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Pesquisa aponta machismo e assédio contra professoras de Comunicação no Nordeste

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Maranhão, de Imperatriz, mostra que 73% das professoras dos cursos de Comunicação no Nordeste consideram seu ambiente de trabalho machista. Situações de discriminação institucional, desqualificação de pesquisas, piadas de cunho sexista também foram amplamente relatadas.

Os dados são parte do estudo “Assédio a professoras no ensino superior: estudo sobre a realidade nos programas de pós-graduação no Nordeste”, vinculado ao curso de graduação e pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em Imperatriz, financiado pelo Edital Universal do CNPq (CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021) e revelam um retrato preocupante sobre o impacto das desigualdades de gênero na vida profissional de docentes universitárias.

A pesquisa foi coordenada pela professora doutora Thaísa Bueno, do PPGCOM de Imperatriz, e desenvolvida por uma equipe composta pelas professoras doutoras Michelly Santos de Carvalho (Curso de Jornalismo da UFMA), Leila Lima de Sousa (PPGCOM) e Letícia Cardoso (PPGCOM), além da doutoranda Janaína Lopes de Amorim (UFPA) e da graduanda em Jornalismo, Ana Gabriela Santos (UFMA).

O levantamento mapeou 70 professoras da região que atuam nos programas de pós-graduação dos 9 estados do Nordeste que oferecem essa formação. Atualmente, dos nove estados do Nordeste, apenas Alagoas não oferece cursos de pós-graduação neste nível. Os oito demais, juntos, incluindo cursos públicos e privados, somam 12 programas – Sergipe (1), Piauí (1), Rio Grande do Norte (1), Pernambuco (2), Bahia (2), Maranhão (2), Paraíba (2), Ceará (1). Do total de docentes mulheres desses programas,  37 responderam a um questionário e 12 participaram de entrevistas em profundidade.

Os relatos coletados expõem desde casos de infantilização e comentários depreciativos até a negação sistemática da autoridade e da competência acadêmica das docentes.

Além disso, 31% afirmaram já ter sofrido assédio moral, tendo como principais assediadores colegas de trabalho e alunos do sexo masculino. O assédio ocorre de forma indireta e subliminar, por meio de agressividade, desqualificação da produção acadêmica e discriminação institucional.

“No momento que está acontecendo, é uma característica do machismo, você fica achando que você é louca e todo mundo quer te convencer disso, que você é histérica, que você tá maximizando os problemas, eu ouvi isso tudo. ‘Não, mas isso aí é histeria” (Docente 6, nome da fonte não informado para garantir seu bem estar profissional).

Mansplaining

Outra situação relatada pelas entrevistadas foi o  mansplaining, termo derivado da junção das palavras em inglês man (homem) e explaining (explicando) para se referir a uma situação em que um homem explica algo para uma mulher de maneira autoritária ou didática demais, pressupondo que ela não entende o assunto — mesmo quando ela tem conhecimento igual ou superior ao dele.

Outro dado aponta que apenas 16,3% das professoras ocupam cargos de chefia, e somente duas possuem bolsa de produtividade, o que evidencia a exclusão das mulheres de espaços de reconhecimento e decisão dentro da universidade.

O estudo também revela que o estereótipo de gênero impacta diretamente o modo como as professoras precisam se portar para serem respeitadas.

Muitas relatam que adotam uma postura mais rígida, por sentirem que o acolhimento e a sensibilidade – traços associados ao feminino – são vistos como fraqueza no ambiente acadêmico.

“A pesquisa mostra que o machismo e o assédio são desafios reais para as professoras no ensino superior. É urgente que as instituições criem políticas mais eficazes para combater essas práticas”, afirma a coordenadora do estudo, Profª Drª Thaisa Cristina Bueno, da UFMA – Imperatriz.

Apesar da gravidade dos casos relatados, apenas 40,5% das entrevistadas afirmaram que há canais de denúncia efetivos em suas instituições, o que evidencia a fragilidade dos mecanismos institucionais de acolhimento e responsabilização.

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O legado de Pepe Mujica

Ele começou a militância política aos 14 anos de idade, participou do Movimento de Libertação Nacional Tupamaro, foi guerrilheiro, enfrentou a ditadura militar no Uruguai e acabou preso e torturado física e psicologicamente de forma brutal.

Passou quase 15 anos na cadeia, sem nunca perder a esperança.

Saiu da prisão e chegou à presidência do Uruguai, tornando-se uma referência mundial de homem público simples, dirigindo um fusca, contestando o capitalismo até o fim da sua vida.

Depois de deixar a presidência, voltou à sua vida normal em uma chácara ao lado da sua companheira da vida inteira: Lúcia Topolansky.

Mesmo velho e debilitado, fora do palácio presidencial, nunca abandonou a militância. Suas ideias sobre a humanidade, o anti-capitalismo, a política e o sentido da vida inspiram novas gerações.

A trajetória de Pepe é contada no filme “Uma noite de 12 anos”, de Álvaro Brechner, que conta os 12 anos de prisão em solitária vividos por três líderes tupamaros: José Mujica, Mauricio Rosencof e Eleuterio Fernández Huidobro.

É preciso manter vivo o legado rebelde desse grande homem latino-americano.

Viva Pepe Mujica!!!

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Festival Sesc Partituras terá oficinas e concertos gratuitos em São Luís

O Sesc Maranhão realiza, de 21 a 23 de maio, a 1ª edição do Festival Sesc Partituras, um evento voltado à valorização da música de concerto brasileira, com ênfase na difusão do acervo disponível na plataforma nacional Sesc Partituras. Com acesso gratuito, o Festival acontece na Escola de Música do Estado do Maranhão “Lilah Lisboa de Araújo” e reunirá grupos de referência nacional e regional, oficinas de música de câmara e concertos noturnos abertos ao público.

Com um repertório que explora a riqueza e a diversidade da música brasileira, o público poderá assistir gratuitamente os concertos entre os dias 21 e 23 de maio, Escola de Música do Maranhão, sempre às 19h. Os grupos que participam da programação são: Quarteto Ibirapitanga (RS) e Camerata Maranhense (MA), além da apresentação dos alunos do Festival.

As inscrições estão abertas para as oficinas de violino, viola, violoncelo, ministradas pelos integrantes do Quarteto Ibirapitanga (RS), pelo link https://forms.gle/DHHAGrpVQ9azEBtEA. O grupo foi criado no início de 2023 com o propósito de expandir e fortalecer a música de câmara no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil. Seu repertório abrange desde obras clássicas europeias até peças do repertório camerístico brasileiro, buscando unir tradição e identidade nacional em suas apresentações.

O nome Ibirapitanga tem origem no tupi-guarani e significa pau brasil, árvore de grande importância histórica e cultural para o país. O pau-brasil é tradicionalmente utilizado na confecção de arcos de instrumentos de cordas friccionadas, simbolizando o elo entre a música, a natureza e a cultura brasileira.

O Festival Sesc Partituras integra as ações do programa Cultura do Sesc e visa fortalecer a música de concerto como linguagem artística de relevância social, contribuindo para a formação de novos públicos e valorização de repertórios pouco difundidos.

PROGRAMAÇÃO

Dia 21 de maio (quarta-feira)

  • Manhã (09h às 12h) – Master Class: Violino, Viola e Violoncelo
  • Tarde (14h às 15h30) – Master Class: Violino, Viola e Violoncelo
  • Tarde (16h às 17h30) – Prática de Orquestra (ensaio)
  • Noite – 19h – Recital: Camerata Maranhense

Dia 22 de maio (quinta-feira)  

  • Manhã (09h – 12h) – Master Class: Violino, Viola e Violoncelo
  • Tarde (14h – 17h) – Master Class: Violino, Viola e Violoncelo
  • Tarde (16h – 17h30) – Prática de Orquestra (ensaio)
  • Noite – 19h – Recital: Quarteto Ibirapitanga

Dia 23 de maio (sexta-feira)  

  • Manhã (09h – 12h) – Master Class: Violino, Viola e Violoncelo
  • Tarde (14h – 17h) – Master Class: Violino, Viola e Violoncelo
  • Tarde (16h00 – 17h30) – Prática de Orquestra (ensaio)
  • Noite – 19h – Concerto de Encerramento: Todos os participantes
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Justiça Federal impede agressão ambiental do Governo do Maranhão em campos naturais protegidos por convenção internacional

A decisão aponta que o Estado do Maranhão, como principal agressor no caso, ignorou o status de Sítio Ramsar da Baixada Maranhense e promoveu obras e atividades sem realizar os devidos estudos ambientais e sem consultar as comunidades quilombolas afetadas, violando tratados internacionais assinados pelo Brasil. As obras precedem projeto de criação em larga escala de camarão em cativeiro (carcinicultura)

Em decisão histórica para a proteção ambiental e defesa dos direitos de comunidades tradicionais, a Justiça Federal do Maranhão determinou a suspensão imediata de todas as atividades de criação de camarão (carcinicultura) na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baixada Maranhense.

A medida, proferida pelo Juiz Federal Ivo Anselmo Höhn Junior, atende parcialmente aos pedidos feitos por seis cidadãos maranhenses na Ação Popular nº 1011269-69.2024.4.01.3700, motivada pela preocupação com os graves impactos socioambientais dessa atividade na região.

A decisão judicial vai além da suspensão da carcinicultura e também paralisa as obras viárias nos campos naturais inundáveis, incluindo a chamada “Estrada do Teso” e a estrada no município de Anajatuba. Suspende ainda a eficácia do Decreto Estadual nº 38.606/2023, que criou o programa “Podescar I” para fomentar a carcinicultura na região, e da Lei Municipal de Anajatuba nº 627/2024, que regulamentava essas atividades em escala local.

A Baixada Maranhense representa um patrimônio ambiental de valor inestimável, reconhecida internacionalmente como Sítio Ramsar – designação que identifica zonas úmidas de importância global. Esta região abriga ecossistemas únicos de campos inundáveis, manguezais e áreas de transição que funcionam como berçário natural para inúmeras espécies e são essenciais para a regulação do ciclo hídrico regional. Mais que um santuário de biodiversidade, a Baixada Maranhense é também o sustento e o lar de diversas comunidades tradicionais, incluindo quilombolas, que mantêm com esse território uma relação ancestral de dependência e pertencimento.

Intervenções bruscas nos campos naturais, sem licenciamento nem consulta prévia, foram suspensas

Durante a análise do caso, a Justiça identificou diversas irregularidades nos empreendimentos de carcinicultura e nas obras viárias, destacando-se a completa ausência de consulta prévia, livre e informada às comunidades quilombolas e tradicionais afetadas – violação direta à Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O licenciamento ambiental foi conduzido de forma fragmentada e insuficiente, com dispensa indevida sob a falsa justificativa de “recuperação de estrada vicinal”, quando na realidade tratava-se da implantação de infraestrutura inteiramente nova. Já são visíveis os primeiros impactos ambientais negativos: alagamento de casas, obstrução de canais naturais e alteração do regime hídrico, agravados pela intervenção em áreas de preservação permanente sem os devidos estudos.

Os riscos associados à criação intensiva de camarão na região são alarmantes e multifacetados. A decisão judicial aponta para ameaças concretas como salinização dos solos, degradação da qualidade da água, comprometimento da fauna aquática nativa, desmatamento e degradação de áreas sensíveis. As práticas tradicionais de pesca e agricultura seriam severamente prejudicadas, assim como os fluxos hídricos naturais alterados, resultando na fragmentação de habitats e perturbação de corredores ecológicos vitais para diversas espécies.

Obras irregulares celebradas pela Prefeitura de Anajatuba tiveram revés judicial

Para a retomada das atividades suspensas, o magistrado estabeleceu condições rigorosas que incluem a realização de estudos ambientais completos e abrangentes, a promoção de consulta prévia, livre e informada às comunidades afetadas, a obtenção de licenciamento ambiental unificado e adequado, a anuência dos órgãos federais competentes e a estrita observância do plano de manejo da APA, quando este for elaborado.

A fundamentação da decisão recorre a princípios basilares do Direito Ambiental. O Princípio da Precaução determina que, diante da incerteza científica sobre possíveis impactos, devem ser adotadas medidas para prevenir danos. Já o Princípio da Prevenção estabelece que, havendo evidências concretas de riscos, é imperativo atuar para evitá-los.

A decisão também invoca a Supremacia do Interesse Público Ambiental, reconhecendo que o meio ambiente equilibrado é direito de todos e deve ser preservado; a Função Socioambiental da Terra, que exige que a propriedade cumpra função social e ambiental; e a Vedação ao Retrocesso Ecológico, princípio que impede a diminuição da proteção ambiental já conquistada.

Merece destaque o reconhecimento judicial da profunda conexão entre as comunidades tradicionais e o território da Baixada Maranhense. A região não é apenas habitat físico, mas sustento cultural e espiritual de comunidades que dependem dos recursos naturais locais para sobrevivência.

Os campos inundáveis são utilizados ancestralmente para práticas agroextrativistas sazonais, enquanto espécies vegetais locais fornecem matéria-prima para instrumentos usados em manifestações culturais como o tambor de crioula e o bumba-meu-boi, patrimônios culturais imateriais brasileiros. A área também possui alto valor histórico e arqueológico, abrigando pelo menos 18 sítios pré-coloniais identificados.

Enquanto a ação contínua tramitando para julgamento definitivo, os réus (União, Estado do Maranhão e municípios de Anajatuba, Viana e São João Batista) devem cumprir imediatamente as determinações judiciais. O Ibama será incluído no processo como parte interessada, e duas associações comunitárias (Uniquituba e União de Moradores das Ilhas do Teso) participarão como “amicus curiae” (amigos da corte), contribuindo com seus conhecimentos tradicionais sobre o território. O Ministério Público Federal acompanhará o caso como fiscal da lei, zelando pelo interesse público.

Esta decisão estabelece um precedente significativo na proteção de áreas ambientalmente sensíveis e na defesa dos direitos de comunidades tradicionais. Ela reafirma a importância de conciliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a necessidade imperativa de respeitar o direito à consulta prévia das comunidades tradicionais, a aplicação efetiva dos tratados internacionais de proteção ambiental e direitos humanos, a responsabilidade inafastável do Poder Público em proteger áreas ambientalmente vulneráveis e o papel fundamental da Justiça na defesa do meio ambiente e dos direitos coletivos.

É importante ressaltar que a decisão não condena definitivamente o desenvolvimento econômico da região, mas estabelece parâmetros claros para que qualquer atividade seja realizada com respeito às normas ambientais, aos direitos das comunidades tradicionais e à sustentabilidade dos ecossistemas. Trata-se, portanto, de uma afirmação do desenvolvimento sustentável como único caminho viável para conciliar as necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras.

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Você sabe responder? Quem a senadora Eliziane Gama incomoda?

É um fato a ser notado! A senadora maranhense Eliziane Gama foi reconhecida como a melhor parlamentar do Senado Federal em 2020, 2023 e 2024.

Ela conquistou por três vezes o Prêmio Congresso em Foco, em apenas seis anos de mandato

O Congresso em Foco é um veículo de referência. Seu prêmio anual é resultado de uma votação que envolve profissionais da TV Câmara, UOL, ICL, GloboNews, Correio Braziliense, Metrópoles, Veja, CBN, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Brasil de Fato, Jovem Pan, O Estado de S. Paulo, Record TV, SBT, Band, entre outros.

A conquista do prêmio é um feito relevante para uma mulher nascida em família pobre, que sempre estudou em escola pública, trabalhou no rádio e que, na eleição de 2018, era vista apenas como “uma menina atrevida, sem estatura” para chegar a um Senado dominado por homens maduros — muitos ex-governadores e até ex-presidentes da República — com muito poder acumulado.

Quais os critérios?

Eliziane Gama destinou recursos para a assistência social no Maranhão por meio de suas emendas parlamentares.

Desde 2019, ela já direcionou mais de vinte e cinco milhões de reais para diversos municípios, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Esse tema ganhou visibilidade pelo reconhecimento de Wellington Dias, atual ministro do governo Lula e ex-governador do Piauí.

Wellington Dias, ministro do governo Lula responsável pelo combate à fome, falou recentemente sobre o trabalho de Eliziane.

Durante o recente lançamento do programa Maranhão Livre da Fome, Welington Dias destacou “o compromisso da senadora com as causas sociais”, afirmando que “Eliziane é uma grande parceira das pessoas que mais precisam. Ela tem um olhar especial para os mais pobres.”

O uso adequado dos recursos públicos é apenas um dos critérios considerados na concessão do Prêmio Congresso em Foco. Outros fatores avaliados são defesa da democracia e do desenvolvimento sustentável, assiduidade em sessões, participação nos debates, apresentação de propostas, capacidade de articulação e combate à corrupção.

Democracia enche barriga

No último evento da campanha presidencial de Lula, em 2022, ele circulou num carro aberto acompanhado de duas mulheres: Eliziane Gama e Marina Silva, ambas ligadas à Igreja Assembleia de Deus. O ato ocorreu na Avenida Paulista e contou com a participação do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica.

Marina Silva, Lula, Janja e a maranhense Eliziane Gama na Avenida Paulista: último dia da campanha de 2022

A defesa da democracia tornou-se prioridade no Brasil. A senadora Eliziane Gama se destacou nesse processo, inclusive pelo evidente empenho na eleição de Lula, em 2022.

O líder do PT assumiu o compromisso de defender a democracia, associando essa agenda a esforços contínuos no combate à fome e à garantia da segurança alimentar.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou que o Brasil, sob o novo comando de Lula, está novamente deixando o Mapa da Fome.

A atuação de Eliziane, na campanha e no Senado, revela seu alinhamento com esse projeto que vincula democracia à inclusão social.

Eliziane Gama foi a relatora da comissão que investigou os atos golpistas

No mesmo contexto, a senadora maranhense teve papel de grande destaque na CPMI que apurou os crimes do 8 de janeiro de 2023. Como relatora da comissão, produziu um relatório final com mais de mil páginas, demonstrando que os ataques antidemocráticos foram articulados bem antes da destruição dos prédios públicos.

Mais empregos

Vinda de um Maranhão marcado pelo escravismo, foi Eliziane Gama quem levou recentemente ao Senado Federal a pauta da redução da jornada semanal de trabalho no Brasil. Ela apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) propondo a redução de 44 para 36 horas

Trata-se de um tema já debatido em diversos países do mundo, relacionado à criação de mais empregos.

Sua iniciativa no Senado soma esforços à PEC já apresentada na Câmara dos Deputados pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), tratando do mesmo tema.

Senadora maranhense apresentou no Senado a proposta de redução da jornada de trabalho no Brasil

Mas nada disso importa para a extrema-direita brasileira, que tentou um golpe, movida por violência, ódio aos mais pobres e vários preconceitos — especialmente o machismo.

Resistência feminina

O que dizer sobre os ataques pontuais que a senadora Eliziane Gama vem sofrendo no Maranhão?

Eles são reveladores e merecem nossa atenção. Trata-se de ações evidentemente orquestradas, marcadas pela covardia.

Querem a vaga no Senado hoje ocupada por Eliziane Gama. Querem arrancar de lá uma mulher maranhense que vem demonstrando seu compromisso com a luta por democracia. Não aceitam o trabalho nem o reconhecimento que ela vem conquistando.

Mas derrubar a senadora Eliziane Gama não me parece uma tarefa fácil. Ela tem liderança, base social, força na opinião pública, trânsito político e já mostrou que é capaz de encarar qualquer marmanjo — inclusive general golpista.

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Livro aborda prevenção ao abuso na infância

Nesta sexta-feira (16/05), a partir das 18h, acontecerá o lançamento do livro “Carinho sim, abuso não: aprendendo com Ivete”, de autoria da Profa. Dra. Catarina Malcher, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI/CCH/UFMA), em parceria com a Profa. Dra. Zilda Del Prette.

A obra aborda, de forma sensível e educativa, temas fundamentais sobre limites afetivos e prevenção ao abuso, constituindo uma contribuição essencial para profissionais da Psicologia, da Educação e para todas as pessoas comprometidas com o cuidado e a proteção da infância.

O evento será realizado no auditório da sede da OAB/MA e contará com uma mesa-redonda sobre o tema.

 Data: 16 de maio de 2025

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 Horário: 18h

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 Local: Auditório da sede OAB/MA Reginaldo Oscar de Castro – Av. Prof. Carlos Cunha, 4014. São Luís – MA.

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Grupo Moitará promove oficina, intercâmbio e palestra em São Luís

2ª semana do projeto “A busca: trocas, acessibilidade e pesquisa” segue a todo vapor na capital maranhense. Nesta quarta (14), às 19h, tem a palestra-espetáculo “A máscara na energia do ator/atriz” no Xama Teatro.

A temporada especial do Grupo Moitará em São Luís começou a todo vapor – com espetáculo e roda de conversa já nos primeiros dias pela capital maranhense. Em sua segunda semana do projeto “A busca: trocas, acessibilidade e pesquisa”, o coletivo segue com uma série de atividades, como intercâmbio com grupos teatrais maranhenses, oficina e palestra-espetáculo.

Fomentado pela Bolsa Funarte de Teatro Myriam Muniz, a série de ações culturais e sociais ocorrerão até o dia 20 de maio, em diversos pontos de São Luís, de forma gratuita e aberta a todos os públicos.

Com o projeto, o Grupo Moitará, do Rio de Janeiro, aborda da pesquisa dos saberes ancestrais femininos e fomento à acessibilidade de qualidade junto ao público e artistas surdos e ouvintes em todas as suas atividades.

Nesta segunda semana, um dos destaques será a palestra-espetáculo “A máscara na energia do ator/atriz”, que ocorre nesta quarta-feira (14), às 19h, no Xama Teatro, localizada na Rua das Esmeraldas 3, 1 casa, no Araçagi. Nela, são destacados os princípios de trabalho com a máscara teatral, além de apresentados, de forma lúdica, a pesquisa desta linguagem, abordando a importância deste elemento cênico para o treinamento de atores e sua contribuição na criação dos personagens e do processo criativo da cena.

Outro ponto alto será a oficina sobre treinamento de atores e atrizes na linguagem da máscara teatral, que ocorre nos dias 15, 16 e 17 de maio (das 14h às 18h), na Sala de Dança do Teatro Arthur Azevedo, na Rua do Sol, S/n, no Centro de São Luís.

A programação contará, ainda, com outros destaques, como a reunião do Grupo Moitará com os grupos Xama Teatro, Núcleo Atmosfera e Companhia Cambalhotas. Esta atividade será nesta terça-feira (13), das 14h às 18h, no Xama Teatro, e terá como foco central compartilhar pesquisas e experiências criativas a partir do tema sobre saberes e ancestralidades femininas.

Pesquisa

Além disso, a passagem do projeto pelo Maranhão também será acompanhada por trabalhos de pesquisa e entrevistas com grupos de mulheres quebradeiras de coco-babaçu. Esses conteúdos serão uma das fontes de inspiração para o novo espetáculo do Moitará sobre saberes ancestrais femininos em terras brasileiras e que estará concluindo a trilogia que o Grupo vem trabalhando de espetáculos criados sobre o tema.

Prevista para os dias 18, 19 e 20 de maio, a pesquisa objetiva aproximar os integrantes do grupo aos saberes, tradições, técnicas, hábitos e comportamentos que sejam expressões de ancestralidades femininas das quebradeiras de coco-babaçu do Maranhão.

Grupo Moitará

O Grupo Moitará foi criado em 1988, por Erika Rettl e Venício Fonseca. Há 36 anos, desenvolve uma pesquisa continuada sobre o trabalho de preparação de atores e atrizes, buscando compreender os princípios que fundamentam sua arte, tendo nos estudos dos aspectos e funções da Máscara Teatral a base para a elaboração de uma metodologia própria. Ao longo desses anos, vem realizando projetos artísticos, didáticos e socioculturais por meio de oficinas, espetáculos e palestras-espetáculos, sendo reconhecido nacionalmente por sua contribuição na área artística e didática.

Em 2008, o Grupo Moitará criou o projeto “Palavras Visíveis”, voltado à capacitação técnica para atores surdos a partir da linguagem da máscara teatral. Se caracteriza por ser um projeto bilíngue (Libras/Português) que tem como objetivo unir experiências teatrais entre surdos e ouvintes, fortalecer e ampliar a produção artística da comunidade surda na cena contemporânea brasileira.

Mais informações sobre o grupo no site oficial: www.grupomoitara.art.br. Já para mais detalhes sobre a programação do projeto “A BUSCA – trocas, acessibilidade e pesquisa” em São Luís, acesse o Instagram: https://www.instagram.com/grupomoitara/.

SERVIÇO

O quê: projeto “A BUSCA – trocas, acessibilidade e pesquisa”, do Grupo Moitará, em São Luís

Quando: até o dia 20 de maio

Onde: em diversos espaços da Região Metropolitana de São Luís

Mais informações: no site oficial www.grupomoitara.art.br e/ou no Instagram https://www.instagram.com/grupomoitara/

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Eleições ANDES-SN 2025: Chapa 1 vence disputa pela direção do Sindicato Nacional

Apruma Seção Sindical – A Comissão Eleitoral Central (CEC) promulgou, nesta segunda-feira (12), o resultado oficial das eleições para a direção do ANDES-SN, biênio 2025/2027. Do total de 14.798 votantes, a Chapa 1 – “ANDES pela base: diversidade e lutas” venceu as eleições com 6.453 votos.

A Chapa 4 – “Oposição para renovar o ANDES-Sindicato Nacional” ficou em segundo lugar, com 3.575 votos; a Chapa 2 – “RENOVA ANDES”, obteve 2.390 votos e a Chapa 3 – “ANDES-SN Classista e de Luta”, 2.015 votos. Foram registrados ainda 145 votos em branco e 220 nulos.

A posse da nova diretoria ocorrerá na plenária de Abertura do 68º Conad, que será realizado em Manaus (AM), de 11 a 13 de julho. Confira abaixo a composição da diretoria nacional eleita e que estará à frente do ANDES-SN nos próximos dois anos:

Presidente: Cláudio Anselmo de Souza Mendonça (UFMA)
1ª Vice-Presidenta: Caroline de Araújo Lima (UNEB)
2ª Vice-Presidenta: Letícia Carolina Nascimento (UFPI)
3ª Vice-Presidenta: Annie Schmaltz Hsiou (USP)

Secretária-Geral: Fernanda Maria da Costa Vieira (UFRJ)
1ª Secretária: Jacqueline Rodrigues de Lima (UFG)
2º Secretário: Herrmann Vinicius de Oliveira Muller (UFPR)
3º Secretário: Francisco Jacob Paiva da Silva (UFAM)

1º Tesoureiro: Sérgio Luiz Carmelo Barroso (UESB)
2º Tesoureiro: Diego Ferreira Marques (UFBA)
3ª Tesoureira: Maria do Céu de Lima (UFC)

Regional Norte I
1º Vice-Presidente: Marcelo Mario Vallina (UFAM)
2ª Vice-Presidenta: Letícia Helena Mamed (UFAC)
1ª Secretária: Ceane Andrade Simões (UEA)
2º Secretário: Antônio Carlos Ribeiro Araújo Júnior (UFRR)
1º Tesoureiro: Antônio José Vale da Costa (UFAM)
2º Tesoureiro: Kécio Gonçalves Leite (UNIR)

Regional Norte II
1º Vice-Presidente: Marcio Wagner Batista dos Santos (UFPA)
2ª Vice-Presidenta: Ruth Helena Cristo Almeida (UFRA)
1º Secretário: Erivelton Ferreira Sá (UEPA)
2º Secretário: Maike Joel Vieira da Silva (UFOPA)
1ª Tesoureira: Simone Negrão de Freitas (UFPA)
2ª Tesoureira: Diana Lemes Ferreira (UEPA)

Regional Nordeste I
1ª Vice-Presidenta: Lila Cristina Xavier Luz (UFPI)
2ª Vice-Presidenta: Virginia Márcia Assunção Viana (UECE)
1ª Secretária: Helena Martins do Rêgo Barreto (UFC)
2° Secretário: Idelmar Gomes Cavalcante Júnior (UESPI)
1ª Tesoureira: Célia Soares Martins (UFMA)
2ª Tesoureira: Edna Selma David Silva (UFMA)

Regional Nordeste II
1º Vice-Presidente: Josevaldo Pessoa da Cunha (UFCG)
2ª Vice-Presidenta: Emanuela Rútila Monteiro Chaves (UERN)
1ª Secretária: Cristine Hirsch (UFPB)
2º Secretário: Haroldo Loguercio Carvalho (UFRN)
1ª Tesoureira: Maria Fabiana da Silva Costa (UFPE)
2º Tesoureiro: Claudio de Souza Rocha (UFERSA)

Regional Nordeste III
1º Vice-Presidente: Aroldo Félix de Azevedo Junior (UFRB)
2ª Vice-Presidenta: Gracinete Bastos de Souza (UEFS)
1ª Secretária: Carla Benitez Martins (UNILAB)
2ª Secretária: Emanuelle Gonçalves Brandão Rodrigues (UFAL)
1º Tesoureiro: Arturo Rodolfo Samana (UESC)
2ª Tesoureira: Bartira Telles Pereira Santos (UFS)

Regional Planalto
1ª Vice-Presidenta: Lívia Gomes dos Santos (UFG)
2ª Vice-Presidenta: Muna Muhammad Odeh (UNB)
1º Secretário: Marcio Bernardes de Carvalho (UFT)
2º Secretário: Marcelo Jose Moreira (UEG)
1ª Tesoureira: Camila Aparecida de Campos (UFCAT)
2º Tesoureiro: André Felipe Soares de Arruda (UFJ)

Regional Pantanal
1ª Vice-Presidenta: Luciana Henrique da Silva (UEMS)
2º Vice-Presidente: Eralci Moreira Terézio (UFMT)
1º Secretário: Alexandre Bergamin Vieira (UFGD)
2ª Secretária: Eglen Silvia Pipi Rodrigues (UFR)
1ª Tesoureira: Ana Paula Archanjo Batarce (UFMS)
2º Tesoureiro: André Soares Ferreira (UFGD)

Regional Leste
1ª Vice-Presidenta: Jacqueline Magalhães Alves (UFLA)
2º Vice-Presidente: Marcelo Martins Barreira (UFES)
1º Secretário: Cássio Hideo Diniz Hiro (UEMG)
2ª Secretária: Jacyara Silva de Paiva (UFES)
1º Tesoureiro: Adilson Mendes Ricardo (CEFET-MG)
2ª Tesoureira: Carolina Gonçalves Santos (UFV)

Regional Rio de Janeiro
1ª Vice-Presidenta: Maria Raquel Garcia Veja (UENF)
2º Vice-Presidente: João Claudino Tavares (UFF)
1ª Secretária: Amanda Moreira da Silva (UERJ)
2ª Secretária: Camila Azevedo Souza (UFRJ)
1º Tesoureiro: Dan Gabriel D´Onofre Andrade Silva Cordeiro (UFRRJ)
2ª Tesoureira: Joanir Pereira Passos (UNIRIO)

Regional São Paulo
1º Vice-Presidente: Marcos de Oliveira Soares (UNIFESP)
2ª Vice-Presidenta: Regina Célia da Silva (UNICAMP)
1º Secretário: André Kaysel Velasco e Cruz (UNICAMP)
2º Secretário: Wilson Alves Bezerra (UFSCAR)
1ª Tesoureira: Vanessa Vendramini Vilela (UNIFESP)
2º Tesoureiro: Osvaldo Luis Angel Coggiola (USP)

Regional Sul
1ª Vice-Presidenta: Fernanda de Freitas Mendonça (UEL)
2º Vice-Presidente: Edmilson Aparecido da Silva (UEM)
1º Secretário: Alessandro de Melo (UEPG)
2ª Secretária: Sabrina Grassiolli (UNIOESTE)
1º Tesoureiro: Régis Clemente da Costa (UFFS)
2º Tesoureiro: Arandi Ginane Bezerra Junior (UTFPR)

Regional Rio Grande do Sul
1ª Vice-Presidenta: Daniele Azambuja de Borba Cunha (UFRGS)
2º Vice-Presidente: André Rosa Martins (IFRS)
1º Secretário: Guilherme Dornelas Camara (UFRGS)
2ª Secretária: Fabiane Tejada da Silveira (UFPEL)
1ª Tesoureira: Jaqueline Russczyk (IFRS)
2º Tesoureiro: Billy Graeff Bastos (FURG)

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Espaço Sesc Musicar inaugura nesta terça-feira

O Sesc Maranhão inaugura nesta quarta,13 de maio, o Espaço Sesc de Música, o endereço oficial dos cursos e atividades de um dos projetos de música mais importantes do Maranhão, o Sesc Musicar. O local fica localizado na Rua dos Afogados, no Centro de São Luís, e dispõe de um ambiente personalizado para as atividades musicais, com isolamento acústico e moderna iluminação. O evento acontece a partir das 16h.

O Sesc Musicar tem quase duas décadas de trabalho e une educação musical e inclusão social ao oferecer cursos de instrumentos e prática de conjuntos voltados para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade econômica e risco social. 

“Desde o início das atividades do projeto, mais de 1.900 crianças e jovens tiveram acesso a uma das ferramentas mais eficazes na formação de um indivíduo: a música. E agora, com um espaço exclusivo, desejamos que este seja o palco de muitas transformações e que essas histórias ganhem novos ritmos e melodias”, afirmou o presidente da Fecomércio Maranhão, Maurício Feijó.

A ação integra a programação da Semana S, iniciativa que visa mostrar a força do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e a importância da atuação conjunta das três instituições para o fortalecimento do comércio maranhense.

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O que? Inauguração do Espaço Sesc Musicar

Onde? Rua dos Afogados, 1035, no Centro

Quando? 13 de maio, às 16h

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Brasília sedia Encontro Internacional de Educação Midiática

Portal Intercom – Nos dias 22 e 23 de maio ocorrerá a 3ª edição do Encontro Internacional de Educação Midiática, em Brasília. Para participar, as inscrições seguem abertas.

O tema deste ano será “Autonomia e Pensamento Crítico para toda a Sociedade”. O intuito é debater a importância de políticas públicas para a ampliação da educação midiática no Brasil e propor estratégias para a formação de professores e educadores, de modo que crianças e adolescentes sejam preparados para navegar com mais segurança nos ambientes digitais.

Também será discutido o papel das famílias e a urgência de desenvolver ações voltadas para outros públicos, como a população 60+, almejando o uso mais consciente e responsável da internet, assim como a construção da autonomia do indivíduo perante os novos desafios trazidos pelas telas.

O evento é totalmente gratuito, mas tem vagas limitadas. A programação será presencial, mas é possível participar de forma remota, sem necessidade de inscrição prévia.

A programação completa e o canal para inscrição estão disponíveis neste link.