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Festival das Tulhas mostra a diversidade cultural do Maranhão

O evento irá valorizar toda a cadeia produtiva envolvida na arte de cozinhar, do artesanato ao empreendimento turístico

A combinação do tempero, frutos do mar, frutas e outros elementos da gastronomia maranhense, com a sua base da cultura tradicional indígena, africana e europeia são fontes de inspiração para as grandes descobertas da 4ª Edição do Festival das Tulhas.

O evento ocorrerá virtualmente pelo instagram e youtube nos dias 13, 14 e 15 de outubro de 2020, realizado pela Associação Maranhense de Artesãos Culinários – Amac, em parceria com os mais conceituados representantes dos diversos setores público e privado do Maranhão.

Com a participação de chefs do Maranhão e de todo o Brasil, de renome nacional e internacional, o festival contará ainda, entre os 120 convidados, com sommeliers, mixologistas, mestres cervejeiros, pesquisadores, técnicos, empresários do ramo gastronômico, de bebidas, de cerimonial, alunos, jornalistas, designers, artesãos, representantes de instituições do turismo, do poder público e de ensino.

Objetivo do evento e seu público-alvo

O festival visa trocar experiências, criar de redes de relacionamento entres pessoas, empresas e instituições através da cultura gastronômica e apresentar tecnologias da produção de alimentos.

Esse é o propósito do evento já consolidado no calendário do estado, voltado a um variado público: organizações, produtores, estudantes e pesquisadores das cadeias produtivas da cultura da gastronomia, até profissionais da agricultura, da culinária, do turismo e da comunicação e toda comunidade interessada.

Sabor e Memórias

O Festival das Tulhas 2020 pretende aguçar as memórias afetivas dos participantes, do sabor, do cheiro, da troca de calor humano (mesmo em tempos de distanciamento social).

“Contaremos a história que cada um de nós tem construído a cada dia. Dividiremos, com todos, nossas experiências, vivências, seja nos mercados do mundo, na cozinha, no balcão do bar, colocando água na brasa ou a mão na massa, sempre exercendo a arte de receber bem, harmonizando, ao vivo e em cores, gravado em vídeos, áudios ou textos e até mesmo com fotos, músicas e danças”, detalhou Júnior Ayoub, idealizador e coordenador do evento, membro da Amac.

Saiba mais no Instagram @festivaldastulhas.

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Rádio Educadora AM dá exemplo de tolerância religiosa e diversidade cultural

O programa “Trem das CEBs*”, apresentado todos os sábados à tarde, na rádio Educadora AM 560 Khz, fez hoje uma significativa demonstração sobre a convivência entre pessoas e práticas religiosas diferentes.

No estúdio, para dialogar sobre a Páscoa, estavam representantes do catolicismo, de religião de matriz africana e um pastor luterano. Todos expuseram seus pontos de vista sobre os sentidos da ressurreição de Jesus Cristo.

Apresentado por Cesar Soeiro, Ramon Alves e Neguinho, o “Trem das CEBs” promoveu um diálogo saudável, dando oportunidade para a audiência compreender a Páscoa e as interpretações de variadas concepções e práticas religiosas sobre esse tema celebrado em todo o mundo.

Em tempos de fundamentalismo político e religioso, a rádio Educadora AM, pertencente à Igreja Católica, deu uma significativa demonstração de tolerância, ecumenismo e respeito às diferenças.

O programa “Trem das CEBs” reforça o sentido pleno do rádio como uma plataforma de comunicação educativa.

Fica a sugestão para que o exemplo da Educadora AM seja seguido pelas emissoras controladas por evangélicos. A audiência ganha muito quando um tema religioso é abordado por padres, pastores e pais de santo em diálogo sobre fé e História, admitindo a diversidade.

O que é Comunidade Eclesial de Base

Segundo o site Vida Pastoral, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) surgiram no Brasil como um meio de evangelização que respondesse aos desafios de uma prática libertária no contexto sociopolítico dos anos da ditadura militar e, ao mesmo tempo, como uma forma de adequar as estruturas da Igreja às resoluções pastorais do Concílio Vaticano II, realizado de 1962 a 1965. Encontraram sua cidadania eclesial na feliz expressão do Cardeal Aloísio Lorscheider: “A CEB no Brasil é Igreja — um novo modo de ser Igreja”.

Imagem retirada deste site