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O amor venceu a máquina e o medo

Nunca antes na História do Brasil se viu uma eleição entre forças tão díspares.

De um lado, a candidatura de Jair Bolsonaro reuniu toda a máquina do Estado para atropelar o adversário.

O governo pôs em jogo a bilionária derrama de dinheiro do orçamento secreto, os diversos auxílios, o empréstimo consignado para antecipar o Auxílio Brasil, o aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a gigantesca rede dos setores empresariais urbanos e rurais agregada por parlamentares beneficiários dos favores e benefícios do Palácio do Planalto.

Fora da máquina oficial, a campanha suja de Jair Bolsonaro incorporou o assédio dos patrões contra empregados, o crescimento da rede de desinformação e a violência explícita nos atos bizarros de Roberto Jefferson e Carla Zambeli.

Todo esse conjunto de ações constituiu a maior máquina de abuso do poder econômico, violência e mentira nas eleições de todos os tempos no Brasil.

 De outro lado, Lula, em uma campanha feita de forma propositiva e verdadeira, austera quando necessário, mas sem perder a ternura.

O amor, a verdade, o legado e a herança dos governos do PT levaram Luis Inácio Lula da Silva a uma vitória gloriosa, coroada pela força do povo, que enfrentou todos os tipos de arbitrariedade e abusos para votar, mesmo diante de toda a violência do aparelho do Estado e dos fanáticos bolsonaristas movidos pelo ódio.

A vitória se concretizou também com o mar de gente tomando as ruas sem medo de ser feliz.

Sabemos que a vitória, em termos numéricos, foi apertada. Mas, vendo o contexto da disputa, a eleição de Lula foi uma grandiosa epopeia democrática.

Imagem destacada / Foto de Lula tendo ao fundo a bandeira do Brasil / capturada no site do PT

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