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Abraço Maranhão e Estácio iniciam o 10º Curso de Capacitação para Radialistas Comunitários

Fonte: Site da Abraço Maranhão

Em sua décima edição, o Curso de Capacitação para Radialistas Comunitários inicia as atividades nesse sábado (18). As aulas voltam a ser ministradas na modalidade presencial, em sábados alternados, na sede do Centro Universitário Estácio São Luís, localizado na avenida Oswaldo Cruz, nº1455-Centro.

O projeto de capacitação é oferecido pelo Centro Universitário Estácio São Luís em parceria com a Abraço Maranhão, responsável pela triagem dos radialistas participantes, já que os inscritos devem comprovar vínculo com emissoras comunitárias ou serem indicados pela própria entidade.

A parceria entre as duas instituições já formou mais de 100 radialistas comunitários de diferentes cidades do Maranhão. Todo o conteúdo é ministrado pelo professor Paulo Pelegrini. 

Nessa décima turma o quantitativo de vagas foi reduzido, tendo como justificativa as limitações impostas devido à pandemia do novo coronavírus, que ainda não acabou, ou seja, sendo necessário respeitar todas as recomendações sanitárias.

São ofertadas apenas 12 vagas, sendo 25% destas (03 vagas) reservadas a alunos da própria Estácio.

A carga horária do projeto para os radialistas selecionados equivale a 20 horas-aula, divididas em 12 horas-aula de encontros e 8 horas-aula de atividades extra-classe, como visitações a duas emissoras comunitárias da Grande Ilha de São Luís.

Os certificados serão entregues ao final do curso e o recebimento está condicionado à presença mínima de 75% dos encontros e realização mínima de 75% das atividades.

As aulas presenciais acontecem nos dias 18 e 26 de setembro; 2, 16, 23 e 30 de outubro; 6 e 20 de novembro.

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Capacitação para radialistas comunitários: parceria Estácio e Abraço Maranhão abre turma com atividades on line

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço-MA) comunica que estão abertas as inscrições para nova turma do Curso de Extensão “Capacitação para Radialistas Comunitários”.

Todas as atividades serão on line (ensino remoto). O projeto é oferecido pelo Centro Universitário Estácio de São Luís, em parceria com a Abraço-MA, responsável pela triagem dos radialistas participantes, já que os inscritos devem comprovar vínculo com emissoras comunitárias ou serem indicados pela própria entidade.

O curso é gratuito e o interessado precisa comprovar o vínculo com alguma emissora comunitária. Para se inscrever, o(a) radialista comunitário(a) deve preencher um formulário com as seguintes informações:

– Nome completo;

– Emissora;

– Município;

– Número da carteira de identidade;

– E-mail;

– Celular (WhatsApp). 

Clique aqui para acessar o formulário e realizar sua inscrição.

Devido à pandemia, os encontros não acontecerão mais de forma presencial. Desta vez, as aulas serão ministradas on line pelo professor Paulo Pellegrini, em sábados alternados, pela plataforma virtual Google Meet

No ato da inscrição, é necessário ter um e_mail da conta Google para o(a) aluno(a) acessar às aulas pelo Google Meet.

Outra novidade que irá agradar aos interessados se refere ao número de vagas disponíveis, pois visando ampliar o público-alvo, na modalidade remota, a quantidade de vagas para participantes aumentou de 20 para 50, sendo que 10 ficarão reservadas para alunos da Estácio, já incluídos nesse quantitativo as duas vagas de monitoria.

A carga horária do curso de extensão para os radialistas selecionados equivale a 20 horas-aula, divididas em 12 horas-aula de encontros e 8 horas-aula de atividades extra-classe.

Os certificados serão entregues online e o recebimento está condicionado à presença mínima de 75% dos encontros e realização mínima de 75% das atividades.

Abaixo segue o cronograma detalhado dos 8 encontros programados para acontecer, a partir do dia 27 deste mês:

Se houver alguma dúvida, basta entrar em contato com a Abraço-MA pelo e-mail abracomaranhao@gmail.com ou falar com Márcio Calvet via whatsapp no número 98 981246827.

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Livro-agenda do NPC 2021 “fala” sobre os povos das terras e das águas

O Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) é um coletivo de comunicadores, jornalistas, professores(as) universitários(as), artistas gráficos, ilustradores(as) e fotógrafos(as) que trabalham com o objetivo de melhorar a comunicação, tanto de movimentos comunitários ou populares, quanto de sindicatos e outros agrupamentos. A organização atua de forma ininterrupta há mais de 14 anos, principalmente através de cursos, palestras, seminários e produção de materiais de formação e informação.

Uma das produções do coletivo é o “livro-agenda”, lançado todos os anos, com temas que contam a história das lutas sociais. “Nosso objetivo é manter viva a história da nossa classe e lembrar, sempre, que nessa terra tem gente que luta contra a exploração dos seus corpos e das suas terras”, explicou a jornalista Claudia Santiago, coordenadora do NPC. 

No Brasil tão marcado pela grilagem e violência no campo e nas áreas urbandas, é preciso pautar sempre a vida dos povos rurais, ribeirinhos e litorâneos.

Com essa sensibilidade, o livro-agenda do NPC (Núcleo Piratininga de Comunicação) em 2021 traz no título – “Esta terra é nossa” – um convite ao diálogo entre campo e cidade.

Claudia Santiago acalenta a “filha” de 2021

Inspirado nos “velhos” comunistas, socialistas, anarquistas e humanistas de todos os tempos, o livro-agenda traduz o sentido da aliança entre operário e lavrador.

O livro-agenda é uma enciclopédia onde estão registrados personagens não visibilizados na chamada grande mídia. A publicação, com todo orgulho, é a coluna social de luxo das mulheres e homens que constroem lutas e realizam sonhos.

É nessa carinhosa edição que todos os anos a gente se vê, revive e aprende muito sobre os fatos históricos das lutas do povo com as suas principais personagens dos movimentos sociais e do mundo vasto mundo da arte e da cultura.

“O Livro-agenda do NPC para o ano de 2021 é um grito de alerta para nós, que vivemos nas cidades. Decidimos soltar a voz após ouvir o pranto, o berro, o canto e a poesia que ecoam da Amazônia, do Pantanal, do Cerrado, da Caatinga. Após ouvir a voz forte de agricultoras familiares, indígenas, quilombolas, assentadas, acampadas, sem-terra, extrativistas, quebradeiras de coco, ribeirinhas, pescadoras, sertanejas, geraizeiras, apanhadoras de flores”, detalhou Santiago.

SAIBA COMO ADQUIRIR

Compre a sua, clicando aqui: http://livrariagramsci.com.br.  

Se preferir, faça uma doação de R$ 50,00 para o Núcleo Piratininga de Comunicação. Você pode depositar na nossa conta e enviar o comprovante via zap ou email. Nós retornaremos com a agenda e o recibo.

Núcleo Piratininga de Comunicação
Banco do Brasil
AG: 3520-3
CC: 63311-9
CNPJ: 02.510.093/0001-20

Mais Informações:

E_mail: npiratininga@piratininga.org.br

Fone: (21) 99628-5022

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O NPC na utopia democrática

Já faz muito tempo….eu ainda era recém-formado em Jornalismo quando tive a chance de conhecer o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) e fazer um curso de redação jornalística.

À época eu trabalhava em assessoria sindical e os jargões da linguagem militante transbordavam para as páginas dos nossos jornais, carros de som e panfletos.

Escrevíamos e falávamos muito, mas comunicávamos pouco. Nossos leitores, em sua maioria, não digeriam com facilidade expressões do tipo “contra as reformas neoliberais de FHC”.

Mudei minha forma de escrever depois das lições de Vito Giannotti. “Puta que pariu”, bradava ele no meio da aula, ensinando que o jornal do sindicato deve ser simples, direto, objetivo e claro.

Desde então meus textos para jornal e internet têm no máximo quatro linhas no parágrafo.

Levo adiante a lição de Giannotti para todos os meus alunos, emendando o velho bordão: “difícil é escrever fácil”.

A verve deste militante socialista, que nos deixou em 2015, está vivinha da silva: “a luta continua, porra!”

Vito Giannotti vive e Claudia Santiago pulsa, levando em frente o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), uma entidade fundamental para a formação de gerações de jornalistas, estudantes, ativistas e dirigentes sindicais em uma área estratégica – a comunicação.

Nenhuma outra organização no Brasil tem sido tão perseverante e focada na formulação essencial da luta de classes: é preciso qualificar sempre a comunicação dos sindicatos e das organizações populares e comunitárias.

Qualificar sempre significa formação permanente, definição de estratégia, planejamento e uso da técnica, ferramentas e instrumentos de comunicação para informar, instruir, educar, esclarecer e mobilizar visando à disputa de hegemonia.

Durante o ano inteiro o NPC realiza cursos, oficinas, eventos em geral de formação e assessoramento para entidades sindicais e populares. Depois de percorrer o Brasil de janeiro a novembro, chega o momento de encontrar todo mundo.

Neste novembro de 2018 está sendo realizada a 24ª edição o Curso Anual do NPC, um verdadeiro mutirão de palestras, oficinas, eventos culturais, lançamento de livros e da carinhosa agenda temática.

O Curso Anual do NPC leva ao pé da letra a proposta de uma organização transformadora séria – estudar muito, sempre com palestrantes qualificados e temas de relevante interesse para a organização e a luta dos trabalhadores.

Todos os anos, em novembro ou dezembro, comunicadores deste imenso Brasil encontram-se no Rio de Janeiro para o Curso Anual do NPC. É um espaço para celebrar o aprendizado, as lutas, as conquistas, os desafios e as perspectivas. O evento serve também para chorar o leite derramado, disparar críticas até aos nossos potenciais aliados e dizer que, no poder, eles erraram feio na comunicação e caíram no golpe.

Nos eventos do NPC tem celebração, alegria das conquistas, resistência, garra, renovação de esperanças, choro, abraço, arte, lamento e as lembranças dos palavrões de Vito.

Muito mais poderia ser escrito sobre essa importante organização da dignidade brasileira que inspira, colabora e ajuda tanta gente boa neste país a fazer chegar aos trabalhadores a palavra certa na hora exata, seja no pequeno panfleto de papel ou no anúncio de TV.

De alguma forma as ideias do NPC ajudaram a germinar no Maranhão, através da Agência Tambor, uma experiência de comunicação popular, alternativa, independente e livre que já celebra oito meses com um uma produção jornalística diária – o Jornal Tambor.

Somos produto e produção das utopias de jornalistas, ativistas, sindicalistas, pesquisadores, movimentos sociais, mulheres e homens do campo e da cidade que sonham com uma sociedade democrática.

Que outros tambores rufem anunciando utopias pelo Brasil.

Viva o NPC!

Imagem: Vito e Claudia. Crédito: Jornal Brasil de Fato