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Novos respiradores em hospitais do Maranhão salvam vidas de pacientes com coronavírus

O recém-entregue Hospital de Campanha de Pedreiras, o novo Hospital de Lago da Pedra, o HCI em São Luís e o Hospital Macrorregional de Imperatriz. São todos exemplos de unidades abertas ou ampliadas para tratar pacientes com coronavírus. E todos eles também receberam mais respiradores para os leitos de UTI. 

Esses aparelhos são fundamentais para salvar a vida dos pacientes. Eles ganharam notoriedade com a pandemia de Covid-19, mas sempre foram peças essenciais nos hospitais. 

Antes da pandemia, havia 620 respiradores na rede pública estadual. Desde então, o número tem crescido e centenas de outros já se somaram.

A maior parte das novas unidades chegou por meio de duas grandes aquisições. Uma delas foi a compra de 68 respiradores pelo Governo do Maranhão de uma empresa brasileira. 

Além destes, o Governo do Maranhão recebeu 187 respiradores por meio de doação de empresários maranhenses. Nesse caso, os aparelhos foram comprados no exterior. 

A compra destes equipamentos se tornou uma das maiores disputas comerciais entre países nos últimos meses. Pela grande procura, as máquinas se tornaram escassas para a venda, mesmo para quem está disposto a pagar à vista e por valores mais elevados. 

Os respiradores

O aparelho é usado quando o paciente está com insuficiência respiratória. Funciona assim: o equipamento controla a pressão do ar para dentro dos pulmões, garantindo a chamada troca gasosa. 

Em geral, o ventilador é colocado na boca, e o tubo vai até a traqueia. Não é um tratamento, e sim um instrumento para o paciente respirar enquanto ele está com os pulmões comprometidos.

Imagem destacada: Cargas de respiradores chegam do exterior para hospitais do Maranhão (Foto: Divulgação)

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Aldeia Tupinambá: cantador Humberto de Maracanã recebe homenagens em tributo ao bumba-meu-boi

Gravado no Estúdio Zabumba Records, em São Luís, o CD reúne grandes nomes da música brasileira, entre eles Chico César, Alcione, César Nascimento e Ribinha de Maracanã, além de Zeca Baleiro, que assina a produção musical do disco como percussionista Luiz Claudio Farias.

Em celebração à obra de Humberto de Maracanã quatro anos depois de sua morte, os filhos do cantador, Ribinha e Humberto, se juntaram ao músico e produtor Luiz Claudio e ao cantor e compositor Zeca Baleiro, para gravar um disco que homenageia a poesia do mestre e a rica história do Boi de Maracanã.

O CD tem participações de Alcione, Chico César, Fauzi Beydoun, Alê Muniz, Henrique Menezes, Ribão D’Oludo, Roberto Ricci, Guilherme Kastrup, César Nascimento, Zeca Baleiro, Pedro Cunha e André Magalhães, além dos vocais de Vange Milliet, NôStopa, Tata Fernandes, Simone Julian, Anna Cláudia e Célia Sampaio. As toadas foram gravadas entre outubro e novembro de 2019.

Aldeia Tupinambá – Tributo ao Bumba-meu-Boi de Maracanã tem a base de percussão (pandeirões, matracas e tambor-onça) gravada pelo batalhão de Maracanã. O trabalho será primeiro lançado nas plataformas digitais pelos selos Na Music (Belém) e Zabumba Records (São Luís). É a terceira parceria entre os dois selos, que anteriormente lançaram discos Resistência do Boi de Zabumba da Liberdade e Encantarias, de Luiz Claudio.

Humberto de Maracanã foi um dos maiores mestres da cultura popular do Maranhão. Dono de voz grave e poderosa e compositor de toadas que viraram clássico do bumba-meu-boi, o Guriatã deixou um legado que permanece vivo na comunidade, agora sob o comando de seus filhos e herdeiros de arte, Ribinha e Humberto Filho, e da viúva Maria José, presidente da Associação do Bumba-meu-Boi de Maracanã, que tomaram pra si a missão de levar adiante um dos mais tradicionais grupos do estado.

Os produtores do CD fizeram algumas mudanças na forma como as toadas são geralmente registradas em discos, mas também respeitaram determinados itens da tradição. “Fizemos questão, por exemplo, que os pandeirões usados fossem de couro, afinados na fogueira, e tocados de forma cadenciada nas gravações. Ultimamente a maioria dos bois vem utilizando mais os de pele sintética”, afirma Luiz Claudio.

No meio de algumas toadas foi retirada a base de graves dos pandeirões e deixados somente os agudos das matracas e maracás, criando efeitos e nuances interessantes. “Usamos Pedro Cunha com seus sintetizadores, samplers e pianos nas faixas de Alcione e Zeca Baleiro, dando um toque eletrônico/erudito. Já na faixa de minha autoria, O filme do Guriatã, chamei Guilherme Kastrup, produtor de Elza Soares no disco Mulher do Fim do Mundo, para colocar efeitos, samplers e programações eletrônicas sobre a voz de Alê Muniz.

A toada foi composta logo depois que Luiz Claudio viu, em 2019, o documentário de Renata Amaral sobre Humberto de Maracanã. Em uma das cenas, o Guriatã aparece andando no quintal de sua casa falando com seus guias. O produtor destaca também, entre outras participações do disco, as de Vange Milliet, Tata Fernandes, NôStopa e Simone Julian, que faziam parte das Orquídeas Negras, grupo que acompanhava o cantor paulistano Itamar Assunção.

Das 10 faixas do disco, cinco são de autoria de Humberto e as outras foram feitas em homenagem a ele. É o caso de Meu Guriatã (Roberto Ricci), Herdeiros do Guriatã  (Zeca Baleiro), O Filme do Guriatã (Luiz Claudio), Guriatã, a estrela que não se apaga (Henrique Menezes) e Batalhão de Ouro (Ribão D´Oludo).

Aldeia Tupinambá – Tributo ao Bumba-meu-Boi de Maracanã

Lançamento nas plataformas digitais: dia 24 de junho (das 22h até meia noite)

Repertório do Disco

A coroa ainda existe / No reinado está na coroa – Ribinha de Maracanã

Meu Guriatã – Roberto Ricci

Herdeiros do Guriatã – Zeca Baleiro

Pássaro Branco – Alcione

Sereia Linda de Cumã – Chico César

O filme do Guriatã – Alê Muniz

Vem trazendo a aurora – César Nascimento

Lua – Fauzi Beydoun

Guriatã – a estrela que não se apaga – Henrique Menezes

Batalhão de ouro – Ribão D’Oludo

Contatos

Zabumba Records – Luiz Claudio (5598) 98185 0684

Email: luizclaudio@pegadaproducoes.combr

Instagram: zabumbarecords/

Facebook: zabumbarecords

Youtube: Zabumba Records

Foto destacada / divulgação: Alcione e Zeca Baleiro interpretam toadas em homenagem a Humberto de Maracanã

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Veja as regras que lojas de rua e shopping precisam seguir para reabrir a partir de segunda (15)

Veja a portaria com as regras para o setor lojista

Veja as regras sanitárias que todas as empresas precisam seguir

Portaria publicada pela Casa Civil do Governo do Maranhão estabeleceu uma série de regras sanitárias para o funcionamento de todo o setor lojista no Estado a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de junho. 

Isso quer dizer que, além das regras gerais que valem para todos os estabelecimentos e que haviam sido divulgadas anteriormente, as lojas precisam seguir também medidas específicas. 

Parte do setor lojista já estava autorizada a funcionar. Agora, a partir de 15 de junho, como já estava previsto, as demais lojas de rua e de shopping (tais como sapatarias, lojas de roupas e presentes) também podem reabrir. 

Mas continua proibido o funcionamento de praças de alimentação, cinemas, áreas infantis e quaisquer grandes promoções ou eventos que possam causar grandes aglomerações ou gerar tumultos.

Os restaurantes, lanchonetes, bares e similares localizados em galerias e shopping centers somente poderão funcionar com delivery (entrega) ou drive-thru (retirada no local) . Essa regra já valia para esse tipo de estabelecimento fora do shopping também. 

Ou seja, qualquer bar, restaurante ou similar – dentro ou fora de shopping – não pode vender para consumo no local. Academias de ginástica também não podem reabrir ainda. 

Limite de clientes

Como em todos os locais públicos e privados de uso coletivo, o uso de máscaras é obrigatório, bem como a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel. 

As lojas só podem deixar entrar clientes até o limite de 30% de sua capacidade. Ou seja, se normalmente cabem dez pessoas na loja, só podem entrar três ao mesmo tempo. E precisam manter distância de dois metros entre elas. 

Se houver mais gente querendo entrar, deve haver fila do lado de fora com distância de pelo menos dois metros entre as pessoas. A regra dos 30% também vale para o estacionamento da loja. 

Bancos e sofás deverão ser retirados para garantir a circulação constante de pessoa.

É preciso criar horários específicos para tender idosos e adultos do grupo de risco. 

Higienização

Nos shoppings, além de pontos de higienização das mãos na entrada e na saída, estes também devem ser oferecidos a cada 20 metros pelo menos.

Todas as lojas devem higienizar os ambientes, com especial atenção a vitrines, provadores e outras áreas de contato direto com o público, pelo menos uma vez a cada quatro horas. 

As lojas que tiverem provadores devem higienizar imediatamente o produto após o cliente experimentar. 

O estoque exposto de roupas e sapatos deve ser pulverizado a cada duas horas com álcool 70% ou similar.

Deve haver proteção de vidro ou acrílico nos caixas e mesas de atendimento. O ambiente deve ser o mais arejado possível. 

Não podem ser distribuídos materiais gráficos (folhetos, revistas, etc) e nem serem usados tablets e smartphones da loja pelos clientes. 

Fica vedado o uso de sacolas reutilizáveis, devendo ser recomendado aos clientes o descarte das sacolas utilizadas.

O serviço de manobrista continua suspenso, assim como o empréstimo de carrinhos de bebês nos shopping centers. 

Horários dos estabelecimentos

Para evitar aglomeração nos transportes públicos, cada segmento precisa adotar um horário diferente de início das atividades. Fica assim:

Começam entre 5 e 7 horas: postos de combustíveis e panificadoras

Começam entre 6 e 8 horas: supermercados; área de saúde; indústrias alimentícias; indústrias farmacêuticas; e construção civil

Começam entre 7 e 9 horas: agências loterias; vigilantes, zeladores e porteiros; farmácias e drogarias; oficinas mecânicas e borracharias; lojas de produtos agropecuários e veterinários; hospitais e clínicas veterinárias; e agências lotéricas

Começam entre 9 e 11 horas: bancos; salões de beleza; lojas de veículos; e comércios de rua que estejam autorizados a funcionar.

Os prefeitos podem editar regras mais rígidas nos municípios, de acordo com a análise da evolução da doença.

Veja aqui a Portaria 39: https://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/wp-content/uploads/2020/06/PORTARIA-N%C2%BA-039-DE-10-DE-JUNHO-DE-2020_SETOR-LOJISTA.pdf

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A profecia de João Chiador

Texto e foto: Junior Lemos

João Chiador, um dos principais ícones do bumba meu boi do Maranhão, em uma de suas mais belas toadas suplicou a “Nossa Senhora Mãe Aparecida não me deixe morrer de medo pelo o que pode acontecer diante de negras profecias”.

Nesses tempos de tantas incertezas, obscurantismo, dúvidas e um futuro incerto, o filho do cantador Cândido Reis, Chiador já anunciava “que é chegada a hora da transformação, para o que der e vier e seja o que Deus quiser”.

Essa toada ou “hino” ecoa sempre em todos os “terreiros” do Maranhão que, este ano, infelizmente adormece sem o seu tradicional brilho, magia, sotaques, bailados, numa mistura e integração do sagrado e profano, com as bênçãos de Santo Antonio, São Pedro, São Marçal e São João.

Chiador, que fez história no Batalhão Pesado do Boi da Maioba, ao lado de tantos amos, compositores, poetas da cultura popular do Maranhão destilaram e destilam poesias, sons e cenários de tantas histórias e lendas do São João do Maranhão.

O fundador e amo do Boi de Pindaré, Bartolomeu dos Santos, o Coxinho, é uma das eternas vozes e uma “carimbada” do folclore maranhense. Autor da toada “Novilho Brasileiro (Urrou)”, de 1972, é reconhecida como o Hino Cultural e Folclórico do Maranhão.

Raimundo Makarra em seu “Boi de Lágrimas” revela em versos um filme que passa na cabeça de todos, que no mês de junho “acompanha” os bois em seus mais variados sotaques para o “Sabiá, que já mostrou seu canto,

Zé de França Pereira, que viu esse boi tão pequeno chegar” e, agora em silêncio temporário, adormecido, há de “levantar o boi e vai, pro amo ver, que o boi também chora, também sente dor” e nós possamos nos “embriagar” de poesia, sons, ritmos, ritos e “danças” da vida.

E, como tão bem narrou Josias Sobrinho em versos o sonho, o desejo de Catirina “que só quer comer da língua do boi”, se eternize para que “quando alguém olhar pra ela, pensa que lhe dão valor” e que o “boi da cidade possa estraçalhar o coração, a mulher bonita chave de prisão”, figura essencial que transmite o belo, o sentimento, leveza, amor e dor, partes de um todo.

Para finalizar essa “viagem”, pequena elucubração, vamos rezar, reverenciar a Oração Latina de César Teixeira para celebrarmos a vida “pelo sangue da ferida no chão, que não cicatrizará, nem tampouco deixará de abrir

a rosa em nosso coração” e possamos dizer SIM “a quem nos quer abraçar”, pois, somente “com as bandeiras na rua, ninguém pode nos calar”.

Rogo a São Pedro, São João, Santo Antônio e São Marçal, que o brilho, as matracas, tambores e pandeirões ecoem uma nova esperança, o brilho sol e Lua, a nos enamorar, e seguir, contemplar e valorizar a rica e tradicional cultura como nos ensinou Humberto de Maracanã: “esta herança foi deixada por nossos avós, hoje cultivada por nós pra compor tua história, Maranhão”.

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Milhares de peixes mortos encalham na praia de Santo Amaro, nos Lençóis Maranhenses

Uma imensa faixa de areia na orla de Santo Amaro vem registrando desde quarta-feira (10) uma quantidade expressiva de peixes mortos. Segundo a narração do vídeo enviado ao blog, a “mancha” de peixes em estado de decomposição ao longo da praia alcançaria cerca de 10 Km.

Narrador faz referência também aos peixes mortos dentro d’água
Ao fundo, dois barcos fazem arrastão no mar dos Lençóis Maranhenses

Ambientalistas de Santo Amaro informaram que a mortandade dos peixes é provocada pela pesca de arrastão, modalidade que prioriza peixes e camarão de médio e grande porte, eliminando as espécies menores, denominadas “arraia miúda”. Os agentes ambientais também identificaram uma tartaruga marinha morta, na praia da Travosa, próximo à Barra da Baleia.

Localizada a 235 Km de São Luís, na área do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (PNLM), Santo Amaro é uma das cidades mais procuradas pelos turistas devido ao conjunto de dunas, lagoas e praias que se estendem ao longo de mais três municípios integrantes do PNLM: Barreirinhas, Paulino Neves e Primeira Cruz.

Tartaruga marinha com a nadadeira mutilada foi encontrada morta na Travosa

Contatado pelo blog, o servidor do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e chefe do PNLM, Lucas Garcez, confirmou a versão dos ambientalistas. “É a pescaria de arrasto do camarão. Barcos não autorizados fazem a pescaria indevida e esse tipo é extremamente agressiva pois provavelmente está sendo feita em faixa não permitida”, esclareceu.

O chefe do PNLM acrescentou que a fiscalização ocorre em parceria com a Capitania dos Portos para que o processo de autuação das embarcações seja realizado. “Fizemos os registros e vamos repassar à Capitania dos Portos para identificar as embarcações. Então serão autuadas e se forem reincidentes terão a embarcação apreendida”, detalhou Garcez.

Na mesma região onde os peixes mortos apareceram houve o registro de manchas de óleo e dos misteriosos “caixotes emborrachados”, em outubro de 2019, à época identificados por ambientalistas do grupo Amigos do Parque, sediados em Santo Amaro. Reveja aqui

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Rodoviária de São Luís: propaganda e realidade

As fortes chuvas que desabaram sobre São Luís na segunda-feira (8 de junho) à tarde levaram na enxurrada o filme publicitário da MOB (Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos) sobre a recuperação da cobertura de um perímetro da estação rodoviária de São Luís. Assista aos vídeos e tire suas conclusões…

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Operação da PF investiga desvio de verbas para o combate ao covid19 em São Luís e Ribamar

A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria Geral da União – CGU, deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 9 de junho de 2020, nas cidades de São Luís/MA e São José do Ribamar/MA, a Operação “Cobiça Fatal” com a finalidade de desarticular associação criminosa voltada a fraude em licitações com o intuito de desviar recursos públicos federais que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (covid-19).

Durante a investigação, foram verificados indícios de superfaturamento na compra de 320.000 (trezentos e vinte mil máscaras) máscaras pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís – Semus, no valor unitário de R$ 9,90 (nove reais e noventa centavos). Considerando que o preço médio praticado no mercado nacional é de R$ 3,17 (três reais e dezessete centavos), tem-se um superfaturamento aproximado de R$ 2.306.600,00 (dois milhões, trezentos e seis mil e seiscentos reais).

Não bastasse isso, documentos que robustecem a investigação, demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria Semus, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo de R$ 2,90 (dois reais e noventa centavos) a unidade, totalizando a quantia de R$ 980.000,00 (novecentos e oitenta mil), perfazendo a diferença de mais de 341% (trezentos e quarenta e um por cento).

Investiga-se, ainda, possíveis fraudes em processos licitatórios dessas empresas revendedoras de insumos hospitalares superfaturados nos municípios de Timbiras/MA e Matinha/MA. Sabe-se também que a principal empresa investigada também já teria formalizado contratos, após dispensa de licitação, para fornecer insumos para o combate ao covid-19 com os municípios de Icatu/MA, Cajapió/MA, Lago do Junco/MA, e Porto Rico do Maranhão/MA.

Durante a deflagração da operação foram empregados 60 (sessenta) policiais federais da Superintendência Regional do Maranhão para o cumprimento de 03 (três) Mandados de Prisão Temporária, e 14 (quatorze) Mandados de Busca e Apreensão, além do sequestro de bens, bloqueio de contas dos investigados no valor de R$ 2.306.600,00 (dois milhões trezentos e seis mil e seiscentos reais). As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz da 1ª Vara Federal de São Luís/MA.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa (Art. 333, caput, do CPB), corrupção passiva (Art. 317, caput, do CPB), lavagem de dinheiro (Art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98), fraude em processo licitatório (Art. 90 da Lei nº 8.666/93), superfaturamento na venda de bens (Art. 96, I da Lei nº 8.666/93) e associação criminosa (Art. 288 do CPB).

A Operação foi denominada “Cobiça Fatal” em referência ao desejo imoderado de riqueza, fazendo com que até se desvie recursos vitais para a proteção de pacientes e servidores da área da saúde.

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Maranhão Telefone: (98) 31315105 (98) 991286428.

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SMDH promove diálogo sobre mídia e encarceramento

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), em parceria com a Agência Tambor e apoio do Fundo Brasil, realiza hoje terça-feira , 9 de junho, às 16h, uma live com o tema “O papel da mídia na cultura do encarceramento”.

A transmissão integra as atividades do “Café com Direitos Humanos”, que vem recebendo convidados para dialogar sobre os temas pertinentes à agenda de trabalho da SMDH e de amplo interesse público.

Para acessar a live você pode acessar a home page @Smdh Vida ou da Agência Tambor https://www.facebook.com/agenciatamborradioweb/

São convidados(as):

Ed Wilson Araujo – jornalista, doutor em Comunicação (PUCRS), professor do Departamento de Comunicação Social da UFMA e um dos idealizadores da Agência Tambor.

Natasha Neri – jornalista, cineasta, mestre em Antropologia, pesquisadora nas áreas de Justiça Criminal e Direitos Humanos. É diretora, ao lado de Lula Carvalho, do documentário “Auto de Resistência”. Trabalha como pesquisadora no ISER, em projeto sobre prisões provisórias. É integrante da Frente Estadual pelo Desencarceramento do Rio de Janeiro.

José Antônio Basto – comunicador popular do curso de Agentes Populares de Direito (APDs) promovido pela SMDH do município de Urbano Santos.

Mediação: Marcos de Castro Aranha (jornalista / SMDH); e Flávia Regina Melo (jornalista apresentadora Jornal Tambor e uma das idealizadoras da Agência Tambor).

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PET Comunidades Populares debate fake news e as consequências da desinformação

Fonte: Site da UFMA

Com o objetivo de analisar o crescimento e o forte fluxo da disseminação de fake news e como estas se solidificam na atual sociedade, os grupos do Programa de Educação Tutorial da Universidade Federal do Maranhão (PET-UFMA) promovem dia 9 de junho (terça-feira), a partir das 19h, no Instagram do PET Conexões de Saberes Comunidades Populares, a live “O advento das fake news e suas consequências na sociedade”.

A atividade será coordenada por Adriely Costa, ativista do movimento negro e feminista, estudante do oitavo período do curso de Filosofia da UFMA, membra do PET Comunidades Populares e representante estudantil do Centro Acadêmico de Filosofia (Cafil- Gestão Kinesis) da UFMA. E contará com a participação de Ed Wilson Araújo, jornalista, docente do Departamento de Comunicação Social (DCS) da UFMA, presidente da Associação de Radiodifusão Comunitária (Abraço) no Maranhão e membro da Agência Tambor.

Segundo o professor convidado, o advento das fake news é observado de forma expressiva no país no período pré-eleitoral e eleitoral do ano de 2018, sendo um fator decisivo das eleições daquele período. “As fakes news percorrem um território semeado pelo conservadorismo, pelo relativismo e pela negação da razão. O que se tem observado de maneira milimétrica e sistemática recentemente no Brasil e em outros países são os ataques a duas instituições fundamentais no processo civilizatório, que são o jornalismo e a ciência, o que propicia a criação de guerrilhas eletrônicas, como a utilização de robôs, para atacar os meios de comunicação que já têm uma sedimentação consolidada na sociedade. Mas porque essas instituições são atacadas por esses segmentos ultraconservadores? Porque operam sobre critérios e argumentos da coerência, da lógica, da correspondência e da vinculação da verdade”, destacou.

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Ansiedade, medo e ajuda psicológica são temas da 4ª série dos programas “Rádio Abraço Saúde”

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão lançou hoje pela manhã, no jornal da Agência Tambor, os novos programas da série “Rádio Abraço Saúde”, contendo dicas, orientações e instruções sobre a pandemia covid19.

Na quarta edição a entrevistada é a psicóloga Janete Valois, especialista em Saúde Mental e coordenadora do Coletivo Abrasme (Associação Brasileira de Saúde Mental) no Maranhão.

Janete Valois orienta os ouvintes sobre temas como ansiedade, medo, luto e morte em decorrência da pandemia covid19. Ela também indica os caminhos para encontrar ajuda através da assistência do Coletivo Abrasme, onde está disponível uma lista de profissionais de Saúde Mental fazendo atendimento on line.

Psicóloga Janete Valois explica que o afastamento entre as pessoas também é luto

Os programas estão sendo veiculados nas rádios comunitárias e têm o objetivo de ajudar no trabalho de conscientização da população sobre os cuidados diante da pandemia.

Clique nos números para ouvir a 4ª série dos programas “Rádio Abraço Saúde”

Programa 23 tema ansiedade

Programa 24 tema saúde mental

Programa 25 tema medo

Programa 26 tema luto e morte

Programa 27 onde buscar ajuda psicológica

A iniciativa da Abraço Maranhão, em parceria com a Agência Tambor, visa disponibilizar conteúdo radiofônico em linguagem acessível à maioria da população e reforça o papel das rádios comunitárias no enfrentamento da pandemia.

EDIÇÕES ANTERIORES

A primeira série dos programas teve a participação da médica infectologista e professora doutora da UFMA Maria dos Remédios Carvalho Branco. 

Na segunda etapa colaborou a professora doutora do Departamento de Enfermagem da UFMA Sirliane Paiva.

O entrevistado da terceira série foi o médico pneumologista e professor doutor da UFMA Alcimar Pinheiro.

Todos os programas produzidos têm roteiro do presidente da Abraço Maranhão e professor do curso de Rádio e TV da UFMA, Ed Wilson Araújo; locução e edição do radialista Marcio Calvet; participação especial da radialista Lanna Gatinho; e consultoria do engenheiro eletricista e especialista em tecnologia de comunicações Fernando Cesar Moraes.

SERVIÇO

“Rádio Abraço Saúde” é uma série de programas educativos produzidos pela Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) no Maranhão, em parceria com a Agência Tambor, com o objetivo de orientar a audiência sobre aspectos físicos e mentais relacionados à pandemia do novo coronavírus.