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Sergio Moro no fim da linha

A cada nova revelação do The Intercept Brasil sobre os movimentos subterrâneos da operação Lava Jato ficam configuradas as intenções do então juiz Sergio Moro em atitudes deploráveis para um magistrado.

Tudo o que tem sido revelado nas conversas entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol são uma afronta ao Estado Democrático de Direito.

Ambos mancham a imagem do Judiciário e do Ministério Público e enredam-se no mais escandaloso caso de aviltamento das suas funções de servidores públicos.

Moro extrapolou as suas atribuições de juiz. Atuou como operador de uma investigação seletiva, com objetivos previamente traçados e urdidos pelos mais deploráveis métodos, negando princípios constitucionais elementares.

As atitudes de Moro e Dallangnol expuseram ao ridículo até mesmo seus próprios colegas magistrados e procuradores, alguns deles transformados em joguetes das forças obscuras que arquitetaram um golpe contra a democracia no Brasil.

Dallagnol está tão desmoralizado que não tem sequer condições de comparecer a uma audiência na Câmara dos Deputados. O afoito procurador do power point hoje é um covarde.

O juiz impoluto, agraciado com o cargo de ministro no governo Jair Bolsonaro, é um sorvete na ventania. E está derretendo nas mãos do próprio presidente da República.

É impossível separar Moro de Bolsonaro. Eles são um bicho só, de duas cabeças.

Moro não tem mais condições de ser ministro da Justiça e Segurança Pública.

Se Bolsonaro tiver o mínimo de bom senso, aproveita a licença de Moro para demiti-lo do cargo.

Basta!

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