O governo sem presidente, ou vice-versa, está chegando ao fim provocando o maior caos econômico, político e cultural de toda a História do Brasil.
A um ano da eleição de 2022, Jair Bolsonaro anuncia o fim do Bolsa Família e a criação do Auxílio Brasil, com valor de R$ 400,00 para famílias carentes.
Os bolsonaristas sempre odiaram os programas sociais de inclusão da pobreza nas políticas públicas.
Eles destilam um ódio especial contra o Bolsa Família, que acusam de ser “esmola para os miseráveis”, “auxílio pinga”, “bolsa farelo”, “compra de voto dos pobres”, entre tantos outros insultos.
Mas, esses mesmos bolsonaristas agora aplaudem o Auxílio Brasil, elogiam o presidente e defendem ardorosamente o valor de R$ 400,00 para o novo programa de transferência de renda.
Os traços fascistas do bolsonarismo incorporam uma característica fundamental do líder e dos seus seguidores: a constante mudança de opinião e a fidelidade permanente em qualquer circunstância.
Assim, quem odiava o Bolsa Famíla agora aplaude o Auxílio Brasil.
O governo sem presidente e o “mito” candidato à reeleição em 2022 dão a antepenúltima cartada na tentativa de reconduzir Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
Eles esperam reverter o gigantesco desgaste na popularidade do ex-capitão com a injeção de R$ 400,00 em milhares de famílias vitimadas pela fome e o desemprego.
Durante os momentos mais críticos da pandemia, a equipe econômica e o ex-capitão dificultaram de todas as formas a aprovação do auxílio emergencial para salvar vidas.
Mas agora, ladeira abaixo nas pesquisas, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes apelam a um programa eleitoreiro, tentativa desesperada e irresponsável de remendar os trapos do desgoverno até o dia da eleição de 2022.
A irresponsabilidade fica por conta do furo no teto de gastos, regra tão sagrada para o ministro da Economia Paulo Guedes. O Auxílio Brasil terá conseqüências graves no futuro, mas nem o Posto Ipirante nem Bolsonaro estão preocupados com absolutamente nada.
Esta antepenúltima cartada – o Auxílio Brasil – já está anunciada.
Se não tiver o sucesso eleitoral esperado e Jair Bolsonaro perder a disputa de 2022 a última cartada nós também já sabemos qual será – a negação da urna eletrônica.
O bolsonarismo insano deve atiçar os seus fanáticos seguidores para uma rotunda patacoada que pode ser a tentativa de invasão do Congresso Nacional ou do STF, à imagem e semelhança da usurpação do Capitólio, nos Estados Unidos, protagonizado pelo então candidato derrotado Donald Trump.
Dos três últimos atos do fim de mandato, dois já são conhecidos.
A antepenúltima cartada é o Auxílio Brasil.
A última será alguma ação tresloucada em Brasília.
Falta saber qual será a penúltima. Tomara que o ex-capitão crie um fato novo e desista da reeleição.
Uma resposta em “A antepenúltima cartada eleitoral de Jair Bolsonaro”
bolsonaro é uma prova
para mim das duas uma
ou a gente brasileira
é idiota ou gosta de ser
tratado dessa maneira!!