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Bar do Léo celebrado em documentário

Um dos espaços culturais mais conhecidos e tradicionais de São Luís será homenageado em um documentário. O filme “Academia Musical Bar do Léo” pretende retratar a história, as peculiaridades e a relevância do estabelecimento localizado no Mercado do Vinhais. O lançamento está previsto para o dia 20 de janeiro de 2024, ocasião em que o bar completa 45 anos.

Na atual etapa do projeto, a equipe busca recursos por meio de investimento direto e leis de fomento para viabilizar a obra. As ações do filme podem ser acompanhadas pelo Instagram @doc_bardoleo e contatos podem ser feito pelo e-mail projetobardoleo@gmail.com

Segundo a diretora do documentário, Marina Rieck Borck, “este momento é crucial para a produção deste projeto que é, para além de um filme, um presente para seu Léo, clientes e amigos do bar. Um trabalho conjunto que ressalta a importância de todos os envolvidos”

Decoração com discos clássicos e apetrechos da cultura popular do Maranhão compõem a cena do Bar do Léo. Foto / divulgação

O título “Academia Musical Bar do Leo’’, já reconhecido por muitos clientes, retrata a dimensão e a complexidade artística do local, além de indicar que o extenso acervo do bar serve como fonte de pesquisa e contribui com a preservação da cultura maranhense e nacional.

O Bar do Leo foi fundado em 1979, na antiga Companhia Brasileira de Alimentos (COBAL) do Vinhais – hoje chamada de Mercado do Vinhais.  Frequentado por um público diverso de estudantes universitários, intelectuais, escritores, figuras da noite e moradores do entorno, o local está presente no imaginário de boa parte dos maranhenses por conta do seu inigualável acervo musical e da sua decoração peculiar.

O bar também é um ponto turístico, visitado, inclusive, por figuras importantes da música e das artes brasileiras, a exemplo de Mário Lago, Teresa Cristina, Fagner, Elomar, Paulinho Pedra Azul, Monarco da Portela, Matheus Nachtergaele e Zeca Baleiro.

 O Léo

Leonildo Peixoto Martins, o dono do Bar do Léo, nasceu no povoado Alinhavão, pertencente ao município de Santa Helena, no Maranhão. Figura humilde, o próprio Léo costuma afirmar que é natural de um local onde não havia igreja e nem escola, uma das razões pelas quais a música se tornou uma de suas obsessões. Apesar da pouca educação formal, Léo sempre valorizou a arte e a cultura. No seu bar, as cervejas dividem espaço com livros, cd’s e vinis. Figura caricata, Leo é conhecido na cidade pela sua autenticidade e sua paixão pela música. 

Equipe

A equipe do documentário é toda composta por profissionais vinculados ao cinema e clientes do bar. A diretora é Marina Rieck Borck, cineasta baiana que já realizou trabalhos em São Luís. Também compõem a equipe: Nezia Souza (produção geral); José de Maria e Gabriela Barros Rodrigues (produção executiva); Daniel Costa (edição); Guilherme Cerveira (direção de arte); Bruno Guerra (direção de fotografia); Paulo Vinícius Coelho e Maricilde Pinto (assessoria de imprensa).

Uma resposta em “Bar do Léo celebrado em documentário”

ao juiz racista do paraná:
superior só se for em vileza

aqui na terra do lemynski
de um racista e que tais
e não foi disse-me-disse
está registrado nos anais
da história mais um patife
dentre parasitas sociais
da nossa bandida elite
como se valores culturais
sulistas fossem – como disse
o togado – em linhas gerais
superior ao norte-nordeste

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