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Saúde! Gestão de Coroba garante prêmio nacional para Itapecuru

O município de Itapecuru-Mirim conquistou o primeiro lugar no Prêmio Cidades Sustentáveis, na categoria Eixo Social. A premiação, ocorrida em São Paulo no dia 16 de junho, foi dada pelo Instituto Cidades Sustentáveis, com o apoio do Projeto CITinova.

O prêmio foi obtido a partir de uma ação da gestão de Benedito Coroba, o Centro de Assistência à Saúde Integrativa e Plantas Medicinais (Casiplam) – Farmácia Viva e as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, que vem beneficiando a saúde da população com terapias naturais e alternativas.

O prefeito Benedito Coroba e a professora Kallyne Bezerra (foto), coordenadora do Programa Farmácia Viva Hortos Terapêuticos do Maranhão, receberam o prêmio em nome do município.

A cerimônia foi reservada para convidados, com a presença de diversas autoridades, do estado e da capital de São Paulo, lideranças empresariais e da sociedade civil e representantes da ONU no Brasil.

O Casiplam é um espaço terapêutico, criado na gestão de Benedito Coroba com o objetivo de cuidar das pessoas com tratamentos naturais, como uso de plantas medicinais, remédios fitoterápicos, óleos essenciais, meditação, osteopatia e acupuntura.

O Centro de Assistência à Saúde Integrativa e Plantas Medicinais de Itapecuru oferece tratamento alternativo à Medicina tradicional para todas as faixas etárias, atendendo todas as doenças, de forma preventiva e curativa.

Ele funciona em um prédio com 9 cômodos de 35 m quadrados, tendo expediente de segunda a sexta-feira com apoio de 11 profissionais, incluindo especialistas e auxiliares.

“Ser prefeito é muito mais do que exercer um cargo eletivo. Muito além da realização de obras e ações, é preciso inovar a prática administrativa e transformar a vida das pessoas”, declarou o prefeito Coroba sobre o prêmio.

Imagem destacada / A farmacêutica Kallyne Bezerra e o prefeito Benedito Coroba

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Confira os premiados no 46º Festival Guarnicê de Cinema

Fonte: Ascom UFMA / Foto: Brunno Carvalho

Na última sexta-feira (16), o Festival Guarnicê de Cinema promoveu a cerimônia de encerramento e premiação da edição 46. A solenidade, realizada no Teatro João do Vale, ficou marcada pelos discursos potentes dos premiados e pela comemoração com o sucesso do Guarnicê. O festival exibiu cerca de 200 filmes entre os dias 09 e 16, obteve 56.758 visualizações de modo virtual e aproximadamente 3.100 espectadores de modo presencial.

Quarto mais longevo festival de cinema do país, o Guarnicê celebra o audiovisual maranhense e nacional há 46 anos. Promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o festival teve patrocínio da Equatorial Energia, Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (MAVAM) e do Governo Federal por meio do Banco do Nordeste.

Contou também com o apoio da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), Fundação Sousândrade, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Eduplay, Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Centro Cultural do Ministério Público, TV UFMA, Rádio Universidade, Secretaria Municipal de Educação (Semed), Sesc, Associação Maranhense de Desenvolvedores de Jogos (Amagames), Bulldog, Gráfica A5, Mar Doce, Teatro João do Vale e Teatro Arthur Azevedo.

Premiação

O destaque maranhense da edição 46 foi o longa “De Repente Drag” de Rafaela Gonçalves. O filme foi premiado nas categorias melhor atriz coadjuvante, melhor ator coadjuvante, melhor atriz, melhor ator, melhor direção de arte, melhor trilha sonora original, melhor direção de fotografia e melhor direção.

Nacionalmente, o filme “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”, de Severino, foi premiado em seis categorias: melhor ator coadjuvante, melhor atriz, melhor desenho de som, melhor trilha sonora original, melhor direção de fotografia e melhor direção, além de melhor filme de longa-metragem nacional.

O júri maranhense foi composto por Arturo Saboia, Naýra Albuquerque e Luiz Henrique Gehlen. Já o júri nacional foi formado por Bertrand Lira, Maria Augusta Villa e Angela Gomes.

A Coordenação do Festival informa que os prêmios nacionais que não foram entregues na cerimônia, serão enviados para o endereço indicado na inscrição. No caso dos filmes maranhenses, os troféus poderão ser retirados presencialmente no Palacete Gentil Braga. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail guarnice@ufma.br

Confira todos os premiados:

Mostra Competitiva de Jogos Digitais – Júri técnico composto por Décio Oliveira, Melina Juraski e Carlos De Salles

Melhor jogo eleito por júri popular: Gamezonia, da equipe Gamezonia

Melhor jogo eleito por júri técnico: Super Campeonato de Bafo, da equipe Clops Games Studios

Mostra Competitiva “Faz Todo Sentido” – Júri técnico formado por Kleudiane Campos, Fernanda Rodrigues Santos, Thiago Cardoso Sousa, Manoelly de Araujo, Isamayra Layssa e Carlos Ivan.

Melhor filme: Curta Diferenças!

Melhor Filme Publicitário:

Rua do Giz, de Taciano Britto.

Mostra Competitiva de Videoclipes

Menção honrosa para Timon, Papel e Letra, “pela perspectiva imagética que acompanha a mulher negra em seu território”

Melhor videoclipe por júri popular: Caixeira, de Thais Lima.

Melhor videoclipe por júri técnico: Selvagem, de Sunday James.

Mostra competitiva de Curtas-metragens Maranhenses:

Prêmio Assembleia Mauro Bezerra para melhor curta-metragem maranhense: A Nossa Festa Já Vai Começar, Cadu Marques

Melhor direção: Isabela Leite, por Trançatlânticas

Melhor roteiro: Hyana Reis, por “Atenção para Este Aviso: A Voz dos Bairros Bom Sucesso e Boca da Mata”

Melhor direção de fotografia: Pablo Monteiro, por “A Nossa Festa Já Vai Começar”

Melhor montagem/edição: Pablo Monteiro, por “A Nossa Festa Já Vai Começar”

Melhor trilha sonora original: Piruka, por “O Jogo da Navalha”

Melhor desenho de som: Cahhi Silva por “A Nossa Festa Já Vai Começar”

Melhor direção de arte: Dandara Kran por “Olhos e Bocas”

Melhores atores: Mestre Kaká Serafim e Mestre Jorcelso Sousa por “O Jogo da Navalha”

Melhor atriz: Gabi Miguel por “Olhos e Bocas”

Melhor ator coadjuvante: Penha de Castro por “Divã de Uma Habilitada”

Melhor atriz coadjuvante: Rosa Ewerton Jara por “Divã de Uma Habilitada”.

Mostra competitiva de Longas-metragens Maranhenses:

Prêmio Assembleia Bernardo Almeida para melhor longa-metragem maranhense: Mar de Lixo, de Taciano Britto

O júri afirma que “O filme conduz com desenvoltura um assunto extremamente complexo que é a questão ambiental e de como os reflexos do descaso, seja do governo, como a sociedade ainda não se atentaram plenamente à gravidade da questão. O filme soube lidar captando um assunto não somente local, mas de abrangência e relevância universal.”

Melhor filme eleito por júri popular – vencedor do Prêmio Assembleia Erasmo Dias: No Fundo da Terra, de Milena Carvalho

Menção honrosa – Guarnicê – Uma História pra Contar “Por retratar um período de grande efervescência cultural iniciada nos anos 80 na cidade de São Luís, que teve ampla repercussão em diversos segmentos artísticos.”

Menção honrosa – O Arquiteto de Sonhos:  “Por retratar umas das figuras que mais contribuíram para que São Luís recebesse o título de Patrimônio da Humanidade. Um apaixonado pela cultura e tradições do Maranhão que nunca deixou de sonhar e realizar.”

Melhor direção: Rafaela Gonçalves por “De Repente Drag”

Melhor roteiro: Milena Carvalho por “No Fundo da Terra”

Melhor direção de fotografia: Roman Chapelier por “De Repente Drag”

Melhor montagem/edição: Taciano Britto por “Mar de Lixo”

Melhor trilha sonora original: João Simas e Rafael Paz por “De Repente Drag”

Melhor desenho de som: Taciano Britto por “Mar de Lixo”

Melhor direção de arte: Neila Albertina por “De Repente Drag”

Melhor ator: Ruan do Valle por “De Repente Drag”

Melhor atriz: Brena Maria por “De Repente Drag”

Melhor ator coadjuvante: Silvero Pereira por “De Repente Drag”

Melhor atriz coadjuvante: Thassia Dhur por “De Repente Drag”

Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais

Melhor curta-metragem nacional: Big Bang

O júri afirma que o prêmio se deve “Pela construção narrativa inteligente e inusitada com que trata temas importantes como a opressão e a precariedade a que a classe trabalhadora é submetida, mas sobretudo como mostra a resiliência e resistência dessa mesma classe. Por trazer ao protagonismo um corpo frequentemente invisibilizado na sociedade e também no cinema e dar a ele a possibilidade de uma representação digna e delicada.”

Melhor curta-metragem nacional eleito por júri popular: Trocando de Pele, de Willy Johny

Menção honrosa para Mãri Hi/ Á Árvore do Sonho “Pela relevância e urgência do tema; por utilizar a sinergia entre cinema e sonho para ecoar um pedido de socorro e alerta contra as opressões e violências vividas pelos povos indígenas, e ao mesmo tempo revelar a beleza, a delicadeza, a sabedoria do povo yanomami em sua relação com a natureza, com a mãe-terra, com a terra-floresta, em imagens raras e genuínas.”

Melhor direção: Paola Mallmann por “Um Tempo Pra Mim”

Melhor roteiro: Carlos Segundo por “Big Bang”

Melhor direção de fotografia: Giovanna Pezzo por “Uma Escola no Marajó”

Melhor montagem/edição: Tom Laterza por ”Xar – Sueño de Obsidiana”

Melhor trilha sonora original: Haroldo Bontempo, Lucca Albuquerque e Júlio Folha por “Pai em Versos”

Melhor desenho de som: Leon França e Bauer Marin por “Trocando de Pele”

Melhor direção de arte: Ana Luiza da Silva e Paola Mallmann por “Um Tempo pra Mim”

Melhor ator: Giovanni Venturini por “Big Bang”

Melhor atriz: Vênus Berliner por “Ave Maria”

Melhor ator coadjuvante: Marcelo Lima por “Pai em Versos”

Melhor atriz coadjuvante: Cyda Moreno por “Ave Maria”

Mostra competitiva de Longas-metragens Nacionais

Melhor filme de longa-metragem nacional: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, de Severino

Melhor longa-metragem eleito por júri popular: Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo

Menção honrosa para Rumo “Pela relevância do tema neste momento tão importante para a afirmação da democracia brasileira, cuja construção diária passa pela educação e universidade pública de qualidade e com inclusão, rumo a uma sociedade mais igualitária e menos injusta, em que a política de cotas raciais é, tem sido e será fundamental tanto para a afirmação da democracia quanto do cinema brasileiro.”

Melhor direção: Severino por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor roteiro: Priscilla Brasil por ”No Vázio do Ar”

Melhor direção de fotografia: Beto Martins por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor montagem/edição: Priscilla Brasil por “No Vázio do Ar”

Melhor trilha sonora original: Amaro Freitas por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor desenho de som: Nicolau Domingues por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor direção de arte: Diego Simas e Lia Maria por “Rumo”

Melhor ator: Breno Moroni por “Katharsys”

Melhor atriz: Ana Flavia Cavalcanti por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor ator coadjuvante: Luciano Pedro Jr. por “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”

Melhor atriz coadjuvante: Anna Abbot por “Praia do Silêncio”

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Em defesa da democracia, transparência e publicidade na execução orçamentária e prestação de contas da UFMA

A prestação de contas é o instrumento de gestão pública que tem por finalidade demonstrar, de forma clara e objetiva, a boa aplicação dos recursos públicos para atender às necessidades dos cidadãos e dos órgãos de controle. Nesse relatório, os gestores prestam informações e análises quantitativas e qualitativas dos resultados da gestão orçamentária, financeira, operacional e patrimonial do exercício, especialmente com vistas ao controle social e ao controle institucional fundamentados nos artigos 70, 71 e 74 da Constituição Federal. Ou seja, a cada ano, as Instituições Federais submetem um relatório ao Tribunal de Contas da União – TCU, não por opção, mas por obrigação constitucional, e devem publicar em seus canais de comunicação.

A publicidade aos atos da Administração é mandamento constitucional, é um instrumento que possibilita o controle externo, mediante o qual o TCU apura a ocorrência de indícios de irregularidades ou que apresentem risco de impacto relevante na gestão e tem por finalidade apurar os fatos e promover a responsabilização dos dirigentes ou do agente público que tenha concorrido para a ocorrência de algum ilícito.

Qualquer gestor público, que seja cioso de suas responsabilidades, deveria incentivar a atuação do controle social sobre a execução do orçamento público, a proteção do patrimônio público, em respeito ao texto previsto no § 2º do inciso IV do Art. 74 da Constituição Federal, in litteris,

§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Em outras palavras, ser gestor público significa ser fiscalizado. Quem não suporta essa premissa não deve se envolver com gestão pública.  Por outro lado, sem a publicidade dos atos, sem a transparência devida, como pode haver a fiscalização? A gestão da UFMA vive momentos de verdadeiros desmandos, um círculo dos horrores. Nos diversos setores os relatos são que parece mais uma ‘’prefeitura de interior” (mal administrada), termo usado para designar as barbaridades que são cometidas pela gestão no interior da instituição.

O relatório de gestão da UFMA de 2023, relativo ao ano de 2022, deveria ter sido analisado pelo Conselho de Administração – CONSAD no dia 24 de abril de 2023 conforme pode ser visto no e-mail (Figura 1).

Figura 1: e-mail encaminhado pela Sec. dos Colegiados Superiores

No dia 19 de abril, os conselheiros foram avisados que por determinação superior a reunião do CONSAD fora alterada e que posteriormente os conselheiros seriam informados da nova data (Figura 2)

Figura 2: e-mail alterando a data de reunião do CONSAD

Em 26 de abril do corrente ano, em novo comunicado via e-mail, os conselheiros foram avisados que a reunião só ocorreria no dia 03 de maio e a pauta do CONSAD, agora modificada (Figura 3), já não continha mais o relatório de gestão para apreciação, peça obrigatória de análise do referido Conselho e instrumento fundamental para apreciação pelo TCU.

Figura 3: e-mail alterando e mudando a pauta da reunião do CONSAD

Fato é que até os dias de hoje o relatório de gestão não foi apreciado no Conselho de Administração, o que constitui fato grave de desrespeito aos preceitos constitucionais, dificultando à comunidade interna e externa examinar as contas da instituição, verificar a eficiência, eficácia e efetividade das políticas desenvolvidas.

Quando o movimento UFMA Democrática denuncia a falta de democracia e transparência na Instituição isso não é mero discurso retórico, mas uma preocupação real com a administração desta que vem sendo usada pela gestão superior sem obedecer ao caráter republicano e com a preocupação única de se manter no poder a qualquer custo. Por uma UFMA democrática, transparente e com compromisso social!

Movimento UFMA Democrática

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A comunicação do governo e o lulismo apaixonado

Lula e o PT não têm nada a reclamar da oposição.

O facínora Jair Bolsonaro terá os direitos políticos cassados dia 22 de junho no Supremo Tribunal Federal (STF).

Deltan Dallagnol já é passado e logo a guilhotina vai pegar Sergio Moro.

Parte do Centrão já está cooptada pelo governo.

O bolsonarismo desidrata e a extrema direita está igual peru bêbado em véspera de Natal, só esperando o momento de ser degolada, pelada e assada.

Está tudo indo tão bem que a comunicação governamental nem precisa ter trabalho.

E a mídia lulista, menos ainda. Resta a ela tecer elogios apaixonados e até delirantes às inúmeras capacidades do presidente de agradar as elites.

Chega a ser incrível como os canais lulopetistas no You Tube e nas diversas plataformas bajulam o presidente porque ele é um astro, maestro, craque, gigante, fenomenal, extraordinário, dá nó em pingo d’água, entorta colher só com as pontas das digitais, vende areia no deserto, pesca sem isca, enfrenta tempestade com o peito aberto e recolhe furacões com um funil, entre outras peripécias.

As esquerdas abandonaram a formação política e o trabalho de base, estão focadas em mandatos, cargos e máquinas administrativas, os sindicatos não mobilizam sequer as suas diretorias, os movimentos sociais estão quase todos cooptados pelos governos do campo democrático e até de direita….

Enfim, Lula é o pai de Deus! E ponto final.

Fico aqui torcendo e rezando para nosso maior petista ter muita saúde e mais dois mandatos.

Depois… sabe-se lá o que será do campo democrático-popular…

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Pesquisa sobre mapeamento de grupos de bumba meu boi tem apoio do Sebrae

O trabalho de mapeamento dos grupos de bumba-meu-boi da Grande Ilha – Caminhos da Boiada –,realizado há um ano pela professora doutora Letícia Cardoso, do Departamento de Comunicação da UFMA, por meio do Grupo de Estudos Culturais do Maranhão (Gecult), ganha a adesão do projeto de Economia Criativa do Sebrae em sua segunda etapa.

Após a conclusão dos primeiros dados do mapeamento, que já contempla dados de quase 90 grupos de bumba meu boi, em seis sotaques, o projeto em sua nova fase agrega a continuidade da coleta de dados visando a identificação de todos os grupos localizados nos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa e outros que, mesmo originários do interior do estado, tem sedes na capital.

A participação do Sebrae contempla também a geração de conteúdo para o ambiente digital, documentação em áudio visual, construção de site e de um aplicativo que vão tornar bem mais ágil o acesso às informações coletadas. Outra vertente será a articulação com as ações de Turismo Criativo, tomando as informações como base para criação de roteiros de turismo de experiência e de base comunitária.

“Com essa parceria, vamos fortalecer as práticas culturais de empreendedores criativos pertencentes a esses grupos, valorizando um trabalho que é desenvolvido durante o ano inteiro pelos grupos de bois e, ao mesmo tempo, planejar para a qualificação e preparação desses criativos para captar recursos e empreender com sustentabilidade”, explica a coordenadora de Produtividade e Tecnologia na Inovação do Sebrae, Danielle Abreu.

Mapeamento mostra vigor do bumba-meu-boi

Há um ano, o projeto Caminhos da Boiada trabalha na perspectiva de identificar quem são e onde estão instalados grupos da brincadeira na Grande Ilha. Os dados levantados mostram a existência de cerca de 90 grupos em atuação no território. A previsão é que os dados já coletados estejam disponíveis em ambiente digital até o mês de julho.

Pesquisadores da UFMA visitam, na primeira etapa, brincadeiras como o Boi Brilho da Ilha / Imagem: Ascom Sebrae

O trabalho é fruto do Grupo de Estudos Culturais do Maranhão (Gecult), da UFMA, associado ao programa de pós-graduação em Comunicação da instituição, o PPGCOM. Coordenado pela pesquisadora Letícia Cardoso, do PPGCOM de Imperatriz e docente do Departamento de Comunicação da UFMA, o grupo conta ainda com pesquisadores colaboradores das áreas de Turismo (prof. David Bouças) e Informática (prof. Francisco Silva), além de alunos de mestrado nos três campos de conhecimento, em um total de 11 pessoas.

A ideia do mapeamento surgiu da constatação da ausência de dados atualizados sobre os grupos como base para projetos de pesquisa e formulação de políticas para o setor cultural. E também das necessidades dos grupos no que se refere à preparação para empreender e captar recursos.

“Em nossas pesquisas, de forma recorrente, precisávamos de contatos e informações sobre os grupos e não tínhamos onde encontrar. Isso gerou inquietação, até decidirmos construir o mapeamento, incluindo dados como endereço, localização georreferenciada, nomes dos líderes, telefones, sotaques, redes sociais dos grupos”, explica a professora Letícia Cardoso. Esses dados, completa ela, “servirão para a formulação de ações de apoio aos grupos ao longo do ano e também para perpetuar e difundir essa importante expressão do patrimônio imaterial brasileiro, que é o bumba meu boi”.

Imagem destacada / Projeto identifica grupos de bumba meu boi na Grande Ilha: exuberância para além dos arraiás / Fonte: Ascom Sebrae

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Fenaj convoca categoria para novo Dia Nacional de Luta em Defesa do Diploma

Nessa sexta-feira (16/06), véspera da data em que completam 14 anos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou o critério impessoal e transparente de acesso à profissão de jornalista no Brasil, a categoria volta às redes sociais em mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Diploma. A mobilização digital é organizada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e seus 31 sindicatos filiados.

“Trata-se de mais um chamamento público à categoria e à sociedade, para que pressionem a Câmara dos Deputados a votar a Proposta de Emenda Constitucional 206/2012, restituindo a formação de nível superior específica em Jornalismo no país”, explica a presidenta da Fenaj, Samira de Castro.

A proposta é de que os jornalistas vistam-se de azul para trabalhar, façam vídeos e/ou fotos, publiquem em suas redes sociais, marcando a Fenaj e o seu Sindicato nas postagens. Às 15h da sexta-feira (16/06), haverá tuitaço e instagramaço, com as hastags #PECdoDiploma e #AprovaPECDoDiplomaJá. “Também orientamos a marcar os deputados e deputadas federais de seus estados, pedindo o voto favorável à matéria”, diz Samira.

De acordo com a dirigente sindical, passada mais de uma década, a decisão do STF de derrubar o diploma de jornalista se mostrou equivocada. “Ao retirar do Jornalismo o seu caráter profissional, a mais alta corte brasileira ajudou a pavimentar o caminho que levou às fake news”, afirma, destacando a emissão indiscriminada de registros profissionais para pessoas não habilitadas e sem compromisso com a ética profissional.

Para o jornalista Edson Luiz Spenthof, professor de Direito e Políticas de Comunicação do Curso de Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT – Campus Araguaia), ao retirar o diploma, “levou-se adiante um projeto de desregulamentação geral da comunicação e se enfraqueceu o jornalismo como poderosa ferramenta do cidadão para a realização do seu direito inalienável à informação sobre o tempo corrente”.

Sobre a PEC do Diploma

A PEC 206/2012 é oriunda do Senado (e de autoria do então senador Antônio Carlos Valadares), onde foi aprovada em 2012, por ampla maioria de votos. Na Câmara dos Deputados, foi apensada a outras propostas de igual teor, entre elas uma de autoria do hoje ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta. Passou por uma Comissão Especial, sendo relatada pelo deputado Daniel Oliveira (PCdoB/BA) e aprovada simbolicamente. Portanto, a matéria está pronta para ir a plenário. Para sua aprovação, necessita de, no mínimo, 308 votos.

Uma vez aprovada, a PEC não retroage para cassar os registros profissionais emitidos de 2009 até a data da sua promulgação. “A lei trata de critério de acesso para quem exerce o Jornalismo profissionalmente, ou seja, de maneira habitual e remunerada. Comunicação é outro patamar. É uma condição humana, portanto, de livre exercício e prática”, reforça Samira de Castro, explicando que a volta do diploma não interfere, por exemplo, na atuação de comunicadores populares.

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Flavio Dino no STF?

O noticiário do meio de semana aponta que os ministros da Justiça, Flavio Dino; e dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, estariam disputando a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

O STF pode até ser uma aspiração de Almeida. Já Flávio Dino está totalmente focado na Presidência da República, na herança do lulismo e na liderança do centro liberal no Brasil.

Dino já entrou na fila de presidenciável e conseguiu se posicionar bem rápido e colado em Fernando Haddad, o preferido de Lula para a sua sucessão.

Dino já é presidenciável. Precisa só resolver o time, se será candidato em 2026, 2030, 2034…

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Contradições na área ambiental

O governo Lula anuncia investimento de 10 bilhões de reais da União Europeia para investimentos em ações ambientais no Brasil.

No Congresso Nacional, a bancada ruralista pressiona o governo para aprovar agendas retrógradas.

Há um paradoxo complexo nessa relação.

A boiada da extrema direita vai passando e o governo atrai recursos para compensar os danos ambientais.

No final das contas, ainda teremos floresta de pé? Ainda teremos água no cerrado?

Ainda teremos um país?

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Um homem chamado cavalo

Eloy Melonio *

Será que existe alguém que nunca foi chamado — carinhosa ou depreciativamente — por um “nome” que não fosse o seu?

Na corrida presidencial de 2022, dois nomes subiram ao palco do circo político-eleitoral. E, sob um clima hostil, o mais ferrenho apoiador de um tentava “rasgar a jardineira” do outro: “E isso não é só um apelido não; ele é isso mesmo”.

Durante a tirania de Villegagnon, oficial naval francês (1558) que tentava estabelecer a França Antártica na costa brasileira —erradicada por forças portuguesas —, os protestantes franceses recém-chegados chamavam-no pelo infame epíteto de Caim, o filho de Adão e Eva.

E foi assim — num quase arroubo de saudosismo — que me veio a ideia de passear na praia dos apelidos. E tentar descrevê-los — segundo a intenção do emissor ou a reação do receptor — como “carinhosos”, “pejorativos”etc. E eles são assim mesmo: ora nadam nas águas do bem; ora nas águas do mal. E não raro se escondem sob a onda do tanto faz.

Não se sabe ao certo quando surgiram, mas já fazem barulho há bastante tempo. Porque é da nossa natureza exaltar um amigo ou rebaixar um desafeto. Ou simplesmente destacar a imagem de alguém com um nome diferente. Se você duvida, é só perguntar ao Adamastor Pitaco.

Nunca me esqueci de um vizinho de sete anos que tinha a língua presa. Quando zangado com um amiguinho, não pensava duas vezes para soltar seu insulto preferido: “Fumaé!” (“Filho duma égua!”, em tradução livre). Sem hesitar, seus amigos logo o batizaram Fumaé. Quando encontro seus pais, sempre pergunto por ele. Depois da resposta, risos e gargalhadas. Nesse mesmo contexto, Careca e Calango eram pai e filho que geralmente esqueciam seus próprios nomes.

Juro que nunca vi Seu Jurará, mas ouvia falar dele. Homem simples, porteiro de uma escola pública. Os alunos descobriram seu apelido quando jovem, em sua cidade natal. E aí, sabe como é! À entrada da escola (no meio da multidão), três alunos conjugavam em voz alta o futuro do presente do verbo “jurar”, da primeira a terceira pessoa do singular. Ele cerrava os dentes, mas não brigava com os alunos. Talvez porque imaginasse que “apelido só pega quando a pessoa se zanga”. Nesse caso, prevaleceu o ingrato prazer de aborrecer o outro. E a “tartaruguinha”, típica da baixada maranhense, entrou de vez na sua biografia.

Para alegria geral, existem os apelidos que não fazem sentido algum. Titoca, Lica e Amia são da praia familiar da minha esposa. E também os carinhosos ― dos parentes e amigos, das crianças e idosos ― geralmente evidenciando um afeto ou algo positivo. Canjoca era D. Arcângela, minha mãe; e Reizinho é o Artur (7 anos), filho de um casal de amigos.

Oportunistas de primeira linha, os políticos mudam o nome para ganhar mais destaque. Astro de Ogum (vereador), Ana do Gás (dep. estadual) e Bira do Pindaré (ex-deputado federal) são exemplos na minha cidade. E é a Lei 9.708/98 que lhes permite usar o apelido para completar ou modificar o registro original. Na tradição política, o nome certo é aquele que traz benefícios imediatos.

Não dá para esquecer os autoexplicativos: Zeca, Chico, Baixinho. Nem os pejorativos. Já-Morreu é “um vivinho da silva”, mas muito debilitado. E “Papa-anjo”, um marmanjo que só namora mocinhas na flor da adolescência.

Bonzinho e Deuserrô são exemplos de cunho humorístico e comportamental. O primeiro, aconselhado a parar ou desacelerar a bebedeira na mesa do bar, recusava-se a fazê-lo, justificando que ainda estava “sóbrio”. O segundo, uma menina serelepe dos meus tempos da Cohab-Anil (São Luís-MA) que vivia na rua com os meninos,empinando papagaio (pipa) e jogando bola. Não sei dizer se Deus realmente errou, pois essa é uma questão de foro teológico.

No filme “Um Homem Chamado Cavalo” (1970), John Morgan, um aristocrata inglês numa expedição em Dakota (E.U.), em 1821, é capturado por uma tribo Sioux, sendo escravizado e usado como animal de carga. Depois de conquistar a confiança da tribo por sua força e coragem, recebe o status de guerreiro e o nome de “Cavalo”.

Entre aqueles da minha memória afetiva, um é especialíssimo por causa de seu background. Carvão de Varinha, um garçom jovem e preto, ganhou esse apelido de um cliente por causa da cor de sua pele e da magreza acentuada. Mas isso nunca lhe ensopou o lenço. Porque o carvão só queimava entre um e outro. Anos depois, reencontrou o cliente em outro bar. Aproximou-se dele e o saudou: “E aí, doutor, tá se lembrando de mim?” Sem esperar a resposta, exclamou: “Sou eu, Carvão de Varinha!”. Acho que não preciso descrever esse reencontro.

E, por último, um trabalhador que fazia serviços para mim. Certo dia, atendi a sua ligação: “Quem é?” Ao que respondeu: “É Macaco, o pedreiro!” “Ah sim. Como vai?” E é claro que ― quinze anos atrás ou hoje ― eu jamais imaginaria que fosse um jogador do Real Madrid.

Feliz ou infelizmente, a folga dos apelidos está com seus dias contados. Os tempos são outros, e as relações comunicacionais, vigiadas por leis e redirecionadas por novos padrões de comportamento. Mesmo assim, eles continuam vivos e, em alguns casos, massageando egos ou causando estragos irreparáveis.

Enfim, que tal uma data para as festividades do Dia Internacional do Apelido? Pensei na mais espetacular de todas: 23 de outubro, nascimento de Pelé, o apelido mais antológico do mundo. Na lista dos convidados: Zico e Falcão, Neguinho da Beija-flor e Pretinho da Serrinha, Bochecha e Belo, Chitãozinho e Xororó. A notícia triste é a ausência confirmada de Edson Arantes do Nascimento.

Se você quiser aparecer, basta acessar @apelidos.com e revelar o seu nome.

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Eloy Melonioé contista, cronista, letrista e poeta.

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A importância da impessoalidade no processo eleitoral da UFMA em 2023

O caput do artigo 37 da Constituição Federal estabelece que a administração pública deve estar pautada nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Particularmente no caso do princípio da impessoalidade, ele pode ser tratado na perspectiva da imparcialidade, a qual culmina numa espécie de isenção por parte do agente público em suas ações, isto é, não existem lados a serem tomados e sim o exercício cuidadoso de suas funções.

Nesse sentido, depois de denúncias que vieram à tona por meio da mídia sobre a falta de isenção de alguns membros da Comissão Eleitoral da UFMA para consulta de reitor (a) e vice, o Movimento UFMA Democrática não poderia ficar inerte.

Sendo assim, representantes do Movimento protocolaram denúncia formal  ao Ministério Público Federal por falta de isenção de alguns integrantes da Comissão Eleitoral, responsável em conduzir a consulta à comunidade acadêmica que deve eleger o novo reitor (a) e vice-reitor (a) da universidade no próximo mês.

Além de matéria amplamente divulgada com fotos, prints de conversas de membros da comissão demonstrando total alinhamento e parcialidade de alguns de seus integrantes, como Erick Santos e Ana Emília, assessora do Reitor Natalino Salgado. A denúncia tem também como base do uso da instituição como reuniões e atos da atual gestão em claro apoio aos seus candidatos a consulta. Por exemplo, em reunião realizada e publicada no site da instituição, último dia 17/05 intitulada “UFMA publica nova resolução de progressão e promoção docente” https://portalpadrao.ufma.br/site/desburocratizacao-e-modernidade-ufma-publica-nova-resolucao-de-progressao-e-promocao-docente).

Esperamos que sejam tomadas providências pelo órgão fiscalizador da lei.

Movimento UFMA Democrática está atento. Junte-se a nós!