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Crônica sonora sobre Paulo Diniz

Adaptei para o rádio um dos textos sobre as memórias do Apeadouro, bairro tradicional de São Luís. Essa produção veiculada na rádio Universidade FM 106,9 (ouça no vídeo) é sobre o cantor e compositor Paulo Diniz, falecido em 22 de junho de 2022.

Na década de 1980, um dos bares mais legais no Apeadouro era o famoso “Quinta Avenida”, localizado nas proximidades da esquina formada pela rua Padre Manoel da Nóbrega e avenida dos Franceses.

Desse bar uma lembrança muito forte era a trilha sonora marcante do cantor Paulo Diniz e a música “Um chope pra distrair”, faixa bastante exibida no LP “Quero voltar pra Bahia”, lançado em 1970.

Paulo Diniz era a cara do Quinta Avenida, que reunia gente do Apeadouro e frequentadores de vários locais da cidade, atraídos pelo bom repertório musical, cerveja e petiscos.

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5 respostas em “Crônica sonora sobre Paulo Diniz”

gratidão pelo mote inspirador
meu caro amigo deste blogue

três são as leis das minhas apetências
únicas que respeito de fato e verdade:
a primeira é a lei das sobrevivências
e que revoga as demais na realidade
a segunda é a lei que me compensa
e me faz suportar toda a “legalidade”
esta ocultadora de infâmias extremas
e a terceira delas é a da reciprocidade
que dá sentido na minha existência
às relações dentro da “humanidade”
nada como as artes me recompensa
minha grata alegria pela musicalidade
deste paulo em sua obra “prima-gênia”
assim a considero em atemporalidade
música é o melhor de nós em essência
como o é nossas todas artisticidades!

há quadrilha pior de se combater
do que esta difusa do bolsonaro
que tecnicamente já tem o poder
de fazer o que quer sem rechaço
poder estrutural e privilégio social
de usar a arma que mais aumente
medo apatia e o terrorismo atual
terror psicológico – francamente –
nas ruas igrejas e no institucional?
me responda quem aqui já sente
se isso não for uma ditadura real
(desde sempre e além do eleitoral)
que a mais de quinhentos anos
faz de empobrecidos alvo preferencial
mas agora sem redução de danos
contra a própria retaguarda social
mulher pobre preta lgbt+? votando
e brigando em defesa do lobo mal
de ponta a ponta me assustando
por tal miserabilidade espiritual
enquanto mais me envergonhando
pelas crianças perante o lodaçal
mantenho minha sanidade sonhando
em sair deste pesadelo sócio-cultural
parabenizo gratificado pelo banho
de maracatu me dado pelo pessoal
ontem na praça da vela dançando
com e pela bandeira da paz social
numa cidade racista contrastando
com a perseguição aí sim eleitoral
me mandando baixar a bandeira
mais um capitão do ato (ato arbitral)
naquela arena de gramado e areia
das liberdades coletiva e individual
é são sebastião a cidade de que falo
respondi: um direito não anula noutro e tal”
a minha bandeira erguida é anti-bolsonaro
minha prática é resistir até o suspiro final

pela música brasileira sem preconceito

de branqueamento em branqueamento
a história preconceituada e sequestrada
interpretada sob ambíguos andamentos
segue sendo empobrecida e desfigurada
na memória refém de falsos argumentos
músicas pretas e indígenas vilipendiadas

esta quadra é uma resposta ao texto do jornalista luis nassif: “joão donato, o samba sincopado e os preconceitos de rui castro” em seu ggn

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