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Pipas no ar em Viana: o campeão Nilson Nabate voltou

O céu da cidade de Viana, localizada na Baixada Maranhense, ficou colorido e acrobático, ilustrado pelas engenhosas e multifacetadas pipas que encheram de emoção os amantes dessa importante prática cultural.

O espetáculo aconteceu domingo, 4 de agosto de 2024, registrando um dos maiores campeonatos de pipas e lançadores da Baixada Maranhense.

O evento reuniu as maiores autoridades, amantes e apaixonados do gênero, consagrando o vencedor Nilson Nabate, 52 anos, professor, coreógrafo, biólogo e radialista.

A relação apaixonada do campeão com os artefatos voadores começou no final dos anos 1970, quando ele empinou a sua primeira pipa. Desde então, é a sua principal atividade de lazer, dividindo o tempo da sua vida entre a família, trabalho e as pipas.

O histórico praticante da arte das pipas sofreu muito com as novas tendências, evoluções e o poder das novas linhas, mas se adaptou e tornou campeão.

Ele agradece a todos que contribuíram direta e indiretamente para a realização do evento. “Pipa é cultura. Não fui para ganhar, fui para participar, mas a vitória veio”, comemorou Nabate.

Veja abaixo mais imagens do evento:

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Inundações. E quando for a vez do Maranhão?

Artigo chama atenção para as cheias do rio Mearim e a importância do uso sustentável dos campos naturais, na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baixada Maranhense, como forma de prevenir alagamentos em grandes proporções. Veja o que pode ocorrer se os campos naturais forem depredados.

Texto e imagens de Adriano Almeida, cidadão.

A catástrofe que aflige o Rio Grande do Sul neste ano de 2024 é aterradora. O flagelo sofrido pelo povo gaúcho diante das chuvas torrenciais que atingem implacavelmente aquela região comove a todos. Diariamente, os boletins de informações emitidos pelos órgãos públicos e pela imprensa trazem notícias que nos afetam, nos causam perplexidade e instigam nossa empatia para nos engajarmos, dentro das possibilidades de cada um, nas campanhas de doação, além de manter viva a esperança de rápida reconstrução do Rio Grande do Sul quando esta tormenta cessar.

Por ora, a prioridade é acolher as famílias vitimadas e ajudá-las a seguir em frente, resgatando sua dignidade para uma vida ressignificada. O Rio Grande do Sul será reconstruído, talvez com a oportunidade de repensar e incrementar o uso sábio dos seus recursos naturais. Será essencial refletir sobre aqueles que se foram e aqueles que perderam tudo, reconhecendo a correlação entre suas vidas e o ambiente natural circundante. Essa é a nossa esperança.

Neste contexto, é natural refletir sobre a possibilidade de que o cenário ocorrido no Rio Grande do Sul possa se repetir em outro lugar, especialmente onde vivemos. E quando for no Maranhão? Como será? Essa provocação nos impõe a pensar sobre os contextos e cenários possíveis, mesmo que de forma ainda especulativa, mas de forma genuína e sincera. É necessário pensar e agir para prevenir, entendendo nosso meio ambiente frente às mudanças climáticas e à intensidade dos ciclos hidrológicos que o planeta enfrenta, que doravante serão deflagradores de situações extremas com maior frequência.

O cenário que ocorre no Rio Grande do Sul pode se repetir em qualquer lugar. Cabe às cidadãs e cidadãos atentos contribuírem com a sociedade para que ela possa imaginar os cenários e preveni-los.

Algo que chama bastante a atenção no repertório de informações trazido pela catástrofe gaúcha é a relação direta entre a cota altimétrica dos rios e o volume das chuvas em milímetros. A partir dessas variáveis lançamos olhares para nosso contexto.

Em nossa realidade geográfica, junto ao estuário do Rio Mearim, onde estão inseridas as comunidades dos municípios de São Luís, Bacabeira, Santa Rita, Anajatuba e demais municípios da Baixada Maranhense, observamos os campos naturais secularmente ocupados desde os períodos pré-históricos e que acolheu a civilização lacustre do Maranhão.

Nos municípios referidos, as cotas altimétricas são muito baixas; as margens do núcleo urbano de Anajatuba medem apenas 5 metros de altitude, enquanto o interior dos seus Campos Naturais oscila entre 3 e 4 metros. Em Santa Rita e Bacabeira, o cenário se repete.

Perfis altimétricos obtidos junto ao Google Earth Pro:

Anajatuba

Santa Rita

Bacabeira

Ao longo do único acesso à Capital do Estado, as principais infraestruturas de manutenção de serviços essenciais da Ilha de Upaon-Açu estão em cotas altimétricas inferiores a 3 metros de altitude, incluindo a BR-135, Estrada de Ferro Carajás, linhas de transmissão de energia elétrica e o sistema Italuís de abastecimento de água.

Nos perguntamos: e se chover mais na bacia hidrográfica do Mearim? E se as marcas históricas de cheias forem superadas em 20%, tal como no RS? Quais seriam os cenários possíveis para a Capital, Baixada Maranhense e demais regiões? Quais as marcas históricas das cheias nas regiões citadas? Quais os planos e medidas necessárias em caso de longa interrupção do acesso à Ilha?

Consideremos que nossos campos são inundáveis e alagáveis sazonalmente, refletindo suas características de relevo baixo, com média entre 0 e 5 metros de altitude. A vastidão das planícies permite o espraiamento do volume excedente do leito do Mearim sem afetar a rotina dos núcleos urbanos, adaptando a vida anfíbia do povo baixadeiro e seus costumes.

Devido às imposições da natureza, os campos nunca permitiram uma ocupação humana massiva que não fosse integrada aos seus sistemas ecológicos, que são extremamente relevantes para o controle hídrico do Mearim, e “normalmente” atingem a cota altimétrica de 5 a 6 metros no período das cheias, similar à medida de altitude registrada na tragédia de Porto Alegre.

Observando Porto Alegre, verifica-se que persistiu um cenário caótico provocado pela cheia do Lago Guaíba, com uma altitude de 5,31 metros, praticamente 20% a mais do que sua cota histórica de 1941, a qual era a referência padrão adotada no planejamento urbano.

Diante disso, percebemos que é urgente entender nossos ecossistemas, protegê-los e compreender a dinâmica hidrológica a que estamos expostos no Maranhão, para garantir margens de segurança em um futuro promissor.

É importante ressaltar que a Constituição Estadual do Maranhão e a legislação ambiental estadual determinam uma série de medidas que resguardam o uso cuidadoso daquela área, preservando o uso comunal dos campos naturais para produção econômica e livrando-os das cercas e interferências que descuidem de sua função socioambiental preciosa, inclusive alçando-os ao status de unidade de conservação na categoria de Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense.

No entanto, desde 1991, o Governo Estadual sequer elaborou um necessário Plano de Manejo tecnicamente robusto e politicamente participativo para discutir o gerenciamento racional de seus recursos naturais e o desenvolvimento econômico de forma verdadeiramente sustentável e adequada às micro-realidades locais.

Ademais, a União reconhece desde o início do século a referida área como uma “Área Úmida de Interesse Internacional” ou “Sítio Ramsar” (internacionalmente conhecidos como wetlands ou humedales), conforme preceitos da Convenção de Ramsar, haja vista também o interesse na proteção de seus terrenos de marinha que abrangem a totalidade da área alagada.

Esta condição singular de nível internacional permite aos gestores ambientais locais alçar instâncias de alto nível para promover iniciativas inovadoras alinhadas aos novos valores das políticas ambientais ao redor do planeta. No entanto, o que vemos no âmbito estadual, junto aos decisores políticos, é o usual desleixo, miopia administrativa e solene ignorância frente aos avisos científicos e técnicos.

Estamos cientes de que órgãos como a CODEVASF, UEMA, IMESC, SEMA e CPRM possuem qualificados estudos técnicos sobre o Rio Mearim. Contudo, a dúvida permanece: nesses estudos foram considerados os cenários de mudanças extremas em suas análises? Se existem, quais são? Quais os cenários possíveis?

No sentido contrário às boas práticas de gestão do desenvolvimento sustentável, vemos ações governamentais estaduais preocupantes, sobretudo, pasme-se, aquelas voltadas para interferir no sistema de drenagem dos Campos Naturais Inundáveis, sem discussões públicas e técnicas abertas e consistentes, além do afrouxamento das regras de proteção ambiental e má fiscalização de atividades poluidoras.

Por exemplo, o Governo do Estado do Maranhão atualmente incentiva (Programa PODESCAR -I) grandes empreendimentos no interior dos Campos Naturais para o desenvolvimento da carcinicultura com espécies exóticas, sem a prévia promoção sustentável da cadeia produtiva das culturas nativas secularmente adaptadas aos Campos e sem comunicação prévia para as comunidades do entorno sobre os impactos da dita política pública.

Importante ressaltar que os Campos Naturais, para além de seus potenciais ainda inexplorados, já são altamente produtivos de várias formas, como, por exemplo, através:

– do trabalho de milhares de pescadores artesanais e comerciais, em suas centenas de açudes, valas, igarapés, mangues, que garantem segurança e soberania alimentar para suas famílias e comunidades, à revelia das sempre ausentes políticas públicas de assistência técnica e científica, em um contexto riquíssimo de interação da ictiofauna fluvial e da zona costeira;

– da produção de toneladas de mel por parte dos apicultores e meliponicultores, que bravamente conseguem interagir com os manguezais dos Campos Naturais e suas floradas sem destruí-los e gerando renda, também sem a devida assistência;

– dos pecuaristas e pequenos criadores com sua imensa diversidade de rebanhos e modo de produzir;

– dos agricultores com suas variadíssimas culturas ambientadas ao ritmo da sazonalidade de cheias e secas e que são desenvolvidas em ambiente de pouquíssima incidência de assistência técnica e científica, entre outros.

Então, é justo e oportuno indagar publicamente: promover interferências na drenagem dos Campos Naturais no atual contexto de mudanças climáticas é seguro? Subverter a função socioambiental daquela área de segurança contra enchentes é responsável?

Ao nosso ver, ante os imperativos de garantia do equilíbrio ecológico da Baixada Maranhense com segurança hidrológica e a necessária promoção do desenvolvimento econômico, é certo que promover o desenvolvimento sustentável das comunidades baixadeiras, considerando seus potenciais econômicos nativos e as funções ecológicas dos Campos Naturais Inundáveis, é a grande oportunidade neste contexto de mudanças climáticas com impacto direto sobre o IDH e PIB estadual.

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Arari! É paz para o povo e cadeia para consórcio do crime!

Publicação da Agência Tambor em 18 jan 2022

O sangue foi derramado. E a luta seguirá. Este é um fato que apuramos, a partir dos recentes crimes ocorridos no município maranhense de Arari, com o assassinato de cinco camponeses, em apenas dois anos. Todos ainda impunes!

Por conta da ação dos Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão, houve um recente progresso social e econômico na região de Anajatuba e Arari, na Baixada Maranhense. A melhora ocorreu a partir de mutirões, onde o povo tirou cercas e búfalos, que eram mantidos ilegalmente.

Essa situação incomoda arcaicos fazendeiros, grileiros, acostumados a explorar o povo, as terras e os campos da baixada, atropelando a lei, impondo regras, como se estivessem acima do bem e do mal. Criou-se, então, uma situação de conflito de interesses.

ONU em Arari

No dia 20 de novembro de 2021, houve uma audiência pública, em Arari, na comunidade de Cedro, com a presença do senhor Jan Jarab, representante da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa audiência foi em uma área livre junto a casa do quilombola José Francisco Lopes Rodrigues (o Quiqui).

Audiência pública com representante da ONU, na comunidade Cedro, em Arari

O tema do encontro, articulado pelo defensor público federal Yuri Costa, então presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), foi exatamente o aumento da violência rural no Maranhão.

No dia 9 de janeiro, 50 dias depois dessa audiência, um dos anfitriões do representante da ONU, o senhor José Francisco Lopes Rodrigues, foi assassinado. Ele foi alvo de um atentado a bala, um crime de pistolagem, motivado exatamente por conflito de terra.

José Francisco: assassinado por conflito de terra com fazendeiros

José Francisco foi baleado no dia 3 de janeiro de 2022, na sua casa, no mesmo local onde esteve o tcheco Jan Jarab. Levado para São Luís, ele não resistiu a uma cirurgia e faleceu.

Jan Jarab, representante da ONU que esteve em Arari

No dia 3 de janeiro, no atentado que tirou a vida do quilombola José Francisco, sua neta de 10 anos, também foi baleada. Ela estava no colo do avô. Sobreviveu. E está com terríveis sequelas emocionais.

Tem nome e sobrenome

Diferentes organizações sociais registram o aumento da violência no Maranhão, por conta de questões fundiárias. O município de Arari, no entanto, chama bastante a atenção.

Os cinco trabalhadores rurais assassinados, em Arari, viviam em três comunidades diferentes, são elas Cedro, Flexeiras e Santo Antônio.

Em Cedro, além de José Francisco Lopes Rodrigues, foram mortos também os senhores Celino Fernandes e Wanderson de Jesus Rodrigues Fernandes. Os dois, pai e filho, foram executados no dia 9 de janeiro de 2020, exatamente dois anos antes da morte de José Francisco.

Wanderson e Celino: assassinados em 2020, os criminosos ainda não foram presos

Na comunidade de Flexeiras, a vítima foi Antonio Gonçalo Diniz, assassinado em 2 de julho de 2021. E a outra vítima, da comunidade de Santo Antônio, foi João de Deus Moreira Rodrigues, assassinado em 29 de outubro de 2021.

Lista e pistoleiros

Além dos cinco assassinados em Arari, houve vários atentados no município, nos últimos dois anos. E hoje, é dito que existe uma lista, com o nome de outras pessoas marcadas pra morrer.

O advogado Luís Antônio Pedrosa, da Federação dos Trabalhadores Agricultores e Agricultoras do Maranhão (Fetaema) diz que, “se não houver uma mediação adequada na região, por parte do poder público estadual, acontecerão novas mortes”.

Pedrosa fala do risco de novas mortes

E quem conhece a região diz que o ponto central em Arari é o ordenamento fundiário. As escrituras dos fazendeiros precisam ser submetidas a uma investigação séria, pois as suspeitas e evidências de fraudes cartoriais e grilagem são enormes.

Com seus abusos e privilégios barrados pela nova organização social da região, os fazendeiros estimulam o conflito entre os camponeses, como método de criar situações para matar as lideranças populares.

Os fazendeiros da baixada estão organizados e é sabido que, entre eles, existe a prática de contratação de pistoleiros, havendo também uma forte rede de proteção para criminosos, isto é, para dar cobertura a jagunços, matadores.

Nenhum passo atrás

O clima na região é tenso. No entanto, com os avanços sociais, econômicos e políticos não haverá recuou na resistência e organização social do povo. O que nós apuramos, entre os que vivem na região, é que eles são “convictos de que estão em uma luta justa e necessária, que tornou-se uma guerra”.

Nos foi dito que “o sangue derramado faz parte desse processo”. Luís Antônio Pedrosa confirma aquilo que nós ouvimos. “O povo diz que o sangue pode dá no meio da canela, mas ninguém vai recuar”.

Existe muita indignação nas comunidades, por conta da violência sofrida. Fora de Arari e já fora do Maranhão, a barbárie promovida pelos fazendeiros da baixada maranhense é vista como um escândalo, um absurdo, algo inaceitável.

E o povo de Arari não está só. Cresce o número de apoiadores que desejam paz para os posseiros (comunidades tradicionais, ribeirinhos) e cadeia para o consórcio do crime.

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Boi da Floresta recebe homenagem no projeto Murais da Memória

O sotaque de bumba meu boi da Baixada Maranhense, com suas matracas, maracás e pandeirões, será o próximo homenageado pelo projeto “Amo, Poeta e Cantador: Murais da Memória pelo Maranhão”. Mestre ‘Mundoca’ – Clemente Domingos Pinheiro, hoje, com 81 anos – é a nova personalidade a ser grafitada pelas mãos do artista plástico Gil Leros, entre os dias 17 e 20 de junho.

Este é o terceiro mural de 2021 da nova etapa do projeto “Amo, Poeta e Cantador”, que vai homenagear 10 personalidades do Bumba meu Boi do Maranhão. A imagem do mestre ‘Mundoca’ começa a ser graffitada nesta quinta-feira, 17, no muro da sede do Sistema Mirante de Comunicação, à Avenida Ana Jansen, no bairro do São Francisco em São Luís – MA.

O primeiro mural, em homenagem ao mestre Leonardo, do Boi da Liberdade, foi grafitado entre 19 e 23 de abril, no Centro de Saúde do bairro da Liberdade (São Luís/MA); e o segundo, em homenagem a Francisco Naiva, do Boi de Axixá, foi feito entre os dias 24 a 27 de maio, na referida cidade.

Mestre ‘Mundoca’ nasceu em 11 de novembro de 1939, em São Bento Novo do Maranhão, onde, aos 14 anos, teve o primeiro contato com as brincadeiras de bumba meu boi. Foi para São Luís aos 17 anos para trabalhar (1956), onde conheceu Apolônio Melônio, que fundaria, em 1972, o tradicional Boi da Floresta.

“Vim pra São Luís aos 17 anos, onde conheci Apolônio Melônio. Trabalhávamos juntos como estivadores no Porto de São Luís. Entrei pro Boi da Floresta logo no início da sua fundação, quando eu tinha 33 anos. E, hoje, mesmo cansado e com dificuldades para caminhar, não deixo de participar das brincadeiras todos os anos”, conta mestre Mundoca, que reside no bairro da Floresta em São Luís.

O cantador de toadas recebeu o apelido de ‘Mundoca’ em homenagem a um avô, que era chamado de ‘Doca’. Hoje, vive na companhia da esposa, Leonor, e de um de seus netos. Indagado sobre a homenagem que será feita pelo Projeto “Amo, Poeta e Cantador”, mestre Mundoca falou da sua alegria de estar vivo para receber tal homenagem: “Vou ficar mais conhecido (risos)”, e disparou: “Morre o boi, mas fica o nome”.

Dos 10 murais, quatro serão na capital maranhense e os demais em Axixá, Cururupu, Barreirinhas, Guimarães, Viana e São José de Ribamar. Paralelamente à confecção dos murais, imagens estão sendo captadas para a produção de um documentário, que vai contar a história, tradição, trajetória e sotaques, e falar também sobre as grandes personalidades do Bumba meu Boi do Maranhão.

O projeto “Amo, Poeta e Cantador” é uma realização do Bumba meu Boi da Floresta e do Artista Gil Leros, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Benfeitoria e do Sitawi.

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Juventude da Baixada Maranhense pauta debate sobre violência em municípios da região

Fonte: Blog do Jailson Mendes

Líderes jovens desembarcam nesta sexta-feira, 6 de abril, na cidade de Arari, para a I Reunião Ampliada do Fórum de Políticas Públicas de Juventude da Baixada Maranhense. A intenção é discutir propostas para diminuir o avanço da violência nas cidades da região e criar um comitê de discussão permanente com diversas organizações existentes na Baixada.

O evento será realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Arari e reunirá 60 líderes de várias organizações da Baixada Maranhense, como Fóruns de Juventude, Grêmios Estudantis, Conselhos Municipais de Juventude, Secretarias e Coordenações de Juventude, Pastoral da Juventude e Movimentos Evangélicos e outras organizações que trabalham com o setor em municípios da nossa região.

Na programação, além de criar uma Agenda Positiva do Fórum Regional de Juventude, será feita uma Mesa Redonda com diversas organizações da região para discutir a segurança pública. Entre os convidados estão a Secretaria de Estado da Juventude, Labex/Uema, Instituto Baixada, Instituto Formação, União de Vereadores da Baixada, Promotoria de Justiça e Fórum em Defesa da Baixada Maranhense.

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