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Entenda a proposta de moeda comum para negócios entre Brasil e Argentina

Fonte: Site do PT

Quando for criada, a nova moeda não vai substituir nem o real nem o peso, e só servirá para garantir transações de importação e exportação entre os dois países

Ao acompanhar o presidente Lula em viagem à Argentina, nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que os dois países estão discutindo formas de facilitar o comércio entre si.

Entre as medidas, está a criação de uma moeda comum que será utilizada apenas para transações comerciais entre os dois países. Não se trata, portanto, de acabar com o real ou com o peso, mas de criar uma moeda apenas para operações de importação e exportação. 

Para explicar melhor o tema, o Ministério da Fazenda publicou um tira-dúvidas em seu site (acesse aqui). Abaixo, explicamos os pontos mais importantes.

Por que é importante cuidar do comércio entre Brasil e Argentina?

A Argentina é o terceiro país para o qual o Brasil mais exporta seus produtos, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Trata-se, portanto, de um parceiro importantíssimo para a economia brasileira.

Porém, nos últimos anos, quando ficamos sob um governo que não cuidou como devia da relação com a Argentina, a China começou a ocupar um espaço importante, que o Brasil não pode perder.

Essa moeda comum é como o euro, adotado na Europa?

Não. Não se trata de uma moeda única para ser usada por Brasil e Argentina. Tanto o real quanto o peso continuarão existindo e sendo as moedas oficiais dos dois países. Essa nova moeda só vai ser utilizada nas exportações e importações.

Como a criação de uma moeda comum pode favorecer o comércio dos dois países?

Hoje, o comércio entre os dois países se dá por meio do dólar. Isso pode gerar problemas, porque nem sempre há dólares suficientes no mercado, o que pode, em alguns casos, inviabilizar alguns negócios entre os dois países.

Além disso, o peso argentino hoje não é bem aceito no mercado internacional atualmente, porque o país vizinho sofre com um processo inflacionário grave. Não é vantajoso, portanto, para um empresário brasileiro que exporta para a Argentina receber em pesos, porque aquele valor pode se desvalorizar rapidamente.

Uma nova moeda, com valor mais estável, é uma boa solução, pois evita tanto o problema de uma eventual escassez de dólares quanto o problema da desvalorização do peso argentino.

A adoção de uma moeda comum para importação e exportação será imediata?

Não. O que foi aprovado até agora é a formação de um grupo de trabalho que vai estudar a melhor forma de fazer isso.

Essa solução pode beneficiar outros países da América Latina?

Sim. Brasil e Argentina vão criar um tipo de governança coletiva sobre essa nova moeda. Essa governança pode servir para operações comerciais entre os países da região, podendo incentivar melhores práticas de gestão monetária, inflação, sustentabilidade da relação fiscal e ambiental, entre outros aspectos.

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A culpa não é da chuva ou a ofensiva do capital numa cidade ameaçada

Luiz Eduardo Neves dos Santos *

São Luís e os municípios vizinhos da ilha amanheceram nesta quarta-feira com grandes volumes de chuva. Algo, aliás, dentro da normalidade em nosso sistema climático, pois janeiro é um mês que, historicamente, possui bons índices pluviométricos, é o início do nosso “inverno”, como muitos dizem, embora nos encontremos no verão. O fato é que tais volumes de chuva têm ocasionado muitos problemas na ilha, os mais comuns são as inundações e alagamentos em avenidas e áreas residenciais, os engarrafamentos de veículos, os bueiros estourados e os transbordamentos de cursos d’águas, que hoje são esgotos a céu aberto.

O senso comum levanta a voz e diz “falta planejamento urbano em São Luís”. Mas se sabe que há muitas experiências de planejamento urbano em nossa cidade, que remontam pelo menos 2 séculos, desde as normas de ocupação e usos do espaço público deliberadas pela Câmara Municipal, passando pelas determinações dos Códigos de Postura até chegar a legislação urbana que conhecemos hoje (ou que não conhecemos), qual seja os planos diretores e as leis de uso e ocupação do solo. Estas últimas são dispositivos que abrem caminho para uma série de transformações nas áreas urbanas, embora não sejam os únicos mecanismos de planejamento estatal.

O problema é que os nossos gestores públicos e seus técnicos possuem uma concepção bastante equivocada de que estas leis bastam para dirimir infortúnios das populações urbanas, mas na realidade sua aplicação tem servido para aprofundar desigualdades, visto que atendem, prioritariamente, classes abastadas e o mercado imobiliário/construtor, do que chamo aqui de usurpadores urbanos.

Vejam o que tem acontecido nas discussões do Plano Diretor de São Luís: a proposta se arrasta desde 2015 – o projeto está desde 2019 na Câmara de Vereadores – e possui como objetivos primaciais a ruptura das últimas fronteiras urbanas no município para a instalação de um mega terminal portuário privado e a permissão da construção de edifícios (que podem chegar a 32 andares) em diversos  territórios a partir da aprovação do Macrozoneamento Urbano e de uma futura aprovação da Lei de Zoneamento, complementar ao Plano Diretor. Tais objetivos atingem em cheio a sobrevivência de populações como a do Cajueiro e de outras comunidades rurais e não apresentam trabalhos técnicos mais detalhados que justifiquem essas modificações.

A reflexão que levanto aqui diz respeito ao papel do planejamento urbano em São Luís, um município em que quase 1/5 de seu território urbano é constituído de áreas ociosas, objetos da especulação imobiliária. As leis urbanas são reflexos da vontade do grande capital imobiliário/construtor, que em aliança com os poderes estatais, ditam a forma como o território será usado. Há muitos territórios a serem ocupados, não somente na zona urbana, o que é uma condição muito importante de São Luís em relação a outros municípios brasileiros com mais de 1 milhão de habitantes, que por sua vez, detêm uma forte intensificação dos seus solos urbanos, ou seja, São Luís tem a possibilidade de se desenvolver com uma ocupação mais equilibrada, infelizmente não é isso que nós observamos.

Frequentemente, o que há de bom nos dispositivos jurídicos urbanos, quase nunca é aplicado, me refiro a instauração dos instrumentos urbanísticos que podem contribuir para que sujeitos excluídos tenham acesso à uma cidade mais digna, podendo exercer sua cidadania. Mas o que vemos são gestores públicos distantes das demandas de uma população injustiçada e massacrada em seus direitos, enquanto reservam tempo e trabalho para atender as vontades de grandes empresários. Por que será?

Como escrevi recentemente em trabalho de pesquisa, São Luís necessita crescer e se desenvolver com qualidade de vida e justiça social para sua população, e isto passa, dentre outras questões, pela implementação de um planejamento urbano-territorial integrado, pela aplicação de instrumentos urbanísticos que cumpram a função social da propriedade e da cidade, a implantação de políticas sérias de regularização fundiária, investimentos em abastecimento de água e tratamento de esgoto, qualidade dos serviços e abrangência do transporte público e acessibilidade, estímulo à produção agrícola e pesqueira na zona rural, reflorestamento de área degradadas, conservação de territórios de interesse ambiental, acesso facilitado e gratuito à escolas e postos de saúde, além do acesso a outros equipamentos urbanos. Questões que podem ser concretizadas com a fusão de vontade política, capacidade e organização institucional de gestores públicos, monitoramento e cobrança da sociedade civil organizada à se mobilizar na efetivação de direitos e no cumprimento de seus deveres.

Mas é enganoso supor que apenas os Planos Diretores e a regulamentação de seus Títulos e Artigos possam dar conta do planejamento de uma cidade como São Luís, seus problemas estruturais e suas complexidades, mesmo porque no atual período, o da racionalidade neoliberal, há uma disseminação, como nos alertou David Harvey, de certas noções burguesas de gestão, de leis, de direitos, de democracia e de liberdade e, manter o mundo seguro para a democracia e as liberdades, foi e continua a ser considerado intimamente ligado à manutenção do mundo seguro para o capital, e vice-versa.

O planejamento urbano entendido a partir de leis aplicadas reforça uma noção técnica, burocrática e cínica de se pensar São Luís, já que ignora a cidade concreta e suas desigualdades, se recusa a dar visibilidade e voz aos excluídos, que não são estimulados à participar e dar ideias sobre as angústias e tragédias que vivem no cotidiano. Em virtude disto, impera no município as práticas paternalistas e clientelistas, tanto da parte de grandes empresas, quanto por parte de certos agentes públicos, que através de seus nichos eleitorais pauperizados, cooptam lideranças locais, fazem favores e disseminam discursos que prometem melhorias na vida desses grupos, tudo em troca de apoio político.

As chuvas continuarão a provocar estragos na cidade enquanto gestores públicos, legisladores e empresários atuarem no sentido de pensar em seus próprios interesses. Eles abrem a boca para falar em desenvolvimento e geração de emprego e renda, o que na verdade não passa de um discurso cínico que camufla os seus desejos insaciáveis por lucro e poder.

* Geógrafo, professor da UFMA e membro do Movimento de Defesa da Ilha (MDI).

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IEMA realiza colação de grau de mais de 400 estudantes em São Luís

Mais de 400 estudantes das unidades do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) irão colar grau, nesta quarta-feira (25), a partir das 18h, em cerimônia no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Campus do Bacanga, em São Luís. Os formandos são estudantes dos IEMAs Plenos de São Luís/Centro, Bacelar Portela e Itaqui- Bacanga.

Pelo IEMA Pleno São Luís/Centro são 185 estudantes dos cursos técnicos em Eventos, Informática, Meio Ambiente, Produção de Áudio e Vídeo e Serviços Jurídicos.

O IEMA Pleno Bacelar Portela vai outorgar grau a 148 alunos dos cursos técnicos em Edificações, Eletromecânica, Eletrotécnica, Informática para Internet e Mecânica.

151 estudantes do IEMA Pleno Itaqui-Bacanga colarão grau. Além de concluir o Ensino Médio, eles sairão da unidade como técnicos em Eletroeletrônica, Eletromecânica, Informática para Internet e Portos.

Todos os futuros profissionais chegarão ao local do evento com aproximadamente duas horas de antecedência. No Centro de Convenções, haverá espaço para fotos de books dos formandos com cenários e espaço para coletiva de imprensa, que sugerimos que aconteça antes do início do evento.

O evento terá a presença do governador do Maranhão, Carlos Brandão; do diretor-geral do IEMA, Alex Oliveira; e dos gestores das três unidades de Iema’s Plenos.

SERVIÇO

O quê: IEMA realiza colação de grau de mais de 400 estudantes em São Luís.

Quando: Nesta quarta-feira (25), a partir das 18h.

Onde: Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus na área do Itaqui-Bacanga, em São Luís.

Contato: Ascom IEMA / Leidyane Ramos: (98) 98239-1684

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O padroeiro dos jornalistas

Em tempos de tanta violência contra profissionais de Comunicação, apelemos à proteção do santo

Francisco de Sales nasceu em 1567 e faleceu em 1622, aos 55 anos de idade. Era filho de família nobre do reino de Sabóia, nas proximidades da França, Itália e Suíça.

Estudou no Colégio de Clermont dos Jesuítas, em Paris, concluindo o doutorado em Direito Canônico e Civil. Suas obras mais importantes são “Introdução à Vida Devota” e “Tratado do Amor de Deus”.

Deixou também cartas, pregações e palestras em cerca de 30 volumes.

No ano de 1923 foi proclamado padroeiro dos jornalistas pelo papa Pio XI, em reconhecimento à sua atividade missionária.

Os relatos dão conta de que Francisco de Sales deixava livros e folhetos debaixo das portas das casas das pessoas durante a noite, em um tempo de conflitos entre católicos e calvinistas.

A data de celebração do padroeiro dos jornalistas é 24 de janeiro.

Com informações da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)

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Lula na Argentina: Brasil retoma relações com vizinhos para unir a América Latina

Integração entre países representa troca de conhecimento e assinatura de acordos comercias e científicos, iniciados com visita ao presidente argentino Alberto Fernández

Imagem / Lula com o presidente da Argentina, Alberto Fernández / Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (23), na Casa Rosada, sede do governo argentino, que o Brasil está de volta para refazer relações, “que nunca deveriam ter sido interrompidas”, e criar parcerias comerciais, científicas e culturais com países da América Latina.

Ao lado do presidente Alberto Fernández, Lula pediu em seu discurso desculpas ao povo argentino por “todas as grosserias e ofensas” feitas pelo genocida Bolsonaro. “Um país com 16 quilômetros de fronteira com a América do Sul não tem o direito de ficar procurando inimigos. Tem é de construir amigos e parceiros”, afirmou Lula.

Os discursos de Fernández e Lula foram precedidos da assinatura de uma série de protocolos de intenções para parcerias em diversas áreas como economia, defesa, saúde, ciência e tecnologia e de acordo de cooperação na Antártica.

“Portanto, quero dizer com muito orgulho que estou de volta para fazer bons acordos com a Argentina, para compartilhar e para ajudar que os dois países cresçam”, falou o presidente brasileiro.

Lula fez questão de dizer que trabalhará para que o Brasil tenha boas relações com todos os países sul-americanos, como Cuba, do presidente Miguel Diáz-Canel, e a Venezuela, de Nicolás Maduro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assinou memorando de entendimento com o ministro da Economia argentino, Sergio Massa, para que os dois países estudem formas de comércio exterior em moeda comum, “construída com base no debate”.

Ao ser questionado pela imprensa sobre a participação dos presidentes de Cuba, Miguel Diáz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro, em reunião da 7ª Cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), Lula falou que seu papel como presidente do Brasil é de construtor da paz.

“Vamos resolver com diálogo, e não com bloqueio econômico, não com ameaça”, disse Lula ao citar o embargo econômico de Cuba pelos Estados Unidos e a invasão territorial da Ucrânia pela Rússia.

Veja os acordos comerciais assinados entre Brasil e Argentina:

1 – Carta de Intenções para o Projeto de Integração da Produção de Defesa Brasil-Argentina
 
2 – Declaração sobre Cooperação entre Ministérios da Saúde
 
3 – Programa Binacional de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação 2023-2024
 
4 – Memorando de Entendimento entre Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação sobre Cooperação Científica em Ciência Oceânica
 
5 – Memorando de Entendimento sobre Integração Financeira
 
6 – Acordo de Cooperação Antártica
 
7- Declaração conjunta

À tarde, com o presidente Alberto Fernández, o presidente Lula participou da cerimônia de abertura do Encontro Empresarial Brasil-Argentina. O evento reuniu diversos empresários argentinos.

7ª edição da Celac

A partir desta terça-feira (24), começa em Buenos Aires a 7ª edição da Celac. Além de Lula, devem participar os presidentes do Chile, Gabriel Boric, do Uruguai, Luis Lacalle Pou, da Bolívia, Luis Arce, e de Honduras, Xiomara Castro.

A Celac, criada em 2010, quando os principais governos eram de esquerda, ao longo dos anos foi esvaziada a partir da eleição de presidentes de direita e de extrema-direita. Com 33 países como membros, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos é o principal fórum de debates políticos da América do Sul.

Em 2020, o então presidente Bolsonaro retirou o Brasil formalmente do grupo. Com o retorno de Lula, o Brasil informou, em 5 de janeiro deste ano, que voltará a fazer parte da cúpula.

Da Redação

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Lula e reitores: “Só a educação tornará o Brasil um país desenvolvido”

Lula, ministros e reitores de universidades e institutos federais se encontram em Brasília e assumem compromisso com a reconstrução do país

Imagem destacada: Lula e os ministros Camilo Santana e Luciana Santos com reitores: volta do diálogo / Fonte: site do PT

“Estou alegre de estar com vocês porque temos, outra vez, a chance de mexer com a educação, a única coisa que pode fazer este país deixar de ser um eterno país em desenvolvimento e se tornar um país desenvolvido.”

A frase, dita pelo presidente Lula, resume o compromisso que ele, os reitores de universidades e institutos federais e os ministros da Educação (Camilo Santana), da Ciência e Tecnologia (Luciana Santos), da Casa Civil (Rui Costa) e da Secretaria-Geral (Marcio Macedo) assumiram em reunião no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (19). 

A vontade expressa por todos foi a de colocar a educação a serviço da reconstrução do país, como explicitou o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca: “O conjunto das universidades brasileiras quer apresentar, neste momento, a este governo, a firme disposição de estar a serviço do Brasil”.

Governo e reitores se mostraram sintonizados. Após Fonseca colocar as instituições de ensino “a serviço dos projetos estratégicos do Brasil”, Lula pediu que as universidades olhem também “para os problemas que acontecem na rua que a gente mora, na cidade que a gente mora”.

Houve concordância também sobre a necessidade de se repor o orçamento das universidades, drasticamente reduzido nos últimos quatro anos, e de respeitar sua autonomia, tão atacada nos quatro anos de desgoverno Bolsonaro. “O Lula não vai escolher os reitores. Quem tem que gostar do reitor são os professores, os funcionários, os alunos”, disse Lula, garantindo que vai respeitar as escolhas das comunidades universitárias.

Combate à desigualdade

O presidente lembrou que não existe, na história, país que tenha se desenvolvido sem antes investir em educação. E defendeu que o Brasil só será uma nação rica quando garantir acesso a um ensino de qualidade à sua população, da creche à universidade.

Leia também: Ninguém cuidou da educação como o PT. Lembre 18 ações na área

“A elite brasileira nunca se importou com a educação do povo, afinal de contas esse povo era negro, era indígena. Esse país nunca será grande se a gente não virar essa página e fazer o que nós já provamos ser possível: uma filha de faxineira pode ser médica, um filho de pedreiro pode ser engenheiro, um trabalhador de cemitério pode ser diplomata”, discursou. 

E completou: “As pessoas podem, o que elas precisam é de chance. Abra a porta, deixa esse povo entrar e vocês vão ver como teremos um país muito melhor do que a gente tem hoje”.

Desafios são imensos

O ministro Camilo Santana assegurou que a educação, em todos os níveis volta a ser prioridade do governo federal. Mas lembrou que o desmonte feito nos últimos quatro anos deixou o setor em uma situação grave.

Santana lembrou que o Censo da Educação Superior de 2021 mostrou que o Brasil não deve mais conseguir atingir metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação. O objetivo de se chegar a 33% da população de 18 a 24 anos na universidade até 2024, por exemplo, está longe de ser alcançado, pois o índice hoje está em 19,7%.

Outro dado alarmante é o alto índice de evasão dos estudantes de ensino superior, que alcança 54% nas instituições públicas e 61% nas privadas.

“Estou impressionado com o desmonte que fizeram com a educação pública deste país”, lamentou o ministro, antes de pregar o diálogo como forma de se encontrar as soluções. “O Ministério da Educação estará de portas abertas para o diálogo, para a união, para a reconstrução.”

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Veja a nova diretoria Abraço Maranhão

O 7º Congresso da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão, realizado nos dias 20 e 21 de janeiro de 2023, no auditório do Sindicato dos Bancários, finalizou com a eleição da diretoria da entidade para o triênio 2023 – 2026.

Nos dois dias do evento houve palestras, relato de experiências sobre as emissoras e elaboração da pauta de reivindicações da entidade.

Veja a composição da nova diretoria da Abraço Maranhão:

Coordenação Executiva (Ed Wilson Ferreira Araujo)

Coordenação Financeira (Francisco José Marcio Miranda Calvet)

Coordenação de Formação e Inovação Tecnológica (Fernando Cesar Moraes)

Coordenação de Relações Institucionais e Interinstitucionais (Josefa Silva de Sousa)

Coordenação Jurídica e Estudos Sócio-Econômicos (Cícero Julio das Neves Costa)

Coordenação de Organização e Mobilização (José Maria Machado Coelho)

Coordenação de Comunicação e Marketing (Francelmir de Lima Sousa)

Coordenação das Regionais (Izolda Badu de Alencar Diniz)

Coordenação de Gênero e Etnia (Alione Pinheiro de Moura Ferreira)

Conselho Fiscal: 1º Conselheiro Fiscal: Neuton Cesar Dória Silva; 2º Conselheiro Fiscal: Carlos Cesar Soeiro Barros; 3º Conselheiro Fiscal: Luis Augusto da Silva Nascimento.

Coordenadores Regionais:

Alto-Turi: Enivaldo de Oliveira Barroso (Côco)

Baixada-Litoral: José Lucas dos Santos Caldas

Baixada Ociental: Lucas Diniz Rodrigues

Baixo Parnaíba: José Matias Barros Guimarães

Cocais: Antônio Luís Assunção

Central: Iziquiel Santos Pereira

Médio-Mearim: Vitor José Machado de Almeida

Sul: Felix de Valoar Bezerra da Silva

Tocantina: Francisco de Assis Ericeira Neto

Munim-Lençóis: James Santos Barros

Coletivo de Mulheres: Anna Patrycia Azevedo Santos, Marta Gonçalves Sales e Maria de Jesus Nascimento.

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Parlamento Europeu condena atos terroristas e se solidariza com Lula

Eurodeputados aprovaram por 319 votos favoráveis uma resolução em que condenam os atos criminosos executados por partidários do ex-presidente Bolsonaro

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução não vinculante nesta quinta-feira(19) em que condena os atos terroristas “nos termos mais veementes as ações criminosas perpetradas por partidários do ex-presidente Bolsonaro”  e se solidariza com o presidente Lula e as instituições brasileiras atingidas. O documento pede, explicitamente, que o “resultado democrático das eleições” de outubro sejam aceitos.

Foram 319 votos favoráveis à resolução apresentada por eurodeputados dos grupos A Esquerda, Verts/ALE, Renew, ECR e S&D que compões o Parlamento. Apenas 46 membros do Parlamento votaram contra e também foram registradas 71 abstenções durante a votação.

O documento aprovado manifesta ainda apoio a uma “investigação rápida, imparcial, adequada e eficaz para identificar, processar e responsabilizar todos os envolvidos na violência de 8 de janeiro”. Segundo a resolução, a investigação deve incluir  “instigadores, organizadores e financiadores, bem como instituições estatais que falharam em prevenir esses ataques”.

O texto avalia que os ataques violentos contra os três Poderes em Brasília fazem parte de um fenômeno global organizado por movimentos de extrema direita. Ainda segundo a resolução aprovada, Trump e Jair Bolsonaro teriam desempenhado um papel fundamental nos eventos de invasão do Capitólio e das sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário no Brasil, respectivamente.

Os eurodeputados reconhecem também uma conexão entre os eventos violentos em Brasília e Washington com um crescente “fascismo transnacional” e com racismo e extremismo. O texto também traça um paralelo com os eventos em Brasília e um plano de tomada violenta do Bundestag (Parlamento da Alemanha) que foi desbaratado pela polícia em dezembro de 2022 também faria parte desse contexto.

A resolução do Parlamento Europeu cita ainda as plataformas de mídia social que permitem a divulgação e disseminação de campanhas antidemocráticas por parte de fascistas e extremistas que promovem discursos de ódio e desinformação nas redes sociais. “As plataformas de mídia social continuam falhando em moderar ou restringir a difusão de campanhas antidemocráticas, fascismo transnacional e extremismo, especialmente por meio de algoritmos que promovem conteúdo odioso e desinformação, bem como sua relutância em remover conteúdo ilegal”, diz um trecho do documento.

Fonte: Site do PT

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Vem aí a comemoração dos 43 anos de fundação do PT

Direção nacional do partido prepara uma programação especial para festejar a data no início do mês de fevereiro de 2023

Partido dos Trabalhadores (PT) comemora no dia 10 de fevereiro deste ano 43 anos de fundação e a direção nacional do partido prepara uma programação especial para comemorar a data.

Com quase dois milhões e quinhentos mil filiados e a segunda maior bancada de parlamentares na Câmara Federal, o PT é o maior partido de esquerda da América Latina e um dos maiores do mundo.

A comemoração de seu 43º aniversário acontecerá em Brasília, no ano em que se inicia o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, após uma vitoriosa e heróica campanha eleitoral.

A data contará com diversas atividades (aguardem a divulgação aqui no site), voltadas para a militância que constrói diariamente o partido nas bases, municípios e estados, em defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do Brasil.

A secretária nacional de Finanças e Planejamento do PT, Gleide Andrade, que está à frente dos eventos comemorativos do aniversário, alerta a militância petista pelo Twitter, para que fique atenta às novidades que serão divulgadas nos próximos dias sobre as festividades.

PT foi fundado em 10 de fevereiro de 1980, a partir do histórico encontro no Colégio Sion, em São Paulo, que juntou lideranças sindicais, religiosas e do movimento social, além de ativistas da esquerda que haviam retornado do exílio.

A partir da sua oficialização como partido político pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PT se consolidou como a maior organização política do campo progressista no Brasil, conquistando por cinco vezes a Presidência da República, vários governos estaduais e municipais e fortes bancadas legislativas nas esferas municipal, estadual e nacional.

Fonte: Site do PT

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Festival Guarnicê de Cinema 2023 abre inscrições

A edição 46 do Festival Guarnicê de Cinema está com inscrições abertas até 11 de fevereiro por meio do site guarnice.ufma.br.  O quarto mais longevo festival de cinema do Brasil será realizado novamente em formato híbrido, com exibições presenciais em São Luís e on-line pelo aplicativo CineGuarnicê e pelo site guarnice.ufma.br. Nesta edição, o festival será promovido entre os dias 9 e 16 de junho, no âmbito do São João maranhense, um dos mais tradicionais do país.

Cineastas de todo o país podem concorrer nas mostras competitivas nacionais de filmes de longa e curta-metragem. Realizadores ibero-americanos e de países de língua portuguesa também podem participar, desde que os filmes sejam falados, dublados ou legendados em português. As mostras competitivas maranhenses são de videoclipe, reportagem audiovisual e filme publicitário, além de longa e curta-metragem. 

O Guarnicê aceita produções finalizadas a partir de junho de 2022  e que não tenham sido inscritas em edições anteriores do festival. A inscrição é gratuita.

Entre os prêmios ofertados estão o de melhor filme de longa-metragem nacional, que receberá R$20 mil, e o de melhor curta nacional, que será premiado com R$10 mil. A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) destinará dez salários mínimos aos melhores filmes maranhenses. Outros detalhes sobre a premiação, assim como todas as informações do Guarnicê, podem ser encontrados no regulamento do festival.

A programação do festival abrange exibições de mostras competitivas e paralelas e ações formativas diversificadas, como oficinas, palestras, workshops, além do seminário Ciência Cine Guarnicê. Todas as atividades são gratuitas.

Confira o edital na íntegra.