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Bancários realizam assembleia e planejam Dia de Paralisações

O Sindicato dos Bancários (SEEB-MA) convoca os bancários maranhenses para a Assembleia Geral que será realizada no dia 07 de agosto (terça-feira), às 18h30, na sede do Sindicato, na Rua do Sol, Centro de São Luís.

O objetivo é avaliar as propostas dos banqueiros e do Governo (patrão dos bancos públicos), definir novas estratégias de luta para a Campanha Salarial 2018 e deliberar sobre a participação dos bancários no Dia Nacional de Paralisações em defesa do emprego, da aposentadoria e dos direitos trabalhistas, que ocorrerá no dia 10 de agosto em todo o país.

Para o SEEB-MA, a convocação da Assembleia Geral é uma forma de chamar a atenção da maioria das centrais sindicais e sindicatos do país, que – até o momento – não mobilizaram a categoria bancária nem elaboraram um calendário de lutas para o mês de agosto, o que é muito preocupante! Afinal, sem um calendário, o que os bancários farão até setembro, prazo legal para a deflagração de uma possível greve?

Vale ressaltar que as negociações com a Fenaban e com os bancos públicos se encerram nesta semana e – ao que tudo indica – não apresentarão avanços nas cláusulas econômicas e sociais, muito em razão dessa postura acuada do Comando Nacional, que aparentemente tem como único objetivo nesta Campanha a renovação da atual CCT.

De fato, essa é uma reivindicação importante, porém, o SEEB-MA entende que os bancários podem conquistar mais, diante do lucro recorde dos bancos (quase 80 bilhões somente em 2017) e da lição dada pelos caminhoneiros do país, que mostraram ser possível – com mobilização – obter vitórias importantes apesar da reforma trabalhista, da crise econômica e dos demais ataques do Governo Temer.

Para isso, é necessário que o Comando Nacional deixe de dramatizar a atual conjuntura, assumindo uma postura de coragem e ousadia, intensificando a mobilização dos bancários e mudando a postura na mesa de negociação, pois os banqueiros e o Governo têm totais condições de renovar atual a CCT, bem como de conceder reajuste salarial, valorização do piso, incorporação de benefícios, mantendo, ainda, o emprego formal na atividade bancária.

“Fazemos um chamado a todas as centrais sindicais e sindicatos do país para que convoquem assembleias gerais e organizem um calendário de lutas para o mês de agosto. O nosso já começa na sexta-feira (10/08), Dia Nacional de Paralisações. Com o apoio da base, vamos em busca de mais direitos e da vitória nessa Campanha Salarial” – afirmou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.

Saiba mais em http://seebma.org.br/campanha2018/

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Candidato da chapa “Uema Livre” registra candidatura e entra na disputa pela reitoria

Acompanhado por lideranças estudantis, professores, alunos, familiares e apoiadores do Coletivo Por Democracia na UEMA, o candidato à reitoria, professor João Coelho efetivou na tarde desta terça-feira (02/08) a inscrição da chapa UEMA Livre para concorrer na consulta à comunidade para formação da Lista Tríplice para Reitor da UEMA.

O professor Coelho ressalta as ações mais importantes a serem discutidas com a comunidade acadêmica neste período eleitoral, que são: democratização e descentralização administrativa, pedagógica e financeira; elevação dos maiores centros de estudos superiores ao nível de campus com dotação orçamentária; criação do conselho estatuinte para elaboração de regras e normas democráticas; superar o déficit de sala de aula e de laboratórios nos cursos.

A consulta prévia envolverá professores, técnicos-administrativos e estudantes da Universidade estadual do Maranhão e ocorrerá no dia 3 de setembro.

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Livro sobre migração do rádio AM para FM será lançado em dois eventos nacionais

O livro Migração do rádio AM para o FM – Avaliação de impacto e desafios frente à convergência tecnológica será lançado durante a realização de dois eventos: o 28º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, no dia 22 de agosto, em Brasília e o 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, dia 7 de setembro, em Joinville. A obra, coordenada pelas professoras Nair Prata (UFOP) e Nélia Del Bianco (UnB/UFG), apresenta os resultados de uma pesquisa nacional que busca entender o impacto da migração do rádio AM para o FM no Brasil.

A investigação contou com a participação de quase uma centena de pesquisadores de todo o país, que entrevistaram 238 emissoras de rádio migrantes. Os resultados são apresentados em três capítulos do livro. No primeiro, é traçada uma linha do tempo do processo de construção da política pública da migração do AM para o FM. A análise dos resultados da investigação em âmbito nacional está no segundo capítulo. E, por fim, no terceiro capítulo, 77 autores interpretam os dados de cada estado à luz da história da formação do mercado de radiodifusão regional.  Participam da pesquisa os seguintes estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

A investigação é fruto do projeto de pesquisa “Migração do rádio AM para o FM: análise do processo, sustentabilidade, audiência e impacto no conteúdo, programação, profissionais e estratégias de relacionamento com a audiência”, do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Foi desenhado a partir de duas situações: emissoras AM que assinaram o termo de outorga e estão transmitindo em FM e emissoras AM que assinaram o termo de outorga, mas ainda não iniciaram as transmissões em Frequência Modulada.

O objetivo principal da pesquisa foi entender o processo de migração sob os aspectos relacionados ao processo de mudança – investimentos necessários à mudança; expectativa de aumento de faturamento e audiência; reconfiguração do conteúdo e da programação para se adaptar à nova frequência; mudanças na equipe de profissionais; construção de  estratégias de relacionamento com a audiência; e reposicionamento da marca da rádio no FM.

A coleta dos dados foi feita por meio de questionário online aplicado junto às emissoras. De novembro de 2017 a abril/maio de 2018 os pesquisadores saíram a campo para o preenchimento do instrumento de pesquisa e, em maio/junho, os grupos de cada estado analisaram os dados coletados e escreveram os textos que compõem o livro.

O livro, publicado pela Editora Insular (www.insular.com.br), tem dois prefácios: um da coordenadora do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom, professora Valci Zuculoto (UFSC) e o outro do diretor geral da ABERT, Luís Roberto Antonik.

Segundo uma das coordenadoras do projeto, professora Nair Prata, “fazer pesquisa empírica com tal extensão não é uma tarefa simples, mas os dados que vêm à luz compensam todo o empenho na investigação”. A outra coordenadora, professora Nélia Del Bianco, explica: “Com este trabalho, desvelamos um rádio que se esforça nas tentativas de se reinventar, buscando novos públicos, novas formas de sustentabilidade e novos modos de sobrevivência em um ecossistema midiático em profunda reconfiguração”.

Autores

 

Coordenação

Nair Prata

Nélia R. Del Bianco

Acre

Mônica Iurk

Fátima Bandeira

Alagoas

Lídia Ramires

Amapá

Paulo Vitor Giraldi Pires

Patrícia Teixeira Azevedo Wanderley

Amazonas

Edilene Mafra

Eliena Monteiro

Manoela Moura

Bahia

Eliana Albuquerque

Distrito Federal

Carlos Eduardo Esch

Espírito Santo

Edgard Rebouças

Goiás

Nélia R. Del Bianco

Mauro Celso Feitosa Maia

Maranhão

Carlos Benedito Alves da Silva Junior

Ed Wilson Ferreira Araujo

Jefferson Saylon Lima de Sousa

Nayane Cristina Rodrigues de Brito

Robson Silva Corrêa

Rodrigo Nascimento Reis

Roseane Arcanjo Pinheiro

Rosinete de Jesus Silva Ferreira

Mato Grosso do Sul

Hélder Samuel dos Santos Lima

Daniela Cristiane Ota

Minas Gerais

Cândida Borges Lemos

Debora Cristina Lopez

Kamilla Avelar

Paula de Souza Paes

Waldiane Fialho

Luana Viana

Pará

Netília Silva dos Anjos Seixas

Jessé Andrade Santa Brígida

Paraíba

Norma Meireles

Olga Tavares

Goretti Sampaio

Paraná

Ana Carolina de Araújo Silva

Claudia Irene de Quadros

Elaine Javorski

Flavia Lúcia Bazan Bespalhok

Graziela Bianchi

Lidia Paula Trentin

Pernambuco

Andrea Trigueiro

Daniel Ferreira

Elano Barbosa Lorenzato

Piauí

Evandro Alberto de Sousa

Orlando Berti

Rio de Janeiro

Helen Pinto de Britto Fontes

Rhanica Evelise Toledo Coutinho

Rio Grande do Norte

Adriano Lopes Gomes

Alexandre Ferreira dos Santos

Ana Lúcia Gomes

Ciro José Peixoto Pedrosa

Deyse Alini de Moura

Edivânia Duarte Rodrigues

Emanoel Leonardo dos Santos

Hélcio Pacheco de Medeiros

Jeferson Luís Pires Rocha

Rio Grande do Sul

Dulce Mazer

Diego Weigelt

Rondônia

Evelyn Íris Leite Morales Conde

Roraima

Pedro Henrique da Silva Ribeiro

Antonia Costa da Silva

Santa Catarina

Valci Regina Mousquer Zuculoto

Karina Woehl de Farias

Beatriz Hammes Clasen

Guilherme Gonçales Longo

Ediane Mattos

São Paulo

Roberta Baldo Bacelar

Maria Aparecida de Paiva da Cruz

Adriana Maria Donini

Marcos Júlio Sergl

Misaki (Mii Saki) Tanaka

Lenize Villaça

Sergipe

Mario Cesar Pereira Oliveira

Paulo Victor Melo

Tocantins

Valquíria Guimarães da Silva

Marluce Zacariotti

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Sem coligar, PSTU confirma Ramon Zapata e Nicinha Durans para Governo do MA

Em convenção estadual, o PSTU oficializou a candidatura de Ramon Zapata ao Governo do Maranhão e de Nicinha Durans como vice na chapa. Além da candidatura ao governo, foram definidas as candidaturas de Preta Lu e Saulo Arcangeli para as duas vagas ao Senado e uma chapa de deputados estaduais e federais. A escolha foi feita por aclamação pelos filiados ao partido presentes no auditório do Curso de História da UEMA, no Centro Histórico de São Luís.

“Para nós, basta dos ricos e poderosos governarem. É preciso construir um governo socialista dos trabalhadores formado por conselhos populares para resolver os problemas de desemprego, educação, saúde e saneamento básico”, destacou o candidato Ramon Zapata.

De acordo com Ramon Zapata, o plano de governo também prevê como medida emergencial um plano de obras públicas para combater os altos índices de desemprego e proporcionar a construção de escolas, hospitais, moradias e a universalização do saneamento básico. Os recursos financeiros viriam, principalmente, da rediscussão do pagamento da dívida pública.

A ata da Convenção do PSTU foi registrada eletronicamente no dia 26/07 no Tribunal Regional Eleitoral e definiu os números dos candidatos ao Senado, Deputado Estadual e Deputado Federal. O partido terá dois candidatos ao Senado: Saulo Arcangeli (161) e Preta Lu (163); dois candidatos a Deputado Estadual: Heliomar Barreto (16116) e Conceição (16111) e dois candidatos a Deputado Federal: Kátia Ribeiro (1616) e Domingos Filho (1611).

O PSTU decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa das eleições estaduais, não entrando no toma lá da cá das outras candidaturas que disputam apoio de vários partidos envolvidos no mar de lama da corrupção e que não resolvem e nem resolverão a situação extremamente difícil que vivem os trabalhadores do estado. Por isso, nestas eleições fazemos um chamado à rebelião para mudar este quadro de exploração e opressão que passa o povo.

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Nota oficial do PT reitera veto à candidatura de Eliziane Gama ao Senado

Um documento assinado pelo presidente do PT no Maranhão, Augusto Lobato, reafirma a decisão do Encontro de Tática Eleitoral, realizado dia 27, no qual o partido nega apoio à candidatura de Eliziane Gama (PPS) ao Senado.

Atuais deputados federais, Eliziane Gama e Weverton Rocha (PDT) integram a chapa majoritária do governador Flávio Dino (PCdoB), que concorre à reeleição, tendo como vice Carlos Brandão (PRB).

Os petistas não perdoam as atitudes de Eliziane Gama no curso das investigações que criminalizaram o PT. Na CPI da Petrobras, ela propôs a convocação de Lula para depor e prestar esclarecimentos sobre denúncias de corrupção. A parlamentar também votou “sim” ao impeachment da então presidente Dilma Roussef (PT).

O veto dos petistas à candidata ao Senado, que já ecoava com veemência nas palavras de ordem (“golpista! golpista!”) durante o Encontro de Tática Eleitoral, é agora oficial em nota assinada pelo presidente do PT Augusto Lobato.

O comunicado também informa que o partido decidiu fazer aliança para a reeleição do governador Flávio Dino e ter chapa própria para as candidaturas de deputado estadual e federal. “E não apoiar a candidatura ao Senado de Eliziane Gama”, frisou a nota.

As decisões tomadas no Encontro de Tática Eleitoral foram homologadas na convenção do PT dia 28 de julho.

A candidata ao Senado repudiada no evento petista também foi alvo de manifestações durante a própria convenção que consolidou 15 partidos na coligação pró-Flávio Dino. No evento lotado, o bordão “golpista” voltou a ser pronunciado no momento em que Eliziane Gama discursava.

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Convenção de Flávio Dino reúne aliados históricos e legendas do Centrão

A força gravitacional do Palácio dos Leões levou uma multidão ao Sebrae, na manhã de sábado (28) para consolidar o apoio de 15 partidos à reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB). Participaram do evento centenas de candidatos: ao Senado – Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSS), à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, além de prefeitos, vereadores e organizações dos movimentos sociais oriundos de todas as regiões do Maranhão.

No palanque heterogêneo estavam aliados históricos do PCdoB, a exemplo do PT, e dissidentes do grupo liderado por José Sarney (PMDB), com destaque para Pedro Fernandes (PTB) e Gastão Vieira (Pros). O primeiro já está aquinhoado no governo comunista com dois benefícios: suplência no Senado e a promessa de eleição do seu filho Pedro Lucas à Câmara Federal; o segundo, queixa-se de ter apoiado Flávio Dino sem nada em troca.

Centrão

Se por um lado a convenção mostrou a força dos Leões, de outro torna transparente a reedição do pragmatismo eleitoral que tende a ampliar o poder de governabilidade com uma base fisiológica viciada, a exemplo das legendas do Centrão – lideradas no Maranhão por André Fufuca (PP), Josimar Maranhãozinho (PR), Cleber Verde (PRB) e Simplicio Araújo (Solidariedade) e DEM (Juscelino Filho), Pedro Fernandes (PTB), Gastão Vieira (Pros), Jota Pinto e Junior Marreca (PEN/Patriota).

Alguns deles, deputados federais que votaram pelo impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), estavam na linha de frente do palanque onde o governador Flávio Dino abriu seu discurso defendendo a liberdade de Lula e o direito de o petista ser candidato a presidente.

Trata-se da mesma elite política saudosa de Roseana Sarney (PMDB), que mudou para Jackson Lago (PDT) e agora é absorvida por Flávio Dino.

Esta heterogeneidade, própria da política, terá uma coalizão pró-Lula com Flávio Dino e simultaneamente a militância das legendas do Centrão na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República.

A convenção teve também a simbologia de uma aliança com os movimentos sociais. Foram referenciados o MST, quilombolas, quebradeiras de coco, juventude e pessoas de várias regiões do Maranhão beneficiárias dos principais programas do governo: Mais Asfalto; Escola Digna; Mais IDH; Sim, eu posso!;  Restaurante Popular; entre outros.

Não se pode negar que há melhorias concretas sendo processadas no Maranhão, em vários setores, que impactam no curto prazo e podem ter continuidade em um eventual segundo mandato.

A composição heterogênea com a base fisiológica e clientelista é um dado real da política e do pragmatismo eleitoral marcantes no Maranhão, desde Benedito Leite.

Mudança profunda só haverá em um cenário de ruptura com a elite política tradicional e a sua renovação geracional, uma usina que descarta Waldir Maranhão e produz Josimar Maranhãozinho ou Fufuquinha.

Em uma análise equilibrada, sem paixões, vale ressaltar que o núcleo duro do governo não está contaminado pelos vícios de outrora e existem diferenças quilométricas entre Flávio Dino e Ricardo Murad, essencialmente no trato com a coisa pública.

Exemplo real é a transformação da Casa de Veraneio, usada para os banquetes da oligarquia Sarney financiados com dinheiro público, na Casa Ninar, um centro de referência para o tratamento de crianças com problemas de neurodesenvolvimento, com amplo acesso às famílias pobres.

O resultado dessa diferença é que existem melhoras significativas no primeiro mandato de Flávio Dino. A mudança não está dada. É uma construção. E vai depender das forças políticas que terão hegemonia no segundo mandato.

Daí a importância de ampliar a base progressista na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, acentuar o protagonismo dos movimentos sociais e avançar em políticas democráticas profundas no Maranhão.

É por aí o caminho da mudança.

Foto: site PCdoB

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PT sacramenta apoio a Flavio Dino, mas rejeita Eliziane Gama para o Senado

O Encontro de Tática Eleitoral do PT do Maranhão, realizado nesta sexta-feira, na Assembleia Legislativa, definiu a aliança com o PCdoB do governador Flávio Dino.

A decisão local sacramentou o acordo nacional entre as cúpulas do PT e do PCdoB, considerando a aproximação das duas legendas no cenário nacional e a costura de uma candidatura presidencial no campo da esquerda.

Antes do encontro, o ensaio de candidatura própria do PT já havia sido retirado da pauta, bem como a postulação de Marcio Jardim para o Senado.

Apenas a sindicalista presidente da CUT, Adriana Oliveira, manteve a pré-candidatura ao Senado, apoiada por uma ala da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) e movimento de mulheres.

A mesa encaminhou duas propostas para a votação: aliança com o PCdoB e candidatura o Senado. A primeira obteve 149 votos e a segunda, 31. Houve 7 abstenções.

Fora Eliziane

Embora tenha definido a aliança com o PCdoB, o encontro petista apresentou veto ao nome da deputada federal Eliziane Gama (PPS) na chapa majoritária do Senado.

Ao longo dos debates, várias palavras de ordem denunciaram o posicionamento da parlamentar na CPI da Petrobras e na votação do impeachment, dois momentos críticos em que Gama encurralou os petistas Lula e Dilma Roussef, fazendo coro com os golpistas.

O repúdio a Eliziane Gama chegava a unir, no calor dos debates, tendências opostas na disputa interna do PT.

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Luiz Henrique convoca a militância para o Encontro de Tática Eleitoral do PT: Lula Livre e Flávio Dino governador

O secretário de Formação do PT no Maranhão e pré-candidato a deputado estadual, Luiz Henrique Lula da Silva, distribuiu carta à militância do partido, convidando para o Encontro de Tática Eleitoral, que será realizado sexta-feira, 27 de julho, na Assembleia Legislativa.

Luiz Henrique dirigiu-se especialmente aos seus apoiadores em todo o Maranhão, que vêm trabalhando firmes ao longo da pré-campanha, organizando núcleos de mobilização no partido e nos movimentos sociais. “Você é sujeito e parte na decisão do PT que queremos. Estamos organizados, enquanto defensores da candidatura Luiz Henrique Lula da Silva 2018. Estaremos juntos, desde cedo, com nossas camisas, faixas e bandeiras, nossos ideais e sonhos. Nosso encontro será o primeiro grande ato de uma grande caminhada”, destacou.

Flávio Dino governador

O pré-candidato Luiz Henrique também convida os petistas a cerrar fileiras na campanha da reeleição do governador Flávio Dino, tese já defendida ao longo de toda a pré-campanha e que será sacramentada no Encontro de Tática Eleitoral do PT.

“Nosso caminho é com Flávio Dino, para o Maranhão seguir mudando e avançando em conquistas. Essa é a nossa posição que será reafirmada no PT e que já vínhamos defendendo em todas as nossas andanças pelos diretórios municipais e nos movimentos sociais do campo e da cidade”, reiterou Luiz Henrique.

História

Atual secretário de Formação do PT no Maranhão, Luiz Henrique Lula da Silva é jornalista, foi secretário adjunto de Cidades, no governo Jackson Lago; é um dos fundadores da Associação BRasilieira de Rádios Comunitárias no MA (Abraço) e também presidiu a entidade; foi delegado da Delegacia do Desenvolvimento Agrário no MA e chefe de gabinete nos mandatos dos deputados federais Washington Oliveira e Zé Carlos.

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Eleições & religião: Procuradoria Regional Eleitoral tem razão, em parte

A recomendação da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Maranhão sobre a participação de religiosos nas atividades de cunho eleitoral está correta quando vigia a drenagem de recursos dos templos para financiar eleições.

Com grande capacidade de arrecadação, as igrejas, principalmente evangélicas, podem tornar a disputa eleitoral desigual se financiarem determinadas candidaturas.

Neste aspecto – a fiscalização sobre o despejo de dinheiro dos templos em campanhas – a PRE está coberta de razão.

Mas, a PRE comete um deslize ao censurar membros e lideranças de entidades religiosas em eventos de campanha.

Pais, filhos e mães de santo, padres, pastores, capelães e fieis de qualquer religião são livres para optar por candidaturas e participar de atos políticos até mesmo nos templos.

Não existe pregação religiosa neutra. A bíblia e a vida de Jesus são obra e testemunho político-ideológico.

O Estado é laico, mas os religiosos devem ser livres para escolher as candidaturas que lhes convier.

Cercear a participação de religiosos em atos de campanha provoca desigualdade e até discriminação no conjunto de organizações que atuam direta ou indiretamente nas eleições.

Afinal, sindicatos, associações, organizações filantrópicas, esportivas, culturais e entidades dos mais diversos naipes têm ampla liberdade para participar dos processos eleitorais.

Por que as igrejas não podem?

Quanto ao emprego de recursos das igrejas nas eleições, que pode caracterizar financiamento de campanha, a PRE acerta se vigiar com rigor as organizações religiosas que drenarem o dízimo dos fiéis aos candidatos.

Aí sim, é uma boa ação da PRE.

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Eleições limpas?! Combate ao fakenews pode dar margem à censura

Dependendo de quem vai monitorar a circulação de conteúdo, o combate ao fenômeno fakenews pode gerar manipulação dos políticos que estão no controle dos órgãos de repressão. E o jornalismo tende a ser tratado como caso de polícia.

Em Goiás, um acordo de cooperação firmado entre o Governo do Estado/Secretaria de Segurança Pública e o Tribunal Regional Eleitoral estabelece penalidades para quem elaborar e disseminar falsas notícias durante as eleições 2018.

O acordo foi assinado pelo governador José Eliton, pelo presidente do TRE Goiás, desembargador Carlos Hipólito Escher, e pelo secretário de Segurança Pública (SSP), Irapuan Costa Júnior.

Segundo os termos do acordo, a Superintendência de Inteligência Integrada, vinculada à Secretaria de Segurança Pública, ficará responsável pela checagem de notícias, materialização das provas e identificação de responsáveis por sites, blogs e redes sociais que disseminarem notícias falsas.

Ao TRE caberão as medidas punitivas.

Eliton e Perillo

O governador de Goiás, José Eliton (PSDB), assumiu o mandato em abril desse ano e é candidato à reeleição. Ele era vice de Marconi Perillo (PSDB) em dois mandatos, desde 2011. Perillo deixou o cargo para concorrer ao Senado.

Candidato à reeleição, José Eliton é parte interessada no conteúdo jornalístico veiculado no processo eleitoral e controla o órgão de segurança que será o cérebro do acordo.

De acordo com o presidente do TRE, Carlos Hipólito Escher, será criado um grupo de trabalho para analisar as notícias e fazer o acompanhamento do conteúdo veiculado durante o período eleitoral, a fim de subsidiar os juízes eleitorais na emissão de ordens judiciais para retirar conteúdos falsos de circulação na internet e no aplicativo de mensagens WhatsApp.

Outra singularidade no acordo é a figura do secretário de Segurança Pública de Goiás, Irapuan Costa Júnior. Ele foi governador biônico (1975/1979) de Goiás, durante a ditadura militar, na época aliado ao general-presidente Ernesto Geisel, quando os militares usavam o SNI (Sistema Nacional de Informações) para monitorar e enquadrar os adversários do regime ditatorial.

O advento das notícias falsas gerou demanda na área de checagem. Várias agências especializadas, dirigidas por jornalistas, atuam no ramo de verificação das fontes e veracidade das notícias.

No acordo entre o Governo de Goiás e o TRE, a checagem ficará a cargo da Secretaria de Segurança Pública, através da Superintendência de Inteligência Integrada.

O combate às notícias falsas será feito mediante a checagem utilizando ferramentas e aplicativos de internet, que vão apurar a veracidade dos conteúdos.