Categorias
notícia

Comunidade do Porto Grande denuncia empresa por apropriação indevida de terras

Em nota, moradoras e moradores do povoado Porto Grande, na zona rural litorânea de São Luís, repudiam atos da Empresa OPS Open Service, que estaria usurpando terras na comunidade. Veja a nota:

O Porto Grande é Nosso!

A comunidade do Porto Grande, localizada às margens do Rio Coqueiro, zona rural de São Luís, está travando uma batalha com a Empresa OPS Open Service. O que começou como promessas de progresso e oportunidades de emprego se transformou em uma luta desigual pela posse da terra e dos recursos locais.

A empresa chegou à comunidade com a promessa de desenvolvimento, oferecendo escrituras individuais das terras, cursos profissionalizantes e empregos para os moradores. No entanto, após prometer sonhos e conquistar a confiança da comunidade, a OPS Open Service deu um golpe surpreendente ao reivindicar a propriedade de toda a área do Porto Grande na Superintendência de Patrimônio da União (SPU).

A situação se agravou ainda mais quando a empresa instalou um portão, efetivamente fechando o acesso ao porto, que há gerações tem sido o sustento e o coração da comunidade. O acesso ao porto foi limitado apenas a quem se cadastrasse, com a alegação de segurança, mas os moradores veem isso como uma tentativa de controle e exclusão.

Para piorar, a OPS Open Service lançou acusações infundadas, alegando que o porto está sendo utilizado para atividades ilegais de contrabando. Essas afirmações foram veementemente repudiadas pelos moradores que afirmam categoricamente que o porto sempre foi usado para fins legítimos de pesca e comércio.

A situação tomou um rumo ainda mais preocupante quando a empresa chegou acompanhada de forças policiais, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal, afirmando ter a concessão das terras. Essa demonstração de poder e intimidação aumentou ainda mais a angústia e o medo entre os moradores.

A comunidade do Porto Grande está se unindo para resistir. Estamos buscando apoio legal e organizando protestos para proteger nossas terras e nosso modo de vida tradicional. Além disso, estamos buscando conscientizar o público sobre nossa luta, na esperança de que a justiça prevaleça.

Permaneceremos firmes e determinados em defender o nosso território, nossas terras e nossos direitos. A luta pode ser longa e difícil, mas estamos dispostos a enfrentar qualquer desafio para proteger o que é nosso por direito.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.