As cenas de “adoração” ao bandido Pablo Marçal, durante o ato pelo Dia da Independência, na maior cidade do Brasil, lembram muito o filme “Idiocracia”, já comentado diversas vezes neste blog (veja links no final da postagem).
O protagonista do filme é idolatrado pela massa entorpecida por consumismo e alienante programação dos meios de comunicação.
Na ficção, o “mito” comanda todos os tipos de aberração junto ao seu secretariado corrupto, comparsa dos poderes judiciário e legislativo transformados em monstruosidades.
Outra característica do filme é o gigantesco aparato policial repressivo.
Várias cenas de “Idiocracia” já são percebidas atualmente. A negação da Ciência e do Jornalismo, dois campos de produção do conhecimento fundamentais do processo civilizatório, é sinal de uma caminhada de retrocesso à barbárie.
O nível de obscurantismo chegou ao cúmulo de abolir o uso da água e introduzir em seu lugar um líquido verde produzido pela empresa “Brawndo”, controladora de quase tudo no planeta.
Assim, a água passou a ser considerada imprópria para beber, tomar banho e regar as plantações, sendo usada apenas nos aparelhos sanitários.
Leia aqui a análise completa sobre o filme “Idiocracia”
Leia mais aqui sobre “Idiocracia” e a eleição do presidente da Ucrânia
O filme serviu também para analisar a guerra entre Rússia e Ucrânia (leia aqui).
Uma resposta em “Idiocracia na avenida Paulista”
Excelente analogia amigo. A capital Paulista historicamente mantém a tradição óbvia.