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UFMA repudia postagens preconceituosas de estudante

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) publicou uma nota repudiando a atitude do estudante Marcos Silveira, do curso de Química Industrial, que postou vários textos no seu perfil em uma rede social, sugerindo violência contra homossexuais e delação de militantes de esquerda.

Em um dos textos, na imagem acima, ele faz alusão a violência contra gays.

O tom agressivo das postagens ganhou repercussão e foi reprovado por vários estudantes. Na nota, a UFMA informa que vai apurar os fatos.

Veja abaixo a nota, que pode ser acessada neste link:

SÃO LUÍS – Na manhã do dia 29 de outubro de 2018, a Universidade Federal do Maranhão tomou conhecimento de manifestações preconceituosas, investidas de intimidação, ódio e defesa de eliminação de minorias por parte de um estudante da Instituição em sua rede social. A UFMA, alicerçada na Resolução Normativa nº 238-CONSUN, de 1º de julho de 2015, promoverá a apuração dos fatos, considerando a gravidade das declarações.

A UFMA reforça, fiel à sua história de 52 anos, sua incondicional defesa da democracia, acolhendo e respeitando os diferentes pontos de vista, mas se posicionando em colisão frontal com a agressão, seja ela física, simbólica ― verbal ou não verbal.

Na democracia, todo cidadão tem o direito à liberdade de expressão, manifestação e opinião, sem perder de vista que a publicização de certas opiniões que ferem a dignidade humana é incompatível com o Estado Democrático de Direito.

Pela urgente necessidade de um país melhor, a UFMA reitera seu repúdio, contundentemente, às postagens que fomentem o ódio, o solapamento do outro e o desrespeito aos diferentes segmentos sociais.

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Votação de Haddad precisa ser convertida em unidade do campo democrático

Jair Bolsonaro ganhou a eleição, mas o resultado das urnas não foi a “lavagem” prometida, assegurando a Fernando Haddad quase 45% dos votos.

Esse resultado é fundamental para pensar como será construída a oposição daqui pra frente.

Ainda há tempo para avaliar e refletir. Qualquer balanço imediato pode soar ousadia.

O PT, embora seja a legenda líder da chapa, precisa conduzir a unidade do campo democrático-popular ciente de que a votação de Haddad não é somente um comando de Lula, mas fruto da convergência de forças políticas e do eleitorado afinado à ideia da democracia.

Na massa dos votos de Haddad entraram eleitores de Ciro Gomes, Marina Silva, do PSOL, PSTU e até do PSDB.

Paralelo aos números, é fundamental colocar na avaliação a sábia reflexão do jornalista e professor Juremir Machado da Silva – “Bolsonaro é uma mentalidade” (veja abaixo).

Dentro de cada eleitor, no geral (existem exceções), está contida intolerância e a violência.

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/2018/09/11187/bolsonaro-e-uma-mentalidade/

Não se trata apenas de um candidato que ganhou a eleição. Ele, ao pé da letra, representa um sentimento de ódio, discriminação e repulsa ao diferente.

O fascismo de hoje tende a crescer amanhã.

Aí cabe a responsabilidade do campo democrático-popular – construir a unidade dos partidos sintonizados na democracia para fazer a resistência.

Enfrentar o resultado das urnas será uma tarefa delicada e vai exigir das legendas não alinhadas ao fascismo algo delicado – grandeza política para construir a unidade.

Não será muito proveitoso ao PT declarar-se dono da votação de Haddad.  Os números do petista são fruto da convergência de vários segmentos democratas do país, incluindo eleitores de Ciro Gomes, Marina Silva e até do PSDB.

O engajamento do PSOL logo após o primeiro turno na campanha de Haddad e o voto crítico do PSTU têm um simbolismo fundamental para a defesa da democracia.

Haddad foi derrotado com a declaração de voto dos maiores algozes do PT: o ministro aposentado do STF Joaquim Barbosa, carrasco dos petistas no “Mensalão”; e o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, homem forte no processo de desmonte do petismo.

Anotam-se também os pronunciamentos de figuras proeminentes do TSE e do STF. Ambos, assustados com os palavrórios arrogantes de Bolsonaro & família, tentam construir uma sensação de carta de seguro das instituições.

Embora ele jure obediência à Constituição Federal, não é certo que o vencedor respeitará a Justiça, o Ministério Público e a liberdade de informar e ser informado.

Detalhe: esta eleição é marcada pela exacerbação das fake news e ataque do vencedor aos ícones da mídia dominante no Brasil: Folha de São Paulo e Globo.

Em meio a esse caldo cultural, a votação de Haddad precisa se transformar em unidade do campo democrático.

Precisamos nos unir, mais que nunca, porque o Brasil será diferente. Piorado!

Isolado ou atritado, o campo democrático só vai beneficiar o adversário, que saiu das urnas fortalecido, mesmo que seja com base na mentira e da empulhação.

Imagem: Fernando Haddad fala aos apoiadores após a apuração (Paulo Whitaker/Reuters)

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Organizações do Brasil e internacionais repudiam a intimidação e a violência contra jornalistas na campanha eleitoral

Uma nota assinada por cinco entidades atuantes no jornalismo e direito à liberdade de expressão denuncia o processo de intimidação e coação dos profissionais de jornalismo na eleição 2018 no Brasil.

O documento é assinado pelas organizações Artigo 19, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ)Conectas Direitos HumanosHuman Rights Watch e Repórteres sem Fronteiras (RSF).

Vários casos de ameaças pelas redes sociais e violência física já foram registrados ao longo da campanha eleitoral, atingindo jornalistas no exercício da atividade profissional.

A jornalista Patrícia Campos Mello, repórter especial da Folha de São Paulo, revelou a enxurrada de ameaças on-line e duas ligações ameaçadoras, após publicar reportagem abordando uma suposta campanha de empresários favoráveis ao candidato presidencial Jair Bolsonaro para enviar notícias falsas contra o candidato Fernando Haddad (PT) para milhões de brasileiros por meio do WhatsApp.

Depois deste episódio, o diretor-executivo do Datafolha (ligado à Folha de São Paulo), Mauro Paulino, também recebeu ameaças através de um aplicativo de mensagens e em sua própria casa.

As intimidações à Folha são apenas dois recortes da lista de 141 casos de ameaças e violência contra jornalistas que cobriam as eleições, computada pela Abraji. A maioria deles é atribuída aos partidários de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL.

Veja a reportagem completa aqui

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Consun da UFMA aprova carta em defesa da democracia e da universidade pública

Fonte: Portal UFMA

SÃO LUÍS – O Conselho Universitário (Consun) realizou, na manhã desta terça, 23, uma reunião extraordinária para aprovar a carta em defesa do pleno funcionamento das universidades públicas e da democracia brasileira. A reunião ocorreu no Auditório Sérgio Ferretti, localizado no prédio CEB Velho da Cidade Universitária Dom Delgado.

O documento, que teve a conselheira Rosilda Silva Dias como relatora, aborda a posição da Universidade sobre o atual momento histórico que a sociedade brasileira está vivendo, reiterando a crença no papel da instituição para a construção de um país justo e democrático e a preocupação sobre a divulgação de posicionamentos que promovem a discriminação de segmentos sociais minoritários. A Universidade também reforça no documento que é um pilar do desenvolvimento científico e tecnológico, formadora de vários acadêmicos e profissionais, e responsável por serviços que assistem a população em diversas áreas sociais, como o Hospital Universitário, por exemplo.

O documento afirma o olhar da Universidade para o futuro sem esquecer o passado, prevenindo a repetição de erros cometidos, anteriormente, e servindo de orientação positiva para gerações futuras.

“Precisamos acreditar que é possível transformar o nosso país e que não podemos nos intimidar diante das dificuldades. Já vivemos momentos terríveis no país e não queremos voltar a viver isso novamente”, disse a reitora Nair Portela.

Confira o texto abaixo na íntegra

CARTA EM DEFESA DA DEMOCRACIA, DA EDUCAÇÃO E DA UNIVERSIDADE PÚBLICA

A Universidade Federal do Maranhão considera indispensável manifestar-se pela defesa incondicional e permanente da universidade pública, gratuita, autônoma, laica, pluralista, de qualidade, socialmente referenciada, de gestão democrática, centrada nos órgãos deliberativos e conectada às demandas da sociedade.

O momento crucial que vivemos, de escolha do dirigente máximo da nação, ocorre com a livre expressão de opiniões e processo eleitoral democrático, e só assim acontece porque a sociedade brasileira lutou com afinco para o fim da ditadura, das restrições aos direitos e dos excessos cometidos durante esse período, sofrendo ao ver serem sacrificados ou expurgados jovens idealistas e exilados muitos de seus intelectuais mais brilhantes.

Pilar do desenvolvimento científico e tecnológico, responsável pela formação acadêmica e profissional de várias gerações de profissionais de diferentes áreas, responsável por uma rede de equipamentos públicos e serviços que assistem à população nas mais diversas áreas, incluindo hospitais universitários de alta complexidade, vinculados ao Sistema Único da Saúde, a universidade volta seu olhar no futuro, mas não pode permitir-se esquecer o passado naquilo que possa servir de orientação positiva bem como na prevenção contra os erros já cometidos.

Nestes tempos difíceis de polarização política e de surpreendentes e assustadoras posições de defesa do retrocesso ao período doloroso da ditadura, da tortura, da exclusão, da discriminação, do preconceito, a UFMA não pode deixar de reafirmar sua inabalável crença na importância do seu papel para a construção de um país justo, includente e democrático e no seu compromisso na defesa do exercício do estado democrático de direito, ancorado na liberdade de opinião e de expressão, bem como no respeito aos direitos humanos.

Preocupa-nos principalmente ver divulgada, com apreço, proposta autoritária e retrógrada e posicionamentos que incentivam a discriminação de segmentos sociais minoritários, tradicionalmente oprimidos, e a defesa e incentivo à violência moral, física ou simbólica como forma de solucionar conflitos ou impor uma visão de mundo.

A UFMA defenderá sempre o respeito à diferença e à livre orientação sexual e de gênero, aos direitos das classes trabalhadoras, das mulheres, dos negros, dos

quilombolas e dos indígenas e refutará com veemência as ameaças à garantia constitucional de direito a uma educação pública, gratuita e de qualidade, predominantemente presencial, e à autonomia da universidade pública indispensável para a construção de um pensar aberto, polissêmico e polifônico, propiciando uma forma segura e abrangente de ascensão social, dedicando-se à produção do conhecimento indispensável ao desenvolvimento do país e consolidando-se como o maior patrimônio do povo brasileiro.

A missão da UFMA ancora-se no compromisso com a formação cidadã, humana e profissional de qualidade e compreende não só o tripé ensino, pesquisa e extensão, mas ainda o desenvolvimento da ciência, da inovação e da tecnologia, em todas as áreas do conhecimento, pautando-se no senso crítico, humanista e sensível às alteridades que compõem o complexo tecido social contemporâneo, reforçando problemáticas mais abrangentes, ligadas à preservação dos direitos sociais, à convivência social democrática, às diversidades e ao respeito às diferentes subjetividades.

A comunidade acadêmica, consciente do atual momento histórico que vivemos e segura de suas responsabilidades sociais, ambientais e humanas, reafirma seu engajamento para o fortalecimento dos princípios e marcos civilizatórios da sociedade brasileira e para denunciar e combater os riscos de propostas que não reforcem a democracia, a liberdade de opinião e o estado democrático de direito.

Aprovada na 106ª Sessão Extraordinária do Conselho Universitário/CONSUN, realizada no dia 23.10.2018, no Auditório Sérgio Ferretti, na Cidade Universitária “Dom Delgado”, Bacanga.

Imagem: reprodução deste site

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Apruma convida: palestra de Agostinho Marques aborda a democracia e o fascismo contemporâneo

“A encruzilhada da democracia: violência, autoritarismo e o fascismo contemporâneo” é o tema de palestra do professor Agostinho Ramalho Marques Neto, nesta terça-feira (23), às 17h, no auditório principal do Centro Paulo Freire, no campus do Bacanga (UFMA).

A programação é promovida pela Apruma (Associação dos Professores da Ufma, seção sindical do Andes-SN). O evento será transmitido via internet para as seções sindicais do Andes da Regional Nordeste I. Em recente encontro em São Luís, as seções sindicais encamparam o evento como atividade da luta em combate às ameaças ao Estado Democrático de Direito.

A Apruma convoca os docentes à participação nesta atividade imprescindível para entender a conjuntura atual e construir a resistência democrática no Brasil. Será uma oportunidade de ouvir, refletir, participar e organizar o enfrentamento da comunidade universitária e dos movimentos sociais diante da escalada autoritária.

Agostinho Marques é uma referência nas áreas do Direito e da Psicanálise. Não há inscrição prévia para participar da palestra. A lista de presença preenchida de modo legível no dia e no local do evento dará direito ao certificado.

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Visões de Sousândrade em cena

No fechar das cortinas do mês de outubro, o Núcleo de Criações Caé traz à cena teatral maranhense uma proposta inusitada. Trata-se do espetáculo “O Guessa Errante – Canto Terra”, que foi contemplado com o edital Ocupa 2018 do Centro de Cultura Vale do Maranhão – CCVM.  A encenação acontece nos dias 23, 24, 30 e 31/10, às 19 horas nas instalações do CCVM, na Praia Grande. A entrada é franca.

A peça, que tem a direção de Vinicius Viana, é uma livre adaptação do livro “O Guesa Errante”, do escritor e poeta maranhense Joaquim Manuel de Sousa Andrade, mais conhecido por Sousândrade, que viveu no final do século XIX e início do XX, considerado por muitos estudiosos como o precursor da poesia moderna no Brasil.

Com duração de 50 minutos, a espetáculo aborda 6 dos 13 cantos do livro de Sousândrade, cantos que se espelham na natureza e nos rituais dos povos indígenas: incas, amazônicos e os timbiras maranhenses, contados na saga do Errante. Para alguns pesquisadores, “O Guesa Errante” é uma ópera.

O diretor e também ator do espetáculo, Vinicius Viana, atualmente mestrando em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina, conta que a inspiração para o espetáculo começou em 2003, quando a escola de samba Favela, de São Luís, levou para avenida o enredo com o tema. “De Sousândrade e louco – todos nós temos um pouco, mais genial e errante, só o Guesa”.  Neste ano, a escola foi campeã.

Segundo Vinicius esse enredo ficou marcado em sua mente. No trabalho de conclusão de curso de Teatro da UFMA, ele e o elenco do Núcleo de Criações Caé aprofundaram a pesquisa sobre a obra de Sousândrade, em seus processos criativos, desenvolveram a dramaturgia e roteiro de apresentação. A pré-estréia aconteceu para uma plateia selecionada, sendo apresentada nas ruínas do Sítio do Físico.

Compõem o elenco do Núcleo de Criações Caé Ana Raquel Fárias, Daniel Monteiro, Heidy Ataides, Hudson Bianckinni, Idalina Moraes, Victor Mendes e Vinicius Viana.

Sousândrade

O Guesa Errante – escrito entre 1858-1888 – é considerada a principal  obra de Sousândrade. Além desta obra destacam-se Harpas Selvagens (1857), Harpa de Ouro (1888/1889) e Novo Éden (1893).

Sousândrade era filho de comerciantes de algodão, estudou em Paris e trabalhou em Nova York. Em 1877, ele mesmo escreveu:

“Ouvi dizer já por duas vezes que o “Guesa Errante” será lido 50 anos depois; entristeci – decepção de quem escreve 50 anos antes”.

Ele faleceu em 1902. Até hoje sua obra é pouco conhecida e muito valorizada por seletos apreciadores de literatura e poesia. Os poetas e irmãos Augusto e Haroldo de Campos publicaram “Revisão de Sousândrade”, em 1960. Para os irmãos Campos, Sousândrade foi o precursor da poesia moderna no Brasil.

No final de sua vida, Sousândrade foi considerado louco e abandonado pela família. Aos 69 anos morreu sozinho e miserável, em São Luís.

Imagem / Acorrentado / Divulgação

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Flávio Dino e Haddad arrastam multidão durante ato em São Luís

O candidato a presidente Fernando Haddad (PT) e o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) arrastaram uma verdadeira multidão pelos bairros do Anil, em São Luís, na manhã deste domingo, 21. Milhares de pessoas acompanharam o ato e reforçaram a campanha do petista no estado e a luta pela democracia.

Mais votado no Maranhão no primeiro turno com 61,26% dos votos, Fernando Haddad foi recebido com carinho e palavras de assentimento da população ludovicense durante todo o percurso pelo bairro do Anil. Ao lado de Flávio Dino, ele agradeceu o apoio e garantiu que os maranhenses terão um amigo no Palácio do Planalto.

“Assim como quando eu era ministro da Educação nunca faltou nada para o Maranhão”, ressaltou Haddad. Ele anunciou que, a partir do dia 1º de janeiro de 2019, caso ele seja eleito, em nenhum lugar do Brasil o gás de cozinha custará mais do que R$ 49. Além disso, ele informou que o programa Bolsa Família terá um acréscimo de 20%.

Sobre o seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), Haddad foi duro nas palavras afirmando que ele “não honra a farda que já vestiu, tanto que teve que sair do exército”. O petista fez um desafio para alguém mostrar o que Bolsonaro já fez em 28 anos como deputado federal. “Só vomitou violência contra o povo, negro, mulher, nordestino”, respondeu.

Fernando Haddad demonstrou preocupação com a intenção do filho de Bolsonaro de fechar o STF e disse que o brasileiro hoje tem para escolher quem bate continência para a bandeira americana ou quem tem como proposta de governo o livro em uma mão e a carteira de trabalho na outra.

“É com trabalho e educação que a gente muda esse país. Não é com armas. O Nordeste está dando uma resposta”, enfatizou, ao exaltar o ato ocorrido em São Luís e outros realizados nos últimos dias no Piauí, Ceará, Bahia e outros estados da região.

Em seu discurso, Flávio Dino sublinhou que o povo não pode se curvar às manipulações que estão sendo feitas nesta campanha e destacou que Bolsonaro está fugindo dos debates porque tem medo da verdade. “Aqui no Maranhão nós vamos dar uma surra no soldado covarde, no fascismo, na ditadura e defender a democracia”, ressaltou o governador.

Flávio Dino lembrou as raízes históricas do Maranhão na luta pela democracia, como a Revolta de Beckman, ocorrida em 1684, a primeira contra a coroa portuguesa. Ele também enalteceu a lutas das mulheres maranhenses contra a candidatura de Jair Bolsonaro. “Aqui não tem vez pra ele”, finalizou Dino.

Também participaram do ato em São Luís a presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann, o senador eleito Weverton, os deputados federais eleitos Márcio Jerry e Bira do Pindaré, além do reeleito Rubens Júnior, vereadores da capital maranhense, líderes de movimentos sociais e população em geral.

Foto: Ricardo Stuckert

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Rumo à vitória: Haddad em São Luís neste domingo

Participe da caminhada com Haddad, o governador Flávio Dino e os senadores Weverton e Eliziane, os deputados federais e estaduais e os movimentos sociais, em favor da democracia e dos direitos sociais, como aposentadoria e 13º salário.

Ponto de concentração: Praça do Coreto (próximo ao Colégio Padre Antônio Vieira e do CINTRA), no bairro do Anil, no domingo, 21 de outubro, às 8h30.

Convide os seus amigos, colegas e conhecidos. E vamos à vitória!

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Sábado: mulheres realizam ato pela democracia, em São Luís

O movimento Mulheres Unidas Contra Bolsonaro convoca todos e todas para o ato “Mulheres pela Democracia – Haddad e Manu sim!”, que acontece neste sábado (20), às 16h, na Praça dos Catraieiros, centro de São Luís.

A manifestação, pacífica, democrática e suprapartidária, reunirá pessoas de todos os gêneros, extratos sociais, orientações sexuais, crenças religiosas e etnias, em favor da democracia, da liberdade de expressão e em defesa do Estado Democrático de Direito.

Em plenária realizada no último dia 16, o movimento decidiu pela modificação do eixo do evento, de forma a incluir setores mais amplos e, ao mesmo tempo, demarcar a pauta das mulheres contra Bolsonaro no cenário do segundo turno das eleições presidenciais.

O ato político contará com atrações culturais como Afrôs, Luciana Pinheiro, Preta Lu, Regiane Araújo, entre outros, e está previsto para terminar às 20h30. Toda a manifestação acontecerá na Praça dos Catraieiros, Praia Grande.

Venha fazer parte dessa luta pelos direitos das mulheres, negros e negras, indígenas, LGBTIQs e todos que defendem a democracia brasileira.

#EleNão #HaddadManuSim

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Repórter da Folha sofre assédio e ameaças após a reportagem que denuncia campanha contra o PT pelo WhatsApp

Fonte: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)

Desde a manhã desta quinta-feira (18.out.2018), a jornalista Patricia Campos Mello (Folha de S.Paulo) é alvo de assédio direcionado, ofensas em massa e ameaças nas redes sociais. As ações tiveram início logo após a publicação da reportagem “Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”, assinada por ela.

Perfis com grande número de seguidores, apoiadores da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), publicaram postagens com questionamentos à credibilidade da repórter. Centenas de usuários, seguindo as postagens, fazem comentários depreciativos e ofensivos, além de ameaças nas redes da jornalista, em especial em sua conta no Twitter.

Patrícia Campos Mello é uma das mais importantes jornalistas do país. Repórter experiente, cobre relações internacionais, economia e direitos humanos há 18 anos. Cobriu conflitos como o da Síria e foi a única profissional brasileira a cobrir in loco a epidemia de Ebola em Serra Leoa em 2014 e 2015.

A Abraji condena a ofensiva contra Patricia Campos Mello. Retaliar jornalistas em função de sua atividade profissional não atinge apenas o(a) comunicador(a) em questão; traz prejuízos à sociedade como um todo, inclusive aos que praticam os ataques.

Diretoria da Abraji, 18 de outubro de 2018