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1ª Semana de Educação Midiática recebe inscrições

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), realizará a 1a Semana Brasileira de Educação Midiática entre os dias 23 e 27 de outubro, como parte do projeto de formulação da Estratégia Brasileira de Educação Midiática (EBEM).

O evento tem o apoio de organizações da sociedade civil que atuam na área de educação para as mídias, como o Instituto Vero, o Instituto Palavra Aberta, a Safernet Brasil, o Redes Cordiais e o Coletivo Intervozes. Além disso, será o capítulo brasileiro na agenda global da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre Alfabetização Midiática e Informacional (MIL Week 2023), que neste ano aborda o tema “Alfabetização Midiática e Informacional em Espaços Digitais: uma agenda global coletiva”.

Escolas, organizações não governamentais, coletivos, centros acadêmicos, ativistas, educomunicadores(as) e demais pessoas e organizações interessadas de todo o país a participar da Semana, cadastrando atividades neste formulário.

Mais informações no site da Semana Brasileira de Educação Midiática.

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Prêmio Vladimir Herzog divulga finalistas da edição 2023

Site da Abraji – A Comissão Organizadora do Prêmio Vladimir Herzog divulgou nesta terça-feira (3.out.2023) os nomes dos finalistas das sete categorias que concorrem na edição deste ano: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídía e Livro-reportagem. Ao todo, foram inscritos 630 trabalhos de todas as regiões do país neste 45º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

A escolha dos vencedores será feita pela Comissão Organizadora, da qual a Abraji faz parte, no próximo dia 10 de outubro, das 14h às 18h, em sessão pública presencial no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. A sessão terá transmissão on-line. 

A Comissão Organizadora também já divulgou os nomes dos homenageados da edição 2023. São eles: Sônia Bridi, Fernando Morais e Glória Maria (in memoriam). A cerimônia de homenagem e entrega do prêmio será realizada no dia 24 de outubro, no Tucarena. 

Confira aqui a lista do finalistas por categoria

Sobre a premiação 

A cerimônia solene do 45º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos será no dia 24 de outubro, terça-feira, às 20h, no Tucarena, em São Paulo.   A já tradicional Roda de Conversa com os Ganhadores antecederá a cerimônia, das 14h às 17h.  
 
O Prêmio Vladimir Herzog é promovido e organizado por uma comissão constituída pelas seguintes instituições: Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP); Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI); Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom); Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP); Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Conectas Direitos Humanos; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional); Ordem dos Advogados do Brasil  – Secção São Paulo (OAB-SP), Periferia em Movimento, Instituto Vladimir Herzog (IVH) e Família Herzog.  

Um arco de alianças formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), TV PUC , Canal Universitário de São Paulo (CNU), União Brasileira de Escritores (UBE),  Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas ligada à Secretaria de Governo da Prefeitura de São Paulo; Pryzant Design, CDI  e OBORÉ  atua como grupo de parceiros realizadores desta 45º edição. O patrocínio é da Petrobrás /Governo Federal.        

Sessão pública de julgamento e divulgação dos vencedores: 10 de outubro, terça-feira, das 14h às 18h, no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de SP. Rua Rego Freitas, 530 – sobreloja – Vila Buarque, SP. Transmissão ao vivo pelo Canal do YouTube do Prêmio e Facebook do SJSP 

Roda de Conversa com os Ganhadores: 24 de outubro, terca-feira, das 14h às 17h, no Tucarena (PUCSP) – Rua Bartira, 347 – Perdizes, SP 

Solenidade de premiação: 24 de outubro, às 20h, no Tucarena (PUCSP) – Rua Bartira, 347 – Perdizes, SP. 

Mais informações em  www.premiovladimirherzog.org

Texto adaptado de Prêmio Vladmir Herzog

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Ocupa UFMA reúne estudantes e professores em defesa da universidade pública

A Apruma (seção sindical do Andes SN) convoca todas e todos para participar e fortalecer o ato do Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Universidade Pública, que acontece nessa terça-feira, 3 de outubro, na praça da reitoria da UFMA, campus do Bacanga.

O ato também é uma forma de fortalecer a luta dos estudantes que estão ocupando a reitoria da UFMA desde a última quinta-feira, dia 28.

Os estudantes reivindicam, entre outras coisas, dignidade e melhorias na infraestrutura da Residência Estudantil.

Haverá programação das 8h às 18h. As atividades iniciam com um café da manhã, seguido de aula pública, tribuna livre, ações de solidariedade e um ato público às 17h.

Veja a programação detalhada:

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Edição especial da FUP reconta a história da Petrobrás

Fonte: FUP (Federação Única dos Petroleiros) / Foto: Foto: Paulo Neves/FUP

A Secretaria de Comunicação da FUP produziu uma edição especial, rememorando os 70 anos da Petrobrás. Os textos estão divididos cronologicamente em sete períodos, que resgatam as principais conquistas, fatos históricos e lutas políticas que marcaram a trajetória da empresa. O material pode ser acessado nos links abaixo ou em formato de revista digital aqui

[Da imprensa da FUP | Textos e pesquisa: Alessandra Murteira] 

A Petrobrás completa 70 anos, com uma trajetória permeada por ataques, resistência e superação. Desde que foi criada, em 03 de outubro de 1953, é alvo de disputas e cobiça.

Nasceu das lutas populares que, na virada de 1940 para 1950, desaguaram na campanha “O petróleo é nosso”, que reivindicava uma nação desenvolvida e livre da dependência estrangeira.

Desde então, a Petrobrás vem cumprindo essa missão. Construiu o maior parque de refino da América Latina, impulsionou a indústria nacional, tornou o Brasil autossuficiente, descobriu o Pré-Sal, vencendo os desafios de extrair petróleo a 7 mil metros de profundidade no mar. Em apenas 15 anos, essa nova fronteira exploratória já é responsável por 78% de toda a produção nacional.

Líder mundial em tecnologia para exploração de petróleo em águas profundas, a Petrobrás coleciona prêmios internacionais, chegou a figurar em 2010 como a terceira maior empresa de energia do planeta e já foi responsável por 13% do PIB brasileiro.

Com tantas conquistas em um setor tão estratégico para o mundo, a empresa tornou-se alvo de muitos interesses e enfrentou nos governos Temer e Bolsonaro o maior desmonte de sua história.

Apesar de todos os ataques que sofreu, a Petrobrás continua sendo um dos principais agentes indutores do desenvolvimento nacional, símbolo maior da nossa soberania e da capacidade de superação e vitória do povo brasileiro.

Mesmo após ter perdido o monopólio, em 1997, e de ter passado por um violento processo de desintegração nos últimos anos, a estatal brasileira ainda é responsável por 93% da produção de óleo e gás no Brasil e por 90% do refino de derivados.

Essa trajetória de resistência e superação está no DNA das trabalhadoras e dos trabalhadores petroleiros, que constroem no dia a dia as conquistas da Petrobrás e sempre se levantaram toda vez que a empresa foi atacada.

Conhecer essa história é levar adiante o legado de milhares de brasileiras e de brasileiros que lutaram e ainda lutam para defender a soberania nacional.

Clique aqui para ver e ler a série de textos

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Rádio Ponto UFSC completa 24 anos 

A Rádio Ponto UFSC, projeto de extensão do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), comemora seu aniversário de 24 anos neste sábado, dia 30 de setembro de 2023. A webemissora é uma das pioneiras do webrádio universitário no Brasil e exerce um papel importante na formação de alunos e alunas de graduação e também do Programa Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) da instituição. Produz conteúdos sonoros informativos voltados ao interesse público do Jornalismo e da comunicação. Isto, para atender o direito da sociedade de receber informação qualificada, ética, plural. 

A webrádio foi criada em 1999 a partir do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) das alunas Fabiana de Liz e Sabrina D´Aquino, sob a orientação do professor Eduardo Meditsch.  Desde então, a Rádio Ponto UFSC funciona como projeto de extensão, laboratório de ensino e pesquisa. “É um trabalho que contribui para o cenário do rádio público brasileiro e que promove a experimentação de uma alternativa à mídia tradicional, porque o que ensinamos não é a fazer mídia como ela é, mas sim a pensá-la”, considera a coordenadora da rádio, professora Valci Zuculoto. Ela ainda ressalta que este é o projeto de extensão do Jornalismo da UFSC com maior tempo de duração.  

A Rádio Ponto UFSC produz programas informativos, educativos, culturais, de esportes, política, além de radionovelas e coberturas especiais e ao vivo de eventos como a Semana de Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (SEPEX) da UFSC, Copa do Mundo de Futebol – Masculina e Feminina, Olimpíadas e Eleições Municipais e Gerais do Brasil. A webemissora integra também a Rede de Rádios Universitárias do Brasil (RUBRA) e a Rede Internacional de Emissoras Universitárias (RIU).  

Entre muitas outras premiações já recebidas ao longo de sua história, em 2022, a Rádio Ponto conquistou a categoria de melhor reportagem no Prêmio Rubra de Rádio Universitário, com o podcast “Desinfodemia: efeitos da desinformação no contexto da pandemia de Covid-19 no Brasil”. Em 2020, recebeu menção honrosa na Categoria Pesquisa Aplicada do Prêmio Adelmo Genro Filho, conferido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, a SBPJOR. A premiação se refere à cobertura das Eleições Gerais de 2018, produzida pela emissora em integração com projetos e mídias do Curso de Jornalismo como o Jornal Zero, o telejornal TJ UFSC, o Cotidiano, o LabFoto, entre outros. 

Atualmente, todo o material produzido está disponível nos seus canais nas plataformas de streaming. No Spotify, por exemplo, a rádio já acumulou cerca de 30 mil reproduções. O acervo dos 24 anos de programação da webemissora, além do streaming, pode ser acessado nos sites antigo (https://radioponto.sites.ufsc.br/siteantigo/) e atual (https://radioponto.sites.ufsc.br/sitenovo/), este em reconstrução no momento.   A estação virtual também circula nas redes sociais Facebook e Instagram.  

 No ar, neste semestre, está a seguinte programação:  

Senta Que Lá Vem a Notícia e Som da Notícia  

Noticiários sobre o que acontece na UFSC, produzidos por estudantes da disciplina Áudio e Radiojornalismo.  Toda terça e quinta, a partir das 11h30.   

Precisamos Falar Sobre Rádio 

O programa, do Grupo de Investigação em Rádio, Fonografia e Áudio – Girafa, apresenta  notícias, pesquisas e bastidores do meio radiofônico, que você não precisa ver para entender.  

Núcleo de Jornalismo Cultural 

A programação cultural da Rádio Ponto aborda diversos assuntos. Às quartas-feiras, a partir das 16h, vai ao ar o Insira a Ficha, programa semanal sobre jogos eletrônicos e virtuais. O Cine Ponto, também nas quartas-feiras, a partir das 17h, trata das notícias do Cinema, com boletins especiais e a Agenda Cultural em Florianópolis. Quinzenalmente, nas sextas-feiras a partir das 17h, o Fora da Bolha discute os principais assuntos sobre sociedade, comportamento e estilo de vida que tomam conta das redes sociais.  

Núcleo de Jornalismo Esportivo 

Todas às terças-feiras, a partir das 17h, vai ao ar o programa produzido totalmente por calouros, o Bola na Trave, para discutir os placares das rodadas dos campeonatos de futebol brasileiro e internacional. Também às terças-feiras, quinzenalmente, a partir das 18h, o Grid de Largada vai ao ar para com notícias do mundo do automobilismo. Para debater os últimos acontecimentos do futebol, o Ponto de Encontro chega às quintas-feiras às 17h.  

Serviço: 

A programação e acervo da Rádio Ponto UFSC está disponível no SpotifyApple PodcastsPocket CastsRadio PublicOvercastGoogle PodcastsMixCloud e no YouTube. Para acompanhar as atualizações, acesse o perfil da Rádio no Facebook e Instagram.

 

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Desemprego cai e chega à menor taxa desde fevereiro de 2015

Índice de desocupação foi de 7,8% no trimestre de junho, julho e agosto de 2023. Dado é da Pnad Contínua, que também aponta aumento de empregos formais e recorde da massa de rendimento dos trabalhadores. Já o Banco Central eleva projeção de crescimento do PIB de 2% para 2,9%

Site do PT / Foto: José Paulo Lacerda/CNI – Não param de surgir números que confirmam: com Lula, o Brasil está no rumo certo. Nesta sexta-feira (29), o IBGE divulgou uma série de dados positivos sobre emprego no Brasil, com queda na desocupação, elevação do número de empregos com carteira assinada e recorde na massa de rendimento. E, ainda por cima, o Banco Central revisou de 2% para 2,9% a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano.

Os dados divulgados pelo IBGE são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O levantamento mostra que a taxa de desocupação foi de 7,8% no trimestre de junho, julho e agosto de 2023. É o menor índice desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%.

LEIA MAIS: Economia no rumo certo traz setembro repleto de boas notícias

Em relação ao trimestre anterior, houve queda de 0,5 ponto percentual (pp). E, em comparação ao mesmo trimestre dos anos anteriores, a melhora é ainda mais significativa. De junho a agosto de 2022, o desemprego estava em 8,9% (queda de 1,1 pp). E, no mesmo período de 2021, em 13,1% (queda de 5,3 pp).

Com a melhora da oferta de emprego, o contingente de pessoas desocupadas ficou em 8,4 milhões, o menor desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando foi de 8,5 milhões. Segundo o IBGE, entre o trimestre de março a maio e o de junho a agosto, o número de desempregados foi reduzido em 1,3 milhão.

De acordo com a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, Adriana Beringuy, a população ocupada chegou a 99,7 milhões. “Esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”, explicou a pesquisadora, destacando que o emprego cresceu ou permaneceu estável em todos os grupos de atividade.

Carteira assinada e massa de rendimento

Os dados divulgados nesta sexta-feira revelam ainda que o número de empregados com carteira assinada (excluindo trabalhadores domésticos) foi o maior desde fevereiro 2015: 37,248 milhões. Isso significa que, de um trimestre para outro, o total de empregos formais aumentou em 422 mil. O número de empregados sem carteira no setor privado também cresceu, passando para 13,2 milhões, aumento de 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas).

Já o rendimento real habitual do trimestre encerrado em agosto ficou estável na comparação com o tri de maio e foi de R$ 2.947. No ano, esse valor significa um crescimento de 4,6%. A massa de rendimento real habitual, por sua vez, chegou a R$ 288,9 bilhões e bateu recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.

Leia mais no Site do PT

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Carta de Belo Horizonte reitera o papel da Comunicação na luta pela democracia brasileira

No encerramento do 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom 2023), realizado em 8 de setembro na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), em Belo Horizonte, foi lida a “Carta de Belo Horizonte – A Comunicação na luta pela democracia brasileira”. Produzido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) em conjunto com a Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós) e a Federação Brasileira de Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom), o documento faz parte das comemorações preliminares do Dia de Luta pela Democracia Brasileira, a ser celebrado no dia 31 de outubro por iniciativa da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“Todos nós, que subscrevemos esta Carta, publicamente conclamamos a Comunicação em nosso meio. Não uma comunicação qualquer, mas uma comunicação social, aquela que permite uma sociedade melhor, conforme aprendemos com diferentes perspectivas teóricas. Seria incongruente se nós mesmos não acreditássemos nas potencialidades do processo comunicativo”, assevera o texto.

“O que aconteceu na história recente do Brasil demonstra uma necessidade de reforço, sobretudo nas escolas, da memória relacionada ao período de repressão da ditadura civil militar midiática no Brasil, iniciada em 1964”, explicou Juliano Domingues (Unicap), presidente da Intercom, antes de ler a carta, acompanhado de Mozahir Bruck, representando a Compós, e de Ariane Pereira, representando a Socicom.

Assine e compartilhe: https://forms.gle/yuoVajrbCAqLErRf9

Para assistir à leitura, acesse o vídeo da cerimônia de encerramento do Intercom 2023 (a partir de 00:34:20).

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É FALSO que rádios comunitárias serão fiscalizadas

Fonte oficial do Ministério das Comunicações consultada pela Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço Brasil) rebate com veemência uma postagem falsa sobre suposta fiscalização de emissoras comunitárias.

Segundo Daniela Neufel Schettino, diretora do Departamento de Comunicação Pública, Comunitária e Estatal do Ministério das Comunicações, a postagem é totalmente inverídica e cita de forma irresponsável e mentirosa o ministro Juscelino Filho.

Consultada pelo presidente da Abraço Brasil, Geremias dos Santos, a servidora do Ministério das Comunicações repudiou a postagem irresponsável de um blog sediado no Maranhão.

Ouça abaixo a declaração da servidora do Ministério das Comunicações

“A notícia é totalmente inverídica. O ministro não falou nada disso. Não tem nenhuma recomendação ou pedido de fiscalização aberto para isso. Até ouvi o pessoal comentando aqui no ministério que ia buscar uma retratação porque colocaram como aspas dele, como se ele tivesse falado, e não tem nada disso não”, garantiu Daniela Neufel Schettino.

A diretora disse ainda que o Ministério das Comunicações pretende lançar um novo PNO (Plano Nacional de Outorgas) e fazer ações de conscientização para incentivar as rádios a se regularizarem e não ficar correndo atrás ou fazendo caça às rádios comunitárias.

Eis a verdade. Fica assim esclarecido que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, não disse nenhuma palavra sobre fiscalização de rádios comunitárias.

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Governo Lula promete regulamentar profissionais de aplicativos

Comissão tripartite do GT de Aplicativos, que discute segurança dos trabalhadores, remuneração mínima, tabela de custos e criação de um marco legal das atividades deverá entregar projeto em breve

Site do PT / Foto: Roberto Parizotti  – Entre os temas prioritários para o governo Lula, a regulamentação trabalhista dos profissionais de aplicativos está perto de se tornar realidade. A comissão tripartite do Grupo de Trabalho criado pelo presidente no Dia do Trabalhador (1º de Maio) irá concluir, em breve, um projeto para regulamentar a profissão. O texto terá em quatro eixos: remuneração mínima; seguridade social; segurança no trabalho; transparência nos pagamentos e critérios dos algoritmos.

Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), assim que a proposta for finalizada, será enviada ao Congresso Nacional.

“As negociações com os aplicativos estão na fase, eu espero, de conclusão”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. “Estamos muito próximos de chegar a um acordo e espero que em alguns dias a gente feche isso”, garantiu o ministro.

“Estamos trabalhando com a possibilidade de construir não necessariamente o que eu ou o governo gostaria, mas construir a possibilidade no exercício da formalização para poder propiciar proteção ao trabalho, remuneração digna, direitos, não ter jornadas excessivas. Para proteger esses trabalhadores que não têm qualquer proteção”, completou.

Em agenda internacional na 78ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), o presidente Lula firmou uma parceria com o presidente Joe Biden para formalizar uma agenda de trabalho pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, contra a precarização das atividades, a favor de salários dignos e pela recuperação de direitos. Um dos principais objetivos é combater a crescente precarização laboral verificada na nova economia, sobretudo nas plataformas digitais.

“Estamos reconstruindo um novo Brasil. Um país com mais oportunidades, além de uma série de direitos trabalhistas para brasileiros e brasileiras”, anunciou Lula, nos Estados Unidos. “Instalamos uma mesa de negociação entre sindicalistas, governo e empresários. E essa mesa de negociação está para construir não apenas uma perspectiva de emprego decente em função das plataformas que oferecem serviço precário, mas também porque queremos criar, quem sabe um novo marco de funcionamento, na relação de capital e trabalho. Uma relação do século 21, civilizada”, destacou.

Para Marinho, o compromisso dos dois países em criar condições para a qualidade do emprego é acima de tudo, uma luta pela defesa do direito à liberdade e à democracia.

“O que tem de importante é o compromisso dos dois presidentes, que os dois países, em todos os fóruns internacionais que participarem, o compromisso é de abordar esse conjunto de debates, chamar as demais nações pode ser por adesão ou um novo protocolo a ser construído, mas sempre abordando a precarização do mercado de trabalho em busca de criar um mercado saudável, acolhedor, que respeite o direito de homens e mulheres independente da sua cor, da sua orientação ou da sua escolha religiosa. Enfim, nós temos que defender acima de tudo, o direito à liberdade e à democracia”, afirmou o ministro.

Leia mais: Brasil e EUA consolidam pacto histórico em defesa do trabalho digno no mundo

Grupo de Trabalho

O grupo que elabora a proposta no Ministério do Trabalho e Emprego é formado por 45 integrantes. São 15 representantes das empresas de aplicativos, 15 dos trabalhadores (entregadores e motoristas) e 15 do governo. As reuniões são coordenadas pelo secretário Nacional de Economia Solidária no MTE, Gilberto Carvalho.

O Brasil tem mais de 1 milhão e 600 mil pessoas trabalhando como entregadores ou motoristas de aplicativos. Os dados são da pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia. Pelo estudo, foram analisadas informações fornecidas pelas empresas iFood, Uber, 99 e Zé Delivery, e também entrevistou mais de 3 mil trabalhadores dessas categorias.

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O fascínio pelos super-ricos como degeneração social

Luiz Eduardo Neves dos Santos
Geógrafo e Professor da Universidade Federal do Maranhão – UFMA

A palavra “fascínio” é originária do latim fascinum, que quer dizer profundo sentimento de encanto, deslumbramento, ela é próxima de “fetiche”, expressão situada no século XIV, mas popularizada na França e Europa nos Seiscentos como fétiche, que quer dizer feitiço. Marx em O Capital inicia a análise sobre o capitalismo de seu tempo pela “mercadoria” e atribui a ela um fetiche, por possuir características misteriosas que ocultam as relações materiais e sociais de sua produção, qual seja a exploração do trabalho pelo mais-valor. Me intriga bastante o quantitativo de pessoas no Brasil que são fascinadas por gente muito rica, sujeitos que sonham em ter muita grana, mas vivem do seu salário e enfrentam a dura realidade de conviver com dívidas e prestações a vencer. E haja boletos!

A sociedade em que nos situamos – a da racionalidade neoliberal – é reificada por processos de dominação e administração total da vida, como tão bem analisou Herbert Marcuse em conhecida obra, o que transformou o sujeito em coisa, em objeto apto a seguir as ordens e normas de um sistema que o impossibilita de emancipar-se, de possuir práticas libertadoras.

A ideologia dominante nos mostra que devemos viver para produzir, consumir e acumular, é a ‘visão economicista do mundo’, como já escreveu Jessé Souza, isto é, o que importa é satisfazer necessidades materiais, expor vaidades e vantagens, buscar a realização pessoal na carreira, fingir o tempo todo que é feliz, ter motivação, otimismo e autoestima. Tais características estimulam uma visão de mundo distorcida e enviesada, pois são sustentadas pela ideia de meritocracia e liberdade individual, o que legitima todo privilégio de classe e contribui para apagar as verdadeiras causas das desigualdades no Brasil e no mundo, qual seja a brutal concentração de renda e riqueza em detrimento da classe trabalhadora.

Estas questões aqui levantadas, me remetem aos momentos que converso com motoristas de aplicativo, quase nunca os vejo falar em direitos, reclamando de sua carga excessiva de trabalho ou do quanto são explorados pelas grandes empresas e/ou por eles próprios. Isto tem a ver com o que Pierre Dardot e Christian Laval chamaram de “sujeito neoliberal”, aquele cuja subjetividade deve estar inteiramente envolvida na atividade que o sistema ordene que ele cumpra. Estes sujeitos estão imersos no entendimento de que eles possuem liberdade e satisfação na função que desenvolvem, reificados, não são conscientes de sua submissão.

Mas é de fato espantoso e lamentável como a racionalidade neoliberal molda e coloniza comportamentos, atitudes e posicionamentos políticos em todos os estratos sociais, pois somos estimulados constantemente pela grande mídia e pelos autômatos das redes sociais a viver para enriquecer, por isso o dinheiro, como já nos alertou Milton Santos, aparece como o centro das nossas relações no mundo, relações estas cada vez mais competitivas, individualistas e frias.

Defender multimilionários não pertencendo a esta classe é uma degeneração digna de uma sociedade perdida, manipulada pelo poder de um punhado de corporações financeiras e informacionais. Talvez isto ajude um pouco a explicar porque no Brasil não existam fortes pressões sociais para que se faça cumprir a constituição federal no que se refere a taxar grandes fortunas, lucros e dividendos.

São tempos insanos e melancólicos, que me faz lembrar da conhecida frase atribuída ao dramaturgo alemão Bertolt Brecht, em que temos que defender o óbvio, o óbvio ululante de que não deve haver espaço neste mundo para super-ricos e tudo o que representam, no entanto, o que se observa é uma veneração explícita aos “donos do mundo”, tanto por parte de grupos sociais da classe média, que alimentam o sonho de ser classe dominante, como também de grupos mais superexplorados e oprimidos.