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A informação vencerá a calúnia!

Texto publicado originalmente no site agenciatambor.net.br

Vem aí a eleição para o Sindicato dos Bancários do Maranhão! Será nos dias 19, 20 e 21 deste mês de maio. E nós, da Agência Tambor, estamos apoiando a Chapa 1, presidida por Dielson Rodrigues, funcionário do Banco do Brasil.

Antes da eleição, queremos falar rapidamente e de maneira pública, sobre democracia e comunicação. Inicialmente, lembraremos dois fatos importantes, que passam pelo movimento sindical brasileiro, com repercussão positiva na sociedade.

O primeiro é a criação da TVT, emissora de TV educativa de São Paulo, concedida para uma entidade sem fins lucrativos, que entrou no ar em 2010, financiada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, ambos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O segundo fato é a criação da Agência Tambor, em São Luís do Maranhão, também mantida por uma entidade sem fins lucrativos, que nasceu em 2018, em consequência de um seminário ocorrido na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do investimento político e financeiro do jornal alternativo Vias de Fato, do Sindicato dos Bancários do Maranhão e da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão.

Tanto a TVT quanto a Agência Tambor são projetos fundamentais para a construção de uma sociedade democrática no Brasil. São iniciativas jornalísticas comprometidas com a classe trabalhadora, com as minorias, com movimentos e organizações populares.

E a Agência Tambor tem orgulho da parceria com o Sindicato dos Bancários. Ela é resultado de uma história de luta, de um processo ininterrupto iniciado em 2009, quando o saudoso David Sá Barros chegou a presidente do Sindicato e o Jornal Vias de Fato deu seus primeiros passos. Falamos de um alinhamento evidentemente voltado para o interesse público, com prioridade para os segmentos mais vulneráveis de nossa sociedade.

E hoje, passados três ano de fundação da Agência Tambor, além dos Bancários, nós temos e já tivemos o apoio de outros sindicatos e de outras organizações sociais, de dentro e de fora do Maranhão, além do patrocínio de diferentes instituições. Entre elas, citamos a Artigo 19, entidade nascida em Londres, no ano de 1987, com a missão de “defender e promover o direito à liberdade de expressão e de acesso à informação em todo o mundo”.  E recentemente, a Prefeitura de São Luís também procurou a Tambor, para veicular propaganda de prevenção contra o coronavírus.

Os passos da Agência Tambor são vitórias da classe trabalhadora, com a participação histórica do Sindicato dos Bancários. 

Com este editorial, além de deixar bem claro nosso apoio irrestrito à Chapa 1 (presidida por Dielson Rodrigues), queremos também repudiar os ataques que essa mesma Chapa 1 vem sofrendo, por conta dessa relação entre Bancários e Tambor.

É lamentável que membros da atual diretoria do sindicato tenham sido obrigados a processar algumas pessoas por calúnia, injúria e difamação, por conta das mentiras que estão sendo ditas, nessa atual campanha.

Diante da apelação e da baixaria, queremos deixar pública nossa mensagem também aos caluniadores.

Não aproveitem uma campanha eleitoral para prestar serviço à mídia dos banqueiros! Não joguem em favor dos patrões! Não façam esse serviço sujo! Respeitem o movimento sindical! Respeitem a classe trabalhadora! Respeitem a história de luta do Sindicato dos Bancários do Maranhão!  Respeitem a comunicação alternativa, popular e classista. A sociedade brasileira não precisa de mais fake news! Não trilhem o caminho dos fascistas! Eleição não é vale tudo!

E por fim, convidamos as bancárias e bancários do Maranhão a votarem na Chapa 1. Em nome da categoria! Em nome da luta de todas as trabalhadoras e trabalhadores! E em nome da verdade!  Contra os fascistas!

E vamos à luta! Em frente!

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Hoje, 19h, tem live “comunicação popular em tempos de pandemia”

Nesta edição, Camilo Rocha Filho (bancário, pedagogo, produtor e apresentador do Programa Fala Comunidade na Rádio Comunitária Ilha do Amor FM), Yndara Vasques (jornalista, gerente de projetos com atuação em Comunicação Comunitária pela Inspirar Inovação & Comunicação), Claudia Gianotti (jornalista do Núcleo Piratininga de Comunicação) e Ed Wilson Araújo (jornalista, professor da UFMA, presidente da Abraço Maranhão e membro da Agência Tambor) vão debater o tema “Comunicação Popular em tempos de pandemia”.

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Em atuação conjunta da Apruma e da base, Consepe concede horas de planejamento para professores de estágio

Fonte: Apruma Seção Sindical / Andes SN

Na última reunião do dia 30 de novembro, o Consepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UFMA aprovou, durante as discussões sobre Planejamento Acadêmico, o registro mínimo de 4h e máximo de 8h de planejamento nas atividades semanais dos professores que supervisionam estágio.

Com a divulgação, pela Apruma, de que o relatório que seria apresentado não contemplaria horas para estágio, mudanças foram feitas. Na leitura do relator havia a proposta de conceder o máximo de 4 horas de planejamento, e apenas para alguns cursos da área da saúde e para a Psicologia. Ainda assim, isso não agradou a Divisão de Estágio, porque mudou sua proposta que entendia que a atividade supervisionada não deveria prever horas para seu planejamento, já que, segundo essa visão, os professores não iriam “preparar aulas teóricas”.

A Sessão

Inicialmente, diversos professores envolvidos com estágio, assim como aqueles com assento nos Conselhos Superiores, expuseram como preparar e supervisionar a atividade demanda tempo. O professor Josiel Vieira, Coordenador do Internato em Clínica Cirúrgica da UFMA, relatou que, antes de procedimentos cirúrgicos, alunos e supervisor se reúnem para planejamento cirúrgico. Sem essas horas reconhecidas no plano de trabalho dificilmente acharia professor para trabalhar no estágio da cirurgia.

A professora Sirliane Paiva ressaltou a importância do estágio para a construção do conhecimento. “Muito me espanta acharem que o professor que vai cumprir estágio estivesse desenvolvendo uma atividade desprovida de conhecimento científico. Todas as nossas atividades são previamente pensadas e, em sua totalidade, são avaliadas depois, independente de sala de aula ou de campo de estágio, e esta é uma atividade acadêmica, a ciência está ali, não é uma mera tarefa irrefletida. A gente planeja, e está ensinando ao aluno a pensar, e a gente pensa junto, e avalia”, ponderou Sirliane.

Tentando uma negociação de consenso que contemplasse a posição docente, a professora Marizélia Ribeiro, representante da Seção Sindical nos Colegiados Superiores, defendeu uma carga entre 4 e 8 horas para o estágio. Depois que a Divisão de Estágio da UFMA apontou que, nesse caso, somente alguns cursos seriam beneficiados com as horas, a professora Marizélia rebateu que a proposta da Apruma era para todos, e que essa indicação (de reconhecer apenas para algumas áreas) não foi da Apruma, que não esteve presente em nenhuma reunião da comissão para discutir previamente algo que contraria a isonomia defendida pelo Sindicato. Como ela apontou, o que a Apruma e o Andes defendem é justamente isonomia entre professores e a remuneração por todas as horas trabalhadas.

Em seguida, o professor Acildo Leite propôs entre 4 e 8 horas para o planejamento de estágio,  a depender do projeto político pedagógico do curso. A professora Marizélia acolheu essa proposta e incluiu a sugestão que as horas de cada professor fossem aprovadas em assembleia departamental. Essa foi, finalmente, a proposta de consenso, construída e aprovada no Consepe.

Como na resolução de carreira, a atuação da Apruma foi decisiva para aprovação de uma resolução acadêmica mais justa ao trabalho docente. “Se hoje muitos professores conseguem chegar à classe Titular, foi pela pressão que a Apruma fez nas eleições para Reitor, com o professor Antonio Gonçalves mostrando em campanha que a proposta aprovada pela gestão centralizadora da época impedia a promoção de grande parcela dos professores, pois ela tinha critérios que beneficiavam apenas aqueles que estavam articulados em fundações de apoio  e outras instituições ou inseridos na pós-graduação, o que impedia muita gente de progredir na carreira”, lembra a Conselheira, que aponta outro ganho atualmente: o aprofundamento dos debates no âmbito dos Conselhos, propiciando que os professores discutam livre e amplamente e aprovem aquilo que julgarem ser do direito e da justiça, pontua Marizélia.

Além de horas para estágio, cuja proposta acabou construída pelos docentes juntamente com a Apruma, todas as outras sugestões de conselheiros foram aprovadas, não havendo grandes dissensos, como informado antes pela Seção Sindical. “A atuação conjunta Apruma e base, verificada na concretização de uma proposta viável e mais justa, neste caso, serve de parâmetro para a atuação do Sindicato, que mostra mais uma vez sua legitimidade junto à categoria”, celebra a professora Sirliane Paiva, presidente da Apruma, que esteve presente à Sessão do Consepe no último dia 30.

Imagem capturada neste site. Crédito: De Jesus / O Estado

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Hoje! Apruma celebra 40 anos com palestra, exposição fotográfica, homenagens e chorinho

Acontece nesta segunda-feira, 24 de setembro, a partir das 18h, no Palácio Cristo Rei, sede da Reitoria da UFMA, na Praça Gonçalves Dias, Centro de São Luís, a cerimônia de lançamento da programação dos 40 anos de fundação da Apruma Seção Sindical. Devem comparecer docentes da Universidade Federal do Maranhão estão convidados, além de autoridades, representantes de outros sindicatos e movimentos sociais e da CSP Conlutas, central à qual a Apruma e o Andes são filiados.

O evento contará com a palestra “40 Anos de lutas e conquistas do movimento docente”, ministrada pela professora Franci Cardoso, segunda mulher a presidir a Apruma, no biênio 1995/1997 (ela retornou à presidência no início dos anos 2000), e pelos professores Agostinho Ramalho Marques Neto (presidente entre 1981/1983) e Antonio Gonçalves, atual presidente do Andes Sindicato Nacional e também por duas vezes presidente da Apruma.

Homenagens

Durante a cerimônia também serão homenageados, entre outras personalidades, os professores e professoras que estiveram à frente do movimento docente desde a constituição da Apruma como associação (posteriormente transformada em Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional), em especial, aqueles que participaram da fundação da entidade.

Exposição

Haverá ainda o lançamento da exposição itinerante “40 anos de lutas e conquistas” que, depois da cerimônia no Palácio Cristo Rei, será levada aos centros e campi da UFMA, junto com o desenrolar da programação, que culminará com a festa de confraternização dos docentes em dezembro deste ano, como explica a professora Sirliane Paiva, presidente da Apruma.

A exposição mostrará momentos marcantes da história de luta dos professores e das professoras da Universidade, como a greve de fome feita em 1998 em defesa das universidades federais.

A cerimônia será encerrada com coquetel de confraternização e a apresentação do Instrumental Pixinguinha, tradicional grupo de choro maranhense.