MIDI ou Musical Instrument Digital Interface é um protocolo que permite a transferência de informação entre instrumentos musicais eletrônicos e computadores. Essas armas estão prontas e apontadas para o alvo da inquietação e da busca por tempos mais melodiosos e cheios de persistência, onde a música gire com muito maior alcance.
Beto Ehongue lança seu EP com 5 músicas autorais e participações de Célia Sampaio, Dicy e Luciana Pinheiro e a bela arte do artista gráfico Pedro Férrer, algumas já conhecidas do grande público e outras totalmente inéditas.
O palco para isso não poderia ser mais apropriado, numa praça, onde transeuntes, vendedores ambulantes, turistas, boêmios e artistas passeiam toda sua diversidade de modos. O show será na praça dos Catraeiros, na Praia Grande, localizada no coração do Centro Histórico de São Luís.
Nesse dia Beto Ehongue faz um show acompanhado de seus parceiros musicais Carlo X na guitarra, Dub Black na bateria e groovebox, Zequinha Moura na percussão e Lucas Ló no violão e vocais, além dos shows da banda Garatujus, Preto Nando, Filtro de Barro, Dub Black com seu Faroeste Dub Style, do Tambor de Crioula Um Degrau de Santa Luzia e mais participações de Luciana Pinheiro, Hilton Quintanilha, Pensativo do Pandeiro e Vici de Vici e a discotecagem de Pedro Sobrinho.
“Não à toa escolhemos o dia 6 de julho, é mês de férias estudantis e a cidade ainda respira a alegria dos tambores de inspiração eterna etílica de nosso divino São João. O Governo do Estado do Maranhão apoia o evento com a infraestrutura de som, palco, luz e camarim. Sendo assim a produção está viabilizando outras demandas”, explicou a organização do show.
SERVIÇO
Lançamento do EP “As armas MIDI do século XXI”, de Beto Ehongue, com shows de Beto Ehongue, Garatujus, Preto Nando, Dub Black, Filtro de Barro, Tambor de Crioula Um Degrau de Santa Luzia e mais participações de Luciana Pinheiro, Lucas Ló, Hinton Quintanilha, Pensativo do Pandeiro, Vici de Vici e discotecagem de Pedro Sobrinho.
Nunca foram vistos matraqueando, em passagem pelo João Paulo, antes de 1973. O Boi do Encantado tem história na casa de nagô!
Transitando entre a esquina da Rua das Crioulas com a de Santiago, onde reside, em trajeto para a de São Pantaleão, Eladir (Lalá) me viu como se para a Madre de Deus, domingo desses, e se tocou pra lá, a fim de entrosar-me num assunto. Só foi encontrar-me na noite de sexta passada, na Flor do Samba, onde participei da comissão julgadora do concurso de samba-de-enredo da famosa agremiação do Desterro ao carnaval 2005. A aflição de Lalá era para eu saber que Mãe Lúcia (Maria Lúcia de Oliveira), vodunsi Lúcia de Xapanã, chefa da Casa de Nagô, no próximo 6 de janeiro, nos brindaria com seu aniversário natalício de 100 anos. Realçou que D. Zelinda Lima (atenciosa como sempre para com as nossas heranças mais caras) havia agendado a Missa em Ação de Graça. Mas saltava aos olhos de Lalá que o Maranhão necessitaria oferecer mais incensos ao coração de Mãe Lúcia. Perguntei pelo Boi do Invisível da Casa de Nagô (na Rua das Crioulas), após o falecimento de D. Neném (aparelho de Preto Velho, o dono do brinquedo), e ela na hora: Aguardavam a manifestação do encantado sobre quem prosseguiria a história. Quanto à Casa das Minas (na São Pantaleão e chefiada por D. Celeste Santos), desfechou que com desenlaces sentidos de vodunsis (filhas-de-santo), Zomadônu (o maioral) não desguarneceria o seu querebentã por nada deste mundo. A renovação aconteceria, como num passe de mágica, da noite para o dia.
Toda vez Lalá (que reverencia as tradições do culto afro) me emociona com casos em que dou um boi, para entrar na briga, e uma manada, para não sair. Uma vez, ascendeu-me à constelação de Ubiratan Teixeira (ás da crônica do jornal O Estado do Maranhão), massageando meu ego, por só apostar no taco de nós dois, em resolução de pendências assim, pela escrita, e me deixou maior. Observei, agora, nos olhos de Lalá incansável de guerra o que ela queria justo e abotoado. Estava na cara que era para o secretário da Cultura do Estado (Secma), Francisco Padilha, e o presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Adirson Veloso, providenciassem comemoração do tamanho da relevância da ilustre aniversariante, no transcurso do seu centenário. Da minha telha, sugeri que sua missa fosse na Igreja de São João, onde fora batizada; a republicação da sua parte específica, com fotos, no volume I da coleção Memória de Velhos (da Secma), em que sua vida é um livro aberto. Em algum duvidoso, consultem Michol Carvalho (diretora do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho), que tira de letra estes bem-feitos, por vocação e sabença. A população precisa conhecer muito mais este terreiro de raiz (de origem africana, na época da escravidão), assunto dissertado com maestria pelo saudoso etnógrafo maranhense Nunes Pereira e pelo casal de antropólogos Sérgio e Mundicarmo Ferretti; hora de introduzir na cachola de obtusos que o tambor-de-mina do Maranhão, com voduns e orixás, há tempos é levado a sério por estudiosos (cientistas, etc.) do universo. Mãe Lúcia, aliás, tem importância, igualmente, na doçaria e medicina caseira (beberagem), que, malgrado a ignorância de desavisados, são riqueza da nossa cultura, que nem a literatura tão desprezada nos viciosos circunstanciais, que empobreceram nosso discernimento. Já pode ser pautada pelos meios de comunicação. Aviso aos navegantes: a Mãe está Lúcida do alto do seu século.
Uma festa à parte no carnaval — Para a minha infância, era só D. Lúcia, gente de dentro da residência de D. Iracema Borges, esta mãe de um grande amigo meu, Cosme Nascimento Neves (Coló), na Rua do Apicum, onde morei com meus padrinhos e pais de criação Chiquito e Dedé, aos quais devo o que sou, pelos estudos viabilizados. Os doces de D. Lúcia, no carnaval, eram uma festa à parte, na Rua do Passeio, onde se arranchava com suas guloseimas. Não fazem mais o seu saboroso coração, pois, infelizmente, não somos show em conservação de acervo; as gestões oficiais da cultura, por inobservância ou descaso, são muito mais a fatalidade árabe de assim estava escrito.
Passei a recomendação para os tuxáuas da Cultura — Em compensação, salvo melhor siso, Padilha e Adirson são sensibilizados pelo enunciado de preservação. Utilizando a viagem, peço até para ressuscitarem o Rei Momo (obeso e bonachão, personagem grotesca do carnaval, que é uma doce ilusão), a quem um desprevenido culturalmente, porque se pensava deus e era um pentelho, na extinta Secretaria Metropolitana, relaxou seu cetro bissecular. No seu lugar, apareceu um rapaz sarado de academia de ginástica, sem quê nem pra quê, ou não, quando quintas-colunas, sem percepção, ou de olho em algo inconfessável, presumiram uma revolução, mesmo à distância sideral da de Jesus, Negro Cosme, Gandhi, Sousândrade, Guevara, Santos Dumont, Maria Aragão, Marie Curie, etc. Está aí a comunicação dos teus olhos, prezada Lalá! O Maranhão, agora, espera que Padilha e Adirson não façam só trá-lá-lá para a matriarca da Casa de Nagô!…
O alicerce de uma pesquisa elucidativa — Este texto começou a ser desenhado em 27.12.2004, e publicado no Sotaque da Ilha, em 6.1.2005, quando do centenário de D. Lúcia, após conversação com Lalá ainda viva na Casa de Nagô! Usamos todas as argamassas para fazer o alicerce da história que pretendíamos erigir. Sem obedecer à coerência, quiseram o Dia de São Marçal, no João Paulo, com passagem dos bois da Ilha, na casa dos 90 anos, muito antes do tempo. Assim Encontro de Boi: “A Festa de São Marçal ou encontro de boi ocorre desde o ano de 1928. Nesta época, os grupos de localidades de São José de Ribamar se reuniram no espaço onde existe atualmente o Largo de São Marçal. Esse evento caiu nas graças do povo e o encontro se repetiu até 1949 no mesmo local, quando as brincadeiras decidiram migrar para o Monte Castelo e, logo após, para o Bairro de Fátima. No ano de 1959, a tradição de reunir grupos de matraca mudou de forma definitiva para o João Paulo”.
Dentre diversas sapiências, um joão-paulino, como cantadores famosos, assistiu ao nascimento do São Marçal, ali, com a passagem dos bois de matraca: 30.6.1973. E, na Rádio Difusora, deu a pendência por fim!
O Comitê de Defesa dos Campos Naturais de Santa Rita e da Baixada Maranhense, formado por sindicatos de pescadores, trabalhadores rurais, associação de criadores e entidades comunitárias, divulgou uma carta se posicionando contra a instalação de uma empresa cearense – Bomar Maricultura – que pretende instalar fazendas de camarão nos campos naturais de Santa Rita.
Com 11 páginas, a carta apresenta vários argumentos técnicos e até legislação internacional que protege as áreas úmidas dos campos naturais, a exemplo da Convenção de Ramsar.
Segundo um dos interlocutores do comitê, a tecnologia proposta pela empresa é obsoleta e altamente poluente e poderá provocar o cercamento dos campos e destruição do berçário dos peixes e mariscos.
As entidades que compõem o comitê já se mobilizam para impedir a instalação das fazendas de camarão, que consideram nocivas ao meio ambiente, à sobrevivência dos berçários e à subsistência das comunidades que usufruem dos campos naturais.
Imagem ilustrativa de um campo natural da Baixada maranhense, capturada neste site
A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço-MA) distribuiu uma carta (veja abaixo) aos senadores maranhenses reivindicando o apoio dos parlamentares aos projetos que visam modificar a Lei 9.612/98. Esta legislação já completou 20 anos e impõe várias restrições à potência, alcance e captação de recursos para as rádios.
Na carta aos senadores João Alberto (PMDB), Edison Lobão (PMDB) e Roberto Rocha (PSDB), a Abraço cobra o voto “sim” dos parlamentares maranhenses aos projetos.
As principais reivindicações, contidas nos projetos, visam ao aumento de potência, ampliação das frequências, permissão para as rádios comunitárias captarem receita publicitária do comércio local e dispensa de arrecadação dos direitos autorais sobre música pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).
A entidade também se comprometeu a divulgar o posicionamento dos representantes do Maranhão no Senado para que os radialistas e a população conheçam o posicionamento deles nas votações.
O texto da Abraço já começou a circular nos grupos de WhatsApp e nas redes sociais dos radialistas de quase todos os municípios do Maranhão, onde as rádios comunitárias estão presentes.
Para enviar a carta aos senadores do Maranhão, basta copiar o texto abaixo e endereçar nos seguintes email: edison.lobao@senador.leg.br,
joao.alberto.souza@senador.leg.br,
robertorocha@senador.leg.br
Veja abaixo o texto integral:
MENSAGEM DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS AOS SENADORES DO MARANHÃO
Prezados senadores João Alberto (PMDB), Edison Lobão (PMDB) e Roberto Rocha (PSDB),
O Serviço de Radiodifusão Comunitária, instituído na Lei 9.612, de 1998, completou 20 anos sem qualquer alteração. Trata-se de uma legislação restritiva que amordaça e proíbe as rádios comunitárias de um funcionamento pleno. Neste primeiro semestre de 2018, vários projetos de lei visando melhorar essa legislação vieram a público e estão provocando repercussão em toda a sociedade.
Nós, dirigentes da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço-MA), representantes das entidades mantenedoras de emissoras comunitárias e radialistas atuantes em quase todos os municípios do Maranhão, dirigimo-nos a Vossa Excelência para reivindicar seu voto favorável aos projetos de lei que tramitam no Senado.
Esses projetos, no geral, visam: (1) ampliar a potência de 25 watts para até 300 watts; (2) disponibilizar novas frequências para as emissoras comunitárias; (3) dispensar as rádios comunitárias da arrecadação de direitos autorais sobre música pelo ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição); (4) permitir a publicidade do comércio local nas emissoras.
A aprovação desses projetos é fundamental para garantir melhores condições de funcionamento, abrangência e sustentabilidade para as rádios comunitárias, que passam por graves dificuldades financeiras diante das proibições que a própria Lei 9612/98 estabeleceu quanto ao limite da potência e na captação de recursos.
A Abraço Maranhão e a Abraço Brasil estão mobilizadas e atentas, reivindicando o seu voto para garantir que as rádios comunitárias possam funcionar em condições plenas. Queremos o seu apoio e o seu voto “sim” aos projetos de lei em tramitação nas comissões e no plenário.
O seu posicionamento será amplamente divulgado em todas as nossas emissoras e nas redes sociais.
Atenciosamente,
São Luís (MA), 25 de junho de 2018
Abraço Maranhão
Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão
A quinta turma do Curso de Extensão para Rádios Comunitárias, ofertado pela Estácio, encerrou neste fim de semana com a entrega dos certificados aos participantes.
Durante a cerimônia de finalização, o professor Paulo Pellegrini, instrutor do curso, parabenizou os participantes e reafirmou o compromisso da Estácio de dar sequência à capacitação com novas turmas.
Desde 2016 a Estácio oferta o curso para os comunicadores de emissoras comunitárias, em parceria com a Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) no Maranhão, visando melhorar o desempenho dos radialistas na programação.
A capacitação tem disciplinas sobre história e legislação das emissoras comunitárias, técnicas de redação, locução e interpretação, roteiro e criação para programas de rádio, com aulas teóricas e práticas.
No encerramento do curso houve um bate papo sobre a situação das rádios comunitárias, principalmente no que diz respeito aos projetos em tramitação no Congresso Nacional que têm o objetivo de ampliar a potência das emissoras para até 300 watts (atualmente é de 25 watts) e o número de frequências.
As rádios comunitárias são regidas pela Lei 9.612/98, que completou 20 anos em fevereiro de 2018 e nunca foi modificada, embora tenha várias iniciativas de parlamentares visando alterar a legislação com o objetivo de dotar as emissoras de melhores condições de funcionamento, abrangência e sustentabilidade.
Os participantes do curso questionaram a direção da Abraço Maranhão sobre os outros projetos de lei que tramitam no Congresso.
A diretoria da Abraço Maranhão informou que está acompanhando a tramitação e atuando junto à Abraço Brasil para pressionar os parlamentares, acompanhar e cobrar o voto de cada senador e deputado maranhense a favor dos projetos que visam melhorar a legislação das rádios comunitárias.
Acervo do NPC e materiais de sindicatos e movimentos populares estarão expostos em barraquinhas, na Cinelândia
O Núcleo Piratininga irá realizar, no dia 24 de julho, o 2º Festival da Comunicação Sindical e Popular. Mais uma vez, a ideia é levar para a rua a produção da imprensa sindical, popular e alternativa no nosso país desde o início do século passado. Será uma feira da comunicação dos trabalhadores, com tudo organizado em barracas e exposto para quem estiver passando pelo Centro do Rio nesse dia.
Como se trata de comunicação do povo, de ecoar as vozes do morro, não há lugar melhor do que a Cinelândia. Nesse histórico bairro, serão apresentadas lutas e histórias em aulas públicas sobre momentos vividos e que têm relação com os desafios de hoje.
Ao longo do dia, haverá rodas de conversa sobre: “a resistência no Brasil em 1968: luta armada, contracultura e movimento operário”; “pensamento de Che Guevara e Marighella nos acontecimentos de 1968”; e “Liberdade de Expressão nas favelas cariocas ontem e hoje”.
Além dos debates e exposição de materiais, haverá ainda uma intensa programação cultural. O Grupo do Teatro do Oprimido estará presente, com a participação de Geo Britto e Julian Boal coordenando uma apresentação dos alunos do curso de comunicação popular do NPC. Também haverá apresentações do ator Carlos Maia e rodas de samba, funk e hip hop para fechar o dia.
24/7: Dia da Comunicação Popular no Rio de Janeiro
24 de julho é Dia Municipal da Comunicação Popular, por iniciativa do mandato do vereador Renato Cinco (PSOL). Realizado pela primeira vez no ano passado, entrou para o calendário oficial do estado do Rio de Janeiro através de projeto de lei do deputado estadual Eliomar Coelho (PSOL-RJ). A data é em homenagem a Vito Giannotti, um grande lutador pela comunicação dos trabalhadores, que faleceu em julho de 2015.
Nesse dia, também haverá uma homenagem a Marielle Franco. Potente voz do morro em defesa dos trabalhadores, foi calada tão precocemente, em 14 de março de 2018.
Como participar do festival
Os sindicatos, associações, coletivos de comunicação e movimentos populares poderão ter uma barraquinha para expor suas publicações. Interessados devem entrar em contato com o NPC pelo e-mail npiratininga@piratininga.org.br ou pelo telefone (21) 98556-3909.
A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) lança, nesta quinta-feira (21), às 15h, no auditório da Fundação, os editais Prêmio Fapema Sergio Ferretti 2018 e Programa de Apoio à Publicação de Livros, Coletâneas e Catálogos – Sergio Ferretti Livros.
Os dois editais homenageiam este ano o antropólogo e professor Sergio Ferretti, estudioso das crenças e festas populares, sobretudo das religiões e cultos afro-brasileiros. O evento será coordenado pelo diretor-presidente da instituição, Alex Oliveira. Entre os convidados estão reitores, pró-reitores e pesquisadores.
Este ano o prêmio chega a 14ª edição. Considerado uma das mais importantes premiações científicas do Norte-Nordeste, o Prêmio Fapema tem como objetivo valorizar e reconhecer a produção científica de pesquisadores maranhenses. Podem concorrer trabalhos inovadores e relevante para o progresso científico e tecnológico do Maranhão, que contemplem do pesquisador sênior ao pesquisador júnior.
O edital Sergio Ferretti Livros, por sua vez, visa incentivar a divulgação técnico-científica de natureza inédita, por meio do apoio a partir da publicação de livros, coletâneas e catálogos em todas as áreas do conhecimento. Serão elegíveis propostas de publicação ou editoração eletrônica de obras técnico-científicas, não periódicas e não seriadas, produzidas por pesquisadores vinculados às instituições de ensino ou pesquisa públicas ou privadas sem fins lucrativos, sediadas no estado do Maranhão.
Os editais, na íntegra com as informações detalhadas, serão disponibilizados no portal da Fapema no endereço www.fapema.br logo após o lançamento.
O governador Flávio Dino vai sancionar nesta quarta-feira (20), às 14 horas, no salão de atos do Palácio dos Leões, a Lei Estadual que regulamenta o Serviço de Publicidade Alternativa de Linha Modulada, transmitida via equipamentos sonoros, popularmente conhecidos como “rádio poste” ou rádio via cabo.
A iniciativa de regulamentar o serviço partiu da Assovima (Associação das Sonorizações Via Cabo do Maranhão) e recebeu o apoio da deputada Francisca Primo (PCdoB), que encaminhou o Projeto de Lei 059/2018, aprovado na Assembleia Legislativa em sessão plenária da última terça-feira (29 de junho).
O Serviço de Publicidade Alternativa de Linha Modulada beneficia os centros comerciais e permitem a integração entre os moradores de diversas comunidades.
Segundo a deputada Francisca Primo, o objetivo é promover a difusão sonora com fins culturais e educacionais, prestação de serviços de utilidade pública, além da divulgação de notícias e ideias que estimulam o debate de opiniões entre os seus ouvintes.
O Quintal Cultural, do Casa d’Arte Centro de Cultura, deste domingo, 24 de junho, recebe o Bumba-meu-boi de Guimarães e o Tambor de Crioula Benção Divina de São Benedito, para uma apresentação ao pôr do sol, neste Dia de São João.
Sobre o grupo – O Bumba-meu-boi de Guimarães, que é um dos grandes expoentes do sotaque de zabumba, é procedente do Quilombo de Damásio, localizado na zona rural da cidade de Guimarães, interior do Maranhão. O Boi de Guimarães existe há pelo menos três gerações (mais de 70 anos), quando os avós do Sr. Marcelino Azevedo, presidente do grupo falecido em 2016, brincavam o Boi, enfeitavam o novilho a ser ofertado a São João Batista como um pagamento a uma dádiva alcançada.
Essa prática ancestral afirma a importância de “brincar” (termo nativo que significa participar de um folguedo) e de representar a ascendência negro-africana de parcela significativa da população brasileira, tanto na sua constituição demográfica quanto na sua constituição cultural. Atualmente, o grupo é formado por aproximadamente 100 brincantes da comunidade, acompanhados de suas famílias que também participam do processo, seja na assistência ou na produção e apoio do grupo.
As misturas e matizes culturais de diversas etnias africanas, ameríndios e europeus foram reelaborados em saberes e fazeres no Boi de Guimarães que traduzem pertencimento a uma identidade e resistência cultural de um povo excluído dos processos sociais e econômicos dominantes.
Em 2018, o grupo completa 47 anos de existência institucional, como “Associação Cultural e Folclórica Vimarense”. Desde então, o Boi mantém a tradição de apresentar sua arte todos os anos na capital, São Luís. Enfrentando várias dificuldades (com transporte de barco e ônibus, alimentação e alojamento para os integrantes, falta de incentivo do poder público municipal, entre outros), desloca-se de Guimarães, no dia 23 de junho (véspera de São João), após o ritual de batismo realizado no terreiro da comunidade.
Campanha de Arrecadação
O Casa d’Arte Centro de Cultura criou uma campanha de arrecadação financeira para a cobrir a logística da viagem do Grupo à São Luís, que irá auxiliar no transporte, alimentação e alojamento. Para participar existem duas formas:
– doando pessoalmente no dia 24 de junho, durante a apresentação do grupo, no Casa d’Arte Centro de Cultura
Apresentação
A apresentação começa às 16h com o Tambor de Crioula Benção Divina de São Benedito seguida de discotecagem com o Produtor Cultural Wagner Heineck e apresentação do Bumba-meu-boi de Guimarães. A Casa ainda conta com um cardápio de “comidinhas criativas” elaborado pelo Chef Thiago Brito.
Entrada gratuita. Contribuição voluntária (Doe quanto quiser ou puder)
SERVIÇO
Quintal Cultural recebe o Bumba-meu-boi de Guimarães e o Tambor de Crioula Benção Divina de São Benedito
Data: 24/06/2018
Horário: a partir das 16h
Entrada Franca – Cachê colaborativo (doe quanto quiser/puder)
Local: Casa d´Arte Centro de Cultura. Rua do Farol do Araçagy, nº 09 – Raposa / MA (Rua em frente à clínica Ruy Palhano)
O jornalista, secretário de Formação do PT e pré-candidato a deputado estadual pelo PT, Luiz Henrique, segue mobilizando apoiadores em todo o Maranhão. Esta semana ele percorre vários municípios do sul do estado, nas bases petistas e dos movimentos sociais.
A mobilização no sul do Maranhão ocorreu após o ato de pré-lançamento da candidatura, em Imperatriz, domingo (17), que reuniu militantes e lideranças políticas de pelo menos 14 municípios das regiões tocantina, amazônica e sul maranhense.
O evento em Imperatriz contou com a presença do pré-candidato a senador pelo PT Marcio Jardim; do pré-candidato a deputado federal Raimundo Pereira; do MST, através dos coordenadores Jonas e Anildo; de vários militantes da juventude e simpatizantes do projeto coletivo de ampliar a bancada do PT na Assembleia Legislativa. Durante o ato político foram lançados 14 comitês #LulaLivre, que posteriormente serão transformados em bases da campanha de Lula à Presidência da República.
Durante o pré-lançamento da candidatura em Imperatriz, Luiz Henrique manifestou entusiasmo e pé no chão para enfrentar a futura campanha, que será construída com o apoio de expressivas lideranças e militantes do PT no Maranhão, a exemplo dos coordenadores nas regiões Amazônica (Antônio Erismar), Tocantina (Natalino) e Sul (Aristides).
No seu pronunciamento, Luiz Henrique destacou a importância de manter viva e firme a candidatura de Lula e eleger bancadas de deputados estaduais, federais e ao Senado para fortalecer o PT e construir uma campanha com a cara e a energia petista. “Estamos reunindo amigos, companheiros e companheiras, ampliando espaços a cada dia nos diversos segmentos onde atuamos e construímos relações de solidariedade e ações efetivas”, enfatizou Luiz Henrique.