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Líder de Bolsonaro, denunciado por recebimento de propina, foi ministro de Dilma Roussef

A “nova política” é assim. O líder do governo Bolsonaro no Senado e alvo de operação da Polícia Federal, Fernando Bezerra Coelho, é do velho MDB de todos os tempos. Ele foi ministro da Integração Nacional na gestão da petista Dilma Roussef de 2011 a 2013. Coelho é da safra dos políticos surrados como Romero Jucá e Michel Temer. O antiquado PMDB, agora MDB, comanda nada mais nada menos que a alta corte (o Senado) no governo Bolsonaro.

No mandato golpista de Michel Temer (MDB), Bezerra sucedeu de outro velho político  – Romero Jucá, na liderança do governo.

O próprio Jucá, que também mamou nas tetas do PT, ajudou a amarrar o nome de Fernando Bezerra Coelho para a liderança de Bolsonaro no Senado.

Representante da velha política, o líder bolsonarista já passou por cinco partidos – PDS, PFL, PMDB, PPS, PSB e retornou ao PMDB em 2017.

Filhotismo

O líder de Bolsonaro tem algo em comum com o presidente – o filhotismo e o carreirismo político. Os pupilos de Fernando Bezerra Coelho fazem carreira na sombra do pai. Antônio Coelho (DEM) é deputado estadual e Fernando Coelho Filho, federal. Este foi ministro das Minas e Energia no governo Michel Temer.

Fernando Coelho Filho, junto com o pai, é alvo da operação da Polícia Federal desdobrada na última quinta-feira (19). Ambos são investigados por denúncias de corrupção nas obras de transposição do rio São Francisco. Eles teriam recebido propina das empreiteiras que prestavam serviços para o Ministério da Integração Nacional.

Imagem destacada: Fernando Bezerra Coelho e Dilma Roussef. Foto: ABr

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