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SBPC chega à 77ª edição debatendo diversidades e desigualdades

Portal Intercom – Interessados em participar da 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) já podem realizar a sua inscrição. O evento, que neste ano acontecerá na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) entre os dias 13 a 19 de julho, terá como tema central “Progresso é ciência em todos os territórios”.

O evento reunirá estudantes, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas do país em conferências, mesas-redondas, sessões de pôsteres, atividades culturais, exposições e mostras interativas, além de painéis, minicursos, webminicursos e outras programações.

A reunião é aberta ao público, com acesso livre e gratuito às atividades. A inscrição, dessa forma, é também gratuita e a taxa será apenas para aqueles que desejarem receber o material ou para autores/autoras que tiverem os trabalhos aceitos para a sessão de pôsteres.

As Reuniões Anuais da SBPC são realizadas ininterruptamente desde 1949, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia. O evento tem como objetivos difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento para toda a população e debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação.

Para realizar a  inscrição no evento, clique aqui.

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Petrobras lança bolsas para reportagens sobre ciência e diversidade

A Petrobras lançou nesta semana o programa de bolsas para produção de reportagens jornalísticas que tenham como tema ciência e diversidade. A Seleção Petrobras de Jornalismo, nome do programa, é uma iniciativa que irá apoiar financeiramente jornalistas de todo o país que produzirem reportagens nos formatos de áudio, texto e vídeo, desde que contemplem a temática e sejam selecionados.

Ao todo, 15 bolsas no valor de R$ 20 mil reais serão concedidas. O prazo para inscrição de propostas encerra no dia 11 de maio e a premiação será destinada aos finalistas aprovados por uma Comissão avaliadora especializada na temática.

Para incentivar a diversidade, o programa incentiva a participação de integrantes de grupos historicamente sub-representados, como mulheres, pessoas negras ou pardas, pessoas oriundas de povos indígenas, pessoas oriundas de comunidades tradicionais, pessoas do segmento LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência.

Podem se inscrever na seleção jornalistas que atuam em veículos de imprensa ou como freelancers, mas no ato da inscrição é necessário mostrar qual veículo irá publicar a reportagem completa, seja ela em qualquer um dos formatos.

O edital completo com mais informações sobre o prêmio está disponível neste link.

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Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025 tem oportunidades para profissionais e estudantes

Por Débora Muniz / Agência Sebrae

As inscrições da 12ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ), um dos mais importantes do país, foram abertas nesta segunda-feira, dia 7, quando se comemora o Dia do Jornalista e seguem até o dia 9 de junho. O concurso contempla matérias que abordam aspectos relacionados ao universo do empreendedorismo, com foco nos pequenos negócios. São quatro categorias principais: Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo. Há também, pelo segundo ano consecutivo, a categoria especial Jornalismo Universitário, que contempla universitários do curso de graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, Rádio e TV, Radialismo e correlatos, com material publicado em veículos laboratório.

O formulário para as inscrições, assim como o regulamento, podem ser acessados através do site: https://premiosebraejornalismo.com.br/. Criado pelo Sebrae, o PSJ completa 12 anos e inova com a criação da homenagem temática “Jornalista Parceiro do Empreendedor – Pequenos negócios e COP-30”, a ser concedida na etapa nacional, ao profissional de imprensa que se destacar na abordagem sobre empreendedorismo relacionado à agenda ambiental reforçada pelo evento mundial que ocorrerá no Brasil neste ano.

Na edição anterior, Alagoas teve o recorde de inscrição com mais de 100 trabalhos participantes. Entre os vencedores regionais, os jornalistas do portal alagoano TNH1, João Arthur Sampaio, Ana Carla Vieira e Renee Alves foram finalistas da premiação nacional na categoria Jornalismo em Áudio.

Para participar, os conteúdos jornalísticos precisam ter sido veiculados entre 3 de junho de 2024 e 8 de junho de 2025. Portanto, o prazo permite a produção de matérias ainda durante o período de inscrição. Confira os subtemas sugeridos no regulamento do prêmio:

  • Bioeconomia;
  • Pequenos Negócios e COP-30;
  • Inovação e Startups, Produtividade e Competitividade;
  • Inclusão Produtiva e Desenvolvimento Territorial;
  • Transformação Digital;
  • Empreendedorismo Feminino;
  • Políticas Públicas e Legislação, Acesso a Crédito e Gestão Financeira;
  • Empreendedorismo Social.

Assim como nos anos anteriores, a 12ª edição será realizada em três etapas: a primeira, em nível estadual, classificará os concorrentes para a etapa regional, que definirá os finalistas da etapa nacional. O evento desta última fase continua sendo em Brasília, entre novembro e dezembro de 2025, em data a ser divulgada.

Na etapa nacional, os vencedores das categorias Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo serão premiados com um notebook. Dentre os quatro, será selecionado o vencedor do Grande Prêmio, que receberá também um celular de última geração – mesmo prêmio que será ofertado ao ganhador da categoria especial Jornalismo Universitário.

Em 2024, com o tema “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais”, a 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo em Alagoas reuniu cerca de 200 pessoas e anunciou os vencedores em um grande evento no Buffet & Salão de Festas Chez Marie.

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Sesc abre inscrição para curso de videoclipes

O LABMais está com inscrições abertas para a edição 2025. Este ano, os participantes aprenderão a produzir videoclipes com um time de peso: Amanda Drumont, Lucas Sá e Jonas Sakamoto. Com uma carga horária total de 48 horas, o curso de Labvídeos é gratuito e acontece em três módulos, a partir de 5 de maio, nas Unidades Sesc Deodoro e Sesc Administração. A inscrição está aberta até o dia 25 de abril pelo link https://forms.gle/AThb6dv4L6W3XGY17 .

O Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes é uma plataforma educativa e experimental com foco no trabalho colaborativo com juventudes que utiliza as novas tecnologias da comunicação e da informação para criação de conteúdos audiovisuais diversos.

A iniciativa é destinada a jovens de 18 a 29 anos, baixa renda, periféricos, oriundos de comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas e artistas da cena local. O objetivo é proporcionar uma imersão artística e cultural por meio do audiovisual com criação de conteúdos e mídia digitais a partir de temáticas sociais, culturais, identitárias e territorialidade na contemporaneidade.

As aulas serão divididas em três módulos e ministradas sempre às segundas-feiras, das 14h às 18h.  O primeiro módulo, ministrado por Amanda Drumont, acontece de 05 a 19 de maio, o segundo módulo, ministrado por Lucas Sá, de 02 a 23 de junho e o terceiro módulo, ministrado por Jonas Sakamoto, de 07 a 28 de julho. O resultado final é a criação de um produto artístico do audiovisual que será apresentado no III Fórum Regional LABmais. 

CURSO DE MÍDIA JOVEM LABmais / LABvídeos

Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes

Inscrições até 25/04 pelo link https://forms.gle/AThb6dv4L6W3XGY17

Período do curso: 05/05 a 28/07

Aulas: segundas, das 14h às 18h

Local:  Sesc Deodoro e Sesc Administração

Ministrantes: Amanda Drumont, Lucas Sá e Jonas Sakamoto

Podem participar: Jovens de 18 a 29 anos, baixa renda, periféricos, oriundos de comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas e artistas da cena local.

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Rádio comunitária Bacanga FM inaugura novas instalações com estúdio de alta tecnologia

A primeira emissora comunitária de São Luís completou 27 anos de existência entrando em uma nova era tecnológica. O antigo estúdio foi totalmente reformado, ganhando nova alvenaria, pintura, carpintaria e vestimenta, além dos equipamentos profissionais de alta qualidade adequados à transformação na identidade visual da emissora.

A cerimônia de inauguração foi realizada dia 10 de abril, pela manhã, com transmissão ao vivo, registrando um dos momentos mais importantes na história da emissora. O ato solene teve a participação de toda a equipe de radialistas e técnicos(as), colaboradores(as), parceiros(as), amigos(as) e simpatizantes da Bacanga FM 106,3 Mhz.

Parceiros(as) comemoram a reforma com a equipe da Bacanga FM
Vitória Marinho (Bacanga FM), Elida Brandão (Vale) e Luis Augusto (Bacanga FM): encontro de gerações e parceria ao longo da história da comunicação comunitária e popular no Anjo da Guarda

Todas essas mudanças foram possíveis graças a uma parceria entre a Vale, a empresa Piatec Construções e os cursos de Arquitetura e Design da Universidade Ceuma.

Para a Analista de Relações com a Comunidade da Vale, Elida Brandão, a reforma da rádio é um momento histórico proporcionado através do Programa Partilhar, que deixa a sua contribuição a partir do que a comunidade define e a rádio Bacanga foi contemplada por tudo que ela representa ao longo da sua existência. “A reforma proporcionou um espaço mais adequado às necessidades da equipe da rádio, dos colaboradores e da comunidade que usufrui desse importante meio de comunicação”, sinalizou Brandão.

Atuando na Gestão de Contratos da Piatec Construções, Michaelly Santos explica que a empresa trabalhou junto ao Programa Partilhar desenvolvido pela Vale. “Fomos convidados pela mineradora e quando nós conhecemos a história da rádio ficamos sensibilizados e fizemos a doação dos recursos que possibilitaram a reforma da rádio. Acompanhamos todo o processo e estivemos presentes para ajudar na execução”, detalhou.

Já a nova concepção da identidade visual da Bacanga FM e todas as adequações do interior da emissora foram resultado de mais duas parcerias envolvendo os cursos de Arquitetura e Design da Universidade Ceuma. “Fizemos um levantamento e descobrimos a importância da rádio, montamos uma equipe com apoio da expertise de estudantes, desenvolvemos o painel semântico e a identidade visual no contexto do projeto arquitetônico”, enumerou o professor de Arquitetura José Henrique Lopes Góes.

Professores e estudantes da Universidade Ceuma conceberam o projeto de arquitetura e design

Segundo o professor de Design e mestre em Engenharia de Materiais, Helton Bezerra, do Instituto Fibo Inovação Tecnológica, os interiores, a marca renovada e todo o conjunto da obra representam uma transformação na realidade da rádio Bacanga FM.

Do alto-falante à FM

O coordenador geral da Bacanga FM, radialista Luis Augusto Nascimento, interpreta as novas instalações como a realização de um sonho, mas sobretudo uma conquista merecida pela história de luta e resistência da emissora.

Luis Augusto Nascimento comemora a FM de casa nova: muitas lutas e conquistas
Vozes e mãos fazendo a Bacanga FM ao longo de 27 anos

“Tudo começou em 1988. Mediante o apoio dos padres combonianos, nós implantamos um sistema de som de alto-falante, a Rádio Popular, na igreja Nossa Senhora da Penha, que foi marcante aqui no bairro do Anjo da Guarda durante 10 anos, até 1998, quando decidimos criar a FM Bacanga”, explicou.

A rádio completou 27 anos transmitindo em FM. Ao longo desse tempo enfrentou a repressão da Polícia Federal, Polícia Militar e da Anatel durante o processo de legalização, além da queda da torre e de muitas dificuldades financeiras para sustentar o sonho da comunicação. “Nós agradecemos os parceiros atuais, a Vale, a Piatec, o Ceuma e toda a equipe da emissora, gente que veio desde o tempo do alto-falante e alguns já partiram e outros chegaram. E agradecemos muito mesmo a comunidade que sempre esteve conosco em todos os momentos bons e ruins”, celebrou Nascimento.

Roberto Nilton, decano da comunicação na Área Itaqui-Bacanga, celebra as novas instalações

O presidente da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão, jornalista e professor da UFMA Ed Wilson Araújo, participou da cerimônia lembrando que a história da rádio está registrada no livro e no podcast “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM”, fruto de uma pesquisa dos então estudantes do curso de Rádio e TV da UFMA Saylon Sousa, Rodrigo Anchieta, Rodrigo Mendonça e Robson Silva, em 2021.

“Nós tínhamos uma dívida acadêmica e foi paga, qual seja, escrever e registrar em áudio (podcast) um dos capítulos mais emblemáticos da comunicação comunitária e popular do Brasil. O livro Vozes do Anjo condensa uma grande parte da história do Anjo da Guarda e de todo o território Itaqui-Bacanga”, enfatizou o professor, que coordenou o livro.

Dirigente e locutor da Bacanga FM, DJ Walmar (sentado) apresenta os equipamentos para Sebastiana Teixeira e Ed Wilson Araújo

A cerimônia de inauguração das novas instalações foi prestigiada também pelo titular da Secretaria de RepresentaçãoInstitucional no Distrito Federal (SefiDF) do Governo do Marnahão, Washington Oliveira, um dos apoiadores do movimento de rádios comunitárias desde a década de 1990, quando presidia o Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep). “Essa luta pela democratização da comunicação sempre foi um compromisso nosso e viemos aqui parabenizar a rádio Bacanga por essa conquista em nova fase tecnológica”, registrou Oliveira.

Nova estrutura permite gravação e transmissão de podcast ao vivo

Na oportunidade, o secretário foi cobrado para dar apoio à luta da Abraço Maranhão e da Abraço Brasil para mudar a regulamentação da lei que disciplina o serviço de rádios comunitárias e proíbe as emissoras de receber recursos públicos provenientes de campanhas educativas dos governos municipais, estaduais e federais.

A mudança na lei é uma antiga reivindicação das entidades que organizam as rádios comunitárias. Em maio, a Abraço Brasil vai realizar uma nova plenária, em Brasília, com o objetivo de pressionar os parlamentares e o governo a modificarem a legislação, permitindo o acesso de recursos públicos pelas emissoras.

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Bazar Solidário terá edição especial no Ceprama, em São Luís

O evento será realizado entre os dias 12 e 14 de abril, sempre das 8h às 17h – a venda será exclusiva para pessoas físicas e maiores de 18 anos.

Neste mês de abril, São Luís contará com um evento de grande importância econômica, social e empreendedora: a realização de uma edição especial do Bazar Solidário, que chega com a proposta única de oferecer produtos novos de qualidade e a preços acessíveis, enquanto contribui com causas sociais essenciais: uma oportunidade de fazer compras e ainda apoiar instituições beneficentes que atuam diretamente no apoio a comunidades em situação de vulnerabilidade.

Ao longo dos três dias de evento, que serão entre 12 e 14 de abril, das 8h às 17h, no Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), no bairro Madre Deus, na capital maranhense, o público poderá conferir centenas de roupas femininas, acessórios, mochilas, bolsas de viagem e equipamentos eletrônicos – todos novos e com preços acessíveis, doados pela Receita Federal.

“O Bazar Solidário visa proporcionar um ambiente seguro, acolhedor e organizado para todos. Participar deste evento é mais do que realizar boas compras, é uma chance de apoiar ações que transformam vidas. Cada produto comprado representa uma contribuição direta para as instituições que lutam por um futuro melhor para tantas pessoas”, ressalta Rebeca Alexandre, idealizadora, sócia fundadora e atual diretora executiva da Rede Nave.

Para Rebeca Alexandre, o evento simboliza uma forma concreta de exercer a solidariedade e fazer parte de uma rede de apoio às organizações que fazem a diferença na sociedade.

Bazar Solidário

Os recursos arrecadados com as vendas serão integralmente direcionados para as seguintes instituições beneficentes: Natureza, Arte, Vida e Emancipação Feminina (Rede Nave), Associação Sociocultural e Educativa N. S. de Loreto (MA), Instituto de Apoio à Crianças com Câncer (IACC) e O Pequeno Nazareno, que realizam trabalhos essenciais nas áreas de educação, assistência social e saúde.

A venda será exclusiva para pessoas físicas e maiores de 18 anos, conforme a regulamentação da Receita Federal. Haverá um limite de compras de até R$ 2.000,00 (dois mil reais) por pessoa, garantindo que todos tenham acesso às melhores opções. Os pagamentos poderão ser feitos via Pix, cartão de débito ou crédito, com a opção de parcelamento ou pagamento à vista.

A taxa de acesso ao evento custa R$ 10,00 (dez reais) por pessoa – com vendas até durar o estoque. Para acessar o Bazar Solidário, a entrada no Ceprama será em frente ao Hospital Geral. Para mais informações, acesse o Instagram da Rede Nave, no endereço: https://www.instagram.com/rede_nave/; e/ou no Instagram do Ceprama, no link: https://www.instagram.com/ceprama_setur/.

SERVIÇO

O quê: 1ª edição do Bazar Solidário

Quando: 12, 13 e 14 de abril, das 8h às 17h (vendas até durar o estoque)

Onde: no Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), na Madre Deus, em São Luís

Obs: para acessar o evento, a entrada no Ceprama será em frente ao Hospital Geral

Entrada: a taxa de acesso custa R$ 10,00 (dez reais) por pessoa.

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Tutuca Viana lança novo álbum com show no Teatro João do Vale

Celebrando o símbolo universal da cultura popular brasileira, o cantor e compositor Tutuca Viana dedica um álbum integralmente ao gênero musical samba e fará o lançamento da obra com show inédito, chamado “O samba não tem hora!”, no próximo dia 17 de abril, às 20h, no Teatro João do Vale – Praia Grande. 

No palco, Tutuca Viana, acompanhado de banda, receberá Léo Viana, Marconi Rezende e Nivaldo Santos em participações especiais.

A entrada é franca. A iniciativa cultural tem o apoio da Clara Comunicação e da Prefeitura de São Luís/Secult, patrocínio do Banco do Nordeste e governo federal. A realização é da Tutuca Viana Produções.

“Esse projeto veio contemplar um sonho antigo de ter um álbum todo dedicado ao Samba, gênero musical que fez parte da minha formação artística”, conta o artista. A ideia, a princípio, era de gravar um EP, registrando as músicas em estúdio próprio, montado em casa. Mas a iniciativa cresceu e ganhou ares nacionais, tendo neste trabalho a presença luxuosa de dois grandes arranjadores: Milton Mori e Zé Barbeiro.

Mori toca cavaquinho, bandolim e assina os arranjos na produção musical das faixas Coisa mais linda, Conversa de comadre e Nada como o tempo. Já o mestre Zé Barbeiro executa o seu inseparável violão de 7 cordas e arranjos em O meu samba somos nós, O samba não tem hora e Samba da incerteza.

Além deles, as músicas que foram gravadas, mixadas e masterizadas no Estúdio 185 (SP) teve ainda participações dos instrumentistas Alexandre Ribeiro (clarinete), Roberta Valente (pandeiro) e Júlio César Barros (percussão).

A faixa Violão barraco foi gravada no La Maison Estúdio por Didier Fernan (RJ) e teve o arranjo criado por outro craque da música instrumental brasileira, com 60 anos de carreira, Filó Machado, ao violão, e mais: Nema Antunes (baixo), Erivelton Silva (bateria) e Marco Brito (piano). Em São Luís, Tutuca Viana gravou as vozes e backing vocais de Dicy e Helyne Carvalho no Estúdio DuContra.

Apostando em toda riqueza e versatilidade que o gênero musical possui, Tutuca Viana acredita que o grande diferencial deste novo álbum seja a sua própria verdade, o seu jeito de tocar samba. “Fechar o repertório foi super complicado. A escolha me exigiu muita atenção, pela quantidade de composições e parcerias que tenho. Durante a pandemia eu tive mais tempo pra pensar sobre isso e a música me consolou muito naquela época, foi um – chão – e foi uma fuga também”, conta.

“O Samba não tem hora!” está disponível em todas as plataformas digitais.

Confira! https://open.spotify.com/intl-pt/album/0UMttjwWj7aSvq6i3jPiFh

Tutuca Viana – Cantor e compositor refinado, Tutuca Viana, já contabiliza 34 anos de carreira artística. Sobretudo, dado o seu talento genuíno para a música, é também reconhecido nacionalmente como produtor cultural, idealizador do consagrado Lençóis Jazz & Blues Festival, de edições anuais em São Luís e Barreirinhas (MA), Palco Mundo (São Luís – MA), Culturarte e o São José de Ribamar Jazz & Blues Festival, realizado na cidade balneária, situada na região metropolitana da capital maranhense. 

Álbum “O samba não tem hora”

O Samba não tem hora : Tutuca Viana

Meu samba somos nós : Tutuca Viana / Eloy Melonio

Coisa mais linda : Tutuca Viana

Samba da incerteza : Tutuca Viana / Renato Dionísio 

Nada como o tempo : Tutuca Viana / Veiga Neto

Conversa de comadre : Tutuca Viana / Luís Lobo

Violão barrado: Tutuca Viana / Gildomar Marinho

Mais informações: https://www.instagram.com/osambanaotemhora/

Discografia Tutuca Viana 

LP Beijo de luz (1990) 

LP Quintal Brasil (1992) 

CD Dera (1995)

CD Pedras no asfalto – Tutuca e Djalma (2000) 

CD Folia de carnaval (2004) 

CD Folia de São João (2004) 

DVD Melodias (2008) 

CD Avessa Manhã (2017) 

EP Agarradinho (2023) 

Álbum O samba não tem hora (2025)

Participação em Coletâneas

LP Arrebentação da Ilha (1985) 

LP Segunda de Arte (1992) 

CD I Festival de Música Carnavalesca (2000) 

CD Som do Mará (2006) 

LP Vinil & Poesia – Vol. 01 (2020)

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Palavra nossa de cada dia

Eloy Melonio é professor, escritor letrista e poeta.

Que palavras da nossa língua você nomearia a mais bela e a mais expressiva?

Imagino as mais variadas e surpreendentes respostas. Porque assim é o nosso relacionamento com elas. Aurélio Buarque de Holanda (1910-1989), nosso maior lexicógrafo, também não escondia sua relação de amor com as palavras. Para ele, — entre tantas outras — “libélula” era a mais bela. Jamais imaginei que o nosso “macaquinho” (nome carinhoso usado no Maranhão) pudesse alçar voo tão alto e emblemático.

Minha intenção, aqui, é enaltecer o mais prodigioso dos encontros: homem e palavra. E, em vez do tradicional aperto de mão, um afetuoso abraço. Porque esse momento é um milagre que acontece a todo instante desde que o mundo é luz. Feitas as apresentações, saem os dois a caminhar na praia das ideias. E, nesse passeio, entram em cena o real e o imaginário, o possível e o impossível, o verossímil e o improvável.

Pra começo de conversa, “palavra” é tema de si mesma no âmbito metalinguístico. Isso porque ela sempre desfrutou do protagonismo na comunicação humana. Sem ela, a luz da criação não se acenderia, e o mundo seria silêncio e escuridão.

Então é isso! Vamos dar voz e vez à palavra, considerando sua origem e ancestralidade. Em especial porque, ocupada em seu sacerdócio, serve uma multidão de gente, esquecendo-se de si mesma. E, na condição de espelho da vida real e ficcional, quase nunca se vê a si mesma. E não é culpada de nada. Porque é mero instrumento (para o bem ou para o mal) nas mãos do emissor e do receptor. Ao contrário do que, injustamente, diz a canção: “O que vale é o sentimento/ E não palavras quase sempre traiçoeiras” (“Pedacinhos”, Guilherme Arantes).

No papel de apaixonado pela palavra, não posso vê-la elegantemente vestida ou suavemente perfumada que sou tentado a convidá-la para um bom papo. Nesse contexto, a ideia desta crônica surgiu em um instante iluminado enquanto eu folheava o livro “O Lírio do Vale”, de Balzac. De repente, deparei-me com esta pérola: “Jamais ponha esse calor nas palavras que me disser”. Caramba! Tanta sensibilidade nessa conotação ficcional me tocou o fundo da alma.

Se imaginarmos que as palavras são “abelhinhas”, o livro desse grande autor francês — além do enredo — é um enxame em que as “sociais” (produzem mel em abundância) passeiam zumbindo da primeira à última linha desse romance de amor, construindo aforismos, descrições, revelações. Por isso, um dos meus preferidos.

“O que seria do poeta sem a palavra, e da palavra sem poeta?”, pergunta um prefaciador, delimitando o palco da palavra. Que tal se refizermos a pergunta? O que seria de “nós” sem a palavra?

Para quem lida com as palavras, elas são uma epifania, capazes de preencher espaços no coração e na alma. Celebrando os 80 anos de Elis Regina (17-3-1945), a locutora de um programa de rádio suspira: “Ela fazia a gente rir, chorar e sentir cada palavra”. Com a mesma sensibilidade, a poetisa maranhense Sharlene Serra descreve o dia de seu nascimento: “E o universo em silêncio/ entregou-me à luz/ Não como quem chega/ Mas como quem renasce/ em cada palavra”.

Em reconhecimento a esse poder de dar vida às ideias e aos sentimentos, imaginei uma forma de homenageá-la na figura de sua principal representante, ou seja, “ela” mesma. Qualquer louvação já seria um prêmio para quem passa a vida trancada em livros, dicionários, enciclopédias. Ou voando daqui pra lá e de lá pra cá, carregando os mais diferentes sentimentos, como fez, neste verso, Gonçalves Dias (“Ainda uma vez, adeus”): “Nenhuma voz me diriges!…/ Julgas-te acaso ofendida?” (itálico nosso)

Acreditando em sua potência linguística, pensei em 7 de setembro para o Dia Nacional da Palavra, numa alusão ao grito do Ipiranga. E, aí, certamente, outros gritos de exaltação podem aportar em suas inflexões não tão plácidas. Nesse mesmo espírito, viajo ao passado para ouvir as desculpas dos grandes escritores por sua indesculpável negligência. Dos contemporâneos, espero apoio, caso atentem para esta enunciação poética tirada da minha cartola: “Na alma da palavra, a arte da vida”.

Deixando claro o que já está evidente, uma breve definição da homenageada: “Unidade mínima com som e significado”. Tanta simplicidade ganha mais cor na irreverente definição de Walfrido Canavieira, personagem de Chico Anysio: “Palavras são palavras, nada mais que palavras”. Indo um pouco além, não se pode esquecer que a palavra tem história, nacionalidade e organização estrutural.

Princípio de tudo, ela “vem inaugurando o mundo. Plena de vida”, contextualiza Frei Beto, em seu “Ofício de Escrever” (Anfiteatro). Com ela, Deus criou tudo o que existe. Logo na abertura do Gênesis, a revelação: “E disse Deus: ‘Haja luz’”. Em harmonia, verbo e substantivo são as primeiras a sentir o ato da criação. Outras, igualmente, entram em ação sob o comando do maestro-criador, que vai criando e nomeando as coisas.

Não há como não se encantar com essa “faculdade de expressar ideias”. Um encanto que, principalmente, é capaz de flagrar a sensibilidade dos olhos, dos ouvidos e da boca. Estou convencido, caríssimos leitores, de que, sem elas, o nada continuaria “sem forma e vazio”.

Finalmente, imagine-se ouvindo de Deus uma confidência que é “a sua mais completa tradução”: “Eu sou quem sou” (Ex 3:14).

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1964 e o 8 de janeiro: passado e presente se encontram no banco dos réus

Enquanto o STF julga Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe em 2022, o Brasil rememora os 61 anos da ditadura militar – e enfrenta o desafio de não repetir os erros que levaram à impunidade do passado

1964 e o 8 de janeiro: passado e presente se encontram no banco dos réus

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Boletim Focus 1º de abril de 2025 – Brasil chega aos 61 anos do golpe militar de 1964 em um momento crucial de sua história democrática. Enquanto o Supremo Tribunal Federal julga o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados militares por tentativa de golpe em 2022, a sociedade brasileira se vê diante de um espelho que reflete tanto as sombras do passado quanto os desafios do presente. 

O julgamento histórico, que pode resultar em penas de até 43 anos de prisão para os acusados, não se limita ao aspecto jurídico – ele representa um acerto de contas com um ciclo de violência política que parecia ter ficado para trás, mas que ressurgiu com força nos últimos anos.

Na quarta-feira (26), o STF aceitou a denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados – entre eles generais, almirantes e ex-ministros – por liderarem uma trama antidemocrática após a derrota eleitoral de 2022. Os réus, que respondem por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado democrático, podem pegar até 43 anos de prisão.

A sessão do STF que aceitou a denúncia contra Bolsonaro e seus aliados foi marcada por falas contundentes dos ministros. Cármen Lúcia, citando a historiadora Heloisa Starling, lembrou que “golpe não se faz em um dia”, traçando um paralelo direto entre os eventos de 2022 e o processo que levou ao golpe de 1964. Já Flávio Dino foi ainda mais enfático ao afirmar que “Golpe de Estado mata”, lembrando que as consequências de rupturas democráticas se estendem por anos, como bem mostra o caso do deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar. A presença de familiares de vítimas do regime militar, como Ivo Herzog e Hildegard Angel, conferiu ao julgamento um peso simbólico ainda maior, conectando as lutas do passado com os combates do presente.

A ditadura militar (1964-1985) não foi um evento isolado na história brasileira, mas sim o ápice de um processo de militarização da política que remonta à Revolução de 1930. O regime que se instalou em 1964 combinou repressão política com um projeto econômico que, embora tenha promovido crescimento industrial, aprofundou desigualdades e concentrou renda. A transição para a democracia, marcada pela Lei da Anistia de 1979, deixou pendente a questão da responsabilização pelos crimes cometidos durante o regime – uma dívida histórica que hoje se reflete no debate sobre como lidar com os eventos de 8 de janeiro de 2023.

O governo Lula tem sido enfático em sua posição contra qualquer tentativa de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 2023. Ministros como Luiz Marinho e Gleisi Hoffmann têm repetido que a responsabilização penal dos envolvidos é um “dever histórico” para a consolidação da democracia brasileira. Essa posição se choca, no entanto, com pressões de setores do Congresso que defendem um “esquecimento” dos eventos recentes – reproduzindo, em certa medida, o mesmo padrão que marcou a transição da ditadura para a democracia nos anos 1980.

O passado que não passa: o que 1964 e 2022 têm em comum

O Brasil enfrenta hoje desafios que vão além do julgamento dos responsáveis pela tentativa de golpe. A herança do governo Bolsonaro inclui não apenas a militarização de pastas civis e a apologia à tortura, mas também uma crise econômica e social agravada por anos de má gestão. Enquanto isso, setores golpistas continuam ativos tanto nas Forças Armadas quanto no Congresso, alimentando campanhas de desinformação que minam a credibilidade das instituições democráticas. Nesse contexto, a defesa da democracia não pode se limitar ao campo simbólico – ela exige reformas estruturais que vão desde a área de segurança pública até o sistema tributário, passando por uma profunda revisão do papel das Forças Armadas na sociedade brasileira.

Os 61 anos do golpe de 1964 e o julgamento dos envolvidos na tentativa de golpe de 2022 representam dois momentos cruciais de uma mesma história. Se em 1964 o Brasil sucumbiu ao autoritarismo, em 2022 as instituições democráticas resistiram – mas a vitória ainda está longe de ser completa. Como bem lembraram os ministros do STF, a democracia não se celebra apenas no discurso: ela exige vigilância constante, memória ativa e, acima de tudo, a coragem de fazer justiça quando necessário. O Brasil tem hoje a oportunidade de virar uma página triste de sua história – não apagando o passado, mas aprendendo com ele para construir um futuro mais justo e democrático. Como publicou o STF em suas redes sociais: “Lembrar para que nunca mais se repita”. O Brasil tem, agora, a chance de virar essa página – sem esquecer as lições do passado, mas com os olhos no futuro.

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23ª Semana Nacional de Museus recebe inscrições

Com o tema “O futuro dos museus em comunidades de rápidas transformações”, a 23ª Semana Nacional de Museus está com inscrições abertas até o dia 14 de maio. Nesta edição, a semana trará três temáticas centrais: Patrimônio imaterial; Juventude e; Novas tecnologias.

A Semana Nacional de Museus é uma atividade coordenada pelo IBRAM e aberta para todos os museus, instituições de memória, espaços e centros culturais brasileiros, que visam valorizar tais locais e intensificar suas relações com a sociedade. Neste ano, o evento será entre os dias 12 a 18 de maio.

Dúvidas e outras informações podem ser enviadas para o e-mail visite.museus@museus.gov.br ou pelo WhatsApp: (61) 9 8265 1140. As inscrições e mais informações estão disponíveis aqui.