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Contribuições para o debate da Conferência Estadual de
Ciência, Tecnologia e Inovação do Maranhão de 2024

Apresentação do ETC

O ETC é um Grupo de Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão criado em 2018. Vinculado ao Departamento de Comunicação Social e ao Mestrado Profissional em Comunicação, o Grupo estuda diversos fenômenos na interface entre Comunicação, Tecnologia e Economia, como inovação, modelos de negócios e empreendedorismo.

*Pronuncia-se “etcetera”, como na abreviação da expressão latina que
significa “e as demais coisas”.

**O texto e as propostas descritas neste documento integram o livro
MCIC disponível neste link.

Premissas

* O debate sobre ciência, tecnologia e inovação em um Estado com a diversidade étnica do Maranhão deve considerar as tecnicidades e saberes dos povos e comunidades tradicionais.

* As ações em ciência e tecnologia devem ser fundadas na diversidade e na inclusão através da conexão de diferentes atores que considerem a sustentabilidade econômica, a justiça, a inclusão social e a preservação do meio ambiente, ampliando o acesso a bens materiais e imateriais.

* Empreender é criar ou aprimorar um produto/serviço ou ação que tenha valor para alguém. É uma atividade que envolve riscos e impulsiona a economia, mas não necessariamente busca lucro.

* É preciso transformar o empreendedorismo por necessidade em oportunidade.

* É necessário reduzir as distâncias entre os diferentes grupos da sociedade e estimular o trabalho em parceria.

Nosso entendimento do ecossistema empreendedor

A imagem abaixo exprime nosso entendimento de ecossistema empreendedor. As soluções baseadas na inovação demandam pesquisa, investimentos e esforços de longo prazo, requerendo participação de diferentes setores da sociedade. É necessário construir ambientes nos quais múltiplos atores possam interagir. Em cinza estão os agentes que o compõem e em magenta suas atribuições. Além dos atores comumente percebidos como parte desse ambiente, poder público, iniciativa privada e universidades, é preciso reconhecer a presença e a importância de setores sem fins lucrativos, como os movimentos sociais e as organizações não governamentais. As iniciativas que não possuem o lucro como meta também produzem valor para a sociedade, possuem modelos de negócios e potencial de inovação. Afinal, mesmo não visando lucro, essas iniciativas assumem riscos, percebem oportunidades, impulsionam mudanças, geram empregos, consomem e movimentam a economia.

Fonte: Livro MCIC

Essa ampliação nos atores, que estamos propondo, traria para a discussão povos indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, ribeirinhos, assentados da reforma agrária, pescadores, entre outros, com suas tecnicidades e relação sustentável com a natureza. Esses grupos podem contribuir para a expressão singular de valor, tão necessária para a inovação. Essa diversidade e riqueza do Maranhão não devem ficar restritas à preservação da memória, pois possuem também potencial produtivo.

O reconhecimento da importância desses agentes ganha ainda mais destaque quando fazemos a distinção entre empreendedorismo por necessidade e por oportunidade. Enquanto o segundo é caracterizado pela identificação de oportunidades e pela atuação criteriosa e planejada, o primeiro é marcado pela alternativa ao desemprego, utilizando os recursos e habilidades que as pessoas já possuem. Assim, a atividade empreendedora pode buscar o lucro, mas também a sobrevivência, sendo ainda uma forma de resistência, como é o caso do afroempreendedorismo.

Como estimular o empreendedorismo

Abaixo um resumo das ideias sobre as quais temos refletido para consolidar o ecossistema empreendedor no Maranhão a partir das premissas indicadas:

* Criação de parcerias entre os atores do ecossistema.

* Realização de eventos e criação de espaços permanentes que estimulem o
intercâmbio de experiências entre os diferentes atores.

* Destinação de recursos do poder público e da iniciativa privada para pesquisa e formação empreendedora.

* Regulamentações que incentivem e facilitem a criação de empreendimentos.

* Consultorias gratuitas para orientar em todas as etapas do empreendimento.

* Impostos sobre grandes fortunas com a criação de um fundo de incentivo ao empreendedorismo.

* Políticas de redistribuição de renda e renda básica universal.

* Internet banda larga gratuita.

* Subsídios para compra de equipamentos a serem usados nas iniciativas.

São Luís (MA), 21 de março de 2024

Prof. Ramon Bezerra Costa
Universidade Federal do Maranhão
Coordenador do Grupo de Pesquisa ETC – Comunicação, Tecnologia e Economia.

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Sesc abre inscrições para capacitação do Adolescente Cidadão

O edital 2024 do Adolescente Cidadão  já está disponível no site www.sescma.com.br/seletivos/. Este ano, o projeto social desenvolvido pelo Sesc Maranhão comemora 25 anos e ampliou o quantitativo de vagas para 130, destinando 20% ao público em geral. Os cursos profissionalizantes gratuitos são destinados a jovens de 14 a 18 anos, com renda familiar de até três salários mínimos e estudantes ou egressos de escola pública. As inscrições acontecem até esta sexta (22/03), no Sesc Deodoro, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h.

Os participantes realizarão os três cursos gratuitamente as terças e quintas, no contraturno escolar, de abril a junho, no Sesc Deodoro. O horário das turmas matutinas é das 8h às 11h30 e das vespertinas é das 13h30 às 17h.

São necessários os seguintes documentos para a inscrição: RG, CPF, RG do responsável legal (caso seja menor de 18 anos de idade), comprovante de residência atualizado, declaração de estudante ou egresso de escola pública e Cartão Sesc (em caso de dependente do trabalhador do comércio).

A matrícula dos selecionados está prevista para o período de 3 a 05/04, na Sala de Técnicos do Sesc Deodoro, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h. O candidato menor de 18 anos deverá comparecer acompanhado do seu responsável legal.

O resultado final será divulgado no sescma.com.br e no Quadro de Avisos do Sesc Deodoro no dia 2 de abril. A reunião de abertura dos cursos aulas será realizada no dia 6 de abril. Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (98) 3216-3851.

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Assembleia Legislativa do Maranhão vai homenagear atos hediondos e organização criminosa?

Editorial da Agência Tambor

Quem é Michelle Bolsonaro? Qual sua folha corrida? O que ela representa hoje?

É necessário questionar o absurdo. Existe uma iniciativa na Assembleia Legislativa do Maranhão para homenageá-la, lhe concedendo o título de cidadã maranhense.

A Assembleia pode simplesmente homenagear a porta voz do bando que tentou dar um golpe de Estado no Brasil. Uma senhora investigada por roubo de joias…

Ela e os assassinos

A Assembleia Legislativa do Maranhão vai reverenciar alguém que recebeu em sua conta bancária inúmeros depósitos de um homem ligado ao chamado Escritório do Crime?

Vai esquecer a existência de Fabrício Queiroz e Adriano Nóbrega?

Vai ignorar que a mãe e a esposa de Adriano Nóbrega – o matador que vivia foragido – foram nomeadas no gabinete de Flávio Bolsonaro?

Não vai lembrar que a articulação com Adriano Nóbrega passava diretamente por Queiroz?

O mesmo Queiroz que depositava dinheiro na conta de Michelle, a nova porta voz da gangue?

Será que queimaram todo o arquivo, quando mataram Adriano Nóbrega?

Golpe de Estado!

A Assembleia do Maranhão vai premiar o grupo que não reconheceu o resultado da última eleição presidencial?

Quem na Assembleia sonha em legitimar os que acamparam em frente aos quarteis? Os que planejaram, mobilizaram e financiaram os acampamentos; com transporte, banheiro químico, alimentação?

A Assembleia vai exaltar quem berrou por intervenção militar? Os que fecharam rodovias para viabilizar a trapaça? Os que tentam explodir o aeroporto de Brasília? Vão ignorar o terrorismo?

É papel de um parlamento dar força a toda uma rede de mentiras e difamações? As milícias digitais?

Alguma deputada ou deputado do Maranhão não sabe o que aconteceu no 8 de janeiro de 2023? Não tem dimensão da gravidade? Alguém não acompanhou os desdobramentos, a sequência das investigações?

As parlamentares e os parlamentares do Maranhão não souberam das primeiras condenações? Ignoram os depoimentos que estão sendo dados por oficiais das forças armadas?

Delinquências

Quantos no parlamento maranhense vão embarcar no farisaísmo bandoleiro do padrão Damaris, Flordelis e Malafaia?

Já esqueceram das barras de ouro no Ministério da Educação? Propinas para os mercadores da fé?

E o que dizer sobre o terror na Amazônia? Todo estímulo, cumplicidade e associações com a bandidagem?

Esqueceram? A ideia foi “passar a boiada” enquanto a sociedade agonizava na pandemia.

O assunto aqui passa por várias delinquências! Trata-se de organização criminosa, da qual a senhora Michelle é sócia.

Ódio e deboche

Com a homenagem a Michelle Bolsonaro, vamos esquecer o genocídio na pandemia de Covid 19?

O que a Assembleia Legislativa do Maranhão iria dizer para as pessoas que perderam seus familiares, amigos, enquanto Jair Bolsonaro – ao lado de sua comparsa – imitava pessoas com falta de ar?

Os deputados e as deputadas diriam que não são coveiros? Que são contra vacinas? Que tem medo de virar jacaré? Alguém na Assembleia também fraudou atestado de imunização?

O parlamento maranhense não sabe que machismo mata? Que racismo mata? Que homofobia mata?

Quem na Assembleia concorda com a exaltação que os bandalhos de Michaelle fazem para Carlos Alberto Ustra, o serviçal da ditadura implantada em 1964? Eles aclamam Ustra! Um facínora condenado por comandar tortura de crianças e estupro de mulheres gravidas.

Nada disso importa? Qual deve ser o lugar para o ódio de extrema direita na democracia?

Hedionda

Vamos ignorar que o “governo” avalizado por Michelle colocou o Brasil de volta ao mapa da fome?

Vamos desdenhar das 33 milhões de pessoas que sofreram com a insegurança alimentar?

Enfim, num ambiente civilizado, é evidente que não cabe homenagem para Michelle Bolsonaro. E é muito fácil de entender o motivo.

A violência não deve ser naturalizada. A extrema direita só teve ascensão nos últimos anos exatamente por conta da naturalização da violência.

A banalização da barbárie é coisa muito séria! E esta senhora é hoje a porta voz de um conjunto de bestialidades.

Seguimos no Brasil diante de grandes desafios. E todos imaginam que a Assembleia Legislativa do Maranhão não é um clube fascista.

Sendo assim, é necessária uma posição firme diante da petulância hedionda.

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A rua e o bairro

Por Luiz Eduardo Neves dos Santos

Essa rua e o bairro do Monte Castelo foram meu microcosmo por 30 anos, desde que nasci até sair da casa de meus pais para seguir minha vida e assumir outras responsabilidades. Aqui fui feliz na infância, na adolescência e em parte da vida adulta.

Joguei futebol descalço na rua, brinquei de pega-pega, esconde-esconde, cai no poço, cancão, rouba-bandeira, bethe, joguei voleibol, andei de bicicleta e skate, banhei de chuva, participei de gincanas, conversei com amigos até tarde da noite, fui para festinhas na casa dos vizinhos, assisti a filmes vários no Cine Monte Castelo, fui às quermesses da festa de Nossa Senhora da Conceição, descansei à sombra da imponente barrigudeira, bem como dancei até de manhã na festa de bumba-meu-boi de zabumba na Newton Bello.

Fui ao mangue na maré seca por curiosidade, tomei baré na quitanda de seu Queixada e seu João, tomei cerveja no bar do Melo e comi pizza na Popaye. Sambei nos ensaios da escola de samba Império Serrano e também no boi de seu Antero.

Na época do Carnaval era comum ver grupos de fofões com suas roupas estampadas coloridas e máscaras de papel marchê, pessoas sujas de maizena e homens vestidos de mulheres. Foi um tempo de muitas atividades e relacionamentos sociais intensos.

Este lugar não existe mais, ficaram apenas alguns nomes intactos, como algumas construções também. Ainda se podem olhar alguns mesmos moradores lá. Mas o lugar em que vivi se foi, como as águas de um rio se vão para a imensidão do mar.

O Dudu de outrora se foi também, mas nem o lugar e nem eu se perderam no tempo, eu, o Monte Castelo e a Manoel Beckman, ao contrário, nos encontramos no tempo, nas reminiscências vivas, boas ou não, na experiência vivida de uma época de descobertas, frustrações e alegrias.

Todas as vezes que retorno ao Monte Castelo não o reconheço, mas não é algo para me lamentar, pois, como geógrafo da cidade que sou, sei que lugares e territórios possuem dinâmicas próprias de vida, eles nascem e morrem sob diversos aspectos, constantemente.

O meu microcosmo continua vivo aqui dentro de mim, isto que vale. Meu encontro com o espaço-tempo passado não constitui um peso, ao contrário, é sempre um prazer voltar.

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PT convoca diretórios e dirigentes para somar na mobilização do dia 23

Direção do partido convoca petistas para o Dia Nacional de Mobilização em defesa da democracia, pela não anistia aos golpistas do 8/1 e contra o genocídio na Palestina

Em convocatória assinada pela presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e pela secretária nacional de Movimentos Populares, Lucinha Barbosa, o Partido dos Trabalhadores convoca todos os diretórios e dirigentes estaduais do partido a se mobilizarem para o “Dia de Mobilização Nacional”, que será realizado no próximo dia 23 de março em todo o país.

O Dia Nacional de Mobilização, convocado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, tem como bandeiras de luta a defesa da democracia, contra o golpe e a ditadura, pela não anistia aos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 e contra o genocídio na Palestina.

“O Partido dos Trabalhadores e demais organizações que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo reuniram-se para debater a conjuntura e construir um calendário de lutas unitárias. Entendemos que o campo democrático, popular e progressista deve retomar o processo de mobilização e organização popular. Este ano marca 60 anos do golpe de 64, um ataque à nossa democracia. Agora, mais do que nunca, devemos proclamar: Golpe Nunca Mais!”, diz o texto enviado aos dirigentes estaduais.

Leia mais no Site do PT

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Comunidade do Cruzeiro do Anil repudia obra da Prefeitura que pode eliminar praça no bairro

Moradores realizam neste domingo o “Abraço da Esperança e da Paz” para garantir o espaço urbano e o patrimônio cultural da comunidade

Neste domingo, 17 de março, às 9h, a Comunidade do Cruzeiro do Anil convida a todos para participarem do “Abraço da Esperança e da Paz” na Praça São Sebastião, no bairro, em São Luís/MA. Este ato é em prol da preservação do patrimônio histórico, religioso, cultural e social, representado pela praça e pelo Cruzeiro, símbolo do nosso querido bairro.

O motivo deste ato é devido a decisão da Prefeitura de São Luís, através da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), de realizar a retirada da Praça São Sebastião e do Cruzeiro, que dá nome ao bairro. A Comunidade não aceita essa intervenção imposta, pois o cruzeiro é a referência do bairro e a praça é o único local de vivência coletiva na região.

“Pedimos a todos que venham vestidos com roupas de cor branca, simbolizando a união e a paz, para juntos formarmos um grande abraço ao redor da praça. Contaremos com a presença e as palavras da coordenação da Comunidade Cruzeiro do Anil, fiéis da igreja, pároco Frei Pablo Portilho, associação de moradores do bairro e demais membros da comunidade”, informa a convocação do ato.

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Sesc Maranhão inicia projeto de capacitação de artistas maranhenses

O Sesc Maranhão realiza o lançamento da segunda edição do Projeto Gaim (Gestão para Artistas Independentes no Maranhão) nesta segunda, dia 18, no Condomínio Fecomércio/Sesc/Senac. Esta iniciativa é parte integrante do Programa Cultura do Sesc, que visa capacitar e desenvolver artistas independentes nas áreas de música, dança e teatro, promovendo o aprimoramento de suas habilidades artísticas e gestão de suas carreiras.

O Projeto Gaim é uma oportunidade para artistas iniciantes e aqueles que já estão trilhando seus caminhos nas artes de aprofundarem seus conhecimentos em gestão artística, participando de cursos, oficinas, tutorias e ensaios conduzidos por profissionais renomados no campo da Gestão Cultural. Esta segunda edição do projeto contará com a participação de formadores de outros estados, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes.

Os participantes do Projeto Gaim terão a oportunidade de aprimorar suas habilidades em diversos aspectos fundamentais para o sucesso de suas carreiras artísticas, tais como: elaboração de projetos para o desenvolvimento de agentes e agendas; direção de produção; aspectos normativos e legais do artista produtor; elaboração conceitual do trabalho artístico; planejamento estratégico para impulsionar carreiras artísticas; captação de recursos e parcerias estratégicas; produção artística independente; elementos cenográficos e figurinos; criação de rider, plano de luz e som; elaboração de portfólio e comprovações artísticas; direção musical; acessibilidade nas produções e conteúdo digital e comunicação estratégica.

Projeto Gaim atenderá 30 participantes, incluindo trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, ou dependentes, além do público em geral, e contará com a participação de formadores de outros estados, como Heloísa Marina, de Minas Gerais, professora da Universidade Federal de Uberlândia e autora do livro “Atuar-Produzir”; Andressa Batista, artista amazônida de Rondônia, gestora, produtora e autora do livro “Breve Manual de Produção Cultural para Artistas Independentes” e Poliana Bicalho, da Bahia, com grande atuação na consolidação das ações formativas e mediação cultural de produções como do Petiz – Festival de Arte para Infância e Juventude.

Além disso, contaremos com a contribuição de grandes nomes locais, como Abimaelson Santos, Diretor Teatral, iluminador e Curador, professor do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Maranhão. Ele circulou nacionalmente pelo Sesc Amazônia das Artes, 2018 e Sesc Palco Giratório 2021, com o espetáculo Sobre Azares Futuros; Marcos Ferreira, Artista Visual, Stylist, Cenógrafo e criador da marca maranhense Desalinho e Áurea Maranhão, atriz brasileira, amazônida de nascimento, formada pela Escola de Arte Dramática, EAD/ECA-USP, com atuação em peças de teatro, filmes e séries de impacto internacional.

A primeira fase do Projeto Gaim está agendada para ocorrer presencialmente entre os dias 18 e 22 de março de 2024, com atividades que serão realizadas no Teatro Sesc – Napoleão Ewerton. Posteriormente, o projeto seguirá com atividades complementares e de acompanhamento, garantindo o contínuo desenvolvimento dos participantes ao longo dos meses.

O Sesc Maranhão tem o compromisso de promover a cultura e apoiar o desenvolvimento artístico da região e, nesse sentido, o Projeto Gaim é uma importante iniciativa. Ao capacitar e desenvolver artistas independentes, buscamos contribuir para o enriquecimento do cenário cultural do Maranhão e para a promoção da diversidade e qualidade artística em nossa comunidade.

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Breno Altman lança livro “Contra o Sionismo”

“Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista” é uma obra que nasce no contexto dessa nova agressão promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu e preenche a lacuna bibliográfica sobre temas complexos, como as estratégias do sionismo para a perpetuação da violência contra o povo palestino, apontando as diferenças entre judaísmo e sionismo, demonstrando como o sionismo se transformou em uma ideologia racista, colonial e teocrática e colocando como o resultado de anos de conflito foi a construção de um regime de apartheid que oprime o povo palestino de diversas formas.

Na sexta-feira (15/03), às 15h, haverá um debate e sessão de autógrafos com a presença do autor, jornalista Breno Altman, no Auditório Setorial do CCSo, no Campus do Bacanga. O evento conta com o apoio da APRUMA – Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional.

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Ministério das Mulheres acumula mais de 300 iniciativas e projetos de políticas públicas

No dia 8 de março, o Governo Federal inaugurou em Teresina, Piauí, uma unidade da Casa da Mulher Brasileira (CMB). Até 2026, outras 39 casas serão inauguradas. A retomada coroa uma série de medidas do Ministério das Mulheres, que hoje acumula o impressionante número de 300 iniciativas e projetos de políticas públicas, um trabalho de reparação de danos e desmontes e reconstrução rumo a um país que volte a ouvir e a construir uma política de gênero consistente, desde plataformas digitais que mapeiam iniciativas a sistemas de memória e proteção de dados

Isaías Dalle

A Inauguração da Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Teresina, no dia 8 de março, é uma das facetas visíveis do trabalho que o Ministério das Mulheres vem realizando desde o início do governo Lula, ano passado. É o começo da esteira de resultados do trabalho de reconstrução dos danos causados por governos anteriores, iniciado ainda no período de transição. Até 2026, estão previstas ainda mais 39 inaugurações como esta, além de Centros de Referência da Mulher, unidades regionais menores.

As festividades na entrega da CMB na capital do Piauí coroam um trabalho que já resultou em um resultado expressivo para tão pouco tempo de trabalho – que incluiu, muitas vezes, refazer o que havia sido desmontado: o governo já acumula, aproximadamente, 300 iniciativas e projetos de políticas públicas para as mulheres, em preparo ou execução, em diversos ministérios, com propostas que atuam em várias frentes, integrando esforços e investimentos. 

A exemplo do que ocorre em outras áreas do atual governo federal, as ações voltadas a políticas para as mulheres são marcadas pela transversalidade. Os ministérios precisam trabalhar afinados para que objetivos mais gerais, cuja execução depende de ações localizadas em diversas pastas, cumpram prazos e funcionem com eficácia.

Plataforma monitora políticas

Para melhor monitorar e coordenar o andamento de todas essas iniciativas e poder prestar contas de seus resultados, o Ministério das Mulheres anunciou a criação de uma plataforma digital, cuja atividade plena é prevista para o segundo semestre deste ano.

Tomando como exemplo, ainda, a CMB de Teresina: a aquisição do terreno, a construção do prédio, a compra de equipamentos, a aquisição de viaturas para a operação Patrulha Maria da Penha, a alocação de pessoal especializado para prestar os atendimentos – delegadas, policiais, juízas, enfermeiras, médicas e psicólogas, entre outras – e a manutenção do atendimento cotidiano, para citar algumas das missões envolvidas no projeto, precisam da participação – e verbas – de outros ministérios e de outros poderes, como o Judiciário.

Leia mais no site da Fundação Perseu Abramo

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Lula: “Eu quero que o filho do pobre tenha o direito de fazer uma universidade”

Presidente participou, nesta terça-feira (12), do lançamento de 100 novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) que serão construídos em todo o país até 2026

“Temos uma meta que é marcar mil gols que vão ser a construção de mil institutos federais no Brasil para resolver definitivamente o problema da educação”. Com essa fala o presidente Lula concluiu seu discurso no lançamento oficial, nesta terça-feira (12), dos 100 novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) em todo o Brasil até 2026.

O governo federal está destinando R$ 3,9 bilhões para a expansão da rede que hoje conta com 682 institutos federais (IFs) e 1,5 milhão de alunos. Cada nova unidade oferecerá 1.400 mil novas vagas.

“Desde 1909, quando Nilo Peçanha fez a primeira escola técnica em Campos de Goytacazes no Rio de Janeiro, até 2003 quando eu assumi a Presidência da República, foram feitas 140 escolas técnicas no Brasil e nós, com essas 100, vamos ter até agora 782 novas escolas técnicas”, destacou o presidente em seu discurso no Palácio do Planalto diante de dezenas de estudantes secundaristas.

Foto: Ricardo Stuckert

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