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Sesc abre inscrições para o Passeio Ciclístico 2024

Estimulando a prática desportiva, o Sesc realiza mais uma edição do tradicional Passeio Ciclístico, que acontece dia 17 de novembro. As inscrições iniciaram nesta sexta, dia 1º de novembro, pelo site centraldacorrida.com.br. A idade mínima para participação é 10 anos. São parceiros do evento o 24º BIS, Hélio Peças e Z Bikes. Os atletas concorrerão também a sorteios de bicicletas e acessórios.

Com caráter solidário, as inscrições são gratuitas por meio do site centraldacorrida.com.br e o recebimento da camisa será mediante a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis, destinados ao Programa Mesa Brasil, na recepção do Setor Esportivo do Sesc Deodoro nos dias 14 de novembro, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 20h; dia 16 de novembro, das 8h às 12h, e no dia da corrida, 17/11, na concentração.

Com trajeto de 13 quilômetros, o Passeio Ciclístico inicia às 7h30, na Praça Deodoro, seguindo pela Rua Rio Branco, Maria Aragão, Av. Beira Mar, Ponte José Sarney, Lagoa da Jansen, Av. dos Holandeses, Avenida Litorânea e finalizando no Círculo Militar.

Saúde, combate ao sedentarismo, melhoria da qualidade de vida e um momento de lazer para toda a família com um roteiro que inclui belos pontos da cidade do amor. Esse é o tradicional Passeio Ciclístico do Sesc, que nesta edição mais uma vez acontece em homenagem ao aniversário do Sesc Maranhão.

Passeio Ciclístico 2024
Dia: 17 de novembro, concentração a partir das 6h30, na Praça Deodoro, em frente ao Sesc
Saída: 7h30
Percurso: Praça Deodoro, Rua Rio Branco, Maria Aragão, Beira Mar, Ponte José Sarney, São Francisco, Lagoa da Jansen, Av. dos Holandeses, Av. Litorânea e encerramento no Círculo Militar 

Entrega das camisas
Dias: 14/11– Horário: 08h – 11h30 e 13h30 – 20h e dia 16/11 – Horário: 08h – 12h e 17/11, na concentração
Mediante a doação de 2kg de alimentos não perecíveis no ato do recebimento da camisa
Local: Unidade Sesc Deodoro, setor esportivo  

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Fenaj inicia pesquisa sobre saúde mental de jornalistas no Brasil

Jornal Intercom – Já é possível participar dapesquisa nacional voltada para a saúde mental de jornalistas organizada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). O intuito é

é identificar variáveis associadas ao sofrimento mental no exercício da profissão, visando desenvolver políticas que protejam esses profissionais. O projeto foi lançado em abril deste ano e começa agora a coletar respostas com a categoria.

A metodologia utilizada para o projeto é a quantitativa por meio de um questionário online padronizado. O estudo garantirá a confidencialidade das respostas, com tratamento estatístico dos dados coletados.

Em um formulário prévio, os profissionais como nome, e-mail, data de nascimento e cidade onde trabalham. Após sinalizar concordância, um novo questionário é encaminhado para o e-mail para preenchimento. Este formulário terá tratamento de dados estatístico e as respostas não serão identificáveis, ou seja, o conteúdo específico das respostas será de caráter totalmente sigiloso.

Participe da pesquisa aqui.

Os resultados coletados na pesquisa da Fenaj ajudarão a formular políticas sindicais e negociações com as entidades patronais, buscando a melhoria das condições gerais e subjetivas do trabalho. A Federação pretende incentivar a criação de novas leis que protejam os trabalhadores do assédio e da pressão, resultando na melhoria da saúde mental coletiva.

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Tragédia em Cuba não é notícia, por quê?

É sempre importante recorrer aos ensinamentos do jornalista Perseu Abramo para entender os “Padrões de manipulação na grande imprensa”, título do seu livro obrigatório para estudantes de Comunicação.

Abramo explica como alguns fatos são manipulados e também silenciados na mídia de mercado, fazendo com que determinados assuntos “não existam” porque não foram parar nas manchetes dos jornais.

Recentemente, as telas do mundo inteiro foram tomadas pela tragédia ambiental na Espanha. Choveu em um só dia o esperado para o ano inteiro, causando uma destruição de grandes proporções naquele país.

É justo que algo tão grave seja noticiado e nós sejamos solidários à dor dos espanhóis.

Mas, quase concomitante à tragédia na Espanha, o furacão Oscar passou por Cuba deixando um rastro de destruição e quase uma dezena de mortos.

As notícias sobre Cuba ocuparam poucos segundos em algumas telas e o assunto caiu no esquecimento.

Décadas de guerra e resistência

O furacão Oscar é só um detalhe. Cuba vive uma perseguição sistemática do império do capital desde a revolução socialista de 1959, agravada por uma crise energética que submete a sua população a constantes apagões.

Os Estados Unidos e o consenso ultraliberal travam uma guerra sem fim para eliminar a experiência cubana do planeta.

Um país sem analfabetos nem miséria, que conseguiu sobreviver durante décadas ao bloqueio econômico, político e cultural imposto pelo império estadunidense, precisa ser aniquilado.

E uma das formas de aniquilação é o silêncio, o apagamento, o desprezo do noticiário.

Cuba não existe para o império do capital. O país não pode ter relações comerciais com o resto do mundo, numa explícita violação das regras elementares da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Direito Internacional.

Poucos lugares no planeta sofreram um bombardeio econômico e cultural tão intenso como Cuba ao longo de tanto tempo, desde a revolução socialista de 1959.

Trata-se de uma guerra econômica e cultural para exterminar o modo de vida cubano, que construiu uma sociabilidade completamente distinta do modo capitalista de produção.

Em Cuba, dois pilares básicos da humanidade, educação e saúde, não são tratados como mercadoria.

Tambor rufando

É por isso que a tragédia em Cuba não é notícia na mídia de mercado, mas é na Agência Tambor!

Diversas organizações nacionais e internacionais realizam uma campanha de solidariedade a Cuba e esse tema foi pauta no Jornal Tambor.

Veja abaixo a entrevista com a educadora Régina Galeno sobre o apoio a Cuba nesse momento tão difícil.

As doações para o povo cubano podem ser feitas na sede do Armazém Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis.

Se a mídia imperialista esconde Cuba, a Agência Tambor mostra.

O jornalismo de guerrilha tem compromisso com a defesa da soberania, da justiça social e da solidariedade internacional também.

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Aula Inaugural: APRUMA destaca os ataques à Universidade e a luta coletiva da resistência

Fonte: Apruma Seção Sindical

A Apruma – S. Sind. convida a comunidade acadêmica para a Aula Inaugural 2024.2, no dia 07 de novembro, a partir das 17h, no auditório Ribamar Carvalho. O momento terá como tema “A universidade sob ataque e a luta coletiva da resistência” e contará com a presença e exposição do prof Valério Arcary, doutor em História Social, pela Universidade de São Paulo, e docente aposentado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo(IFSP).

Valério Arcary

Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor efetivo do quadro permanente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, pesquisando a história do marxismo e as revoluções do século XX.

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Nota da Apruma: a UFMA sob ataque em sua autonomia científica, acadêmica e em sua democracia

Fonte: Apruma Seção Sindical

A APRUMA – Seção Sindical do ANDES – SN vem manifestar sua defesa intransigente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e sua total solidariedade aos organizadores(as) do evento “GÊNERO PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS: TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS NA AMÉRICA LATINA E NO SUL GLOBAL”, liderado pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política-GAEP/CNPq, que vêm enfrentando fortes ataques em sua luta pela defesa da universidade pública e produção de conhecimento.

O evento teve como proposta o debate sobre as questões de gênero e suas interseccionalidades a partir do Sul global, considerando sua pluralidade teórico-metodológica, assim como as políticas de gênero, na perspectiva da ampliação da cidadania, da democracia e do respeito à diversidade.

Consideramos inadequada ao ambiente universitário as atitudes da palestrante, durante uma mesa redonda intitulada ‘Dissidências de gênero e sexualidades”, ocorrida no dia 17 de outubro de 2024. O ato isolado não representa a UFMA e nem a proposta do evento, conduzido por profissionais que possuem histórico de contribuição com o avanço da ciência, da democracia e do desenvolvimento social.  O nosso repúdio se estende àqueles que, com despropósito, colocaram a UFMA na mídia de forma à ridicularização e sem considerar o papel social que esta universidade tem cumprido ao longo dos anos.

Desde o fato ocorrido, a UFMA, os(as) organizadores(as) do evento e o grupo de pesquisa têm sofrido ameaças e ataques, expressando o caráter de ódio e perseguição que alimentam a campanha, na atual conjuntura, contra as universidades públicas.

Todo o processo de desqualificação revela um projeto político que ameaça a ciência, a democracia e a universidade pública. Mais grave ainda por se tratar de uma suposta preocupação que passa ao largo dos reais e grandes problemas que atingem a universidade brasileira, como os profundos cortes orçamentários, que têm estrangulado o seu funcionamento, e ignora e desqualifica o árduo trabalho dos(as) docentes no que toca ao ensino, pesquisa e extensão.

Todo este movimento tem colocado em risco a produção de ciência e tecnologia na UFMA, que depende fortemente do financiamento e das políticas promovidas pelas agências de fomento.

A APRUMA reafirma seu compromisso com a defesa intransigente da ciência pública e da autonomia dos grupos de pesquisa e docentes. O ANDES-SN e a APRUMA, também, vêm sendo intransigentes em relação às opressões e desigualdades, por meio do seu Grupo de Trabalho Política de Classe para questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), que tem refletido, produzido conhecimento e estratégias de enfrentamento contra o capacitismo, assédio sexual, violências contra mulheres e às populações negras, indígenas e LGBTQIAPN+, além da elaboração de estudos e materiais para aprofundar os debates relacionados à gênero, questões étnico-raciais, sexualidade e comunidade LGBTQIAPN+, dentro e fora do sindicato.

O acontecimento, protagonizado por uma palestrante, e que, reafirmamos, não expressa a concepção da nossa universidade e a proposta do evento, reverberou em ataques à UFMA e às universidades brasileiras como um todo, no sentido de descredibilizá-las junto à sociedade, como parte do projeto político, da extrema direita, de desmonte e destruição, afetando diretamente a população e os servidores, docentes e técnicos, que dedicam suas vidas à manutenção de um ensino superior público acessível e de qualidade a todas e todos.

Por outro lado, a posição da gestão superior em elaborar uma resolução de forma ad referendum, mais uma vez sem debate público com a comunidade acadêmica, a Resolução nº 332/2024, com o objetivo de regulamentar a realização de eventos no âmbito da UFMA, é centralizadora e controladora das atividades acadêmicas e do trabalho docente. A utilização de forças de vigilância para controlar eventos que resistem em um contexto de baixo financiamento e que se propõem a realizar um debate crítico e científico, expressa um ataque ao direito de manifestação e de organização de eventos por parte dos grupos de pesquisa e professores. Além disso, é muito questionável a interdição da gestão superior no funcionamento do Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (PPGCult), bem como do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP, espaços que têm se destacado na produção de conhecimento na área das Ciências Humanas e Sociais, tanto na UFMA, quanto nacionalmente, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo.

Neste momento, os ataques à UFMA, pelas mídias e por setores da extrema direita, colocam em risco o futuro da universidade enquanto espaço de produção do conhecimento crítico e emancipatório. É um passo dado no sentido de aprofundar a precarização dos serviços, com redução e controle das atividades acadêmicas, neste caso dos eventos científicos, e o comprometimento do papel da universidade na produção de conhecimento científico.

Reafirmamos nosso total repúdio à violência contra as(os) servidoras(es), professoras(es) e técnicas(os), e aos ataques aos direitos conquistados pela classe trabalhadora, em suas expressões da diversidade, em acessar a universidade pública, bem como o cerceamento da possibilidade do debate teórico-metodológico e político de temas e questões como os feminismos e as relações sociais de sexo/gênero, de raça, étnicas e de identidade de gênero.

Também, reafirmamos a necessidade de defendermos e aprofundarmos o debate de gênero na universidade, em seu rigor teórico-metodológico, entendendo a universidade como este espaço de produção de conhecimento e reflexão, ainda mais considerando a realidade brasileira, estruturada na violência, no racismo, no patriarcado e na heteronormatividade, que produzem processos profundos de subordinação, violência e inferiorização. Além disso, reiteramos o nosso apoio aos grupos de pesquisa que estudam a temática, legítima e necessária, inclusive respaldada por convenções, legislações e políticas internacionais e nacionais, assim como por políticas do Estado Brasileiro, considerando um país e estado que, assustadora e escandalosamente, convivem com altas taxas de feminicídio e mortes de LGBTQIAPN+.

Continuaremos em luta para preservar a imagem institucional da UFMA, como uma das melhores universidades do Brasil, assim como o princípio político e histórico da APRUMA na defesa da universidade pública, universal, laica, de qualidade e socialmente referenciada, e de respeito à integridade e ao trabalho de seus/suas docentes, sem medos e concessões aos interesses políticos que nunca contribuíram com a ciência e com a universidade pública e que, agora, tentam fazer intervenções. Estamos em estado constante de mobilização, por melhores condições de ensino, estrutura e permanência e pela democracia na UFMA e liberdade na produção de conhecimento.

Em defesa da universidade pública, laica, de qualidade e socialmente referenciada.

Solidariedade às/aos professores(as) organizadoras(es) do evento “Gênero para além das fronteiras: tendências contemporâneas na América Latina e no Sul Global” e aos pesquisadores e professores do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP.

Contra todo ato de autoritarismo e em defesa da democracia na UFMA

APRUMA – Seção Sindical

São Luís – MA

25 de outubro de 2024.

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Animação alerta sobre fontes de energias renováveis

Lançamento do curta-metragem animado “Uma Turminha Eletrizante: O Maranhão tem Energia!” promove conscientização sobre energia limpa produzida no Maranhão

Nesta quinta-feira, 31, será lançado oficialmente o curta-metragem em desenho animado “Viajantes do Conhecimento: Uma Turminha Eletrizante, O Maranhão tem Energia!”, produção da Dupla Criação, que busca despertar a conscientização ambiental e valorizar o Maranhão como potência em energia renovável.

O evento de lançamento acontece no Locomotiva Hub, espaço cultural do Governo do Estado voltado para a inovação, educação e cultura, localizado na RFFSA, Rede Ferroviária Federal, na Avenida José Sarney, 137, Centro de São Luís, às 9h.

O filme é resultado do projeto selecionado pelo Edital nº 02/2023 da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e Sebrae, e apresenta, de maneira lúdica e acessível, as fontes de energia solar e eólica disponíveis no Maranhão. Protagonizada pela Turminha Eletrizante, composta por personagens carismáticos e curiosos, a produção explora as riquezas naturais e a importância do uso consciente das energias renováveis.

Com duração de 5 minutos, o curta é direcionado ao público infanto-juvenil e utiliza a linguagem do desenho animado para educar e informar. Os personagens Analuz, Thomas, Tesla e Voltz, criados especialmente para a série, embarcam em uma aventura que busca mostrar como a energia limpa pode transformar o futuro do nosso Estado e do planeta.

“Esse filme foi pensado para envolver e educar crianças e jovens sobre as possibilidades sustentáveis de geração de energia, aproveitando a rica biodiversidade e as condições naturais do Maranhão. Com ele, esperamos contribuir para uma visão de mundo mais responsável e comprometida com o meio ambiente,” afirma Nádia Nicácio, idealizadora do projeto.

O lançamento de “Uma Turminha Eletrizante: O Maranhão tem Energia!” marca um passo importante para a valorização da produção audiovisual maranhense e para a sensibilização de novas gerações sobre o potencial sustentável do estado.

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O pé frio de Jair Bolsonaro no Maranhão

As duas candidaturas assumidamente bolsonaristas nos dois principais colégios eleitorais do Maranhão saíram fracassadas nessa eleição.

Em São Luís, Yglesio Moises (PRTB) teve apenas 3,18% do eleitorado (18.348 votos).

Já em Imperatriz, Mariana Carvalho (Republicanos) obteve no segundo turno 44,89% contra 55,11% do vencedor Rildo Amaral (PP).

As duas candidaturas derrotadas tiveram apoio presencial do inelegível Jair Bolsonaro.

Mariana Carvalho também foi apoiada pelo prefeito reeleito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), outro pé frio em Imperatriz.

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Cinema Sesc exibe curtas infantis alusivos ao Dia Internacional da Animação

O Dia Internacional da Animação (DIA) é uma Mostra de curtas-metragens de animação com filmes nacionais e internacionais. As exibições acontecem em várias cidades de norte a sul do Brasil. Em São Luís, o evento acontecerá para o público infantil no Cinema Sesc, nesta quarta, 30/10, para estudantes de escolas públicas, em duas sessões gratuitas: 9h e 14h30.

Em 2024, o evento comemora 21 anos desde sua primeira edição que aconteceu no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, com a exibição de “Planeta Terra”, filme coletivo de 1986 co-dirigido por cerca de 30 animadores. Desde então, as exibições foram alcançando mais e mais cidades em diferentes lugares do país, chegando hoje a todas as regiões do Brasil, em mais de 200 cidades.

No dia 28 de outubro de 1892, Charles-Émile Reynaud realizou a primeira projeção pública de imagens animadas do mundo, exibindo o filme Pauvre Pierrot, no Museu Grévin, em Paris-França. Inspirada nesse fato, em 2002 a Asifa (Associação Internacional do Filme de Animação) escolheu a data para celebrar o Dia Internacional da Animação. A partir de então, a comemoração é realizada no Brasil e em mais de 30 países, como EUA, França, Portugal, Coreia do Sul, Egito, Austrália, Japão, entre outros.

No Brasil, o Dia Internacional da Animação é comemorado com o evento que organiza uma grande rede de exibições da Mostra de curtas metragens de animação composta por um programa de curtas brasileiros, curtas estrangeiros e uma mostra de curtas metragens brasileiros voltadas para o público Infantil. O evento gera a integração cultural em todas as regiões do país, mobilizando diversas comunidades e facilitando a inclusão e o acesso da população à cultura.

Curtas| Mostra Infantil

Manu Sonha com Onças

Dir. Daniel Og – 2D – 05:32 – 2023 – Rio de Janeiro/RJ

MANU SONHA COM ONÇAS é a história de um sonho da menina Manuela que essa noite se encontra com os felinos que habitam sua imaginação e a ajudam a despertar sempre um pouco mais pra quem ela é e o que quer ser no mundo.

Receita de Vó

Dir. Carlon Hardt – Stop Motion – 03:10 – 2024 – Curitiba/PR

‘Minha vó dizia: menina, não chora as pitanga. Cê não queria? Então chupa essa manga!’. “Receita de Vó” nos leva ao quentinho da casa da vó, onde comidas cantam e dançam ao som do mundo mágico do Hip Hop. Gostosinho!

Quintal

Dir. Mariana Netto – CUT-OUT 2D – 15:14 – 2022 – Salvador/BA

Diadorim, uma menina sonhadora, e Riobaldo, um alegre passarinho azul, constroem amizade e liberdade em um terreno abandonado, esquecido pela cidade grande. Inspirado na obra de Manoel de Barros.

Coaxo

Dir. Cecilia Silva Martinez – Stop Motion – 04:22 – 2023 – Pelotas/RS

Um sapinho adormece após um longo dia de trabalho em sua fazenda, mas é despertado do seu descanso por um barulho misterioso.

Era uma noite de São João

Dir. Bruna Velden – Cut-Out 2D – 11:16 – 2022 – Cabedelo/PB

Dona Dorinha, uma viúva idosa cumprindo quarentena no interior do Sertão, relembra da janela de seu sobradinho a sua história de vida através das festas juninas da cidade ao longo dos anos.

Maré Braba

Dir. Pâmela Peregrino – stop motion – 07:16 – 2023 – Porto Seguro/BA

Ela, que conecta a todos pelas suas águas, observa e opera as mudanças decorrentes do aquecimento global. O povo à beira-mar é o primeiro a sentir suas agitações e mudanças de humor. Ela sabe que os humanos estão se movendo para frear essas mudanças. Assim como ela sabe, que repetem uma antiga saga: alguns poucos prevalecendo sobre o grande restante, aprofundam os problemas criados por eles mesmos.

Dona Biu

Dir. Gabriela Taulois – 2D Tradicional Digital – 04:41 2024 – Rio de Janeiro/RJ

Dona Biu é uma benzedeira de uma cidade do interior do Brasil, o curta acompanha sua rotina ao acordar até começar a realizar suas curas. A história é narrada na perspectiva de uma moradora da cidade por meio de suas memórias de infância.

Pororoca

Dir. Fernanda Roque e Francis Frank – 2D/3D – 06:00 – 2024 – Juiz de Fora/MG

Adaptado do texto “A inacreditável história do pescador” de T. Dalpra Jr, Pororoca é fruto do amor entre a Baleia e o Peixe-boi; uma metáfora do agitado e caudaloso encontro da água do mar com a água do rio.

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O que dizem as urnas

O resultado das eleições municipais aponta um forte crescimento da direita e da extrema direita no Brasil.

Não adianta colocar maquiagem na realidade, dizendo que o PT “obteve importantes vitórias”. Esse tipo de avaliação só prejudica.

A matemática crua é da multiplicação das forças conservadoras e de desidratação do campo democrático-popular.

Esse é o diagnóstico. Agora, cabe aos setores progressistas analisar a conjuntura, fazer a crítica necessária, recompor e modificar os seus métodos e trabalhar dia e noite para a reeleição de Lula em 2026.

Se não for Lula, que seja Fernando Haddad ou Flávio Dino.

Vamos em frente que o jogo é bruto.

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Trem da Vale continua causando mortes no Maranhão

Agência Tambor – As tragédias humanas e ambientais provocadas pela Vale ao longo dos anos são muitas. Entre os casos mais graves estão o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, e o rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), em 2019.

Esses são apenas alguns exemplos em meio a vários. Devido ao histórico negativo da Vale em relação a crimes socioambientais, a mineradora foi eleita, em 2012, a pior empresa do mundo em termos de direitos humanos e meio ambiente, pelo Prêmio Public Eye. Essa premiação é realizada desde 2000 pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Berna.

No Maranhão, a Vale continua sendo responsável por tragédias. Uma mulher de 56 anos, identificada como Divina Miranda, morreu após ser atropelada por um trem da Vale na Estrada de Ferro Carajás, no ultimo dia 20 de outubro, no município de Bom Jesus das Selvas.

Após mais essa tragédia inaceitável envolvendo a empresa, a comunidade fechou a ferrovia e realizou protestos. A Associação Justiça Nos Trilhos e os moradores exigem justiça.

O Jornal Tambor de quinta-feira, 24 de outubro, entrevistou Morgana Meirellys, advogada popular e integrante do núcleo jurídico da Associação Justiça Nos Trilhos.

(Veja, ao final do texto, a íntegra da entrevista).

Segundo Morgana, o Justiça Nos Trilhos acompanhará e denunciará todas as violações cometidas pela Vale para que a empresa seja responsabilizada por esse crime.

“Além disso, vamos analisar como está a relação da mineradora com o território, se há previsão de implementação de estruturas de segurança, por exemplo, e se a empresa deixou de cumprir essas obrigações. Vamos exigir isso da Vale”, ressaltou a advogada.

Ela explicou que, devido à instalação da Estrada de Ferro Carajás, que afeta diretamente mais de 100 comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, gerando inúmeras violações socioambientais, a Vale precisa se responsabilizar pela implementação de medidas de segurança.

“De acordo com o contrato de prorrogação de concessão, a empresa é obrigada a criar viadutos rodoviários, passarelas para pedestres e vedar a faixa de domínio, para garantir a segurança e o direito de ir e vir dos moradores de Bom Jesus das Selvas”, esclareceu Morgana.

A advogada reforçou que a tragédia que tirou a vida de Divina foi resultado da negligência da empresa, que não cumpriu sua obrigação de priorizar a segurança da comunidade. “A mineradora descumpriu as medidas de segurança, e agora cabe à empresa reparar esse descumprimento judicialmente”, completou a integrante do Justiça Nos Trilhos.

O outro lado

Agência Tambor entrou em contato com a Vale por e-mail e aguarda uma posição da empresa diante de mais esta tragédia. Assim que houver um retorno, nós atualizaremos o texto.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor com a entrevista completa de Morgana Meirellys)