O secretário de Saúde, Carlos Lula, é um dos melhores gestores do governo Flávio Dino (PCdoB).
Durante a pandemia do novo coronavírus ele tem feito o bom combate, em sintonia com as orientações das autoridades sanitárias, trabalhando com seriedade no enfrentamento da doença.
Porém, na convenção partidária governamental em Coroatá, Carlos Lula fez discurso sem máscara e até dançou com os seus correligionários no palanque, vendo na plateia um ambiente aglomerado e perigoso.
Não adianta usar o argumento de que o cidadão Carlos Lula é uma pessoa; e o secretário, outra. Ambos estão na mesma humanidade, falível.
O secretário errou e deveria fazer uma retratação.
Outros políticos e candidatos fizeram convenções aglomeradas atropelando as recomendações médicas.
A convenção do candidato a prefeito de São Luís, Duarte Junior, ex-comunista e atualmente no Republicanos, foi um exagero de aglomeração.
O que ele fez depois? Gravou e divulgou um vídeo pedindo desculpas.
O secretário de Saúde poderia tomar uma atitude semelhante. Na condição de autoridade referência no combate à pandemia é até pedagógico ele vir a público explicar a falha e reforçar os cuidados com a vida.
Basta um gesto simples e didático, com uma pequena dose de humildade.