Embora o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), vá encerrar seu mandado com o título de engavetador-geral dos pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, a movimentação em diversos setores da sociedade pelo afastamento do chefe do executivo tende a crescer.
Mais de 60 pedidos de impeachment já chegaram à Câmara. Rodrigo Maia bloqueou o avanço do debate enquanto negociava com Paulo Guedes a passagem da boiada de todas as votações nocivas ao Brasil.
Mas, apesar da muralha erguida por Maia, diversas iniciativas de organizações da sociedade civil vêm pautando o afastamento de Jair Bolsonaro.
Essa tendência pode crescer, alimentada pelo próprio comportamento do presidente e da sua equipe no combate à covid19.
As mortes e a retração da economia, somados à incompetência generalizada do governo para mediar a crise sanitária, pesam na balança da opinião pública contra a permanência do “mito” na Presidência da República.
A mobilização de rua ainda está contida pelos riscos da aglomeração. Por enquanto, as carreatas estão dando o tom.
Nesse momento o sinal em Brasília é amarelo.