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Programa Adote um Casarão recebe propostas até terça-feira (17)

Está disponível até o dia 17 de agosto o edital do programa Adote um Casarão, do Governo do Maranhão, para reforma e concessão de imóvel da administração pública estadual localizado na Rua da Palma Nº 247, no Centro Histórico de São Luís. A iniciativa integra o programa Nosso Centro, no eixo coordenado pela Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid).

A ação tem por objetivo fomentar o empreendedorismo local e ocupar os imóveis públicos subocupados com atividades que promovam o desenvolvimento sustentável do Centro Histórico aliado à preservação do patrimônio histórico.

“O Adote um Casarão, no âmbito do programa Nosso Centro, é um ativo muito importante que o governador Flávio Dino oportuniza para revitalizar e valorizar nosso patrimônio histórico, gerando empregos e incentivando o empreendedorismo”, destacou o secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry.

As inscrições dos interessados podem ser feitas até o dia 17 de agosto com o envio da proposta de adoção. O edital está disponível no site da Secid (http://www.secid.ma.gov.br), na aba Nosso Centro. A documentação deverá ser entregue via postal (Sedex ou carta registrada com aviso de recebimento) ou pessoalmente, no Setor de Protocolo da Secid, na Avenida Getúlio Vargas, 1908, Monte Castelo, São Luís/MA, CEP: 65030-005, de segunda a sexta-feira, no horário das 13h às 18h30.

O casarão disponível para reforma e concessão possui área de 746, 28 metros quadrados e dois pavimentos. A última oportunidade de visita ao imóvel pode ser feita na segunda-feira (16), das 13h às 17h; o agendamento pode ser feito pelo e-mail: nossocentro@secid.ma.gov.br ou pelo formulário (https://abre.ai/cXpy).

Programa Adote um Casarão

Iniciativa executada pela Secid, dentro do conjunto de ações do Programa Nosso Centro, o Adote um Casarão funciona da seguinte forma: a Secid lança editais com a finalidade de identificar pessoas físicas ou jurídicas, de direito privado, com ou sem fins lucrativos, que tenham interesse em reformar e utilizar esses casarões para uso comercial e cultural por até 15 anos.

Imagem destacada / Casarão da Rua da Palma está disponível para visita, na segunda-feira (16) (Foto: Divulgação)

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Murais da Memória: João Chiador será homenageado pelo projeto “Amo, Poeta e Cantador”

Autor das toadas inesquecíveis “Cidade dos Azulejos” e “Negras Profecias”, o João Chiador, será homenageado pelo projeto “Amo, Poeta e Cantador”

Ícone do Bumba meu Boi do Maranhão, João Chiador é o próximo homenageado pelo projeto “Amo, Poeta e Cantador: Murais da Memória pelo Maranhão”. A imagem deste grande poeta e cantador será grafittada por Gil Leros no muro da sede do Bumba meu Boi de Ribamar, entre os próximos dias 10 e 13 de agosto. Este é o sexto mural, de um total de 10, que o projeto fará em sete cidades do Maranhão neste ano de 2021.

Criador de toadas que ficaram eternizadas, como “Cidade dos Azulejos” e “Negras Profecias”, João Chiador dedicou a maior parte de sua vida ‘guarnecendo’ nos ‘batalhões’ da Ilha de São Luís. Ele foi amo do Boi da Maioba por 32 anos, para, em seguida, de 1993 a 2017, ser o cantador oficial do Boi de Ribamar. Foi neste ano, no dia 06 de agosto, que veio a falecer, vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

João Costa Reis, o João Chiador, morreu com 78 anos de idade, depois de passar cerca de 60 anos servindo à cultura popular do Maranhão. “Ele era grande”, comenta a atual diretora de Marketing do Boi de Ribamar, Thayana Correia Silva, ou apenas Thayana Jacaré, como é conhecida no meio cultural.

Segundo ela, João Chiador era, em si mesmo, uma escola viva. Berço de conhecimento e que foi inspiração para muitos, mesmo sem ter tido a oportunidade de estudar. “E ele continua a inspirar a nova geração de poetas e cantadores. Ele era um cantador que cativava não só pela voz, mas pelo carisma”, assegura Thayana Jacaré, afirmando, ainda, que o “Batalhão de Ribamar cresceu muito mais quando Chiador chegou”.

O presidente do Bumba meu Boi de Ribamar, José de Ribamar Silva Filho, o Ribinha Jacaré, reafirma o crescimento do Boi após a chegada de João Chiador: ‘Com ele a casa sempre estava cheia’. Conta que todos estão muito felizes e gratos pela homenagem que o projeto “Amo, Poeta e Cantador” vai fazer com a confecção do mural. “João Chiador ‘serviu’ por mais de 20 anos ao Boi de Ribamar; e foi aqui, neste batalhão, que ele passou os últimos dias de sua vida”, relembra.

Ribinha Jacaré finalizou a entrevista com a seguinte declaração: “O homem não pode escolher onde nasce, mas pode escolher onde vai terminar o seu ciclo de vida. E o João Chiador escolheu o batalhão pesado de São José de Ribamar para terminar seus últimos dias, cantando e fazendo poesia por meio das toadas que foram eternizadas em sua voz”.

Gil Leros trabalha em várias
cidades produzindo os painéis

A construção de grandes ‘Murais da Memória’, e também de um documentário, em homenagem a personalidades que marcaram a história do Bumba meu Boi do Maranhão é uma idealização do artista plástico Gil Leros em parceria com o Bumba Boi da Floresta de Apolônio Melônio, e conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Benfeitoria e do SITAWI Finanças do Bem.

SERVIÇO

Mural da Memória fará homenagem a João Chiador, do Boi de Ribamar.

QUANDO: 10 a 13 de agosto de 2021.

ONDE: Barracão Sede do Boi de Ribamar, na Estrada de Panaquatira, bairro do Outeiro, a poucos metros da Estrada de Ribamar (MA 201).

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Das Dores: poema de Eloy Melonio celebra a Lei Maria da Penha

O poema Das Dores concorreu ao prêmio Literário “Maria Firmina dos Reis”, do Tribunal de Justiça do Maranhão, em junho deste ano, mas não foi classificado. Agora pode ser contextualizado na programação de celebração dos 15 anos da Lei Maria da Penha.

Das Dores

(Eloy Melonio)

Não era apenas uma Maria.

Era essencialmente uma jovem mulher,

que sonhava

em namorar, em se casar, em se tornar

a feliz esposa de José de Ribamar.

Não era a mãe de todos como a outra,

mas tinha o Zezinho, a Mariazinha e a Nezinha.

E à noite se perfumava

para ser ainda mais Maria.

Dona de casa que do pouco muito tirava,

e cujos afazeres sem fim

varavam o fim do dia da fiel companheira

que até no domingo ia sozinha à feira.

Também não era como a Geni, mas dava sem reclamar,

sem poder escolher dia hora cama sofá.

Sem imaginar se no ato estaria deitada ou de quatro.

Enquanto a barca descia, a pobre Maria

já sentia a pesada mão de José,

o tal marido que de suas artimanhas a distraía.

Nos baixos da vida, chegou ao mais vil desencanto,

sofrida, abatida, à beira do abismo,

fingindo-se de viva, pois morta já quase estava.

Jamais pensou acordar sob os açoites da opressão,

sussurrando-lhe ao ouvido para não se esquecer

— nem por um instante sequer —

de que não passava de uma simples mulher.

Nessa teia de medo, angústia, aflições,

chorava suas dores, guardava suas feridas,

sem soltar o grito tão repetido em suas orações.

Um dia vestiu-se da Maria que sempre quis ser.

E sem mais esperar, fez a sua honra acontecer.

Enxugou as lágrimas e encheu-se de orgulho e razão

para dizer à delegada

que ali estava uma mulher que precisava de proteção.

Sem mais um minuto de resignação,

as palavras de Maria

dançam entre uma inefável emoção

e a certeza de um novo dia.

E agora, José?

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O olhar distraído de Benedito Junior

Quem gosta de fotografia, por curiosidade ou profissão, já deve ter visto as postagens do jornalista Benedito Lemos Junior nas redes sociais.

Sem qualquer pretensão de demarcar território no universo profissional da fotografia, ele presenteia o navegante da web com imagens simples mas dotadas de alta sensibilidade.

Nas suas idas e vindas para o trabalho, no Centro Histórico de São Luís, Benedito Junior captura as cenas da cidade e revela um talento envolvente.

A matéria-prima das fotos é a simplicidade do olhar de um homem sensível, às vezes angustiado, em outras ocasiões tocado pela leveza da vida.

Benedito Junior está para a fotografia como a música da Legião Urbana para o cotidiano:

“Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Sou tão tranquilo e tão contente

Ele é um flaneur. O olhar distraído de Benedito Junior é o barro/matéria-prima que ele molda para construir os seus sonhos em imagens ou efêmeros castelos de areia desfeitos pelas ondas:

“Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê”

Como um estrangeiro na sua própria aldeia, o jornalista do olhar viajante descreve a cidade por meio de cliques quase sem querer, título da música da banda Legião Urbana:

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Sou tão tranquilo e tão contente

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira
Mas não sou mais
‘Tão criança oh oh
A ponto de saber tudo

Já não me preocupo se eu não sei por que
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você

‘Tão correto e ‘tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto

Já não me preocupo se eu não sei por que
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você

O cotidiano do Centro Histórico é a principal fonte de Benedito Júnior
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DI VAN SESSIONS chega às plataformas digitais

O projeto DI VAN SESSIONS foi criado por Jorge Mondego, o Bavu, dono da Basarone Produções & Backline, por Henrique Sugmyama, Leonan Vasconcelos e Israel Pontes, da produtora audiovisual FITAZUH. O projeto, que envolve a cultura musical maranhense, desde as manifestações da cultura popular até artistas solo e bandas, tem uma característica especial, que é a itinerância.  Prevê rodar todo o estado do Maranhão, registrando a cultura local por meio de audiovisual. O trabalho final de registro das atrações será divulgado em plataformas digitais do projeto e do próprio artista.

Acesso o canal do You Tube aqui

DI VAN SESSIONS começa a exibir sua primeira edição neste mês de agosto, embora a criação, elaboração e registro de imagens ocorreram em dezembro de 2020.  A Basarone Produções & Backline  e a FITAZUH são responsáveis pela captação do material de audiovisual de quatro artistas maranhenses com renome nacional: Flávia Bittencourt, Vinaa Delmar, Andréa Frazão (foto destacada) e Djuena Tikuna.

A segunda edição será realizada por meio de uma curadoria das atrações da região metropolitana de São Luís (Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar). Os artistas selecionados terão seus trabalhos captados pela equipe do DI VAN SESSIONS para posterior divulgação.

A terceira edição prevê a saída das equipes para outros municípios do Maranhão para executar a mesma atividade realizada nas outras edições e assim alcançar grupos culturais que estão fixados em todo nosso estado.

Sobre a Basarone

A Basarone Produções & Backline é uma empresa localizada em São Luís, fundada em 2004 com intuito inicial de produzir seus próprios eventos e oferecer um atendimento diferenciado aos músicos da cidade. Hoje a empresa presta serviços relacionados à produção geral de eventos e shows com destaque para produção técnica, direção de palco, atendimento com roadies, locação de backline, sonorização, iluminação cênica, transmissão de live streaming, gravação de podcast, captação e gravação de áudio ao vivo.

A Basarone tem uma lista bacana de clientes como alguns festivais de grande porte no Maranhão como o Festival BR135, Conecta Música, Festival de Jazz e Blues de Barreirinhas, Festival de Jazz e Blues de São José de Ribamar, Festival Limonada, Aldeia Sesc Guajajara de Artes, Sesc Amazônia das Artes, Panelada Cultural, Festival Das Rendas, Festival Ellas,  entre outros. 

Sobre a FITAZUH

A FITAZUH é uma empresa de São Luís, idealizada por três profissionais da Comunicação Audiovisual com experiência há mais de 10 anos no mercado. A empresa teve início das suas atividades em 2020 após a grande demanda de transmissões de Live por conta da Pandemia do COVID-19.

Os novos formatos de entretenimento criaram grandes oportunidades para o novo negócio. Desde então, a empresa tem prestado serviço para instituições de Cultura e artistas independentes de todo o estado do Maranhão, já tendo realizado mais de 60 coberturas de shows de artistas, entre outras produções que envolvem produções de filmes, vídeos e transmissões de Live.

Desde o início de suas atividades, a FITAZUH já atendeu clientes como Açaí Atacadista, Centro Cultural Vale Maranhão, Instituto Cultural Vale, Sesc Maranhão, Construtora Canopus, Centro de Cultura Negra, Festival de Música Indígena Rec TyTy, Festival LabVerde entre outros.

O que: Lançamento do projeto di van sessions (itinerância musical)

Quando: A partir de 5 de agosto, quinta-feira

Onde: plataformas digitais 

Canal YouTube Di Van Sessions – MA  

Instagram: di_vansessions

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Deputados bolsonaristas do Maranhão podem mudar de ideia sobre a PEC do voto impresso

Dois parlamentares do Maranhão – Marreca Filho (Patriota) e Edilazio Junior (PSD) – contrariaram os interesses do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quinta-feira (5), na votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso auditável.

Marreca Filho é um dos vice-líderes do governo na Câmara.

Por 23 votos a 11, a comissão especial rejeitou o substitutivo apresentado pelo relator Filipe Barros (PSL-PR).

O projeto é de autoria de uma das bolsonaristas mais fanáticas: a deputada Bia Kicis (PSL-DF).

A votação é uma derrota para o bolsonarismo, que vem pregando a adoção do voto impresso sob alegação de que a urna eletrônica é insegura, embora não apresente nenhuma prova de irregularidades no atual sistema de votação.

Vai e vem

O posicionamento dos parlamentares do Maranhão pode ser apenas um gesto de barganha, visto que a PEC do Voto Impresso ainda vai tramitar, inclusive com outro parecer colocado à apreciação da comissão especial, podendo ir ao plenário.

Alguns parlamentares viciados no pragmatismo costumam fazer certas manobras. Aparentemente são contra um determinado tema ainda não apreciado em definitivo apenas para pressionar o governo por cargos ou favores.

Como sabem que o tema é polêmico e deve gerar muitas negociações, Edilazio Junior (PSD) e Marreca Filho (Patriota) se posicionaram contra agora, mas podem mudar depois.

Veja como votaram os parlamentares na PEC do Voto Impresso

Contra (23 votos):

Geninho Zuliani (DEM-SP)

Kim Kataguiri (DEM-SP)

Raul Henry (MDB-PE)

Valtenir Pereira (MDB-MT)

Júnior Mano (PL-CE)

Márci Alvino (PL-SP)

Edilazio Junior (PSD-MA)

Fábio Trad (PSD-MS)

Rodrigo Maia

Tereza Nelma (PSDB_AL)

Paulo Ramos (PDT-RJ)

Perpétua Almeida (PCdoB-AC)

Marreca Filho (Patriota-MA)

Orlando Silva (PCdoB-SP)

Israel Batista (PV-DF)

Bosco Saraiva (SOLIDARIEDADE-AM)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Carlos Veras (PT-PE)

Odair Cunha (PT-MG)

Aliel Machado (PSB-PR)

Milton Coelho (PSB-PE)

Fernanda Melchionna (PSOL-RS)

Paulo Ganime (Novo-RJ)

A favor (11 votos):

Evair de Melo (PP-ES)

Guilherme Derite (PP-SP)

Pinheirinho (PP-MG)

Bia Kicis (PSL-DF)

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)

Filipe Barros (PSL-PR)

Aroldo Martins (REPUBLICANOS-PR)

Marco Feliciano (REPUBLICANOS-SP)

Paulo Martins (PSC-PR)

Paulo Bengtson (PTB-PA)

José Medeiros (PODE-MT)

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Quanta potência literária no estilo de Guimarães Rosa

Já tive muitos prazeres na vida. Um deles, saborear a obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Veja abaixo alguns trechos:

“O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
O que Deus quer é ver a gente
aprendendo a ser capaz
de ficar alegre a mais,
no meio da alegria,
e inda mais alegre
ainda no meio da tristeza!
A vida inventa!
A gente principia as coisas,
no não saber por que,
e desde aí perde o poder de continuação
porque a vida é mutirão de todos,
por todos remexida e temperada.
O mais importante e bonito, do mundo, é isto:
que as pessoas não estão sempre iguais,
ainda não foram terminadas,
mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam. Verdade maior.
Viver é muito perigoso; e não é não.
Nem sei explicar estas coisas.
Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor.”

A gente quer passar um rio a nado, e passa:
mas vai dar na outra banda é um ponto muito mais em baixo,
bem diverso do em que primeiro se pensou.
Viver nem não é muito perigoso?
Dói sempre na gente, alguma vez,
todo amor achável,
que algum dia se desprezou…
Qualquer amor já é um pouquinho de saúde,
um descanso na loucura.”

Imagem destacada / Tony Ramos e Bruna Lombardi interpretam Riobaldo e Diadorim, em cena da minissérie Grande sertão: veredas, adaptada pela Rede Globo

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Cuidado com Satanás, o pai da mentira

Há muitos falsos profetas e seres malignos por aí, uns tipos agourentos que disseminam informações distorcidas, manipulam os fatos e negam a realidade.

No livro de João 8:44, Jesus adverte sobre a figura de Satanás como Pai da Mentira:

“(…) Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”

Em outras passagens a Bíblia diz que mentir é um ato condenável.

No Levítico 19:11 está escrito: “Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo”.

A mentira é também um dos pecados capitais:

 “Não levantarás falsos testemunhos contra o seu próximo”.

As pessoas que vivem da enganação agem como o Diabo, incumbido de arruinar os planos do Senhor.

A Bíblia diz que Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Quem mente ou dissemina mentiras faz pacto com o Diabo.

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Voto impresso: Jair Bolsonaro segue o roteiro de Donald Trump

Derrotado na tentativa de reeleição para a Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump não está banido da política. Ele segue ruminando aquele surrado discurso de que houve fraude na contagem dos votos.

A versão inventada de Trump tem seguidores fanáticos. Resumo: o trumpismo está vivo, latente…

Algo semelhante acontece no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro e os seus filhos, todos políticos tradicionais, foram eleitos pelo sistema eleitoral que agora negam.

Entre outras características, os traços do fascismo presentes na atualidade operam variados níveis de irracionalismo. Negar, afirmar, negar, afirmar, negar, afirmar […] é um jogo que alimenta o fanatismo do “gado”.

Em ambos os casos – Estados Unidos e Brasil – impera a cegueira turbinada pela negação da razão, da Ciência, do Jornalismo e de qualquer forma de institucionalidade relacionada ao conhecimento e às normas ou regras.

Aqui, o bolsonarismo olha as pesquisas eleitorais e enxerga uma provável derrota em 2022.

Por isso ele radicaliza não só o discurso contra o sistema eleitoral, mas aponta a sua artilharia para todas as instituições, tendo como alvo preferencial o Supremo Tribunal Federal (STF).

A pergunta é: o fanatismo tem um teto de 30% do eleitorado? Ou pode crescer?

Vamos aguardar e observar os desdobramentos das ruas.

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Museu da Rádio Nacional é inaugurado no Rio de Janeiro para visitas virtuais

Fonte: Agência Brasil

O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, inaugura nesta terça-feira (3/8), às 15h, o Museu da Rádio Nacional. Localizado na Lapa, tradicional bairro da cidade do Rio de Janeiro, o espaço reúne parte do acervo original da emissora, que foi inaugurada em 1936. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro completa 85 anos no ar no próximo dia 12 de setembro.

Mesmo com a inauguração, ainda não há previsão de abertura presencial para o público. Porém, os ouvintes da Rádio já podem fazer uma visita virtual ao Museu, da segurança da sua casa. A visitação online está disponível no site de rádios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC): rádios.ebc.com.br.

Entre os destaques da mostra estão itens usados por atores e locutores que trabalharam na Nacional, além de fotografias, prêmios, roteiros e revistas do rádio. É possível voltar no tempo e conhecer uma réplica do estúdio usado nas gravações de radionovelas como Em Busca da Felicidade – a primeira do país – e O Direito de Nascer. A dramaturgia conquistou os brasileiros e a Rádio Nacional se transformou no principal nome da Era de Ouro da Rádio.

O Museu rememora programas de auditório que impulsionaram a fama de artistas como Orlando Silva, Ataulfo Alves, Dalva de Oliveira, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Luiz Gonzaga e tantos outros. A Rádio Nacional também foi pioneira no radiojornalismo com o programa O Repórter Esso, no ar entre os anos de 1941 e 1968. Com o slogan “a testemunha ocular da história”, o radiojornal serviu de modelo para outros programas de notícias e completaria 80 anos no próximo dia 28 de agosto.

Imagem destacada / Restauração dos roteiros originais da radionovela Em Busca da Felicidade, da Rádio Nacional – Fernando Frazão/Agência Brasil