de Cultura Negra Negro Cosme
13 – Agência Tambor
14 – Jornal Via de Fato
15 – Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores
16 – Comissão de DH da OAB.

PERSONALIDADES

1 – Manoel da Conceição
2 – Denise Leal
Ambos são ex-coordenadores do CDDHPJ (Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo)

SERVIÇO

Evento: Seminário “O Brasil e os direitos humanos: 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”

Data: 17 de dezembro (segunda-feira)

Hora: 19h

Local: auditório da UEMASUL, rua Godofredo Viana, 1300, Centro (Imperatriz-MA)

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Católicos preparam grande virada do ano na avenida Litorânea

Missa e shows católicos fazem parte da programação da virada

A Renovação Carismática Católica (RCC) da Arquidiocese de São Luís realizará no dia 31 de dezembro a Virada do Ano Com Jesus, a partir das 20h30, na Praça do Pescador, na avenida Litorânea.

A Virada do Ano com Jesus já faz parte do calendário de festividades de fim de ano da sociedade maranhense. É um evento pioneiro no Brasil que está em sua 20ª edição, sendo esse, o terceiro ano na Litorânea.

Na abertura acontecerá um grande show  com a Banda Mouras, logo em seguida será celebrada  a Santa Missa e haverá grande momento de adoração e louvor. Além de toda essa programação, não poderá faltar a contagem regressiva.A festa continuará após a queima de fogos com os shows do  Ministério Fiat e do cantor Cosme, ambos muito conhecidos entre os católicos.

No local,será montada uma estrutura com palco, cadeiras e banheiros para garantir a comodidade dos participantes. Além de espaço gourmet, onde será oferecido jantar a preço acessível e  lanches. Outro diferencial é o espaço kids com brinquedos, para que as famílias possam viver esse momento ao lado das crianças. 

SERVIÇO

O que? Virada do Ano com Jesus

Quando? 31/12 a partir das 20h30

Onde? Praça do Pescador, Av. Litorânea

Entrada franca

Contatos para entrevistas: 

Robert Araújo: (98) 9123-5952

Letícia Barone: (98) 8853-6537

Adriana Duarte (98) 98812-3227

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O pênis decepado e o sucesso da sofrência

por Ed Wilson Araújo

Ao longo de toda a minha vida de jornalista eu nunca tinha escrito um texto com título tão apelativo, escandaloso e sensacionalista.

Num dia triste e frio de Porto Alegre, eu saí do teatro São Pedro pensando no padre Antonio Vieira:

“A pregação que frutifica, a pregação que aproveita, não é aquela que dá gosto ao ouvinte, é aquela que lhe dá pena.Quando o ouvinte a cada palavra do pregador treme; quando cada palavra do pregador é um torcedor para o coração do ouvinte; quando o ouvinte vai do sermão para casa confuso e atônito, sem saber parte de si, então é a preparação qual convém, então se pode esperar que faça fruto […]. (VIEIRA, 2013)

Foi assim que a minha alma ficou após as cortinas se fecharem – torturada, sentindo o açoite das cenas, em harmonia coma navalhada das falas. Cada ator tinha, entre os dentes, a língua ensanguentada pelo ódio das lâminas atravessadas no meio da boca.

Baseada no texto do dramaturgo grego Dimitris Dimiátridis, com a direção de Luciano Alabarse e Margarida Peixoto, a peça “A vertigem dos animais antes do abate” aborda a formação e a decadência de uma família conturbada pela sexualidade do patriarca, produzindo um turbilhão de paixões entre o casal, os filhos e um amigo.

A trama é atravessada por conflitos de toda ordem das paixões – amor, ódio, avareza, desejo, ira, ganância, inveja,arrogância, luxúria, fome de poder… – numa impressionante dinâmica cênica com final surpreendente, que resulta em ato extremo insinuado no título desse texto.

Pausa para o(a) leitor(a) me chamar de spoiler!

No teatro, a família esfacelada parece receber inspiração filosófica. É como se Nietzshe colocasse querosene na fogueira de Bakunin.

Escrita por um grego nascido em 1944 (Dimitris Dimiátridis) a peça bebe na fonte da tragédia grega clássica.

Como não sou crítico de teatro, fiz referência ao espetáculo apenas para falar sobre outras dimensões da tragédia -a vida comum das pessoas fora do palco.

Por diferentes caminhos, estilos e formas de expressão, o sentido da tragédia está presente tanto nos artistas eruditos quanto nos compositores populares. Ocorre que as distintas formas de apropriação das pulsações do mundo pelos artistas levam a produção cultural para ambientes separados: o bar cult e a choperia; o teatro acarpetado e apraça; o meio da rua e o palco sofisticado; o You Tube e o velho rádio.

Todos são válidos e refletem o espírito democrático da produção, distribuição e consumo dos bens culturais.

O brega e a sofrência, por exemplo, são manifestações precisas dos conflitos humanos, onde o amor é sempre acentralidade.

Em torno dele, o amor, circula um imenso caleidoscópio de sentimentos e motivações tantas.

Na música popular, aquela que toca nas quitandas, nos botecos, nas espeluncas das feiras, nas choperias, serestas, clubões e galpões de festa, barracões e terreiros, o amor é o mantra.

Com ele, circula uma atmosfera de sentimentos e atos: ciúme, traição, machismo, vingança, perdão, reencontro,decepção, interesse, desejo, sexo, poder e impotência, dinheiro, casamentos e divórcios, paz na cama, separações e reencontros, frustrações, volta por cima,opressão, exploração, submissão…

Esse é o manancial de sensações que permeia as músicas dominantes nas camadas populares.

A sofrência, por exemplo, percorre com maestria esse universo das subjetividades plenas de desejo, em versos fáceis,rimas previsíveis, acordes padronizados, bons de memorizar e repetir, cantar sem perceber, automaticamente.

A música popular industrial ou mesmo a produção artesanal transformada em hit de massa na era digital penetra no universo sensorial das pessoas em busca de fidelizá-las pelo coração, no sentido mais piegas para a tradução do amor.

Os temas das composições são sempre os mesmos, mas nunca perdem a majestade: o amor, na sofrência, só faz sentido se tiver conflito, frustração, contrariedade, dor … em uma palavra, tragédia!

As coisas do coração alimentam uma estética sonora fatal, precisa, direto ao ponto frágil – a crise conjugal, o amor não correspondido, relacionamento proibido ou incompatível pela posição social, dinheiro, as antíteses do casal, cenas de ciúme, desprezo, abandono,infidelidade, reconciliação e tantos outros lances.

A cada tempo, a indústria fonográfica ou alguém de fora do circuito comercial fabrica uma letra mágica, transformada em mantra nos programas de rádio, celulares, nas redes sociais, radiolas dos bares,carros sonorizados e shows ao vivo nas festas populares.

Se você, caro(a) leitor(a), andar pelos bairros de São Luís vai perceber enormes cartazes colados nas paredes anunciando festas grandiosas dos cantores de brega, sofrência e sertanejo universitário, apenas para ficar nesses exemplos.

Esses shows, às vezes produzidos até fora do circuito comercial, arrastam multidões.

O hit marcante o ano inteiro está sempre colado no tripé amor / traição / sofrimento.

2018 já tem um verso predominante, com um título formado apenas por duas letras: “Oi”, composição de Bruno Caliman e sucesso na voz de Leo Magalhães. O refrão, uma febre, é de uma simplicidade cruel:

 “Toda vez que você me disser oi / Eu vou responder só oi”

Esta letra, como outras a cada época, virou epidemia musical. Toca em todos os lugares, independente da chamada grande mídia, às vezes sem o controle dos donos das gravadoras gigantes.

É a música temática daquilo que é latente na vida comum: “chifre”, escracho, deboche, a fofoca d@s feirantes, as futricas da vizinhança, o papo predileto dos homens no balcão do bar, a resenha da quitanda, o papo em volta do jogo de dama e dominó ou depois do jogo de futebol e dos fuxicos dos homens bisbilhoteiros que não curtem esporte.

Sem qualquer pretensão de escrever sobre teatro, tema que desconheço, tomei a peça citada apenas para abordar outro tipo de tragédia – a música consumida nos meios populares, o lugar onde,concretamente, um processo de indústria criativa se alastra, capaz de produzir fenômenos como Reginaldo Rossi e Amado Batista, este último colecionador de prêmios e tantos discos de ouro e platina.

Eis o som da malemolência, da pilantragem e da malandragem, dos homens e mulheres vadios (no sentido filosófico da vadiagem)…. É o hit da sacanagem, da traição pela frente e por traz, da raparigagem e do tomamento de gosto com a pessoa proibida.

A traição refinada na tragédia grega é a raparigagem da sofrência. O cult sofisticado e o trivial comem o mesmo alimento espiritual – as paixões e as suas deformações.

Ou mutilações. O pênis decepado no teatro é a imagem e semelhança do homem ou mulher impotente, traído(a)! Ele geralmente vai para a mesa de bar e finaliza a farra madrugada adentro, com uma cerveja quente, derrotado por si mesmo, diante da incapacidade de amar ou ser amado.

Certas melodias suscitam amputação. É oque se costuma dizer sobre determinado padrão denominado “música de cortar pulso”.

Ao final de um processo grotesco de aniquilação do casamento e da família, o patriarca na peça “A vertigem dos animais antes do abate” decepa o próprio pênis, apontando o seu órgão genital -a representação da virilidade – como responsável pela sucessão de tragédias.

No teatro, o pênis, participante da cópula que engendra a criação, é um objeto sexual propagador da destruição de uma família inteira por crime e loucura.

A instituição familiar, um dos pilares da sociedade burguesa, foi implodida no teatro grego.

Outras tantas tragédias cotidianas são narradas pela música do meio popular, falando sobre a vida comum e as dores do amor.

Sofrência, foi a tragédia que te pariu!

Leia mais sobre a peça “A vertigem dos animais antes do abate aqui e aqui

Imagem: recorte do cartaz da peça “A vertigem dos animais antes do abate”, retirada dese site

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O pregão do Cuscuz Ideal

De longe se ouve o brado, ou melhor, o pregão, na voz que ecoa pelas avenidas entre os paredões de concreto ou nas ruas e becos da cidade, em diversos bairros de São Luís.

Os pregoeiros do Cuscuz Ideal fazem parte da “paisagem sonora” de São Luís há mais de 40 anos, quando os vendedores popularizaram este produto típico da culinária nordestina, originário da base alimentar indígena.

Por todos os cantos da cidade os vendedores do Cuscuz Ideal anunciam a iguaria, na forma de pregão, formato de anúncio criado no gogó e adaptado pelos ambulantes ao longo de décadas.

Na São Luís antiga, éramos acordados pelos pregões dos vendedores de carvão de varinha, dos mercadores de frutas e verduras da Maioba, entre tantos outros criativos anúncios do povo.

Luis Carlos da Silva sustenta a família vendendo cuscuz ideal há 35 anos.

A fábrica desta saborosa invenção gastronômica está instalada desde 1967, no bairro do Anil, nas proximidades da escola Cintra.

Segundo Luis Silva, 80 vendedores percorrem as ruas da cidade todos os dias, exceto às segundas-feiras, dia de folga. A maioria faz o percurso de bicicleta. Outros ainda vendem carregando a caixa na cabeça.

Nos dias de chuva, não há quem resista a um café acompanhado de um ideal fumaçando.

Imagem cuscuz capturada neste site

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Hoje vamos de poesia!

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Lançamento do livro “Chorografia do Maranhão” fecha a temporada 2018 do projeto RicoChoro ComVida na Praça

Evento terá o grupo Tira Teima e a cavaquinhista
carioca Luciana Rabello

A cavaquinista carioca Luciana Rabello já está em São Luís. Ela é a artista convidada do sarau de encerramento da temporada 2018 do projeto RicoChoro ComVida na Praça, que acontece no próximo sábado, 15 de dezembro, às 19h, na Praça Gonçalves Dias (Centro).

Luciana Rabello já tem seu nome garantido na história da música popular brasileira, sobretudo o Choro, gênero musical que abraçou desde sua estreia em disco, em 1977, no elepê “Os Carioquinhas no Choro”, em grupo que tinha também seu irmão, o saudoso Raphael Rabello, no violão sete cordas, que acabaria a ser um prenúncio da merecidamente festejada Camerata Carioca.

De lá para cá ela vem colecionando canções, créditos em fichas técnicas de discos e shows, além de muito trabalho, sobretudo desde que fundou, com Maurício Carrilho, a gravadora Acari Records, dedicada exclusivamente ao Choro, por onde lança seus próprios trabalhos e os de mais um sem fim de talentosos artífices da música popular produzida no Brasil.

Seu disco solo mais recente é “Candeia Branca” [Acari Records, 2013], completamente autoral, com composições feitas em parceria com o marido Paulo César Pinheiro, outro gigante da música popular brasileira, fornecedor de repertório para nomes a perder de lista.

O Choro na roda de conversa

Na véspera de sua apresentação (sexta-feira 14), Luciana Rabello participará de uma roda de conversa, aberta a músicos, estudantes de música, curiosos e interessados em geral, na Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo (Emem, Rua da Estrela, Praia Grande). O papo terá como tema o Choro, passando por seus fundamentos básicos, sua história, chegando até o Choro contemporâneo. A atividade também é gratuita.

O longevo Tira-Teima — Na ocasião do sarau de RicoChoro ComVida na Praça, Luciana Rabello será recebida pelo Regional Tira-Teima, mais antigo grupamento de Choro em atividade no Maranhão, reconhecido por este feito pela Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão com a Medalha do Mérito Legislativo João do Vale (resolução legislativa nº. 747/2014).

O grupo está em atividade desde meados da década de 1970, tendo figurado, com outra formação, na ficha técnica de “Lances de Agora”, disco lendário de Chico Maranhão, lançado pela também lendária gravadora Discos Marcus Pereira. O álbum foi gravado em quatro dias, em junho de 1978, na Sacristia da Igreja do Desterro, bairro do centro histórico da capital maranhense. No entanto, só em 2016 eles lançaram “Gente do Choro”, seu disco de estreia, em que fazem o registro de choros autorais, nomes que passaram pelo grupo, caso do cantor e pandeirista Léo Capiba, e de homenagens recebidas, caso da valsa “Simples como Serra”, composta pelo violonista João Pedro Borges, em homenagem ao flautista da formação.

Atualmente o Tira-Teima é integrado pelos seguintes bambas: Francisco Solano (violão sete cordas), Henrique Brasil (percussão), Júnior Maranhão (violão sete cordas), Paulo Trabulsi (cavaquinho solo), Sadi Ericeira (cavaquinho centro), Serra de Almeida (flauta) e Zé Carlos (percussão).

Entre os destaques do repertório do grupo estão “Dom Chiquin” (Serra de Almeida), “Companheiro” (Paulo Trabulsi/ Francisco Solano), “Expressivo” (Paulo Trabulsi) e “No balanço da Luciana” (Avena de Castro). A estas se somam, do repertório de Luciana Rabello, “Flor de sapucaia” (Luciana Rabello/ Cristóvão Bastos), “Manga rosa” (Jonas Pereira da Silva), “Um choro pro Waldir” (Cristóvão Bastos/ Paulinho da Viola) e “De bem com a vida” (Luciana Rabello).

Participação especial — Durante sua apresentação, a cavaquinhista contará com a participação especial da cantora Alexandra Nicolas, cuja estreia fonográfica, o disco “Festejos”, lançado pela Acari Records em 2013, teve direção musical de Luciana Rabello e Maurício Carrilho.

Os trabalhos serão abertos pelo DJ Franklin, um dos mais requisitados e talentosos da cena ludovicense. Seu nome é sinônimo de diversidade, fruto de sua pesquisa, curiosidade, acervo e disposição.

O Choro registrado em livro — Ainda durante o sarau, que marca o encerramento das atividades do projeto em 2018, será lançado o livro “Chorografia do Maranhão”, de Ricarte Almeida Santos, Rivânio Almeida Santos e Zema Ribeiro. O livro reúne em 52 entrevistas, o depoimento de 54 instrumentistas de Choro, nascidos ou radicados no Maranhão, publicadas como uma série, entre março de 2013 e maio de 2015, no jornal “O Imparcial”. O livro sai pela editora Pitomba! com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e a chancela do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Acessibilidade — Todas as edições de RicoChoro ComVida na Praça garantem a presença confortável de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O projeto itinerante conta com banheiros acessíveis, assentos preferenciais com sinalização, audiodescrição e tradução simultânea em libras.

RicoChoro ComVida na Praça é uma realização de Eurica Produções, Girassol Produções Artísticas e RicoChoro Produções Culturais, com patrocínio de TVN, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão.

 Serviço:

O quê: Última edição da temporada 2018 do projeto RicoChoro ComVida na Praça

Quem: DJ Franklin, Regional Tira-Teima, Luciana Rabello e participação especial de Alexandra Nícolas

Quando: dia 15 de dezembro (sábado), às 19h

Onde: Praça Gonçalves Dias (Centro)

Quanto: grátis

Redes sociais: facebook/instagram: @ricochorocomvida

Patrocínio: TVN, através da Lei Estadual de Incentivo àCultura do Maranhão.

Foto: Piu Dip, capturada neste site