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O bolsonarismo vivo na Polícia Militar

Imagem destacada / PM fardado utiliza meias com estampa do rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro – Bruna Fantti/Folhapress

O ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível. É um alívio para a humanidade.

Lula vai bem e desejamos muita saúde para ele ser reeleito ou encaminhar um(a) sucessor(a) progressista.

Se tudo der certo, a civilização tem perspectivas no Brasil.

Salvo esse otimismo, é preciso ver com atenção certos fenômenos de ativação da extrema direita “na base” da sociedade.

Não é novidade que o campo militar é uma dessas bases e os fatos recentes são preocupantes.

Preocupa porque tanto a PM de São Paulo (governado por um bolsonarista) quanto a da Bahia (de gestão PTista) estão nas estatísticas de matança sem precedentes no Brasil recente.

As PMs comandadas por campos políticos antagônicos têm algo em comum – estão virando organizações independentes dos governos, pautadas no uso da força para fazer justiça com as próprias mãos.

A PM mata induzida por um tipo de pensamento que está vivo dentro e fora da corporação.

Precisamos pensar sobre tudo isso no caminho da próxima eleição.

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