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Limites ao império tecnológico

A concentração de tantas empresas de mídia nas mãos de uma pessoa / Mark Zuckerberg / só reforça o argumento de que é preciso regulamentar as comunicações.

Regulamentar não é censura. É apenas criar regras mínimas para conter a hipertrofia do poder.

Imagem: capa da revista “The Economist”

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“1984”: o bolsonarismo em livre tradução de George Orwell

Guerra é paz.

Liberdade é escravidão.

Ignorância é força.

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Os combustíveis do fascismo

Para entender os fascismo é necessário observar como ele se “alimenta” em sucessivas falas, atos e gestos, mantendo sempre a fidelidade dos seus adeptos. Alguns deles:

1 – a farsa / mentira;

2 – a contradição;

3 – um inimigo imaginário que precisa ser combatido;

Dizer algo e desdizer depois faz parte do jogo da dúvida para manter a crença dos fanáticos.

Foto: Weberson Santiago

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Inauguração do Parque das Águas e urbanização do rio Una potencializam o turismo em Morros

O município de Morros, cidade maranhense famosa pelas suas belezas naturais, agora conta com um novo atrativo turístico, o Parque das Águas. O novo equipamento público foi entregue neste sábado (2) pelo governador Flávio Dino, que cumpriu vasta agenda de inaugurações na cidade. 

Com uma área de aproximadamente 11 mil m², o Parque das Águas agrega um conjunto de benefícios, como a Fonte das Pedras, túnel de água, espelhos d’água, playground, pista para caminhadas, academia ao ar livre, quadras poliesportivas, gazebos e outros atrativos, em obra orçada em mais de R$ 4,3 milhões.

Além do Parque das Águas, Flávio Dino entregou a obra de urbanização da Orla do Rio Una, que passou por amplo projeto de revitalização. Cartão-postal da cidade e uma das principais atrações turísticas do município de Morros, o Rio Una agora dispõe de pavimentação na orla e vias de acesso, quiosques, banheiros e playground ao longo da margem do rio, além de sinalização.

Mas a agenda do governador em Morros envolveu ainda mais inaugurações. Ao todo, somente na manhã deste sábado, Morros recebeu seis novos investimentos estaduais, além de programas sociais. 

Na cidade, Flávio Dino também inaugurou a obra de reforma e ampliação do Hospital Municipal, a obra de reforma do Farol do Saber ‘Clovis Bacelar’, o Posto Policial da Terceira Companhia de Polícia Militar e o Posto Avançado do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA) na cidade. 

A população morroense também foi beneficiada com a entrega de kits esportivos (348 itens, no total) e com a entrega de cartões Vale Gás para famílias de baixa renda. 

De acordo com o governador Flávio Dino, a agenda no município foi a “maior sequência de inaugurações do Governo do Estado na história da cidade de Morros”. 

“Nós estamos entregando aqui esse belíssimo parque, o Parque das Águas e quero convidar toda a população, não só de Morros, mas da região de Munim, também de Rosário, Bacabeira, de Santa Rita, de São Luís, a conhecerem esse belo parque. Assim como nós estamos ampliando serviços, serviços de saúde, com a reforma, reconstrução do hospital municipal. Foi uma solicitação do município, e nós, em parceria, executamos e entregamos ao município. Fizemos uma bela urbanização em infraestrutura turística no Rio Una, de modo que a cidade de Morros recebe, além desses investimentos e obras, recebe também políticas sociais”, detalhou Flávio Dino. 

Para o prefeito de Morros, Milton José Sousa Santos, mais conhecido com Paraíba, o momento é de gratidão. 

“Em primeiro lugar, gratidão a Deus, e em segundo lugar, gratidão a esse homem [Flávio Dino] que tem demonstrado que é um governador de verdade, o melhor governador, porque tem mostrado que tem compromisso com toda a sua sociedade, com todo o seu povo. Morros tá de parabéns. Só gratidão por Morros está recebendo seis obras do Governo do Maranhão. Isso prova que o governador tem compromisso com o povo de Morros e o povo de Morros lhe abraça com muito carinho e respeito”, disse o gestor do município. 

Impulso ao turismo

O vice-governador Carlos Brandão, que também participou da manhã de inaugurações em Morros, avalia que os novos investimentos vão dinamizar ainda mais o turismo em toda a região, além de estimular a geração de emprego e renda. 

“Hoje nós estamos aqui em Morros inaugurando várias obras, um complexo de obras que vai mudar a vida de Morros, inclusive o turismo. Essa região aqui tem o turismo muito forte. Estamos inaugurando o Parque das Águas, que será uma parada obrigatória para quem vai aos Lençóis Maranhenses, e a urbanização do Rio Una, rio que é uma grande preciosidade para o turismo nessa região. Também reformamos o Farol do Saber, reformamos a Companhia de Polícia, de modo que foram várias obras em Morros, para garantir, acima de tudo, dignidade das pessoas, emprego e renda e fazer da cidade ainda mais bonita. Um dia de muita alegria para os cidadãos de Morros”, pontuou Carlos Brandão. 

A engenheira ambiental Ingrid Vieira mora em Morros e destacou a importância do Parque das Águas e da Urbanização da Orla do Rio Una para o fortalecimento da economia local. 

“Essas obras vêm para expandir a nossa economia. Vêm para agregar no turismo, na conscientização ambiental e eu acho que vem trazer um crescimento muito importante para a sociedade morroense. É com muita alegria que Morros recebe todas essas obras. Eu espero que daqui para frente a realidade seja outra. O nosso sentimento é de gratidão”, comentou Ingrid.

Imagem destacada / vista aérea do Parque das Águas (Foto: Caio Marvão)

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Luta pela terra na Amazônia: livro recupera saga dos defensores da Reforma Agrária

Instituições, professores, familiares e amigos assinam artigos sobre os mártires da terra assassinados em diferentes momentos da história da região

Fonte: Site do MST

Raimundo Ferreira Lima, mais conhecido como “Gringo” foi executado por pistoleiros em maio de 1980, em São Geraldo do Araguaia, sudeste paraense. O militante somava apenas 43 anos. Além de sindicalista em Conceição do Araguaia, Lima era agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Gringo foi o primeiro dirigente sindical assassinado na região imortalizada como a mais violenta na luta pela terra no país. A principal suspeita pelo sequestro e execução do sindicalista, quando o mesmo retornava de evento em São Paulo, recai sobre o fazendeiro Neif Murad, relata uma das edições do boletim Grito da PA 150.

No dia 18 de julho de 1982, no final da convenção municipal do PMDB de Marabá, ao sair à rua, o advogado Gabriel Pimenta foi covardemente assassinado com três tiros de revólver, pelas costas, disparados a curta distância pelo pistoleiro José Crescêncio de Oliveira, contratado pelo chefe de pistolagem José Pereira Nóbrega, o Marinheiro, sócio de Manoel Cardoso Neto, o Nelito. Gabriel Pimenta tombou sem vida aos 27 anos de idade. Pimenta era natural da Zona da Mata do estado de Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora. Foi o terceiro entre os sete filhos homens de Geraldo Pimenta e D. Glória.

Já no dia 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu, irmã era Dorothy foi executada. O agricultor Amair Feijoli da Cunha, o “Tato”, intermediou a execução da missionária ao preço de 50 mil reais. Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, e Regivaldo Pereira Galvão, o “Taradão”, foram os fazendeiros que chegaram ao banco dos réus pela encomenda da morte da religiosa. Como em outras partes do Estado, as instituições que defendem a reforma agrária avaliam que os mesmos integram consórcio de fazendeiros que encomendam a execução de desafetos.

Estes são alguns dos casos elencados na obra que busca recuperar parte da saga da luta pela terra na Amazônia, com recorte no estado do Pará. O estado é considerado o mais violento do país, com destaque para a região sudeste. Os anos da década de 1980 foram os mais letais. Credita-se o fenômeno à criação da União Democrática Ruralista (UDR), o braço armado dos ruralistas.

O livro iluminará ainda chacinas, a exemplo dos casos da Fazenda Ubá e da Fazenda Princesa, ocorridas na década de 1980. Bem como o Massacre de Eldorado dos Carajás, que se deu em 1996, e a execução do casal de extrativistas, José Cláudio e Maria do Espírito Santo, registrada nos anos 2000.

Tem-se assim a manutenção da violência como elemento estruturante no processo de integração subordinada da região em diferentes momentos históricos. Bem como, a coerção pública (polícia) e privada (pistolagem), o manto da impunidade e a posição parcial do poder judiciário. E, ainda, a operação dos ruralistas arquitetada a partir de consórcios com vistas a eliminar os seus adversários.

O MST, a Federação dos Trabalhadores e das Trabalhadoras na Agricultura do Pará (Fetagri), a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Sociedade Paraense de Defesa de Direitos Humanos (SDDH) integram o projeto, animado pelos professores Rogerio Almeida, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), e Elias Sacramento, da Universidade Federal do Pará (Ufpa). Além de professor, Elias é filho de Virgílio Sacramento, sindicalista morto na região de Moju, na década de 1980.

Ricardo Rezende, professor da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), ex agente da CPT nos anos 1980, na região de Conceição do Araguaia, assina artigo sobre a missionária Molinari, assassinada em Eldorado dos Carajás. O documento enfoca ainda a execução do também agente pastoral da CPT, padre Josimo, morto em Imperatriz, no Maranhão.

O procurador Felício Pontes e o padre Amaro narram a via crucis da irmã Dorothy. Enquanto o advogado da CPT de Marabá, Batista Afonso, em parceira com o também advogado Carlos Guedes enfocam o Massacre de Eldorado, enquanto o professor Airton Pereira, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), em parceira com Rogerio Almeida abordam as chacinas Ubá e Princesa. Familiares de Expedito Ribeiro, João Canuto e Gringo empenham-se na recuperação sobre a trajetória dos lutadores da reforma agrária.

O projeto foi apresentado em live no dia 30 (quinta-feira) as 19h nas redes sociais do Brasil de Fato/RS. Para a efetivação da obra, as instituições realizam uma vaquinha. Saiba mais sobre o projeto no link: Luta Pela Terra Na Amazônia – Mortos na luta pela terra! Vivos na luta pela terra! (dzawi.com)

* Editado por Fernanda Alcântara

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Sergio Moro hoje…

O ex-super-poderoso-juiz-ministro está reduzido a um quadro com a moldura quebrada, o vidro rachado, coberto de poeira e teia de aranha em uma casa abandonada.

A foto amarelada já foi metade corrida pelos cupins.

É o máximo que ele pode ter de lembrança.

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Prêmio Vladimir Herzog homenageia jornalista negra e fotógrafo que perdeu 90% da visão atingido por bala de borracha

Fonte: Abraji

Nesta quarta-feira (29.set.2021), a comissão organizadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, da qual a Abraji faz parte junto com outras 12 entidades, anunciaram os nomes dos(as) homenageados(as) de sua 43ª edição: Neusa Maria Pereira e Alex Silveira. Os homenageados in memoriam são Abdias Nascimento e José Marques de Melo. 

Primeira mulher preta a publicar um texto sobre feminismo negro na imprensa nacional, Neusa Maria Pereira foi repórter e revisora de alguns dos principais jornais do país. Foi uma das organizadoras do ato público realizado nas escadarias do Theatro Municipal de São Paulo, em 1978, que marcou a fundação do Movimento Negro Unificado. Hoje Pereira dirige a Abayomi Comunicação, que edita o jornal “Escrita Feminina” distribuído para mulheres da periferia de São Paulo.

Em mai.2000, o repórter fotográfico Alex Silveira perdeu 90% da visão de seu olho esquerdo, atingido por uma bala de borracha disparada por um PM, durante cobertura de uma manifestação de professores, na capital paulista. A luta do fotógrafo por justiça e reparação chegou ao STF, que, em jun.2021, decidiu, por ampla maioria de votos (10 a 1), que o Estado deve ser responsabilizado caso profissionais de imprensa sejam feridos por forças de segurança em coberturas de protestos. 

Abdias Nascimento foi jornalista, artista plástico, escritor, poeta, dramaturgo, professor universitário e senador, destacando-se como um ícone no combate ao racismo e na defesa dos direitos humanos no país. Foi cientista social e autor de trabalhos de referência voltados para a temática afro-brasileira. 

Formador de várias gerações de jornalistas, professores e pesquisadores da área de comunicação, José Marques de Melo publicou 173 livros, entre eles “A opinião no Jornalismo Brasileiro” (1985), e colaborou com capítulos em mais de 150 outras obras. Sendo o mais frutífero autor das áreas de Comunicação e Jornalismo na língua portuguesa e na América Latina, cunhou o conceito de “pensamento comunicacional brasileiro”. 

Desde sua primeira edição, em 1979, o Prêmio Vladimir Herzog reconhece trabalhos que valorizam a democracia e os direitos humanos. Em 2021, 700 produções estão concorrendo em sete categorias: Artes (ilustrações, charges, cartuns, caricaturas e quadrinhos), Fotografia, Produção jornalística em texto, Produção jornalística em vídeo, Produção jornalística em áudio, Produção jornalística em multimídia e Livro-reportagem.

A cerimônia do 43º Prêmio Vladimir Herzog acontecerá no dia 25.out.2021, das 20h às 21h30, de forma virtual. A tradicional Roda de Conversa com os ganhadores será no dia 24.out.2021, das 17h às 19h, também de modo remoto.  

A comissão organizadora é composta pelas seguintes instituições: Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ; Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo; Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – Abraji; Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom; Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP; Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Conectas Direitos Humanos; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Nacional; Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo; Periferia em Movimento; e Instituto Vladimir Herzog. 

Foto / jornalista Neusa Maria Pereira / Divulgação / capturada aqui

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Onde foi parar o dinheiro da luz no estádio Nhozinho Santos?

“Mil vezes” reformado, o Estádio Municipal Nhozinho Santos, em São Luís, não realiza jogos em finais de tarde e à noite porque a iluminação é precária.

A partida Moto x América-RN (domingo 3 out), pela série D, será 15h. Os ingressos custam R$ 50,00.

A torcida vai ficar no sol quente, pagando duas vezes pela má gestão do dinheiro público.

Foto: A. Baeta.

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1000 dias de Jair Bolsonaro

Em três palavras:

corrupção

mentira

morte

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2022: o bolsonarismo cabe em um quarto

Eleito com quase 58 milhões de votos em 2018, o presidente Jair Bolsonaro está desidratando em todas as pesquisas de opinião, vendo seu eleitorado dispersar após sucessivos fracassos de um governo incompetente e cercado de denúncias de corrupção.

O bolsonarismo fixo e flutuante chegou a somar 30% do eleitorado, mas eu ouso dizer que está reduzido a 25%; ou seja, ¼ do montante de votos válidos.

Nesse ¼ estão os fanáticos seguidores do presidente em qualquer circunstância.

Se Jair Bolsonaro estuprar uma criança e houver provas contundentes de que ele cometeu o crime, os seguidores fanáticos vão dizer que a criança é filha de mãe petista e foi colocada propositadamente na situação de vulnerabilidade com o objetivo de criminalizar o “mito”.

O parágrafo acima pode até ser o cúmulo do absurdo, mas é dessa forma que o fanatismo age, sempre buscando uma justificativa para defender, enaltecer e proteger a figura do líder.

Esse eleitor cativo/escravo da crença age na irracionalidade. Ele seguirá com Bolsonaro até o fim do túnel, mesmo que não tenha luz nenhuma lá.