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As bibliotecas na minha vida

Ao longo de toda a minha permanente jornada de estudante, as bibliotecas sempre tiveram um significado especial, como se fossem lugares sagrados, em tons de catedrais.

Algumas vivências minhas em bibliotecas são inesquecíveis, mas uma delas foi marcante, durante a minha passagem pelo doutorado, na PUC do Rio Grande do Sul.

No campus Ipiranga da PUCRS há um prédio de 18 andares onde está instalada a Biblioteca Central Irmão José Otão.

Ali eu passava quase o dia inteiro, em condições ideais de ambientação, silêncio, equipamentos, acervo e toda a atenção, dedicação e simpatia dos(as) profissionais de Biblioteconomia.

Embora a biblioteca da capital gaúcha me deixe saudoso, é o velho prédio da Benedito Leite, no coração de São Luís, minha maior paixão.

Ali era obrigatória a minha passagem diária, em uma boa parte da graduação em Jornalismo na UFMA, mergulhado nos estudos em livros e jornais antigos, além da boa prosa ao fim do expediente com meu amigo José Benedito Azevedo Amorim, ex-funcionário da biblioteca e hoje advogado e servidor federal.

Naquela época eu só tinha dois passes escolares e poucos centavos, mas a vontade e o sonho de vencer na vida redobravam os meus esforços nos estudos. A biblioteca Benedito Leite, posso dizer sem exagero, salvou minha vida.

Neste Dia da(o) Bibliotecária(o), minha gratidão e reconhecimento por tudo que vocês desempenham na caminhada longa do conhecimento.

Parabéns e gratidão!

Imagem destacada / biblioteca Benedito Leite / site TV Mirante

2 respostas em “As bibliotecas na minha vida”

Profundamente tocante o texto do amigo, Ed Wilson.
Um texto singelo, mas de uma sensibilidade que só um escritor perspicaz é capaz de produzir.As bibliotecas para mim também têm valor sagrado , seja pela imponência ou pelos tesouros ali abrigados
Chorei de emoção quando dissestes :A biblioteca salvou minha vida.”

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