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Gizele Martins, autora do NPC, é contemplada no Prêmio Vladimir Herzog

A jornalista, comunicadora comunitária e pesquisadora Gizele Martins receberá o Prêmio Especial na 46ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

Mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (UERJ) e doutoranda em Comunicação (ECO/UFRJ), Gizele é autora do livro “Militarização e censura – a luta por liberdade de expressão na Favela da Maré” (2019), publicado pela Editora NPC, que está sendo adaptado para o cinema e teatro.

Nesta entrevista, a jornalista conta sua experiência como diretora do documentário, avalia o papel do jornalismo na defesa dos direitos humanos e fala da sua atuação na comunicação comunitária. | Leia a entrevista completa!

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Vem aí o 30º Curso Anual do NPC!

Fim de ano chegando e aquele momento tão aguardado por nós também: vem aí o 30º Curso Anual do NPC! Em 2024, nosso encontro acontecerá nos dias 5, 6, 7 e 8 de dezembro no Rio de Janeiro!

O tema geral deste ano será “Democracia, internet e a nossa comunicação: desafios e caminhos para a organização popular”. Ao longo desses dias, vamos debater temas como história e atualidade do Brasil, relação capital e trabalho, quem são os donos da mídia e como funciona o mercado de algoritmos, inteligência artificial, a nossa comunicação e a importância da comunicação para organização da classe trabalhadora.

Nomes já confirmados: Leonardo Boff, Marcio Pochmann, Camila Rocha, Ladislau Dowbor, João Cezar de Castro Rocha, Adriano Araujo, Elaine Dal Gobbo, Laurindo Leal, Eula Cabral, Sergio Amadeu, Rubens Casara, Sandra Quintela, Virgínia Fontes, Alessandra Pellanda, Demian Melo, Adriana Marcolino, Jorge Pereira, Claudia Costa, Paulo Leal, Bruno Marinoni, Arthur William, Paulo Victor Melo, Raul Amorim, Thiago Coqueiro, Gabriel Gallindo, Gizele Martins e Claudia Santiago.

Recebemos inscrições de todas as regiões do país. O local do curso é amplo, cabe muita gente, mas se você precisa de hospedagem, nos avise. Restam pouquíssimas vagas com hospedagem! Na verdade, acho que só 8. Acesse e saiba mais!

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Dia Nacional dos Jornaleiros celebra as bancas de revista e a memória dos antigos vendedores de impressos

A data 30 de setembro marca a história da resistência da profissão de trabalhadoras e trabalhadores do comércio de jornais e revistas impressos.

Embora os dispositivos de papel tenham sido substituídos pelo ambiente digital, as bancas de revista e os(as) jornaleiros(as) ainda existem como fonte de renda para milhares de pessoas em todo o país.

Para celebrar o Dia Nacional dos Jornaleiros (30 de setembro), representantes da categoria concedem entrevista na próxima quarta-feira (2 out), às 11h30, na Agência Tambor.

No passado, a venda de jornais era um trabalho de negros escravos, que comercializavam os impressos gritando as manchetes dos jornais pelas ruas para chamar a atenção dos clientes.

A celebração é homenagem aqueles que levam informações e entretenimento aos leitores e leitoras. Com o tempo e a evolução tecnológica para o mercado digital de notícias, os jornaleiros entraram em fase de extinção.

No Maranhão havia aproximadamente 130 bancas de revista. Hoje restam cerca de 25 bancas em funcionamento

Nas imagens abaixo os jornaleiros Hamilton, no Mercado Central; e Marlucia, no Renascença, são exemplos de perseverança no ramo das bancas.

Apesar das perseguições e tentativa de extinção completa, a categoria dos jornaleiros está em processo de organização para garantir a sustentabilidade das bancas de revista.

As iniciativas surgiram após um intenso processo de resistência dos jornaleiros, da Agência Tambor, do Blog do Ed Wilson, de advogados e parlamentares, simpatizantes das bancas e militantes dos movimentos sociais que fizeram uma frente de luta em defesa da categoria.

Na época, em 2020, houve uma intensa perseguição do prefeito Edivaldo Holanda Junior e de uma parte do Ministério Público para exterminar as bancas de revista em São Luís.

A perseguição atingiu as bancas da praça Deodoro e adjacências, do Centro Histórico e do bairro Renascença, entre outros.

No Renascença, as três bancas perseguidas conseguiram novos locais para instalação.

Leia nos links abaixo várias notícias sobre a luta dos jornaleiros e jornaleiras de São Luis  

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Livro “O algoritmo e o capital” tem lançamento em São Paulo

Portal Intercom – Nesta segunda-feira (30), às 18h30, haverá o evento de lançamento da obra ‘O Algoritmo e o Capital: ensaios introdutórios à economia dos meios digitais”, em conjunto com o debate “Por uma soberania digital periférica”. O evento será na livraria Tapera Taperá, em São Paulo.

O debate será com Tarcízio Silva, autor de “Racismo Algorítmico: Inteligência Artificial e Discriminação nas Redes Digitais” e Senior Tech Policy Fellow pela Fundação Mozilla; Simone Nascimento, codeputada estadual da Bancada feminista de São Paulo e dirigente do Movimento Negro Unificado, além do autor do livro que será lançado na mesma data,Kenzo Seto.

Como parte do ciclo “Tapera debate: diálogos na metrópole”, será discutido o conceito de “Smart City” à partir de perspectivas da margem, analisando como comunidades periféricas e sujeitos oprimidos podem conquistar sua autonomia tecnológica, enfrentar o racismo algorítmico e garantir acesso igualitário à internet.

Quanto ao livro que será lançado, a obra analisa a economia política das plataformas digitais, das fazendas de cliques aos efeitos políticos da modulação algorítmica da Meta e da Alphabet como um duopólio de atenção no ocidente. Em seu resumo, a obra sinaliza uma introdução aos debates sobre o papel da economia digital para a acumulação capitalista, cobrindo os argumentos fundamentais entre os autores do campo da Economia Política da Comunicação, além da contribuição original do autor ao tema. Também apresenta de que modo conceitos como luta de classes, hegemonia e capital são ainda mais pertinentes para compreender algoritmos, dados e plataformas do que nunca. A obra já está disponível de forma online para compra. Quem desejar acompanhar o debate e o lançamento, pode participar também de forma online, neste link de transmissão.

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Revista Piauí vai premiar textos de estudantes de Jornalismo

PiauíFolha – Estão abertas as inscrições para o concurso ‘Uma história na minha esquina’, da revista Piauí, que vai premiar e publicar os melhores textos feitos por estudantes de jornalismo. As produções devem seguir o espírito da seção Esquina, que está presente desde a primeira edição da revista piauí, em outubro de 2006. Conforme o regulamento, não há restrição de temas ou lugares.

Jornalistas da piauí selecionarão os vencedores, observando a qualidade da apuração e do texto. Os três vencedores serão convidados a publicar seus textos no site da Piauí e premiação será:

1ª colocação 4 mil reais + um kit piauí/Companhia das Letras (com livros e brindes)

2ª colocação 3 mil reais + um kit piauí/Companhia das Letras (com livros e brindes)

3ª colocação 2 mil reais + um kit piauí/Companhia das Letras (com livros e brindes)

Para participar, é necessário que os textos originais tenham entre 4 mil e 7 mil toques (caracteres com espaço). São aceitas notações sobre a reportagem à parte (indicando, por exemplo, links e documentos que facilitem a checagem dos fatos).O(a) autor(a) deve estar matriculado(a) no curso de jornalismo, em qualquer período. Os textos podem ser enviados até 11 de novembro. O resultado será divulgado até 27 de novembro, no site da Piauí. Para conferir o regulamento completo e mais informações sobre o concurso, clique aqui.

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Poluição do ar: termelétrica da Eneva foi desligada após a emissão de 350 toneladas de poluentes

A qualidade do ar de São Luís deve ter alguma melhora nos próximos dias com o desligamento da termelétrica a carvão mineral da Eneva, que ocorreu no último dia 18 de setembro de 2024.

A termelétrica Itaqui funcionou de 09 a 17/09/2024, como pode ser visto no site do Operador Nacional do Sistema Elétrico (https://www.ons.org.br/ ).

A consequência desse funcionamento foi a emissão adicional de 50,8 toneladas diárias de dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e material particulado, conforme calculado pela Secretaria de Indústria e Comércio do Estado do Maranhão – SEINC em janeiro de 2017.

Com a continuidade da seca no Brasil, que tem reduzido o nível dos rios e dos reservatórios das hidrelétricas, é bastante provável que a termelétrica da Eneva seja novamente acionada nos próximos meses.

São Luís, que esteve 903 vezes em nível de emergência de qualidade do ar em 2023 segundo os dados da rede pública de monitoramento da qualidade do ar da SEINC, continua sem divulgação em tempo real dos dados de poluição, pois desde 12 de junho de 2024 o Governo do Estado do Maranhão colocou sob sigilo os dados da rede pública de monitoramento da qualidade do ar. A partir de 05 de julho de 2024 essa divulgação em tempo real passou a ser obrigatória, com a publicação da Resolução CONAMA nº 506.

Assim, neste momento a população de São Luís não consegue acompanhar a situação da (péssima) qualidade do ar de nossa cidade.

*Com informações do Movimento de Defesa da Ilha

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Veja os finalistas do Prêmio Vladimir Herzog 2024

Os organizadores do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciaram hoje (24/09) os trabalhos finalistas da edição 2024. Neste ano, foram 601 produções inscritas em 7 categorias: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídia e Livro-reportagem. 

A escolha dos vencedores será dia 10/10, das 14h às 18h, e terá transmissão pelo YouTube.

Confira aqui os nomes dos finalistas.

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A farra das bets na mira da Justiça

A Polícia Civil informou que os investigados esconderam bens de origem ilícita. Carros, aeronaves, imóveis e contratos milionários de publicidade foram utilizados para lavar dinheiro proveniente de apostas e jogo do bicho

Boletim Focus – É impossível navegar em qualquer rede social sem se deparar com inúmeros – e insistentes – anúncios tentando te convencer a se prejudicar: a se cadastrar em uma das dezenas de casas de apostas online. 

Além dos anúncios, há cerca de um ano, influenciadores, de pequenos a gigantes, iniciaram divulgação em massa de plataformas de apostas. O “boom” chamou atenção de especialistas, da imprensa, políticos e de autoridades. 

Para investigar relações de organizações criminosas, a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a Operação Integration, que apura um suposto esquema milionário de lavagem de dinheiro de cassinos online e casas de jogo do bicho.

A Polícia Civil informou que os investigados esconderam bens de origem ilícita. Carros, aeronaves, imóveis e contratos milionários de publicidade foram utilizados para lavar dinheiro proveniente de apostas e jogo do bicho. 

A Operação Integration, deflagrada em 4 de setembro, teve origem na apreensão de um saco de dinheiro do jogo do bicho em 2022. O valor foi encontrado em uma banca de jogos no Recife, pertencente a Darwin Henrique da Silva, apontado pela polícia como um conhecido bicheiro da cidade.

A operação ganhou popularidade após a influenciadora Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, serem presas por suspeita de envolvimento no dia 10 de setembro. Na tarde de segunda-feira (23), outro nome conhecido do público brasileiro foi preso pela Polícia Federal, o cantor sertanejo Gusttavo Lima. Ambos já foram soltos por decisão da Justiça de Pernambuco.

A suspeita é que as empresas de Deolane Bezerra (Zeroumbet) e do cantor Gusttavo Lima (Balada Eventos e Produções) tenham ocultado valores provenientes de casas de apostas online. Além de Gusttavo e Deolane, a operação investiga outras 21 pessoas, incluindo os sócios da empresa Vai de Bet, de Goiânia: José André Rocha Neto e Aislla Truta Henriques da Rocha, esposa de José André.

O “Embaixador” Gusttavo Lima é sócio da Vai de Bet, possuindo 25% da casa de apostas online, segundo o TJ-PE. Além disso, ele teria ajudado na fuga do casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha, donos do site. Eles teriam ido no avião do Embaixador de Goiânia até a Grécia, mas não retornaram para o país. A suspeita é que eles teriam ficado no continente europeu. 

A relação entre Gusttavo Lima e o casal investigado ganhou mais atenção da Justiça após a festa de aniversário do cantor, realizada em 3 de setembro, pouco antes da deflagração da Operação Integration. A celebração, marcada pelo luxo, ocorreu no iate do sertanejo, avaliado em R$ 1 bilhão. Entre os presentes estavam os sócios da empresa Vai de Bet, além de outros convidados, o que levantou suspeitas adicionais sobre o vínculo entre o cantor e os investigados. A defesa de Lima nega qualquer envolvimento nos crimes.

Leia mais no Boletim Focus

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Murmúrios de Nós: o Sonora Brasil em Caxias

Por Isaac Souza

Um país se faz com palavras e música.

Homens, mulheres, construções – todo o resto é consequência da poesia que dá forma ao território. O fato de uma afirmação como essa soar algo extraordinária, em vez de óbvia, só demonstra o quanto nos distanciamos de nosso próprio espírito. Não seremos nunca um povo se não formos capazes de fazer ressoar cada um de nós na fibra de nosso corpo a vibração viva que vem do corpo do vizinho e do vizinho mais distante. Como uma nota atravessa uma corda, assim as canções dos corações, das lidas, das tragédias, dos segredos, dos delírios e das esperanças podem atravessar a carne, os pés, as mãos, os olhares e as vozes de nossos corpos, dos corpos de nossos coirmãos e se fundir numa grande ressonância insuspeita – assonante, dissonante, polifônica, a canção de nossa história como o murmúrio do mar e do céu cortando nossa existência e nos dizendo que apesar de tanta distância e particularidades, somos ainda fragmentos de um todo imenso, de um corte do infinito.

Num país com a dimensão continental do Brasil, vemos pela TV com certa constância e bastante superficialidade – muitas vezes em representação caricatural – algumas diferenças regionais de sotaque, de indumentária, de culinárias típicas, de repertórios musicais. Mas essas representações midiáticas, em geral, dão uma falsa ideia de homogeneidades regionais – confundem a divisão do país em regiões políticas e assimilam toda a diversidade daquele território a uma máscara homogênea.  É um jogo de faz de conta em que se finge que uma caricatura de pernambucano “típico” seria a representação do universo infinitamente mais vasto e rico do Nordeste, inclusive do próprio Pernambuco. O mesmo ocorre com o estereótipo do gaúcho campeador que parece fagocitar toda a diversidade do sul, o peão do Pantanal, o caipira mineiro.

A pretexto de dar a ver uma diversidade regional, essas representações engessadas terminam por escamotear a diversidade real do povo brasileiro que não se reduz a tipos regionais. Para se perceber essas singularidades maias que poéticas, é preciso aprender a ouvir os sons que vem das profundezas do Brasil. É preciso escutar os múltiplos timbres, as diferentes falas, as histórias contadas aqui e acolá, perceber como esses sons e textos podem ressoar uns nos outros mas sem se reduzirem uns aos outros. Ouvir essa multiplicidade de brasis não-típicos nos capacita verdadeiramente para conhecer o Brasil plural, o Brasil de mil faces e mil vozes. Isso ao mesmo tempo nos educa para a tolerância, a convivência, a democracia – portanto, para a liberdade.

Claro que há dificuldades colossais envolvidas aí. Nossas barreiras culturais, nossa resistência à alteridade, nosso adestramento colonial que tende a rejeitar tudo que nos é interno, interior, e a buscar a valorizar aqui que é do exterior. Mas a primeira de todas as barreiras é mesmo a física – há sempre que se considerar o tamanho extraordinário do território do Brasil, a distância abismal que separa algumas de suas cidades e consequentemente algumas de suas expressões umas das outras. Para aqueles problemas, só a história, a educação e a experiência de contato podem, com o tempo, trazer soluções – que jamais serão definitivas. Para viabilizar o contato e confrontar essa dificuldade mais material, existe o Sonora Brasil.

O Sonora Brasil é um projeto do Serviço Social do Comércio – Sesc que se propõe a fazer circular num grande número de cidades brasileiras, através das unidades do Sesc e graças às suas equipes de produtores culturais shows de música que expressem essas diversidades artísticas muitas vezes ocultas. Um projeto de alto nível, com curadoria cuidadosa, que apresenta o Brasil para o Brasil por meio de sua música. Um projeto que produz encontros: das regiões com outras regiões, das tradições com as inovações, das gerações mais velhas com as mais jovens, encontros entre diferentes linguagens artísticas. É um pequeno milagre cultural – pequeno se comparado à imensidão do país, mas como todo milagre, é maior que todo o universo.

O Sonora Brasil vai estar em Caxias, Maranhão nos meses de setembro e outubro, e como eu já elucubrei demasiadamente, concluo este texto com a agenda do evento, e o convite para que os caienses não percam a oportunidade de, pelo ouvir, pelo vibrar, pelo ressoar desses afetos, se tornarem um pouco mais sonoros e, com isso, um pouco mais brasileiros:

PROGRAMAÇÃO APRESENTAÇÕES DO SONORA BRASIL EM CAXIAS – SETEMBRO E OUTUBRO

Dia 29de setembro(domingo) – “Negoativo e Douglas Din” (MG)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19 h

Dia 30de setembro (segunda) – “Show Apejó, com Mãe Beth de Oxum, Surama Ramos e Henrique Albino

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19h

Dia 30de setembro(segunda) – Felipe e Manoel Cordeiro (PA)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19 h

Dia 01de outubro (terça) Geraldo e Marcelo e Ju (MS)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19h

Dia 19 de outubro (sábado) – Ana Paula e Seu Risca (SC)

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 19h

Dia 21 de outubro

Oficina: “Sotaques e Ritmos dos Tambores” com Cayo Cruz em parceria com o Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias – Cefol. Na oficina, os participantes terão contato teórico e prático com ritmos como: samba tradicional, afro samba, Ilê Aiyê, sotaques de bumba boi do maranhão (sotaque de baixada, Pindaré, zabumba, costa de mão e orquestra), festa do divino, cacuriá, tambor de crioula levada de Caxias e de São Luís.

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 14h

Dia 26 de outubro

Debate: “A música para Todas as Idades: Encontros, tempos e territórios”.Diálogos sobre a escuta e a valorização das territorialidades, da diversidade e das memórias por meio da expressão de seus autores e intérpretes entendendo a música como produto de tempo e território que reflete e conversa com a sociedade atual e a aproximação das gerações na prevenção ao idadismo.

Local: Sala de Cultura Martinha Cruz – Auditório Sesc/Caxias

Horário: 16 h

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Eleição em São Luís! Ed Wilson expõe pauta que a elite tenta esconder

Agência Tambor – Ed Wilson Araújo, professor, jornalista e candidato a vereador de São Luís pelo Coletivo Movimento do PT, afirmou durante entrevista no Jornal Tambor, no dia 18 de setembro, que o papel do vereador na Câmara Municipal “é defender a cidade de São Luís desses inimigos, predadores, defender o direito à água, ao ar puro, alimentação saudável, à cultura, ciclovias, transportes de qualidade e passe livre”.

O Coletivo Movimento (PT) é uma das poucas candidaturas comprometidas com as pautas que deveriam ser prioritárias nas eleições de 2024 em São Luís.

Segundo Ed Wilson, os candidatos ricos, que parasitam a estrutura de poder do Maranhão, não falam dos verdadeiros problemas da cidade durante a campanha eleitoral. “A elite que controla a política do Maranhão tem desprezo pela vida em São Luís”, disse ele.

Hoje, a capital enfrenta vários problemas graves que colocam em risco a vida da população, como: ameaças ao abastecimento de água, a imensa poluição do ar provocada pelo carvão mineral, a contaminação de peixes decorrente desse mesmo carvão, a poluição das praias, a precariedade do transporte público, o silenciamento sobre o plebiscito do Passe Livre e a desvalorização da nossa cultura.

(Veja ao final deste texto o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Ed Wilson.)

Durante a entrevista, Ed Wilson mencionou que São Luís está sendo “atacada por um exército estrangeiro, que são essas grandes empresas de indústrias pesadas, que querem destruir nossa cidade”. Ele ressaltou que existem duas São Luís: uma “visível” e a “escondida”.

O candidato explicou que as melhorias ocorrem apenas nas partes nobres da cidade, enquanto a região periférica é esquecida pela atual gestão. Para ele, essa realidade é grave, pois os reais problemas não são resolvidos, impactando a vida da população, especialmente a mais pobre.

Ed Wilson reforçou o comprometimento do Coletivo Movimento em priorizar e ouvir a população ludovicense sobre suas principais demandas.

Para conhecer as propostas e demais membros que integram o Coletivo Movimento, acesse a rede social @coletivomovimento13200.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ed Wilson.)