Portal Intercom – O Prêmio Adelmo Genro Filho, organizado pela Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), apresenta os vencedores da edição deste ano. O objetivo do prêmio é reconhecer a excelência de trabalhos acadêmicos voltados para o estudo do jornalismo no Brasil, desde a graduação aos pesquisadores mais consolidados.
Os trabalhos destaques são, segundo a organização, de alta qualidade e relevância acadêmica.
Na categoria doutorado foram 20 trabalhos inscritos e o vencedor foi Frederico Ramos Oliveira, do Programa dePós-graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneada Universidade Federal da Bahia (UFBA), com o trabalho: “As fake news e a produção jornalística de referências”, orientado por André Luiz Lemos. A categoria também teve uma menção honrosa para Andressa Kikuti Dancosky, do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que escreveu “Risco biográfico e trajetórias profissionais de jornalistas no Brasil: uma análise longitudinal feminista de 3 mil currículos do LinkedIn”, e foi orientada por Jaques Mick.
26 trabalhos foram inscritos na categoria mestrado. O trabalho vencedor é do Programa de Pós-graduação em Jornalismo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mateus Costa Nunes escreveu o trabalho “Algoritmos e humanos, parceiros de redação: a cobertura do portal G1 nas eleições municipais de 2020, sendo orientado por Stefanie Carlan da Silveira.A menção honrosa da categoria foi para Germana Plácido de Carvalho Mendes, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com o trabalho “Jornalismo e controle social: abordagem de transparência legislativa pelos portais de notícias do Nordeste”, sob orientação deIsabele Batista Mitozo.
A categoria Iniciação científica, que teve 34 inscritos, premiou Caroline de Souza Silva, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que escreveu “Ativismo e engajamento no jornalismo: uma análise das estratégias mobilizadas pelo veículo O Joio e O Trigo”, e teve orientação de Laura Strelow Storch. A menção honrosa da categoria ficou para Lívia Kelly Labanca Ferreira, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com o trabalho “Quantas vezes se pode matar uma mulher morta? Mulheres com deficiência e a cobertura jornalística sobre seus feminicídios”, orientado por Karina Gomes Barbosa.
O prêmio da categoria Pesquisa Aplicada é destinado a Guilherme Carvalho, do Centro Universitário Internacional (Uninter/PR), com o trabalho “OPAJor: plataforma de publicações de pesquisa aplicada em jornalismo no Brasil”.
Já na categoria Sênior, uma homenagem referendada pelo Conselho Científico e pela Diretoria Executiva da SBPJor quem ganhou o prêmio foi Marcia Benetti Machado, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).