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Eduardo Braide não pecou sozinho nesse Carnaval

Todo mundo sabe como acontecem as operações financeiras no Carnaval e no São João, há tempos, em quase todas as gestões em São Luís, com raras exceções.

Mas, atipicamente, uma lente de aumento visualizou as ações do prefeito Eduardo Braide, tão pecador quando seus antecessores.

Mas, por que Braide? E por que agora, no ano da eleição?

Por que a gestão de Edivaldo Holanda Junior na Cultura e na Educação não teve a mesma vigilância?

A resposta é simples: as obras e a visibilidade do prefeito Eduardo Braide nas redes sociais foram aos poucos construindo uma expectativa de reeleição.

E muito mais que isso: Braide passou a ser visto como virtual candidato a governador do Maranhão, em 2026, fora dos planos do Palácio dos Leões.

Jovem e ambicioso, com obras e forte presença na mídia, o prefeito passou a ser uma ameaça aos adversários já acomodados no grupo controlador do Governo do Estado.

É bem aí que a gente entende a cobertura de uma parte dos meios de comunicação, liderada pelo Sistema Mirante (leia-se Fernando Sarney), sobre as escolas precárias e o carnaval corrompido na atual gestão.

Isso não acontece apenas porque as instituições, incluindo a mídia, querem zelar pelo erário.

Há outros interesses profundos nesse contexto. O maior deles é a eleição para o Governo do Estado, em 2026. O prefeito, mexendo nos retornos de São Luís, pavimenta uma pista para alçar vôo ao Palácio dos Leões.

Por isso, nesse momento, Braide sofre um bombardeio.

Essa é a leitura de agora, mas tudo pode mudar. Afinal, as famílias tradicionais e a esquerda pragmática sabem se entender e organizar os interesses a qualquer tempo.

Diante do bombardeio, o prefeito está apenas ferido, mas segue na batalha. Ele pode até dar um cavalo de pau na capa de asfalto “novo” despejado nas avenidas da cidade.

Morto mesmo está o povo, atropelado faz tempo pelas velhas práticas que se repetem ad infinitum no Maranhão.

Imagem destacada: o prefeito Eduardo Braide e a esposa Graziela Braide, em cerimônia religiosa do Círio de Nazaré, no Cohatrac. Foto: Secom / Prefeitura de São Luís

4 respostas em “Eduardo Braide não pecou sozinho nesse Carnaval”

Mais uma vez, concordo com o texto do jornalista/professor Ed Wilson. A análise da conjuntura é, novamente, muito bem feita, e aproveito para fazer um comentário: não podemos relativizar o fato de que se suspeita dessas situações há muito tempo. A sociedade não deve aceitar os desvios, sejam de prefeitos aliados à estrutura, ou dos da “oposição”. Sempre estará errado a má aplicação dos dinheiros públicos, seja por intermédio de uma “escola comunitária”, ou de empresas ligadas a famílias/políticos tradicionais. Que a situação sirva para chamar a atenção da sociedade e da Câmara de Vereadores (que tem/teria como função o acompanhamento crítico das ações do Executivo), e que, pelo menos na utopia, isso não se repita.

O que vejo é mais um prefeito adepto da cosmetologia. Enfeitar é o que importa! Prefeitura cosméticas. Mais do mesmo, igualmente ao prefeito Edivaldo Holanda. A receita é asfaltar ruas, fazer, ou reformar, praças, decorar em épocas festivas pontos da cidade, enfim fazer o cenário de chás e shows. Enquanto, por exemplo, isso a cidade não tem uma passarela aérea ou subterrânea. A pontos históricos de esgotos a céu aberto de competência da prefeitura que nunca foram consertados. A guarda municipal é um ser ausente em pontos causadores de problemas diários no trânsito. Quem manda no centro da cidade são os “guardadores” e os donos de comércio fazendo gato e sapato. Agora, de mídia o prefeito está muito bem, obrigado! Seguindo o mesmo modelito de Holanda.
Pra encerrar, só te digo uma coisa, bem aqui!!
Eu não digo nada! Eu só ti digo isso!

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