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Trabalhadores(as) do Colun/UFMA divulgam Manifesto pela Democracia, com Lula no 2º turno

Servidores(as) do Colégio Universitário consideram que o “momento exige combater a política de ódio e violência representada pelo atual governo e que, para superar essa página triste e infeliz da nossa história, devemos eleger Lula no segundo turno”.
Confira o manifesto:

MANIFESTO DE SERVIDORES(AS) DO COLUN/UFMA

PELA DEMOCRACIA, COM LULA NO 2º TURNO

Fonte: Site da Apruma (Associação dos Professores da UFMA)

Atravessamos um contexto no Brasil de profunda crise econômica, política e social. São cenários de violências de todas as dimensões, representadas pela mortes e agressões fruto de intolerância e preconceito; fome e miséria causadas pelo desastre da atual política econômica brasileira; desemprego e retirada de direitos trabalhistas que segue uma lógica ultraliberal; destruição da floresta amazônica através de ações criminosas dos aliados do atual presidente da república.

Na Educação Pública foram vários cortes orçamentários no âmbito nacional que causaram consequências profundas para o funcionamento das universidades públicas brasileiras. Os colégios de Aplicação e Escolas Técnicas estão com os menores recursos dos últimos anos, inviabilizando várias obras estruturais, bem como aquisição de novos materiais. Além disto tudo, tais cortes afetam a manutenção da alimentação escolar, bolsas de iniciação científica, pesquisas de campo etc.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado pelo presidente Bolsonaro ao Congresso Nacional em 31 agosto mostra que os maiores cortes são na Educação Infantil, que tem projeção de R$5 bilhões para 2023 – uma redução de 96% comparado ao ano de 2021. Além disso, o governo propôs para 2023 um corte de R$ 1,096 bilhão no programa “Educação básica de qualidade” em comparação com 2022. Vale destacar que, além da redução do orçamento previsto para o ano que vem, quando retirada a complementação do FNDE, que está fora do teto de gastos, a previsão de recursos para a educação no orçamento cai mais de R$7 bilhões.

Os recursos que estavam previstos no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) foram cortados em 40% do orçamento discricionário da pasta aprovado para este ano na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Apesar do cenário dramático, a educação pública resiste. Desde o primeiro ano do governo Bolsonaro várias entidades da educação tomaram as ruas em defesa da democracia, contra os cortes orçamentários nos Tsunamis da Educação, reunindo milhares de pessoas que acreditam que a educação de qualidade é essencial para o desenvolvimento do país.

Defendemos a educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada. Acreditamos também na escola como espaço de pluralismo de ideias e respeito às diferenças. A escola como espaço democrático deve reconhecer, acolher e respeitar as múltiplas religiões, a identidade racial, a sexualidade e o gênero de todas as pessoas. Acreditamos num futuro solidário, fraterno e aberto às diferenças como característica humana.

Os servidores e as servidoras do Colégio Universitário da Universidade Federal do Maranhão que assinam essa carta compreendem que o momento exige combater a política de ódio e violência representada pelo atual governo e que, para superar essa página triste e infeliz da nossa história, devemos eleger Lula no segundo turno.

Assinam o manifesto:

Aldenora Resende dos Santos Neta
Ana Carolina Abrão Neri
Ana Caroline Pires Miranda
Anizia Araujo Nunes Marques
Bartolomeu Rodrigues Mendonça
Beatriz de Jesus Sousa
Belmiro Ferreira dos Santos
Camila Fernanda Pena Pereira
Carolina da Silva Portela
Cláudia Simone Carneiro Lopes
Claudio Anselmo de Souza Mendonça
Conceição Vasconcelos
Cristiano Capovilla
Edna Selma David Silva
Ednete Gomes Monteiro
Fernanda Vanessa de Jesus da Silva
Antonio Higor Gusmão dos Santos
Ilana Mirian Almeida Felipe
Ione Marly Arouche Lima
Janilson José Alves Viegas
Jaldyr de Jesus Gomes Varela Junior
Joaquim Ribeiro de Sousa Filho
José Alberto Pestana Chaves
José Angelo Cordeiro Mendonça
José de Arimatea Abreu
Jorge Milton Ewerton Santos
Larissa Melo Chaves
Ludmila Portela Gondim Braga
Luiz Alberto Ferreira
Luiza Carvalho de Oliveira
Marcia Cristina Costa Pinto
Marcone Antônio Dutra
Maria de Jesus Avelar Silva
Maria de Fátima Sousa Cartágenes
Maria da Conceição Lobato Muniz
Maria Cléa Muniz de Abreu
Maria Jandira de Andrade
Maria Teresa Lyra Lopes
Maria Teresa Rabelo Rafaell
Mariana Leis Balsalobre
Marilea de Jesus Mendes Everton Pinho
Micael Carvalho dos Santos
Michele Prazeres 
Nilia Feitosa de Alencar
Noé Nicácio Lima
Nonato Chocolate
Ozeas Rodrigues Lobato Filho
Osvaldo Francisco Santana
Paulo Sérgio Castro Pereira
Raimundo Inácio Souza Araújo
Raimundo Pedro Nery dos Santos
Raquel Pires Costa
Saulo Barros da Costa
Samya Helena dos Santos Ribeiro
Ricardo Monteles
Thiago Augusto dos Santos de Jesus
Thiago Lima dos Santos
Ulisses Denache Vieira Souza

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