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Maranhense viaja pouco e costuma ficar na casa de parentes ou amigos, revela pesquisa

Segundo a PNAD Turismo, o principal motivo relatado para não viajar é a falta de dinheiro

O IBGE divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) Turismo – 3º Trimestre de 2019, com informações sobre origens e destinos, meios de transporte mais usados, locais de hospedagem, principais motivos para viajar e, no caso de não ter havido nenhuma viagem, as principais razões disso. Foi a primeira vez que a PNAD Contínua investigou os hábitos de turismo da população brasileira.

De acordo com os resultados divulgados, em 80,6% dos lares maranhenses, o que corresponde a 1,682 milhão de domicílios, nenhum morador viajou nos meses de abril a agosto de 2019. Comparando aos números dos outros estados, o Maranhão é o 9º estado com a menor proporção de viagem por domicílio.

Em todas as Unidades da Federação (UF), o principal motivo de nenhum morador ter viajado no 3º trimestre de 2019 foi a falta de dinheiro. No Maranhão, 45,2% dos domicílios do estado relataram esse motivo. Já em 30,9% dos domicílios, nenhum morador teve necessidade de viajar; em 9,2%, a causa foi a falta de tempo; em 7,2%, não houve interesse; em 2,7%, viajar não foi prioridade; em 2,5% dos domicílios, problemas de saúde foi o motivo relatado; e, em 2,1%, o motivo foi outro.

Dentre os 19,4% de domicílios do Maranhão em que algum morador viajou, em 88,1% dos lares a finalidade da viagem foi pessoal e em 11,9% a finalidade foi profissional.

No Maranhão, nos domicílios em que algum morador viajou com finalidade pessoal, em 33%  deles, o motivo da viagem foi tratamento de saúde e bem-estar; em 31,2%, o motivo foi visita a parentes ou amigos; em 16,7%, lazer foi a motivação relatada; em 5,9%, compras pessoais foi o motivo; em 2%, a motivação foi evento familiar ou de amigos; também em 1,7%, religião ou peregrinação motivaram a viagem; e, em 9,6%, o motivo foi outro.

Nos domicílios maranhenses em que as viagens pessoais tiveram motivo de lazer, 41% foram do tipo sol e praia, 35,8% do tipo natureza, ecoturismo ou aventura, 15,2% do tipo cultura e 7,9% de outro tipo.

Quanto ao tipo de viagem, dentre os 19,4% lares maranhenses em que algum morador viajou, 99,6% das viagens foram nacionais e 0,4% internacionais. No ranking das UF’s, o Maranhão apresentava, no 3º trimestre de 2019, o 3º menor percentual de viagens internacionais, à frente apenas dos estados do Amapá e Piauí, onde 0,3% e 0,4% das viagens, respectivamente, foram internacionais.

Considerando os 19,4% domicílios do estado em que houve viagem, em 63,6% deles, o local de hospedagem foi casa de amigo ou parente; em 7,3%, hotel ou flat; em 3,7%, pousada; em 1,8%, imóvel próprio; e, em 23,6%, o local de hospedagem foi outro.

Sobre o meio de transporte utilizado pelos moradores dos 19,4% domicílios do Maranhão em que houve viagem, a distribuição percentual foi: ônibus de linha, 27,1%; carro particular ou de empresa, 21,5%; van ou perueiro, 17,4%; ônibus de excursão, fretado ou turismo, 7,0%; avião, 6,4%; motocicleta, 6,4%; outro, 14,1%.

Entre os estados mais buscados por viajantes, Maranhão é o 13º destino mais procurado, com 2,5%. São Paulo está em primeiro lugar, com 18,9%, seguido por Minas Gerais (12,8%) e Bahia (8,7%).

De acordo com o Dr. João Ricardo Silva, analista do IBGE, a pesquisa traz uma grande série de dados, perfazendo uma radiografia abrangente sobre os hábitos de turismo da população. “Os números apresentados são uma fonte relevante para os gestores públicos, trade turístico e pesquisadores da temática, sendo proeminentes subsídios de dados primários para elaboração e avaliação de planos, metas e ações atinentes ao setor de turismo”, enfatizou.

Imagem destacada / Embarque no Terminal Rodoviário de São Luís / Thiago Veloso

Fonte: Supervisão de Disseminação de Informações / IBGE Maranhão

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