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Ciro Gomes fala bem, mas não comunica

Na entrevista do Jornal Nacional, vimos uma exibição de raciocínio lógico, eloquência, habilidade, desenvoltura, conhecimento dos temas, segurança…

Todas as qualidades de um bom orador estão presentes no discurso do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT).

Entre todos os presidenciáveis, ele é o mais preparado tecnicamente para discorrer sobre os problemas e as eventuais soluções para o Brasil.

No entanto, a linguagem utilizada pelo pedetista não alcança o grande público.

Ciro Gomes usa um repertório tecnicista, excessivamente carregado de termos técnicos e qualificações inalcançáveis pela maioria da população.

Um homem tão inteligente é incapaz de produzir a mais básica das relações humanas – a comunicação eficaz.

Ele parece ter faltado às aulas básicas de retórica e aos primários ensinamentos de qualquer youtuber sobre como falar em público. Cabe até assistir nas madrugadas aos programas da Igreja Universal do Reino de Deus. Aqueles pastores diabólicos sabem se comunicar com o famoso bordão: “fala que eu te escuto”.

É razoável que um político erudito do naipe de Ciro Gomes deva ter lido “A arte retórica” (Aristóteles).

Se ele leu e é tão sabido, como não aplica os ensinamentos aristotélicos sobre a relação entre o orador e a audiência?

Eis a questão.

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Aleitamento materno: mães precisam de seis meses de licença

Fonte: Agência Tambor – Agosto é o mês da conscientização sobre a importância e o incentivo ao aleitamento materno. É o chamado Agosto Dourado, quando campanhas falam da importância da fase da amamentação, sendo muito importante que a mãe construa vínculo com seu bebê. E as condições de trabalho de uma mulher interferem na possibilidade do aleitamento materno.

O Jornal Tambor do último dia 17 de agosto entrevistou a médica pediatra e professora do Departamento de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Marizélia Ribeiro. Ela defende a adoção de uma licença maternidade integral de seis meses.

(Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor, incluindo a entrevista com Marizélia Ribeiro)

Ribeiro falou sobre os benefícios do aleitamento e a importância dessa fase para o bebê. Ele promove uma alimentação saudável, que auxilia no desenvolvimento da criança, protegendo de doenças crônicas.

“O aleitamento diminui a mortalidade, prevenindo o câncer de mama e ovário na mulher. A forma como a criança é amamentada vai ser importante para seu crescimento, além de ser uma troca de emoções”, esclareceu a médica pediatra.

De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), os bebês devem ser alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida.

Entretanto, como seguir essa recomendação em um país onde na maior parte das empresas a licença-maternidade é de apenas quatro meses?

A pediatra disse que as mães pobres são as que tem mais obstáculos durante a amamentação. “Elas encontram mais dificuldade. A maioria volta muito cedo para o trabalho, a fim de garantir o sustento da família”, destacou Marizélia Ribeiro.

A professora da UFMA defendeu a criação de políticas públicas e assistência de qualidade em unidades de saúde, visando incentivar o aleitamento materno e consequentemente a melhoria da taxa de amamentação.

(Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor, com a entrevista de Marizélia Ribeiro)

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Bolsonaro mentiu com segurança e convicção no Jornal Nacional

Duas considerações a fazer:

1 – Orientado pelos seus marqueteiros do mal, Jair Bolsonaro deletou – apenas por hoje – a hastag #globolixo e não perdeu a chance de falar para milhões de brasileiros no telejornal de maior audiência do país. Foi uma decisão acertada do ponto de vista da estratégia eleitoral.

2 – Seguindo a orientação dos mesmos marqueteiros, ele fez uma personagem equilibrada, conteve os seus costumeiros rasgos de violência verbal e, provavelmente sob efeito de remédios, parecia sereno.

Resumo: o entrevistado foi muito bem orientado para não perder o ensejo de aparecer no palco privilegiado da TV Globo.

Ele soube manejar bem a técnica da mentira, atuando com firmeza e convicção, mesmo diante das evidências e dos contrapontos de William Bonner e Renata Vasconcelos.

A entrevista foi um teste e um aperitivo do que vem aí na campanha eleitoral de rádio e televisão.

O Jair Bolsonaro do Jornal Nacional demonstrou ser mais perigoso do que se pensava.

Ele não acredita no que diz, mas tem convicção de que as suas mentiras, bem ditas, têm efeito maldito no jogo sujo da comunicação.

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Almanaque da Comunicação Sindical será lançado no Rio

O “Almanaque da Comunicação Sindical e Popular no Rio de Janeiro” vai ser lançado no Festival do Livro Vermelho, que vai acontecer nos dias 31 de agosto, 1º, 2 e 3 de setembro, no Sinttel Rio.

No dia 31 de agosto, às 10h, vai ter uma mesa sobre “Comunicação popular no Rio de Janeiro”. Participam:

Euro Mascarenhas Filho – jornalista, colaborador do Núcleo Piratininga de Comunicação e assessor de comunicação da Associação Juízes para a Democracia.

Carolina Vaz – jornalista pela UFRRJ e estudante de Geografia (UERJ), atua na Comunicação do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e como repórter, redatora e editora do Jornal O Cidadão. Compõe a equipe do Jornal desde 2015.

Pedro Barreto Pereira – jornalista, professor do NEPP-DH/UFRJ e autor do livro “Notícias da Pacificação: outro olhar possível sobre uma realidade em conflito”. 

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Causos de campanhas eleitorais: o perseverante

Na região do Alto Turi, fronteira entre o Maranhão e o Pará, mais uma situação inusitada entrou para o rol das coisas exóticas das campanhas eleitorais.

A cada dois anos uma conhecida figura da cidade se candidatava. Quando não tentava vereador, era candidato a deputado. E assim seguia perseverando.

Quando os correligionários de São Luís passavam na pequena Junco do Maranhão para dar aquele apoio ao eterno candidato, já sabiam onde rastreá-lo.

Nem precisava perguntar onde o perseverante pedia voto.

Bastava percorrer as oficinas mecânicas e borracharias da cidade para encontrar o eterno candidato.

Não é que ele tivesse grandes amizades com os profissionais de reparo dos veículos.

O motivo era outro: em toda campanha ele sempre usava o mesmo carro velho, uma surrada belina anos 1980.

Já bastante avariado, o calhambeque já tinha endereço certo para os reparos. Quando não furava pneu, estava no “prego”.

Ai o companheiro passava dias e dias só pedindo voto de mecânicos e borracheiros.

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Militância evangélica analógica não abandona o velho panfleto

Um homem entrou no coletivo silenciosamente e começou a distribuir o folheto da imagem acima. Discreto, com uma disciplina “militar”, ele entregou o papel a cada um dos passageiros e esperou pacientemente a reação.

Quando passou por mim, perguntei para qual igreja ele trabalhava.

– Universal!

O panfleto contém um espaço em branco onde as pessoas fazem pedidos para serem colocados nas orações.

Um casal sentado no banco à minha frente pediu uma caneta emprestada para preencher o panfleto.

Quando eu desci do ônibus no Centro de São Luís e caminhava pela rua do Sol, fui abordado mais duas vezes, em diferentes lugares da via, por senhoras evangélicas da Assembleia de Deus distribuindo folhetos, uma delas idosa.

Enquanto a maioria das organizações do campo democrático-popular abandona os meios de comunicação analógicos, considerando-os ultrapassados, as igrejas evangélicas seguem firme no trabalho de corpo a corpo utilizando os velhos folhetos e panfletos.

A nossa apologia ao digital parece desconhecer que uma estratégia de comunicação passa necessariamente pela combinação de meios analógicos, trabalho disciplinado de campo (corpo a corpo) e uso das ferramentas tecnológicas sofisticadas.

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Musical “Bandeira de Aço” tem 20 anos de idealização, afirma criador do espetáculo

Em menos de 50 dias, a tão aguardada estreia de “Bandeira de Aço – O Musical”, produção assinada pela Encanto Coletivo Cultural e G4 Entretenimentos, irá encantar o palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA) em sua primeira temporada – gratuita e aberta a todos os públicos.

Idealizador do musical, o músico e administrador Guilherme Júnior, admite estar com a ansiedade a mil para poder, finalmente, observar – e sentir – a recepção do público maranhense para a adaptação de um dos discos mais importantes da música brasileira: “Bandeira de Aço”, segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, lançado pelo selo Discos Marcus Pereira, em 1978.

“O público verá no palco um espetáculo com os nossos cantores e atores do Maranhão, todos com muita qualidade e muita propriedade para fazer o que a gente está construindo juntos. É isso que a gente espera do público: esse reconhecimento e, claro, que adorem, gostem, comentem, convidem amigos, familiares, vizinhos… E que seja assim como o disco é: mais um marco para a cultura popular maranhense”, ressaltou Guilherme Jr.

Segundo o idealizador, os esboços originais da adaptação em musical para o disco “Bandeira de Aço” surgiram há mais de 20 anos – sempre com o foco em apresentar ao público tanto as inspirações para cada composição do álbum quanto as curiosidades que marcaram seu processo de produção e divulgação.

“A ideia para o musical já me veio com esse formato, em que as pessoas pudessem conhecer e ter a mesma curiosidade que eu tive em saber por que que essas músicas coexistiram, como elas foram pensadas e em que momento. Naquele contexto, nos anos 70, o país vivia para que essas músicas pudessem ser tocadas e cantadas e tudo isso somado à riqueza da cultura popular maranhense”, reforça o produtor.

Ainda sobre as inspirações do disco – e da influência que marcou a cultura popular e o São João do Maranhão, por exemplo -, Guilherme Jr. acrescenta: “A junção dessas músicas em um único disco influenciou diversas gerações, para que elas não só possam apenas gostar e aprender e cantar nos períodos sazonais, como no São João, mas que elas entendam que, por trás de todas essas canções, houveram lutas e pessoas que abriram essa trincheira para que toda a cultura popular maranhense pudesse ser o que ela é hoje: de fácil acesso a todo mundo”, concluiu.

“Bandeira de Aço – O Musical” vai navegar pelo universo das composições das nove faixas do disco, apresentando, também, os bastidores do álbum, o ponto de vista dos compositores (César Teixeira, Josias Sobrinho, Ronaldo Mota e Sérgio Habibe) e do interprete Papete. Para Guilherme Jr., apresentar no palco as diferentes opiniões (e versões) de todos os que participaram das composições foi a maior dificuldade do espetáculo.

A diversidade cultural, tão forte no Maranhão, assim como as múltiplas linguagens artísticas (música, teatro, dança), estarão todas presentes na temporada de estreia de “Bandeira de Aço – O Musical”, com previsão de estreia para setembro e que terá os patrocínios do Governo do Estado e da Equatorial Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Todas as informações sobre o espetáculo serão disponibilizadas na página oficial do projeto no Instagram: @bandeiradeacomusical.

Bandeira de Aço, de Papete

Segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, “Bandeira de Aço” conta com nove faixas – entre elas, músicas que ganharam popularidade no Maranhão, como “Boi da Lua” e “Engenho de Flores”, entre outras. Artistas como Josias Sobrinho, Ronaldo Mota, César Teixeira e Sérgio Habibe assinam as composições do álbum, que tinha Papete como intérprete oficial.

Lançado durante o período da Ditadura Militar no Brasil, “Bandeira de Aço” é referenciado como uma produção que representava o povo brasileiro e o contexto social e histórico em que foi lançado.

Imagem destacada / Elenco do musical. Foto: Quilana Viegas /divulgação

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Cohatrac recebe sarau RicoChoro ComVida na Praça

Segunda noite da temporada 2022 acontece neste sábado (20), às 19h, e tem como atrações o dj Marcos Vinícius, Instrumental Tangará, Bia Mar e Carlos Cuíca

Por Zema Ribeiro*

Está chegando a hora: neste sábado (20), a partir das 19h, na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac, acontece o segundo sarau da temporada 2022 do projeto RicoChoro ComVida na Praça. O primeiro aconteceu dia 6 de agosto e foi um sucesso absoluto, tendo contado com a participação especial surpresa do cantor e compositor mineiro Paulinho Pedra Azul.

Desta vez as atrações são o dj Marcos Vinícius, o Instrumental Tangará, e os cantores e compositores Bia Mar e Carlos Cuíca. A programação é gratuita e aberta ao público e o evento conta com acessibilidade, com assentos preferenciais, banheiros adaptados, audiodescrição e tradução simultânea em libras, a língua brasileira de sinais.

Atrações – Uma das vozes mais conhecidas do rádio maranhense, o dj Marcos Vinicius é também um colecionador e pesquisador, além de pioneiro na discotecagem de reggae a partir de discos de vinil. Mas sua atuação inclui também os universos do samba e da black music, entre outros gêneros. “Estamos preparando um repertório bem especial, dançante e pensante, para mais uma participação nesse projeto que é um marco na produção musical da nossa cidade, oportunizando palco e plateia aos nossos artistas e convidados”, promete.

O Instrumental Tangará é fruto da renovação vivida pela cena choro do Maranhão. Diversos músicos jovens têm se dedicado ao gênero, aprofundando estudos e pesquisas e aprimorando o fazer musical, ratificando a ilha de São Luís do Maranhão como uma importante praça de choro, tanto do ponto de vista da execução quanto da criação. O grupo é formado por Andrezinho (acordeom), Gustavo Belan (cavaquinho), Tiago Fernandes (violão de sete cordas), Valdico Monteiro (percussão) e Victtor Sant’Anna (bandolim).

A cantora e compositora Bia Mar iniciou sua carreira aos 15 anos e com a bagagem acumulada desde então, tornou-se uma das vozes mais conhecidas e respeitadas da cena local quando o assunto é samba. Além da carreira solo, ela também é vocalista do bloco carnavalesco A Escangalhada, que costuma arrastar multidões pelas ruas do Centro Histórico da capital maranhense. Parceira de nomes como Aldair Ribeiro, Allyson Ribeiro e Vicente Melo, ela planeja para breve o lançamento de “Cupuaçu”, seu primeiro single, em parceria com Carlos Boni.

Além de percussionista versátil, batizado por seu instrumento preferido, Carlos Cuíca é também inspirado cantor e compositor. Figura fácil nas rodas de samba da ilha, ano passado ele teve sua “Mestre Antonio Vieira”, homenagem ao saudoso compositor, classificada entre as 12 finalistas do Festival de Música Timbira 80 Anos.

Arte na luta contra a fome – O projeto RicoChoro ComVida na Praça é parceiro do “Pacto pelos 15% com fome”, da ONG Ação da Cidadania. Atualmente mais de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer. O objetivo da campanha é “promover uma grande aliança entre entidades da sociedade civil e empresas, grupos de mídia, agências de comunicação e publicidade, pessoas físicas, artistas e influenciadores, para atuarem na linha de frente no combate à fome e às desigualdades sociais”. Por ocasião do sarau, interessados/as poderão se cadastrar como voluntários/as, fazer doações e/ou conhecer melhor a campanha, que busca minimizar os efeitos desta tragédia nacional.

O sarau RicoChoro ComVida na Praça é uma realização da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, com produção de RicoChoro Produções Culturais e Girassol Produções, que agradecem o apoio do Deputado Federal Bira do Pindaré para sua realização, através de emenda parlamentar destinada à Prefeitura Municipal de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult).

Serviço

O quê: sarau RicoChoro ComVida na Praça

Quem: dj Marcos Vinícius, Instrumental Tangará, Bia Mar e Carlos Cuíca

Quando: dia 20 (sábado), às 19h

Onde: Praça de Nossa Senhora de Nazaré (Cohatrac)

Quanto: grátis

Informações: @ricochoro (instagram e facebook)

*Zema Ribeiro é jornalista. Coordenador de produção da Rádio Timbira, produz e apresenta, aos sábados, na emissora, o Balaio Cultural, com Gisa Franco. Escreve no Farofafá

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Apruma promove 1ª Mostra científica, artística e cultural

Com informações do site da Apruma – “A universidade pública no cotidiano maranhense” é o tema da 1ª Mostra científica, artística e cultural organizada pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), dia 15 de setembro (quinta-feira).

O evento tem o objetivo de demonstrar a inserção do ensino, da pesquisa e da extensão produzidas pela comunidade acadêmica da UFMA no dia-a-dia da nossa população, bem como trazer a sociedade para o ambiente acadêmico, aproximando instituição e público.

A programação terá início a partir das 9h e contará com a exibição de resultados de pesquisas, mostra fotográfica e atividades voltadas à Educação Infantil na praça do Centro de Ciências Sociais (CCSo), projetos de extensão no hall do Castelão, palestras e manifestações culturais ao longo do dia. Membros da comunidade universitária de toda a UFMA poderão inscrever atividades a partir do dia 10 de agosto.

As inscrições abrangem as seguintes modalidades:

Apresentação de banner científico (caso estudante, será requerida vinculação a grupo de pesquisa ou apresentação em coautoria com docente UFMA) – modalidade admite inscrição de apenas um trabalho (um banner). Deverá constar na inscrição o tema, o objeto e a descrição do trabalho.

Mostra fotográfica – estudante ou egresso/a poderão se inscrever nesta modalidade sem necessidade de coautoria ou vinculação a grupo de pesquisa – deve ser informada essa condição no ato da inscrição).

Lançamento de livro (além dos inscritos, modalidade deverá contar com participação de convidados).

Atividade de extensão (além dos inscritos, modalidade deverá contar com participação de convidados dos cursos e grupos de pesquisa da UFMA).

Atividade artística/performática na praça de alimentação (almoço) do evento (deverá ser informado se apresentação será de musical voz e violão, se prosa/poesia ou performance). Pode ainda ser atividade artística performática ao longo da mostra, nos espaços em que houver atividade e for compatível.

Palestra “Reuni Digital e os impactos no ensino presencial” – atividade prevista para o Auditório Ribamar Carvalho, na parte da tarde.

Veja mais detalhes no site da Apruma e saiba como fazer a sua inscrição.

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Terapeuta corporal lança livro sobre bons hábitos para vida saudável

Lançamento acontece no Colégio Dom Bosco, nesta sexta, dia 19, data em que o Espaço Amélia Reis, dirigido pela escritora, comemora 31 anos de atividades

“Vida Ativa – orientações para um corpo saudável”, de Amélia Reis (foto: Marcio Vasconcelos), reúne sugestões de práticas corporais que melhoram a saúde e a qualidade de vida de pessoas de todas as idades.

Segundo o mestre em educação, neurocoaching e escritor Cid Marques, autor da orelha do livro, a obra de Amélia Reis é escrita com esmerado carinho pelo cuidar do outro e inspirado por uma experiência própria extremamente humanista. “Vida Ativa está repleto de ricas dicas de como o somático pode ajudar o psicológico e de como uma mente sã pode influir positivamente na saúde física”.

Para Marise Piedade, doutora em educação, que assina o prefácio, o livro contribuirá, sobretudo, para o desenvolvimento de profissionais na área da educação física e da terapêutica corporal, além de pessoas da terceira idade, a quem Amélia Reis tem se dirigido nos últimos cinco anos, numa experiência inovadora e de longo alcance.

O lançamento do livro de estreia de Amélia Reis é também uma forma que a terapeuta e pedagoga encontrou para celebrar mais de trinta anos de atividades na área de trabalho corporal em São Luís.

“Estou muito feliz, primeiro porque realizei um grande sonho, segundo porque  consegui reunir nesse trabalho um pouco das minhas experiências pessoais e profissionais ao longo de todos esses anos. E por último, porque esse livro vai poder ajudar muito gente a lidar com suas dores ou livrar-se delas”, afirma a escritora.

Além das orientações da terapeuta, Vida Ativa traz em suas páginas 30 imagens do fotógrafo Márcio Vasconcelos, autor de vários projetos premiados nacionalmente. Seu trabalho mais recente, Bumba meu boi do Maranhão, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, está entre os vencedores do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia.

A obra inova graficamente trazendo vinte e cinco ilustrações coloridas produzidas pelo webdesigner Claudio Lima, que também assina o projeto gráfico do trabalho. Cantor e compositor, Cláudio tem três álbuns lançados, entre eles Cada mesa é um palco (2006) e Rosa dos Ventos (2017).

Perfil

Amélia Reis é terapeuta corporal com formação nos métodos Pilates, Ivaldo Bertazzo Reeducação do Movimento e Ginástica Holística, este último na França, em 2009, a professora Maria Amélia Araújo Reis tem especialização em didática de nível superior (Pedagogia e Educação Física), Equilibração Corporal e Psicomotrocidade.

Professora da Universidade da Terceira Idade (Uniti), entre 1999 e 2012, Amélia Reis realiza trabalho clínico de terapia corporal há 23 anos. Foi professora de Educação Física do Estado e professora de Psicomotricidade do Instituto Educacional Mater Dei para crianças de 1 a 9 anos durante 10 anos.

Ensinou ainda a disciplina Atividade Física para Terceira Idade no curso de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), além de fazer palestras e vivências para pessoas de terceira idade e workshops de trabalho de consciência corporal para empresas e instituições.

Em 2007, ampliou sua área de atuação como terapeuta, criando o Studio Amélia Reis, que associou o método Pilates a outras técnicas corporais.   Membro da Associação Brasileira de Ginástica Holística, a profissional maranhense põe em prática uma visão que considera o equilíbrio do corpo como uma extensão do equilíbrio como um todo.

Em 2013, o Studio transformou-se em Espaço Amélia Reis (Rua dos Abacateiros, Edifício Rio Anil nº, salas 1 e 2 – térreo), aumentando sua área física e adquirindo equipamentos modernos. A linha de ação do trabalho no EAR privilegia um conceito que acredita no movimento consciente como pressuposto básico da transformação do corpo. Além de aulas do método Pilates, o espaço realiza trabalhos de ginástica holística e reeducação do movimento.

Vida Ativa – Orientações para um corpo saudável
Lançamento do livro de Amélia Reis
Dia 19 de agosto, às 19h30
Colégio Dom Bosco (hall de entrada)
Avenida Coronel Colares Moreira 443 – Jardim Renascença