A maioria dos meios de comunicação no Maranhão vem cometendo deslize na identificação de Alessandro Martins.
Boa parte das manchetes classifica o sujeito como “empresário”, atribuindo ao noticiado uma qualificação que não se adéqua às regras da redação jornalística.
Martins foi empresário do ramo de veículos quando gerenciava a antiga Euromar, nos anos 1990.
Ludibriando o mercado e os clientes, ele ganhou notoriedade como líder de vendas, mas logo a polícia e a justiça descobriram que o suposto sucesso dele estava associado a uma série de falcatruas.
Após sucessivos golpes na praça, o então empresário foi preso e ficou no ostracismo, até reaparecer nas redes sociais em falas tresloucadas e causando confusão em lugares públicos, ameaçando pessoas comuns e autoridades.
Atualmente ele não é mais empresário de coisa nenhuma!
Embora tenha todo esse histórico de golpista criminoso, as manchetes do noticiário em geral ainda tratam o meliante como “empresário”.
Trata-se não só de um erro, mas de um absurdo.
Se uma pessoa pobre e negra gravasse vídeos ameaçando autoridades ou causasse confusão em ambientes públicos, seria sumariamente presa.
Mas, o golpista falido Alessandro, branco, morador da Península, é tratado nas manchetes como “empresário”.
Peço aos colegas jornalistas que corrijam o deslize.
Martins é um golpista falido, não tem título de empresário e demorou bastante para ser preso.
Nas manchetes, ele precisa ser tratado como “golpista da Euromar”.