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Vereador Ed Wilson 13200: vídeo 2008

O vídeo é a peça publicitária oficial da minha candidatura de vereador de São Luís, no ano de 2008, na chapa liderada por Flávio Dino, candidato a prefeito na coligação PCdoB/PT.

O candidato a vice-prefeito foi Rodrigo Comerciário.

Eu obtive 625 votos para vereador e Flávio Dino chegou ao segundo turno contra João Castelo (PSDB).

Fizemos uma campanha linda e emocionante. Flavio Dino começou nas pesquisas com 4% e chegou ao fim da disputa com cerca de 44%.

O tucano ganhou e a cidade perdeu.

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Casa do Apeadouro: memórias familiares

As imagens são cenas da nossa casa, na rua Sousândrade, nº31, no bairro Apeadouro, em São Luís.

No destaque, o aniversário da minha irmã mais velha, Maria Edwiges, cercada de amigos e parentes.

A casa era um território de tantas histórias, onde a matriarca Terezinha Ferreira Araújo e o patriarca Raimundo Nonato Araújo recebiam os filhos, netos, parentes e aderentes em geral, vizinhos e simpatizantes.

A nossa casa e o bairro Apeadouro sempre foram ambientes acolhedores.

Era um tempo bom, de encontros afetivos, conversas sem WhatsApp e muitas resenhas.

O futebol era um capítulo especial. Quando a rua ainda não era asfaltada, a pelada cruel, no barro, sempre acontecia. Depois evoluímos para os jogos na praia do Olho d’Água.

Só saudades boas.

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Memórias do rádio AM: tese sobre ouvintes com os saudosos Roberto Fernandes e Silvan Alves

Nesse vídeo (Programa Bandeira 2), apresentado pelo saudoso jornalista Silvan Alves, o prof Ed Wilson Araújo apresenta os resultados da sua tese de doutorado para um grupo de ouvintes entrevistados durante o trabalho de campo.

Parte dos ouvintes integrava a Somar (Sociedade dos Ouvintes Maranhenses de Rádio), criada pelo saudoso João Carlos Gomes.

Na reportagem consta ainda o depoimento do jornalista e radialista Roberto Fernandes, um dos ícones dos programas comunitários com a participação dos ouvintes.

A tese já havia sido defendida na PUCRS e aprovada com louvor, depois transformada no livro “Ouvintes falantes: produção e recepção de programas jornalísticos no rádio AM”

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Pipas no ar em Viana: o campeão Nilson Nabate voltou

O céu da cidade de Viana, localizada na Baixada Maranhense, ficou colorido e acrobático, ilustrado pelas engenhosas e multifacetadas pipas que encheram de emoção os amantes dessa importante prática cultural.

O espetáculo aconteceu domingo, 4 de agosto de 2024, registrando um dos maiores campeonatos de pipas e lançadores da Baixada Maranhense.

O evento reuniu as maiores autoridades, amantes e apaixonados do gênero, consagrando o vencedor Nilson Nabate, 52 anos, professor, coreógrafo, biólogo e radialista.

A relação apaixonada do campeão com os artefatos voadores começou no final dos anos 1970, quando ele empinou a sua primeira pipa. Desde então, é a sua principal atividade de lazer, dividindo o tempo da sua vida entre a família, trabalho e as pipas.

O histórico praticante da arte das pipas sofreu muito com as novas tendências, evoluções e o poder das novas linhas, mas se adaptou e tornou campeão.

Ele agradece a todos que contribuíram direta e indiretamente para a realização do evento. “Pipa é cultura. Não fui para ganhar, fui para participar, mas a vitória veio”, comemorou Nabate.

Veja abaixo mais imagens do evento:

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Cartilha orienta diálogo com evangélicos

Material tem como público-alvo lideranças e militantes do PT e surge às vésperas das eleições municipais. Baixe a cartilha aqui

Um dos grandes desafios dos partidos progressistas tem sido ampliar o diálogo com a população evangélica, estimada em mais de 40 milhões de pessoas e fundamental para definir o rumo das eleições em todo o país.

Foi pensando nisso que a Fundação Perseu Abramo decidiu lançar a Cartilha Evangélica: Diálogo nas Eleições, material que surge na esteira do site destinado a ampliar o trabalho de base do Partido dos Trabalhadores, também publicado recentemente.

No caso da Cartilha Evangélica, a ideia é apresentar a lideranças políticas e militantes detalhes sobre como conversar com os cristãos evangélicos do país, apresentando dados sobre a realidade desta camada da população.

Uma das sugestões apresentadas pela cartilha é para não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais, para tentar evitar o mau rótulo atribuído a eles por parte da esquerda. Outro ponto interessante é estatístico: a maior liderança das famílias periféricas é uma mulher negra e evangélica, perfil que sempre apoiou governos progressistas, mas que tem se identificado também com representantes da extrema-direita.

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Bambuzal e Posto Natureza são condenados por calçada sem acessibilidade

Empreendimentos devem pagar indenização. Sentença determina ao Município de São Luís, por meio da Blitz Urbana, a fazer uma vistoria na obra

A Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís acolheu pedido de um cidadão e condenou o Centro Comercial Bambuzal (imagem destacada) e o Posto Natureza a pagarem indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 40 mil, sendo R$ 20 mil de cada réu, ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

No pedido, o autor da ação reclamou que “a ausência da calçada em condições acessíveis na área, localizada entre os bairros Cohama e Cohajap, compromete o direito de ir e vir dos pedestres e bagunça o conceito de acessibilidade, tirando a autonomia, segurança e saúde da população”.

“Na presente demanda, ficou comprovada a ocorrência de uma conduta afrontosa ao ordenamento jurídico, de razoável significância e que transbordou os limites da tolerabilidade”, declarou o juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, na sentença.

Acessibilidade para as PCD

O juiz fundamentou a sua decisão no texto da Constituição Federal, segundo o qual “a lei disporá sobre a adaptação de ruas e praças, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivo a fim de garantir acesso adequado às pessoas com deficiência”.

Conforme a sentença, o Estatuto da Pessoa com Deficiência estabelece que “a acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social”.

O juiz citou, ainda, as leis municipais n.º 4.590/2006 e n.º 6.292/2017, que tratam da acessibilidade das calçadas e acessos a estabelecimentos de uso público e espaços para deslocamento de pedestres.

Por último, se referiu às normas técnicas brasileiras que estabelecem parâmetros a serem observados pelos proprietários ou ocupantes de imóveis, no que diz respeito à acessibilidade no acesso a edificações, móveis e espaços urbanos.

Função social da calçada

Segundo Martins, as calçadas desempenham função social relevante, sem a qual é impossível a garantia de bem-estar inerente às cidades sustentáveis, embora relegadas a segundo plano no planejamento e execução de obras e edificações públicas ou privadas.

“As calçadas são espaços democráticos que acolhem os pedestres em um sistema viário que, infelizmente, prioriza o trânsito de automóveis”, observou.

Em audiência de conciliação realizada em 20/04/2021, as partes realizaram acordo na Justiça. O Centro Comercial Bambuzal se responsabilizou a cumprir as normas de acessibilidade. Já o Posto Natureza se comprometeu a intermediar junto à locatária (Posto Ipiranga), a execução de obras de acessibilidade.

A sentença também determinou ao Município de São Luís, por meio da “Blitz Urbana”, a fazer uma vistoria de acessibilidade, a fim de constatar se as obras que resultaram da ação foram de fato concluídas, conforme as normas contidas na ABNT NBR 9050 e 16537.

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PT nas eleições: missão é derrotar o bolsonarismo 

Otimismo, organização, planejamento e metas: assim o Partido dos Trabalhadores encara a missão das eleições municipais em todo o Brasil. Seja em candidaturas próprias, ou em alianças, como ocorre com destaque em São Paulo, na chapa de Boulos (PSOL) com Marta Suplicy – um reencontro com o partido, diga-se, ou no Rio de Janeiro, onde o partido local compõe aliança com Eduardo Paes (PSD), a aposta do PT é derrotar o bolsonarismo em todas as suas esferas – e apresenta estratégias para conseguir alcançar este objetivo

Redação Focus Brasil

Concluindo uma série de reportagens, registros e informes sobre o processo eleitoral petista, com entrevistas de pré-candidatos e agentes organizadores do processo eleitoral do Partido dos Trabalhadores, esta edição especial da Focus Brasil traz um apanhado, a partir de uma conversa especial com Gleide Andrade, Secretária Nacional de Finanças do PT, de como o partido tem se planejou para chegar a este momento, o início da campanha eleitoral de 2024 – já de olho em 2026. 

Importante nome na condução da saúde financeira e no planejamento das eleições petistas em 2024 junto à presidenta Gleisi Hoffmann, Gleide é uma das responsáveis pela estratégia de antecipar o debate eleitoral no PT, desde a Conferência Eleitoral Nacional, realizada em Brasília no final do ano passado, ao contínuo trabalho da Escola de Formação do PT, ambos em parceria com a Fundação Perseu Abramo. A estratégia deu certo, garante a Secretária. 

“Começamos o debate em setembro do ano passado, e em novembro já havíamos acertado várias candidaturas, ou seja, antecipamos o debate interno eleitoral do PT”, explica Gleide. “Fizemos com que o partido começasse a definir com muita antecedência sua chapa de vereadores e vereadoras e suas candidaturas. Pudemos, então, testar essas candidaturas. Acho que o resultado foi muito bom, vamos disputar em torno de 13 capitais. Existem capitais onde estamos disputando com chances reais”. Os dados são referentes ao fechamento desta edição (13/8) e podem ser atualizados em nosso site. 

Aliança contra o bolsonarismo

No cenário nacional, o Partido dos Trabalhadores está otimista com o que vem pela frente, ao analisar de forma localizada cada quadro que apresenta reais chances de vitória. O saldo positivo vem depois de muita luta após um período de verdadeira caçada ao PT, processo de desgaste que afastou até mesmo filiados da disputa eleitoral e do trabalho de base. Um dos grandes objetivos do trabalho realizado na formação, inclusive é voltado ao trabalho de base, como também mostramos nesta edição, destacando o encerramento de um curso de formação da FPA. 

Segundo Gleide, a tática para vencer esse obstáculo foi mudar a estratégia adotada em 2020, de pulverização de candidaturas petistas a todo custo.  “Acertamos na tática quando decidimos que a estratégia para 24 não era lançar candidatos em todos os lugares como foi em 2020”, diz. “Em 2020, saímos de um processo de caçada ao PT, de um enorme sofrimento, golpe, prisão do presidente, perseguição total”.

Sobre as cidades onde o PT renunciou a candidaturas próprias, a secretária explica que, justamente, é este o objetivo: derrotar o fascismo. “Quando optamos por não ter candidato em São Paulo, no Rio, em Recife, é porque entendemos que o mais importante é derrotar o bolsonarismo, é derrotar o fascismo”, explica. “Esse desprendimento também foi muito importante para o PT, muito importante para nós”.  O bolsonarismo, aponta, deve ser derrotado. É a grande missão destas eleições.

Disputa consciente 

Depois de quase um ano de discussões internas, cursos de formação para candidatos e militância, pesquisas construídas em grupos de altos estudo para subsidiar planos de governo em todo o país, o Partido dos Trabalhadores entra em campo nas Eleições Municipais consciente dos desafios que enfrentará, mas também consciente de que está preparado para enfrentar e pautar o debate – sem se deixar pautar pela extrema-direita. 

“Estamos entrando nesta eleição com um raio-x bem honesto. Acho que a direção nacional do PT sabe onde está disputando, sabe onde teremos possibilidade real de vitória, vitória eleitoral, e onde teremos vitória política, que também é muito importante”, adiantou Gleide na entrevista que integra esta edição. “Por exemplo, no meu estado, Minas Gerais, com 853 municípios teremos, no máximo, 250 candidaturas. É por falta de candidato? Não, não é. Em Minas, o PT está organizado em mais de 600 municípios. É porque houve essa compreensão”. 

Contra a mentira, a verdade: o legado de Lula

Um papel importante do Partido dos Trabalhadores nestas eleições é essencialmente pedagógico: levar à população o debate que dialoga com seu dia a dia, que faça parte de sua vida, sem se distanciar com temas ideológicos identificado à disputa política, mas sim à disputa social, da transformação possível através do processo eleitoral – o que faz mais sentido em grandes centros, como São Paulo, por exemplo, e pouco se aproxima da política de cidades do interior. 

Para Gleide, a tática de adotar a derrota do fascismo com objetivo é correta, pois caminha nesta direção, a de ignorar a disputa da pauta de costumes e enfrentar os problemas da realidade do povo brasileiro e manter a disputa nos grandes centros, onde as eleições se nacionalizam.

 “Acredito que a grande maioria das eleições nas capitais será bastante nacionalizada. Isso é diferente das eleições em municípios menores, onde as pessoas discutem mais o território e se concentram em temas como obras, saúde e educação. Nas capitais, a abordagem é diferente. Muitas eleições municipais serão guiadas pela pauta de costumes que eles tentarão trazer para o debate, além das pautas nacionais”, explica.

“Nossa eleição cumpre um papel pedagógico, de mostrar para as pessoas como a vida melhorou: o aumento real do salário-mínimo, o crescimento do emprego formal, os programas sociais, quantas pessoas eram atendidas e quantas são hoje”, defende.

PT está otimista com eleições nas capitais

“Acredito que o partido tem uma excelente perspectiva para 2024”, afirma o senador Humberto Costa, coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT. Costa destacou a estratégia de alianças com federações e partidos historicamente próximos, nomeando PCdoB, PSB, PDT, PV, PSOL, REDE; ele também aponta como positivo o número de mais de mil candidatos às prefeituras em todo o país, além de uma quantidade expressiva de candidatos a vereadores.

Para Humberto Costa “a possibilidade é concreta do partido fazer um resultado mais expressivo do que em 2020”, tendo em vista a ampliação no número de prefeitos que, a partir de mudanças desde as últimas eleições, já ocupam os postos e tentarão a reeleição. Neste sentido, em 2020, foram eleitos 165 e agora o partido conta com 280 prefeitos em todo o país. 

A reeleição, inclusive, costuma ser um fator a ser considerado na equação, em especial nas capitais. Nas duas últimas disputas, quase 80% dos gestores de capitais foram reconduzidos ao cargo. Neste ano, 20 dos 26 prefeitos disputam um novo mandato, 11 deles estão em vantagem nas pesquisas. 

Para 2024, um elemento conhecido do cenário nacional, a polarização com o bolsonarismo, segue como um dos principais no jogo político municipal. De acordo com Costa, as eleições deste ano não estão descoladas do contexto nacional e, a partir disso, a estratégia das alianças e o fato do partido ter que abdicar de candidaturas próprias fazem parte do pacote. O PT coloca como norte a figura de Lula como principal cabo eleitoral. 

Destaques

Em Teresina, no Piauí, o deputado estadual Fábio Novo foi o escolhido para tentar um feito inédito, já que o Partido dos Trabalhadores nunca governou a capital. Empatado tecnicamente com o ex-prefeito Sílvio Mendes (União), em primeiro lugar, a avaliação dele é boa, com tendência de crescimento a partir do apoio do bem avaliado governador Rafael Fonteles (PT) e do popular ex-governador e ministro Wellington Dias (PT).

Na cidade de Porto Alegre, Maria do Rosário segue com um resultado animador, chegando a liderar as pesquisas. A deputada federal disputa com o prefeito Sebastião Melo (MDB), desgastado após as enchentes que atingiram diversos pontos do estado e a capital do Rio Grande do Sul. 

São Paulo tem Guilherme Boulos, do PSOL, como cabeça de chapa, e Marta Suplicy, do PT, como vice. O deputado federal é um nome competitivo, ameaçando a reeleição de Ricardo Nunes (MDB), que tenta se vincular a Bolsonaro enquanto padrinho político. De acordo com uma pesquisa recente da FESPSP, Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em um eventual segundo turno, a vinculação política de Boulos a Lula reflete em maior apoio e mais votos na comparação com a associação de Nunes com o bolsonarismo. 

A disputa em Belo Horizonte segue com Rogério Correia como nome capaz de unificar o campo progressista, porém a deputada federal Duda Salabert (PDT) mantém a candidatura, com convenção marcada para o próximo final de semana. Na capital mineira, há nomes diversificados do campo da direita que disputarão o pleito. 

Além das capitais já citadas, o partido tem expectativas de alcançar bons resultados em outras cidades como VitóriaGoiâniaCuiabá, Natal, Fortaleza e João Pessoa.

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3 é 10

Eloy Melonio é professor, escritor, letrista e poeta.

Se isso é verdade, não sou eu quem vai descascar esse abacaxi. E, para não dizerem que não falei dos números, ei-los aqui. Não são muitos, massabem contar.

Obedecendo à tradição, vamos pelo começo. Ou seja, pela criação do mundo, como está no Gênesis. Porque, até então — se é que havia “então” nessa época —, tudo era apenas um vazio. Na criação, 1 Ser onipotente (Deus, para os mais íntimos) criou “o céu e a terra”. Até a referência bíblica é original: Gênesis 1:1. Daí em diante, mandou ver, criando isso e aquilo. Inicialmente, 1 de cada espécie: 1 dia, 1 homem, 1 mulher. E, logo, 1 estava, numericamente, cercado de parceiros. Mas manteve a originalidade: 1 é e sempre será 1. O primeiro da fila, impondo até hoje essa tradição. Por isso, talvez, só exista 1 rei, 1 presidente, 1 papa, 1 pai e 1 mãe. Mesmo assim, há quem diga que “1 é pouco”. Ou que “mais vale 1 na mão que dois voando”. Vascaíno, revigoro-me sempre que ouço o hino do nosso maior rival: “1 vez Flamengo, sempre Flamengo”.

Abro “aqui”um espaço para o 0 (zero). Sim, porque 1 não admite ninguém antes dele. Já o 0, num contexto positivo, é bem-vindo à direita de qualquer número. Na camisa do Rei Pelé, puro orgulho à direita do 1. Mas, sozinho, ou à esquerda, é uma negação. Um candidato com 0 voto é um “zeracreditado”, concorda comigo? Se é assim, fuja do 0 à esquerda como a língua francesa foge dos “neologismos”. E mais: tem coisa mais chata do que 0x0 num jogo de futebol? E um zerado voltando à estaca 0? Acho que isso dá uma boa piada de “stand-upcomedy”, não dá? Zeros à parte, tem coisa melhor do que um carro 0km?

“Um, dois/ feijão com arroz.” Saudade das parlendas que deixavam a cabeça das crianças fervilhando! Pois é, 2 também lembra as “duplas”, que são indubitavelmente um verdadeiro show, nos palcos, nas quadras. Na música, tantas que não ouso listar aqui. Na dança de salão, por causa da sincronia, 2 tem de ser 2 — indo e voltando. Elis Regina entendia desse bailado: “Te convidei pra dançar/ A tua voz me acalmava/ São dois pra lá, dois pra cá”. Na citação de Quintana, uma triste constatação: “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. Essa construção numérico-lexical nos lembra que Jesus não hesitou entre os 2 ladrões crucificados ao seu lado. Levou consigo o crente Dimas, hoje santo oficial pelo Vaticano. O outro — ah, coitado! —, acho que esse vive penando por aí.

“ABACAXI, 3 é 10.” Juro que essa eu vi. Não comprei porque a banca ficava à margem de uma avenida movimentada. Para um gaúcho, promoção “trilegal”. Numa só noite, o apóstolo Pedro viu a profecia de seu mestre se confirmar 3 vezes. Das muitas coisas que nos escapam, 3 nunca voltam: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Para o Cristianismo, 3 é o número da perfeição, pois representa a “trindade”. Mas, para um boêmio carioca, apenas um jeito de viver a vida: samba, cerveja e futebol. Quem foi o louco que disse que 3 é demais?

“Dois mais dois?” —eu perguntava a um coleguinha. “4” — respondia ele. E eu fechava a operação: “Aqui teu retrato!” (foto ou desenho de pessoa muito feia). E haja risadas! Na escola, nunca fui 4-olhos, mas tinha inveja de quem usava óculos. Hoje, os meus me ajudam a ver mais as letras do que os números.

Se temos 5 dedos em cada mão, qual deles é o mais útil? Respostas diferentes de um violonista e de um artista plástico. Fiquei assustado quando vi um peladeiro de praia que caía muito. Disseram-me que era por que lhe faltava um dedo no pé esquerdo. Adivinhe qual? Se pensou no “mindinho”, gol de placa. Parabéns! E, assim o 5 fica ali, no meio do caminho entre 1 e 9. Não se pode depreciar nenhum dos nossos 5 sentidos, assim como nenhum dos 5 dedos do pé. Se faltar um deles, a coisa pode ficar tão feia quanto o “mindinho” do nosso peladeiro.

Posso estar errado, mas nem todos os números são poderosos como o 6. Essa constatação mais matemática do que religiosa ou filosófica. Aquela coisa do “ser ou não ser” não combina com o 6. Porque o 6 simplesmente é. Na matemática, o número perfeito é igual à soma de seus divisores. E, assim, 6 pode ser dividido por 1, 2 e 3, e a soma desses números é o próprio 6. Agora experimente fazer isso com o 7, o 8 ou o 9. E eis que – de 6 em 6 dias –vem sexta! Ou “sextou”?! Pois é, a sexta tá louca para tomar o lugar do sábado. Será que isso tá “seistinho”?

“Samba da Gávea”, do carioca Wanderley Monteiro, revela: “No jogo tem 4, tem 8, tem coringa/ Tem dama, tem rei e tem valete/ Mas a carta que me fascina/ É aquela que tem o número 7”. É, meus amigos, o samba ainda nem era sombra do que é hoje e Pitágoras já dizia que o 7 é “sagrado, perfeito e poderoso”. Quantos são os “pecados capitais”? E as cores do arco-íris? O 7 também traz tristes lembranças. Copa de 2014 (2+0+1+4=?). Alemanha 7 a 1 no Brasil. Só em pensar nisso, meu coração bate 7 vezes mais rápido. Nosso consolo está no 7 da camisa de Garrincha. E nas 7 quedas do Rio Paraná que formam as Cachoeiras do Iguaçu (RS), uma das 7 maravilhas do mundo natural. Se no seu samba tá faltando o 7, talvez seja a hora de pular 7 ondas na praia da Consolo, mesmo antes do Ano Novo.

Nas esquinas da vida, precisamos tomar decisões rápidas e sábias. Algumas vezes, é “tudo ou nada”. Outras, “8 ou oitenta”. Diante dessa determinação do 8, reparto com você este provérbio japonês: “Caia sete vezes; levante-se oito”. O certo mesmo é que toda voz fanhosa é apenas uma“obre 8-tada”.

Você ainda lembra da prova dos 9, na escola primária? É cheio(a) de 9-horas quando quer impressionar os outros? Se “um é pouco, dois é bom e três é demais”, o que dizer do 9, o último da lista? Sei lá! Talvez o 9 tenha tanta coisa para nos revelar que não vale a pena ficar correndo atrás das borboletas.

Confesso que os números não são meu jogo predileto. São frios e metidos a besta. Prefiro as cartas quentes das letras. Por isso vou parafrasear os versos do Wanderley Monteiro: “Na crônica tem palavras, tem números, tem ideias/ Tem humor, tem ironia, tem sarcasmo/ Mas o que me move, afinal/ É este fascínio por sua sacada lexical”.

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Anil: Festejo da Conceição apresenta identidade visual

Neste domingo, dia 18 de agosto, após a missa das 7h, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Anil terá a honra de apresentar a identidade visual do Festejo da Imaculada Conceição do Anil 2024. A Comissão do Festejo da Imaculada Conceição do Anil está preparando este momento especial e único, o primeiro de muitos que nos conduzirão até o grande dia, 08 de dezembro, Dia da Padroeira do Anil, Nossa Senhora da Conceição que promete trazer novidades nesta edição.

O evento será conduzido por cânticos dedicados à Imaculada e contará com a presença do pároco da Paróquia do Anil, Frei Pablo Portilho, que na ocasião apresentará e explicará sobre o tema e lema desta edição do festejo. Em seguida, a Comissão de Organização e a Pastoral da Comunicação Paroquial (Pascom) realizarão a apresentação oficial do conceito e os elementos da identidade visual do festejo.

Após o evento, todos os convidados poderão participar de um café fraterno preparado com carinho pela Comissão de Organização do Festejo 2024.

Vamos juntos celebrar e nos preparar para mais um ano de devoção e amor à nossa Mãe Imaculada!

Imaculada Conceição do Anil, rogai por nós!

Porta-vozes:

– Frei Pablo Portilho, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Anil 

– Pastoral da Comunicação Paroquial (Pascom)

Contato para Imprensa: 

Pastoral da Comunicação Paroquial – Pascom 

Leidyane Ramos: (98) 98239-1684 

Renata Lopes: (98) 98751-4923

SERVIÇO

O quê: Lançamento da Identidade Visual do Festejo da Imaculada Conceição do Anil 2024 

Quando: Domingo, dia 18 de agosto, a partir das 8h15 

Onde: Salão Santa Goretti, Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Anil, Av. Casemiro Júnior, nº 36, Anil, São Luís/MA

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NUPPI participa do Dia Mundial da Fotografia

O NUPPI (Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem) anuncia a programação do Dia Mundial da Fotografia 2024, que vai acontecer em 16 de agosto (sexta-feira), a partir das 17h, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), com uma série de atividades dedicadas à celebração da arte fotográfica. Com o tema “Maramazônia: Imaginários da Amazônia Maranhense”, o evento busca ampliar os olhares sobre a região, bem como estimular a percepção sensível e a reflexão em torno das imagens, como forma de aprofundar o conhecimento sobre as expressões artísticas e a vivência coletiva nos territórios da Amazônia Legal. 

O evento propõe um programa formativo em torno da temática da fotografia a partir da realização de uma mesa redonda com artistas, fotógrafos e pesquisadores da área, além de uma oficina aberta à comunidade e uma sessão de fotoprojeções, selecionadas a partir da convocatória “Compartilhantes Amazônidas”. O projeto toma como modelo uma iniciativa já realizada desde 2008 pelo Coletivo NUPPI em eventos de comemoração ao Dia Mundial da Fotografia, desta vez organizado com o apoio do Centro Cultural Vale Maranhão a partir do Edital Ocupa CCVM. 

O objetivo é, através da fotografia e da multiplicidade de perspectivas, destacar a diversidade cultural e natural da Amazônia. No Maranhão, apesar de um número considerável de municípios maranhenses estarem inseridos na Amazônia Legal (70% do território de acordo com o IBGE), ainda existe invisibilização. Um exemplo disso foi a tentativa, em 2008, de retirar o Maranhão da área de preservação da Amazônia Legal, o que evidencia uma alienação do sentimento de pertencimento e a desvalorização do bioma no estado. Diante disso, a iniciativa busca enfatizar o potencial da fotografia para visibilizar as características amazônicas do Maranhão e dos demais estados amazônidas. Assim, o evento busca trazer imagens que vão além dos clichês que retratam a Amazônia apenas como um “território virgem”, promovendo também uma celebração dos diversos modos de vida e contextos culturais de quem faz parte da região. 

Confira a programação pensada para celebrar a fotografia amazônida:

MESA REDONDA 

A mesa redonda será realizada de forma presencial, no CCVM, no dia 16 de agosto a partir das 17h. Haverá certificação de horas para os ouvintes que estiverem no local. Integrando o tema “Maramazônia – Imaginários da Amazônia Maranhense”, reunirá fotógrafos, artistas visuais e pesquisadores com o objetivo de compartilhar experiências sobre produzir imagens em meio aos diferentes contextos da região. A mesa será composta por Camila Fialho, Pablo Monteiro e Genilson Guajajara

– Genilson Guajajara: do povo Guajajara, é originário da aldeia Piçarra Preta, no território indígena do Rio Pindaré, Maranhão. Como contador de histórias atencioso e emotivo, ele utiliza a fotografia para expressar as vivências de sua comunidade. Seu trabalho aborda temas como a comunidade, sabedoria ancestral, cosmologia indígena, rituais e cerimônias.

A resistência de Genilson está profundamente ligada aos territórios e biomas vitais que sua comunidade se esforça para proteger. 

– Pablo Monteiro: formado em História, com especialização em História Oral. Suas pesquisas e trabalhos documentais utilizam imagem e som para registrar práticas do universo afro-brasileiro, destacando-se em religiosidade e festividades. Atua na produtora Bicho d’Água Filmes, criando e intermediando conteúdos audiovisuais com abordagens periféricas, priorizando narrativas negras. Diretor de filmes como “Quem Passou Primeiro Foi São Benedito” (2017) e “Princesa do Meu Lugar” (2020), seus trabalhos fotográficos expressam a diversidade da cultura popular maranhense em um amplo inventário de suas práticas, sujeitos e rituais. 

– Camila Fialho: nascida em Porto Alegre, RS, em 1980, e radicada em Belém desde 2014. Camila é artista, curadora e tecedora de processos artísticos, atualmente doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA. Colaboradora da Fotoativa desde 2014 e ex-presidente da associação. Atualmente coordena o programa Fotoativa em Residência. Suas pesquisas exploram poéticas do deslocamento, paisagem, corpo e espaço, com foco em práticas colaborativas e na publicação como suporte para criação. 

OFICINA DE MOBGRAFIA 

A oficina de mobgrafia será ministrada pelo fotógrafo Alan Rodrigues na manhã do dia 16 e será aberta à comunidade. O objetivo é explorar o potencial da fotografia móvel (realizada com smartphones), promovendo um espaço de troca de conhecimentos e reflexões sobre o exercício do olhar e da percepção na fotografia. Os participantes aprenderão técnicas de composição, iluminação e edição, utilizando seus dispositivos móveis para produzir imagens fotográficas. As inscrições serão divulgadas via site do CCVM a partir do dia 10 de agosto. 

– Alan Rodrigues: fotógrafo maranhense residente no Bairro de Fátima, em São Luís. É conhecido por capturar a essência da cidade e da cultura local em suas imagens, compartilhando sua arte no Instagram @caosinfinito. Suas obras já foram exibidas em galerias e festivais renomados, como o Brasília PhotoShow e o Festival PhotoVogue da Vogue Itália. 

FOTOPROJEÇÃO “COMPARTILHANTES AMAZÔNIDAS” 

A culminação do evento será a projeção de ensaios fotográficos “Compartilhantes Amazônidas”, que exibirá imagens selecionadas a partir da convocatória fotográfica já realizada publicamente. As fotos, enviadas por fotógrafes dos territórios que compõem a Amazônia Legal, serão projetadas em um telão, em celebração à coexistência entre natureza e sociedade amazônida. A projeção visa apresentar uma Amazônia vibrante e diversa, refletindo as múltiplas vivências de seus habitantes e transcendendo o comum estereótipo de Amazônia frequentemente representado por imagens institucionais. 

INSCRIÇÕES E CERTIFICAÇÕES 

O Dia Mundial da Fotografia 2024 – Maramazônia: Imaginários da Amazônia Maranhense é um evento gratuito e oferece certificação. Para participar como ouvinte da mesa redonda é preciso se inscrever por meio da plataforma Doity, disponível aqui

Haverá lista de presença no local para garantir a certificação dos inscritos. O link para inscrição da Oficina de Mobgrafia será divulgado em breve no site e redes sociais do CCVM. As inscrições para a fotoprojeção já estão encerradas, as imagens enviadas até 4 de agosto seguem em processo de curadoria e o resultado das obras selecionadas será divulgado no dia 13 de agosto. Acompanhe também novas informações no Instagram @coletivonuppi. 

Serviço: Evento Dia Mundial da Fotografia 2024 – Maramazônia: Imaginários da Amazônia Maranhense 

Quando: 16 de agosto (sexta-feira)

Onde: Centro Cultural Vale Maranhão – R. Direita, 149 – Centro, São Luís – MA

Inscrições e maiores informações: https://doity.com.br/diamundialdafoto2024

Contatos: E-mail: nuppi@ufma.br

Telefones: Imprensa NUPPI – Daniele Coelho – 98 991996354;

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