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2022: o bolsonarismo cabe em um quarto

Eleito com quase 58 milhões de votos em 2018, o presidente Jair Bolsonaro está desidratando em todas as pesquisas de opinião, vendo seu eleitorado dispersar após sucessivos fracassos de um governo incompetente e cercado de denúncias de corrupção.

O bolsonarismo fixo e flutuante chegou a somar 30% do eleitorado, mas eu ouso dizer que está reduzido a 25%; ou seja, ¼ do montante de votos válidos.

Nesse ¼ estão os fanáticos seguidores do presidente em qualquer circunstância.

Se Jair Bolsonaro estuprar uma criança e houver provas contundentes de que ele cometeu o crime, os seguidores fanáticos vão dizer que a criança é filha de mãe petista e foi colocada propositadamente na situação de vulnerabilidade com o objetivo de criminalizar o “mito”.

O parágrafo acima pode até ser o cúmulo do absurdo, mas é dessa forma que o fanatismo age, sempre buscando uma justificativa para defender, enaltecer e proteger a figura do líder.

Esse eleitor cativo/escravo da crença age na irracionalidade. Ele seguirá com Bolsonaro até o fim do túnel, mesmo que não tenha luz nenhuma lá.

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